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1 71 1 Profª Dayse Mendes Gestão da Qualidade Aula 6 71 2 Conversa Inicial 71 3 Essa aula traz como objetivo geral a discussão sobre tendências na área de gestão da qualidade 71 4 Como objetivos específicos, você verá Tendências da gestão da qualidade A gestão da qualidade e a economia colaborativa Qualidade 4.0 A quinta era da qualidade Liderança da qualidade 71 5 Tendências da Gestão da Qualidade 71 6 A gestão da qualidade vem se mostrando uma filosofia para as organizações com uma respeitável longevidade Desde seu início, com a primeira era da qualidade, até a atualidade, percebe-se a sua evolução em conformidade com as mudanças que as organizações e a própria sociedade vêm sofrendo ao longo do último século Muitos de seus conceitos e métodos vêm se mostrando como princípios quase que atemporais e, sem dúvida, universais A gestão da qualidade ao longo do tempo 1 2 3 4 5 6 2 71 7 Com a transformação do papel da gestão da qualidade, mais se verifica sua aproximação com as áreas estratégias das empresas Suas análises estratégicas em relação às exigências do clientes e da sociedade como um todo se tornam mais importantes, mas sem deixar de lado o uso de ferramentas e métodos de nível operacional e tático Transformação da gestão da qualidade 71 8 O momento pós- pandemia será de surgimento de novos modelos de negócio, que deverão se alicerçar nos princípios já conhecidos de qualidade, mas também em novos elementos a serem trabalhados no processo de gestão da qualidade Gestão da qualidade pós-pandemia rudall30/shutterstock 71 9 Haverá necessidade de Gerenciamento integrado da inovação e da melhoria contínua Foco no meio ambiente e na sociedade Compreensão do macroprocesso de geração de produto Enxergar o cliente como um parceiro (Toledo et al., 2014, p. 374) Gestão da qualidade pós-pandemia 71 10 O controle da qualidade A engenharia da qualidade Os sistemas de gestão da qualidade A melhoria da qualidade de produtos e processos Áreas da gestão da qualidade 71 11 Refere-se às atividades e técnicas operacionais usadas para monitorar um processo visando atender aos requisitos de qualidade do produto Controle da qualidade MPIX/shutterstock 71 12 Envolve as atividades de planejamento da qualidade do produto durante o desenvolvimento deste, antes de iniciar a produção Engenharia da qualidade TUMBARTSEV/SHUTTERSTOCK 7 8 9 10 11 12 3 71 13 Trata-se de um conjunto de atividades espalhadas pelos processos da empresa (projeto, suprimentos, fabricação, armazenagem, movimentação) que tem por finalidade assegurar a qualidade dos produtos e processos ao menor custo possível Sistemas de gestão da qualidade 71 14 Conjunto de atividades orientadas para a análise e a melhoria dos produtos e processos existentes, a fim de aumentar a eficácia e a eficiência destes Melhoria da qualidade Jirsak/shutterstock 71 15 Intensificação do uso de tecnologias de informação nas atividades de inspeção, controle do processo e gerenciamento de dados Maior uso de autocontrole para o pessoal dos níveis operacionais Tendências no controle da qualidade 71 16 Maior integração com o processo de desenvolvimento de produtos, em que a área da engenharia da qualidade se relaciona mais diretamente com o cliente, por meio do uso de ferramentas de gestão como o CRM (Customer Relationship Management) Tendências na engenharia da qualidade 71 17 Os sistemas de gestão da qualidade estão cada vez mais sistêmicos, não se detendo somente nos aspectos operacionais da qualidade, mas sim na disseminação de conceitos e ações de qualidade por toda a organização e em aspectos estratégicos Tendências nos sistemas de gestão da qualidade Dn Br/shutterstock 71 18 O uso de tecnologia de informação permite o compartilhamento de dados entre várias áreas da empresa e até mesmo entre a organização e outras empresas, de forma que há livre circulação de informações possibilitando atividades de melhoria de processos de forma mais rápida e mais sistêmica Tendências em melhoria da qualidade 13 14 15 16 17 18 4 71 19 Todos esses movimentos trarão uma maior consistência à gestão da qualidade das empresas que se empenharem em transformar suas ações da qualidade em uma cultura de melhoria contínua 7120 A Gestão da Qualidade e a Economia Colaborativa 71 21 As tendências da gestão da qualidade para o futuro estão alicerçadas num movimento social de crise-inovação, em que cada nova crise no mundo gera inovação para superar os efeitos negativos advindos dessas crises Há um novo conceito de qualidade em que gerir a qualidade numa organização significa atentar para a realidade atual dos mercados consumidores, de forma a conciliar dimensões fundamentais do processo produtivo (Paladini, 2019) Movimento social de crise-inovação 71 22 Investir nos processos produtivos que geram bens tangíveis e serviços Monitorar o mercado que consome esses bens tangíveis e serviços Dimensões 71 23 Compreender os novos modelos de negócios, e como eles se relacionam com a questão da qualidade, já que esses modelos alteram o processo de atuação das empresas no mercado Nesse novo momento, a qualidade se torna um conceito dinâmico, em movimento, que acompanha as transformações sociais Novos modelos de negócios Moon Light PhotoStudio/shutterstock 71 24 Surge uma nova forma de atuação das empresas, fruto de uma estrutura econômica que pode ser denominada de compartilhada ou colaborativa, acelerada pelas inovações provocadas pela pandemia Economia colaborativa kora_sun/shutterstock 19 20 21 22 23 24 5 71 25 A economia compartilhada ou colaborativa se torna necessária na medida em que os modelos de negócio tradicionais não são tão economicamente viáveis para atuação das empresas em um mundo cada vez mais digital Amazon, Apple, Netflix, Nubank, Uber, Airbnb, iFood 71 26 Com base em intermediação massiva de bens e serviços, por meio de plataformas digitais, possibilita às empresas se estruturar e conectar pessoas e organizações cujo interesse seja complementar, promovendo interações de valor entre todas as partes interessadas Organizações em rede Novo modelo de negócios 71 27 Dentre as características necessárias para que as plataformas digitais alcancem seus objetivos estão, entre outras, uma criação de valor conjunta e a possibilidade de avaliação e melhoria contínua dos processos, definindo um novo e importante papel para a gestão da qualidade Nesses modelos de negócios a área da qualidade deve criar uma nova forma de compreender o que é valor para o cliente Novo modelo de negócios e a qualidade 71 28 Em termos mais ampliados do conceito de qualidade, que abarca questões de sustentabilidade econômica, ambiental e social, tais plataformas trazem em si a promessa de avanços em todas essas áreas por serem baseadas em compartilhamento e consumo colaborativo 71 29 Qualidade 4.0 71 30 O termo Indústria 4.0 se deve à ideia de que está acontecendo uma quarta revolução industrial que utiliza “um conjunto de tecnologias que permitem a fusão do mundo físico, digital e biológico” (Brasil, 2021) A Indústria 4.0 se caracteriza como aquela que se utiliza das mais diversas formas de interconexão das mais diversas tecnologias de informação e de comunicação disponíveis na atualidade Indústria 4.0 25 26 27 28 29 30 6 71 31 Há nove pilares tecnológicos da Indústria 4.0, que são Big data, robótica autônoma, simulação computacional, internet das coisas (IoT), cibersegurança, integração de sistemas, computação em nuvem, manufatura aditiva (impressão em 3D), e realidade aumentada Pilares da Indústria 4.0 BeeBright/shutterstock 71 32 A Qualidade 4.0 é a forma de denominar o uso de novas tecnologias, incorporadas à Indústria 4.0, na área da qualidade É possível observar a interseção entre essas tecnologiase a área da qualidade em várias situações Qualidade 4.0 71 33 Uso de blockchain em rastreio de informações Treinamento usando simuladores, realidade virtual e realidade aumentada Uso de IA na análise de dados Exemplos 71 34 Dados, análises, conectividade, colaboração, desenvolvimento de aplicativos, escalabilidade, sistemas de gestão, compliance, cultura, liderança e competência Alguns desses eixos fazem parte da gestão da qualidade desde o início de seu desenvolvimento, já outros são novos e precisam ser melhor entendidos antes de sua aplicação na organização Eixos da Qualidade 4.0 71 35 Os avanços tecnológicos da Indústria 4.0, tais como advanced analytics, inteligência artificial e aprendizado de máquina, podem ajudar as organizações a obter, em tempo real, métricas de qualidade relacionadas ao desempenho da manufatura, do fornecedor, ou do atendimento ao cliente (Juran, 2019) Dados 71 36 Big data, aprendizado de máquina e inteligência artificial permitem que as análises de métricas associadas à qualidade possam adquirir uma nova característica, adicionada à estrutura descritiva, diagnóstica, preditiva atual, que seria a prescritiva O aprendizado de máquina e os insights de inteligência artificial permitem que a análise possa prever falhas e informar quais ações tomar para alterar o resultado indesejado (Juran, 2019) Análises 31 32 33 34 35 36 7 71 37 A conectividade se refere à conexão entre a tecnologia da informação (TI) e a tecnologia operacional (TO) da fábrica Sensores relativamente baratos podem conectar pessoas, produtos, dispositivos de ponta e processos (Juran, 2019) Conectividade Gorodenkoff/shutterstock 71 38 Tecnologias tais como o social listening (monitoramento de mídias sociais) e o blockchain auxiliam na obtenção de conhecimento sobre fatores como, por exemplo, a satisfação do cliente ou a visibilidade da movimentação de produtos na cadeia de suprimentos (Juran, 2019) Colaboração 71 39 O uso cada vez mais intensivo de smartphones, tablets e wearable devices (dispositivos vestíveis) em nossa vida cotidiana tem se mostrado com uma tendência nas organizações Tais aplicativos se tornaram ferramentas importantes para as empresas coletarem dados e feedback (Juran, 2019) Desenvolvimento de aplicativos 71 40 A capacidade de manipular dados e atividades de maneira uniforme é um dos grandes problemas que afligem as organizações, devido a maneira fragmentada como os dados são obtidos Uma das principais ferramentas da Indústria 4.0 para melhorar a escalabilidade de uma empresa é a computação em nuvem, que pode auxiliar a responder rapidamente a novas demandas, sejam elas demandas em tamanho ou em volume (Juran, 2019) Escalabilidade 71 41 É obrigatório o uso de sistemas de gestão, pois estes irão reduzir o tempo gasto por funcionários e gerentes na execução de tarefas mais operacionais e permitirão que eles mudem o foco para questões mais estratégicas, bem como para a melhoria contínua e a inovação (Juran, 2019) Sistemas de gestão 71 42 A análise de dados significativos pode alertar as organizações sobre possíveis violações de compliance Assim, as organizações têm uma maior possibilidade de avaliar as estratégias de compliance atuais e identificar oportunidades de melhoria (Juran, 2019) Compliance Alexander Supertramp/shutterstock 37 38 39 40 41 42 8 71 43 Muitas organizações gostam de pensar que promovem uma cultura de qualidade, mas há pouco entendimento real dos impactos da área da qualidade na estratégia organizacional Ao conectar dados, análises e processos e, assim, melhorar a visibilidade, conectividade, colaboração e percepções, a Qualidade 4.0 “torna mais acessível uma verdadeira cultura de qualidade em toda a organização” (Juran, 2019) Cultura 71 44 Aqueles que trabalham em funções de qualidade acreditam em sua importância para o sucesso organizacional, mas essa crença não é compartilhada pela liderança da organização, pois nem sempre essa liderança percebe o impacto da área da qualidade para o alcance do desempenho estratégico desejado A Qualidade 4.0 “representa uma oportunidade para as equipes de qualidade alinharem claramente seus objetivos e práticas com as metas estratégicas” (Juran, 2019) Liderança 71 45 A Qualidade 4.0 engloba ferramentas, como as de análise de mídia social, que podem ser aproveitadas para compartilhar lições e experiências na organização e, até mesmo, entre organizações Os resultados proporcionados por inteligência artificial e aprendizado de máquina podem ser utilizados para desenvolver novos conhecimentos Competência 71 46 Sistemas de realidade aumentada e de realidade virtual podem ser utilizados para aprimorar a expertise dos trabalhadores e dispositivos inteligentes e vestíveis podem ajudar na avaliação dos funcionários (Juran, 2019) 71 47 Para muitas organizações a Qualidade 4.0 apresentará uma oportunidade de revisão das causas dos problemas atuais, que impedem um melhor desempenho da área da qualidade, e de engajamento nas estratégias empresariais de forma a atingir uma cultura de excelência 71 48 A Quinta Era da Qualidade 43 44 45 46 47 48 9 71 49 Com o advento da Indústria 4.0 e da extrema informatização das organizações novas demandas se apresentam, levando a área da qualidade a se aproximar cada vez mais da área estratégica das empresas, ao mesmo tempo em que as atividades operacionais anteriormente realizadas pelo pessoal da qualidade vão se extinguindo ou vão sendo realizadas por meio de Tecnologia da Informação (TI) Transformações na área da qualidade 71 50 O profissional da qualidade toma decisões quanto Ao projeto de produto e de processo À criação de indicadores consistentes e às ações a serem realizadas em conformidade com as análises de desempenho provenientes desses indicadores Rotina do profissional da qualidade 71 51 Ao estudo de forças externas e internas que afetam os resultados da empresa À gestão de risco À melhor compreensão do papel da liderança dentro da organização 71 52 A automação industrial tem contribuído para o surgimento da quinta era da qualidade ao proporcionar uma transformação digital das métricas de qualidade que passam a ser mais precisas e fáceis de analisar Quinta era da qualidade Pasuwan/shutterstock 71 53 Métrica que avalia os custos da baixa qualidade em produtos, e de como prejuízos podem ocorrer por conta dessa qualidade baixa, o “CoPQ representa quanto se gasta com retrabalhos, acidentes, devoluções e descartes no mercado” (Sigga, 2019) Cost of Poor Quality (CoPQ) 71 54 A automação industrial possibilita a realização dos cálculos relativos ao CoPQ de forma muito rápida Além disso, os dados podem ficar armazenados na nuvem, numa plataforma local ou numa combinação de ambas, integrando sistemas 49 50 51 52 53 54 10 71 55 Tudo isso permite a identificação de padrões de má qualidade e, por consequência, o desenvolvimento de planos de ação por meio de um “sistema inteligente, que pode ser consultado a qualquer momento para que seja possível entender o resultado das suas ações” (Brasillogic, 2021) Ao utilizar as ferramentas de integração e o acompanhamento dessa métrica as empresas conseguem controlar suas despesas relativas à baixa qualidade 71 56 Indicador que demonstra o quanto uma empresa produz com qualidade sem retrabalho ou reprocessamento, sendo assim uma métrica clássica da qualidade, mas que com a automação ganhou agilidade e um novo papel no processo produtivo pois reúne todas as informações da fábrica, indicando se as ações planejadas para os processos estão ocorrendo de acordo com o que foi inicialmente delineado First Pass Yield (FPY) 71 57 “Dentre as métricas de qualidade, identificar esse rendimento é ter uma visão final sobre como a indústria está se saindo em termos de produção acertada, sem defeitos e seguindoas especificações que ela procura atingir” (Brasillogic, 2021) 71 58 Produzir sem retrabalho ou reprocessamento significa conter despesas e ter ótimo desempenho Por meio do acompanhamento do FPY é possível analisar e compreender os “impactos de novos modelos operacionais, o que a instalação de um novo equipamento trouxe para as rotinas de produção e entender variações e flutuações mínimas de produção”, tendo uma visão mais sistêmica que vem das próprias máquinas (Brasillogic, 2021) 71 59 Indicador originalmente voltado à metodologia TPM (Manutenção Produtiva Total) de manutenção mas que, por suas características, acaba por entregar uma série de dados que auxiliam na análise da qualidade Essa métrica verifica a eficiência global da planta industrial e das linhas de produção, “permitindo a análise do tempo de disponibilidade dos equipamentos, a velocidade de produção e quanto é produzido” (Sigga, 2019) Overall Equipment Efficiency (OEE) 71 60 Alterações na produção podem tanto trazer benefícios quanto problemas, por exemplo, com o aumento dos turnos de trabalho pode haver sobrecarga do funcionamento de máquinas, que reduzem o OEE da gestão Por outro lado, o uso adequado de recursos humanos, financeiros e materiais eleva esse indicador e melhora o desempenho da organização Com a automação industrial é possível obter informações sobre essa métrica em tempo real e assim evitar erros de qualidade que venham a causar problemas para a empresa como um todo (Sigga, 2019) 55 56 57 58 59 60 11 71 61 Essas métricas aliadas a ferramentas de tecnologia de informação e a sistemas integrados de gestão, tornarão a área da qualidade mais ágil, menos voltada às ações operacionais (que serão naturalmente automatizadas) e, portanto, com um tempo maior para se ocupar, analisar e propor ações de cunho estratégico e sistêmico 71 62 Liderança da Qualidade 71 63 O papel do gestor da qualidade tem se modificado sensivelmente ao longo do tempo Incialmente como um papel quase operacional, na medida em que as preocupações do gestor eram comandar procedimentos de inspeção e controle, hoje se percebe o papel de quem está no comando da questão da qualidade nas empresas com um caráter muito mais estratégico O papel do gestor 71 64 Surge a dúvida se, atualmente, a pessoa responsável pela área da qualidade deve ser um gestor ou um líder Gestor ou líder alexskopje/shutterstock 71 65 Um gestor trabalha com processos, procedimentos, normas, política Já os Líderes, além de cumprirem com as atividades mais burocráticas da área, também se preocupam com as pessoas, a direção e o futuro aspirado para a organização (Ferreira, 2020) 71 66 Ao rememorar os 14 princípios de Deming, é possível perceber que o trabalho com a área da qualidade envolve pensar a organização de forma sistêmica, em que há necessidade de se compreender sobre Variação do processo Teoria do conhecimento Psicologia (Smith, 2018) 61 62 63 64 65 66 12 71 67 Os líderes da qualidade têm como função atuar como conectores das partes do sistema organizacional São os indivíduos que comunicam a necessidade de cada parte trabalhar com todas as outras. Quando as partes são reunidas de forma sistêmica, elas são suportadas por dados e podem ser repetidas ao longo do tempo Cabe ao líder da qualidade analisar esses dados e tomar decisões com base nessas análises (Smith, 2018) Pensamento sistêmico 71 68 Quando o sistema é mais bem compreendido, a organização vê os processos como partes inter-relacionadas que exibem variação Todas as atividades exercidas fazem parte dos processos e os resultados globais só serão melhorados e trarão a satisfação ao cliente, se houver o conhecimento de cada processo, bem como a compreensão das causas especiais e comuns de variação (Smith, 2018) Variação nos processos 71 69 Os líderes de qualidade entendem a necessidade de seguir o ciclo PDCA e integrar a filosofia na organização como uma abordagem sistemática para a melhoria contínua (Smith, 2018) Jirsak/shutterstock 71 70 Para que esse aspecto seja devidamente trabalhado na rotina da empresa é necessário que o líder de qualidade compreenda que as pessoas são os motores da qualidade e da mudança Para que a mudança aconteça, o líder da qualidade deve acreditar no valor da contribuição individual como membro do sistema e modelar os comportamentos necessários para construir uma cultura colaborativa (Smith, 2018) Psicologia 71 71 Analisando todas essas novas funções que a pessoa que está no comando da área da qualidade deve exercer fica claro que ainda há a necessidade de realizar as atividades do gestor, garantindo a qualidade dos produtos e dos processos Mas há também a necessidade de se contar com o líder da qualidade que deve construir uma cultura focada no cliente e de busca de melhoria contínua dos sistemas e dos processos que proporcionam o desempenho e o sucesso esperados 71 72 67 68 69 70 71 72
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