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Proteína na alimentação animal

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Proteína na alimentação animal
Definição de proteína: são polímeros complexos de aminoácidos, unidos entre si por ligação peptídica. Diferenciando-se pela sequência e quantidade de aa unidos. 
Funções das proteínas: As proteínas desempenham várias funções no organismo tais como: constituição estrutural (colágeno, elastina, queratina); contração muscular (actina e miosina); Formação de enzimas, hormônios, anticorpos, fonte alternativa de energia.
Quantidade de proteína na dieta 
As formulações de ração para monogástricos são realizadas em função da “proteína ideal”. Refere-se a dietas que possuem o perfil de aa na proporção exata das necessidades dos animais. Porque assim se reduz a emissão de nitrogênio das excretas no meio ambiente.
Sobre o ponto de vista nutricional os aminoácidos são classificados como essenciais e não essenciais. Sendo os não essenciais aqueles produzidos pelo organismo animal em quantidades adequadas e os essenciais aqueles que o corpo do animal não produz ou produz em pequenas quantidades.
A proteína é o componente mais caro da ração animal e dietas elaboradas apenas com cereais e farelos não atendem as necessidades de aminoácidos, então a redução das proteínas nas rações a base de milho e farelo de soja requer a inclusão de aminoácidos industriais.
Existem os aminoácidos limitantes para as aves (codornas) que são: A lisina, metionina e treonina.
O que quer dizer aa limitante? São aqueles presentes na dieta em concentrações inferiores a exigida para o máximo desempenho do animal. Mesmo que todos os aa essenciais estejam presentes nas dietas, em quantidades adequadas, mas com exceção de um, a síntese proteica não será cumprida.
Lisina: A lisina é considerada um aminoácido fisiologicamente essencial para manutenção, crescimento e produção aves e tem como principal função a síntese de proteína muscular (actina e miosina). Ela é considerada essencial porque é sintetizada pelo organismo em pequenas quantidades, que não atendem à necessidade do animal, o que torna necessária a ingestão de proteína intacta do alimento ou de fontes sintéticas como a L-lisina HCl (ROCHA et al., 2009).
Metionina: A metionina é o primeiro aminoácido limitante nas rações de aves, de forma que os níveis de metionina + cistina na ração devem atender as exigências, por meio da suplementação de DL-Metionina nas rações. Atuam no sistema imune das aves. Qualquer falha na suplementação de DLMetionina nas rações pode piorar drasticamente o ganho de peso, a conversão alimentar e o rendimento de peito. 
Treonina: Nas aves, a treonina está envolvida na resposta imune, fazendo parte das moléculas de determinadas globulinas (imunoglobulinas) do sistema imunológico, sendo o primeiro aminoácido limitante para a produção de imunoglobulinas, as quais irão atuar diretamente na integridade e no desenvolvimento do intestino, onde grande parte da treonina ingerida pelos animais é utilizada. Além disso, a treonina é muito importante na função intestinal, pois o revestimento mucoso do intestino, que possui elevado conteúdo deste aminoácido, o protege da ação de toxinas, bactérias, autodigestão, sendo componente importante da barreira não-imune do intestino, a qual atua como mecanismo primário de defesa contra patógenos.
O uso da proteína diminui com o avanço da idade. 
O potencial de retenção da proteína ingesta na carcaça é de 40% para codornas de 1 a 12 dias. E 23% de 15 a 32 dias de idade. Indicando que 60% é perdida ou oxidada.
As codornas parecem reter as proteínas e energia na carcaça com menos eficiência que as poedeiras, e isso reflete nas prováveis diferenças entre as espécies.
2.6 - EQUILIBRIO DE AMINOACIDOS NAS RAÇOES 
Os elementos ricos em proteínas têm, em geral, preços mais elevados do que os alimentos ricos em carboidratos e pobres em proteínas. Por esse motivo, procura-se conhecer o mínimo que se deve fornecer aos animais. Além desses fatos, o fornecimento inadequado de proteínas pode levar a um desempenho inferior dos animais, ocasionado por vários fatores, conforme haja excesso ou falta de proteínas.
2.6.1 - Excesso de aminoácidos
: Redução no consumo: 
O aminoácido é usado para produzir energia, ocorrendo sua deaminação a acido úrico, subindo o nível deste composto no sangue;
Fonte de energia: 
Não é aconselhado por que: 
 é um nutriente de custo elevado; 
 a oxidação resulta em compostos nitrogenados que sobrecarregam o fígado e os rins; 
 apenas 60% da proteína se torna disponível para produzir energia.
2.6.2 – Deficiência de aminoácidos: 
 Aminoácido fica no sangue ate ser absorvido; Os animais têm crescimento lento; 
 As aves apresentam empenamento retardado; 
 Pode haver canibalismo nas aves
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