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A arte do trançado e da cestaria – Conceituação, apreciação cultural e experimentação prática. 1/1 
Você á reparou nos cestos usados para colocar frutas? Aqueles que 
ficam em cima de mesas e que também servem de decoração? Esses 
cestos são artesanais, são feitos de trançados. O trançado é uma 
técnica bem antiga, que foi praticada por quase todos os povos 
primitivos, e hoje permanece sendo realizada por artesãos. O trançado 
tradicional é feito com fibras vegetais, e é muito utilizado na produção 
de cestaria. Chamamos de cestaria a confecção de cestos, peneiras e 
outros utensílios confeccionados originalmente para guardar, 
conservar, transportar e preparar alimentos. 
Hoje, eles também são utilizados para outras finalidades e valorizados como objetos de decoração. Para a produção do trançado, são utilizadas 
fibras de diversos tipos de vegetais, que variam de região para região, de acordo com a matéria-prima disponível: cipós, bambus, vime, palhas 
de folha de palmeira, palhas de espiga de milho etc. As artes brasileiras do trançado e da cestaria possuem várias técnicas, que estão 
relacionadas à cultura, ao meio ambiente, á história e aos costumes de cada região. São técnicas herdadas dos europeus, dos africanso e, 
principalemnte, dos povos indígenas. 
Um bom exemplo é o da nação indígenas baniwa, com sua milenar tradição na 
arte do trançado e da cestaria de arumã. Os baniwas são formados por 22 grupos 
diferentes de povos indígenas, que viem na fronteira do Brasil com a Colômbia e 
da Venezuela, às margens do rio Içana, e em comunidades no alto Rio Negro. 
A população baniwa atual é de, aproximadamente, 
12 mil índios, dos quais cerca de 4 mil vivem no 
brasil, basicamente da agricultura e da pesca. 
Utilizando tiras na cr natural e tingidas de preto e 
vermelho em suas técnicas de trançado, os baniwas 
criaram vários padrões com motivos geométricos, 
cada um com um significado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atualmente, a preocupação com o meio ambiente e com a 
reciclagem de grandes quantidades de resíduos faz com que 
artistas e artesãos das regiões urbanas usem sua criatividade 
para reutilizar resíduos e materiais que antes eram tratados 
apenas como lixo. Um exemplo disso é o jornal, que, no dia 
seguinte á sua publicação, já é considerado lixo, e, a partir da 
arte do trançado e da cestaria, trasnforma-se em objetos 
bonitos e decorativo, com inúmeras utilidades. 
A técnica consiste em trançar, utilizando tiras de folhas de jornal enroladas em tubos bem 
finos, no lugar das fibras vegetais, conforme exemplo a seguir: 
O resultado dessa técnica é surpreendente 
quando ela é feita com muito capricho e 
empenho. Vale a pena tentar. 
 
 
A arte do trançado e da cestaria – Conceituação, apreciação cultural e experimentação prática. 1/2 
Experimentação prática I: Agora é a sua vez de criar um trançado. Para isso, 
selecione três papéis de diferentes cores, recorte tirar de 1,0 cm de largura por 15 
cm de comprimento. Depois de tudo recortado, você irá intercalar uma tira com a 
outra. Para facilitar o seu trabalho, vá passando cola apenas num dos lados das tiras, 
assim elas ficarão fixar e você terá mais facilidade na hora de montar o seu trnaçado. 
Depois de pronto cole o seu trabalho no espaço reservado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Experimentação prática II: Neste exercício, você deverá 
fazer associações e ligar um item ao outro, de acordo com 
o que foi estudado. Tente memorizar. 
Experimentação prática III: Como 
você já viu, cada motivo geométrico 
usado na decoração dos urutus ou 
balaios dos baniwas possui um 
significado. É com a técnica do 
trançado que esses motivos 
geométricos – ou sílabas gráficas, 
como também são chamdos – são 
criados e se tornam mais interesantes 
com o uso das cores vermelha e preta. 
Agora é a sua vez de usar a imaginação 
e criar motivos geométricos nos 
balaios que se encontram logo abaixo. 
Seja bastante criativo e não se esqueça 
de usar também a cor vermelha. 
 
 
 
A criação do mundo – As diferentes expressões da arte na construção da cultura. 1/4 
O homem sempre procurou representar, por meio de imagens, 
o modo como ele via e o mundo, a realidade. O desenho, a 
escultura, a pintura, a música, o teatro, a literatura e a dança 
são formas de expressão que constituem a Arte e que estão 
integradas à cultura dos povos. Dentre vários pintores da 
humanidade, houce um que muito se destacou: Michelangelo 
Buonarroti, que nasceu em 6 de março de 1475, em Caprese, 
uma pequena cidade da Itália. Mas foi na cidade de Florença 
que ele viveu grande parte da sua vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como grande parte dos pintores e escultores da época, 
Michelangelo começou a carreira artística sendo aprendiz de 
um grande mestre das artes. Seu mestre, que lhe ensinou as 
técnicas artísticas, foi Domenico Girlandaio. Após observar o 
talento do jovem aprendiz, Girlandaio encaminhou-o para a 
cidade de Florença, para aprender com Lorenzo de Médici. Na 
Escola de Lorenzo de Medici, Michelangelo permaneceu por 2 
anos (1490 a 1492). Em Florença, recebeu influências artísticas 
de vários pintores, escultores e intelectuais da época, já que a 
cidade era um grande centro de produção cultural 
 
 
 
O artista inspirou-se na Bíblia – Velho e Novo Testamentos – para pintar o teto da Capela Sistina, utilizando a técnica do 
afresco. A Capela Sistina localiza-se no Estado do Vaticano, em Roma. 
 
 
 
 
 
 
 
O afresco integra um conjunto de pinturas que 
compõem o teto da Capela Sistina, onde 
Michalengelo representou várias cenas bíblicas e 
figuras proféticas. Entre elas, "A Criação de 
Adão" é a mais icônica, recebendo a admiração 
de todos os visitantes. Considerada a sua obra 
prima, rendeu a Michelangelo um enorme 
prestígio, tornando-o um dos maiores artistas da 
História. 
 
 
Para criar a sensação de luz e sombra na pintura, basta reforçar a cor no 
ponto onde se quer sombra, deixando-o mais escuro. A cor é a mesma, 
apenas a tonalidade muda. Na pintura das mãos, Michelangelo foi 
reforçando a cor nos pontos onde desejava sombra e, com isso, criava 
volume. O próprio tema da pintura chama a atenção. O artista representa 
uma importante passagem do Livro do Gênesis: o momento em que Deus 
cria o primeiro homem, Adão. Trata-se de uma narrativa, Michelangelo conta 
uma história através da imagem, capturando o instante no qual a vida 
humana está prestes a começar. 
Michelengelo morreu aos 89 anos e é considerado, até os dias atuais, um dos 
artistas plásticos mais talentosos de todos os tempos. 
 
A criação do mundo – As diferentes expressões da arte na construção da cultura. 2/4 
 
 
Na escultura, Michelangelo também se sobressaiu, sendo essa a 
sua grande paixão. A Pieá (ou Piedade), obra que se encontra na 
Basílica de São Pedro, no Vaticano, é um de seus trabalhos mais 
reconhecidos e valorizados. Nessa obra, Michelangelo representa 
Jesus morto nos braços da Virgem Maria. Ao observarmos os 
detalhes e as formas em Pietá, como as vestes de Maria e o corpo 
de Jesus, percebemos quanto eles são ricos, marcantes e se 
aproximam da realidade. Michelangelo era extremamente 
perfeccionista. 
Como os outros artistas 
renascentistas, ele soube 
usar a técnica do claro-
escuro, ou de luz e 
sombra. Com essa 
técnica, é possível dar 
volume aos corpos, 
permitindo, assim, que a 
obra se aproxime mais da 
perfeição. 
 
 
 
 
 
 
Com 23 anos Michelangelo esculpe a Pietá, que se encontra na 
Basílica de São Pedro (Vaticano). É a instantânea do momento em 
que a Virgem Maria sustenta nos braços a seu filho morto, Jesus 
Cristo. O interessante nesta obra é que o artista consegue 
transmitir sentimentos universais que vão além dos episódios 
bíblicos.Esta escultura foi reconhecida como obra-prima desde o 
primeiro dia que foi exposta. Muita gente não acreditava que 
alguém jovem pudesse realizar um trabalho tão fino e delicado, 
com uma técnica tão aprimorada. Até queentra um peregrino na 
igreja e afirma que a escultura era de um artista lombardo, 
Christoforo Solari. Michelangelo irado, na mesma noite, esculpe na 
faixa da roupa da Virgem: “Michelangelo Buonarroti, Florentino, 
Fez isto”. O artista depois se arrependeu do seu gesto, e prometeu 
que nunca mais assinaria um trabalho com suas mãos. 
Experimentação prática: A Criação de Adão - Releitura 
 
 
Observe as duas imagens a seguir. A primeira é a pintura “A criação de Adão”, de Michelangelo, e a segunda imagem é 
uma releitura dessa obra, feita por Maurício de Sousa, intitulada A criação de Cebolinha”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observando detalhes da pintura: Olhando as mãos de Deus e de Adão, notamos que 
uma mesma cor aparece clara e, outras vezes, escura. Os lugares claros recebem luz e 
os escuros são regições de sombra. A cor é a mesma, mas a tonalidade muda. Para 
conseguir mudar o tom de uma cor, quer dizer, passar do claro para o escuro, basta 
trabalhar com o lápis sobre o papel suavemente e ir colocando, aos poucos, mais fora 
sobre o lápis. A luz e a sombra fazem com que um objeto crie volume, isto é, um 
simples círculo vira uma esfera, que pode virar uma maçã. 
 
A criação do mundo – As diferentes expressões da arte na construção da cultura. 3/4 
Experimentação prática: Diante das observações citadas, faça o que se pede: 8. Michelangelo usava a técnica de luz e sombra, em suas 
pinturas criando, assim, o volume dos corpos. A sombra pode 
ser criada de diversas formas, desde que ela respeite o lado 
por onde a luz chega. Veja as figuras: 
Seguindo os modelos apresentados, 
insira a sombra nas figuras abaixo. Para 
este exercício você poderá usar o seu 
próprio lápis de escrever. Use-o de 
forma leve para adquirir traços mais 
suaves e, na medida que desejar traços 
mais forte, vá pressionando-o. 
 
 
 
 
 
9. Com base nos estudos, complete o diagrama seguinte. 
a) Movimento em que os artistas, como 
Michelangelo, valorizavam o ser humano e a 
natureza. 
b) Nome da capela onde se encontra a obra “A 
criação de Adão”, de Michelangelo. 
c) Textos em que Michelangelo se baseou para 
representar a criação do homem. 
d) Um dos trabalhos mais valorizados e 
reconhecidos, em escultura, de 
Michelangelo. 
e) Michelangelo trabalhava como escultor, 
pintor, poeta e... 
f) Técnica usada por Michelangelo que é feita 
sobre uma base de gesso ou nata de cal 
ainda úmida. 
g) A técnica do claro-escuro, ou de luz e sombra, 
permite que se dê_________ aos corpos. 
 
1. As técnicas usadas nas duas pinturas são as mesmas? Registre suas observações. 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________ 
2. O que mais lhe chamou a atenção nas duas pinturas? Por quê? 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
3. Maurício de Souza soube usar a técnica de luz e sombra da mesma forma que 
Michelangelo? Justifique sua resposta. 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________ 
 
4. Qual sensação que o quadro de Michelangelo lhe passa? E o de Maurício de Sousa? 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________ 
5. Escreva e comente o que você achou da releitura de Maurício de Sousa com seus 
colegas. 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
6. Observando os quadros, você consegue perceber que foram pintados em épocas 
diferentes? Comente. 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________ 
7. Se você pudesse levar esses dois quadros para casa e pendurá-los nas paredes, em 
quais ambientes você os colocaria? Por que? 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________ 
 
A criação do mundo – As diferentes expressões da arte na construção da cultura. 4/4 
10. Michelangelo usou fatos biblícos para representar a criação do homem, o que 
resultou em “A criação de Adão” – uma das mais belas obras do mundo artístico. 
Agora é a sua vez de representar a sua 
ideia. Como você acha que foi a criação do 
homem? 
Você poderá usar: 
 Recortes de jornais e revistas; 
 Grafite e lápis de cor. 
 Tinta goache e pincéis. 
Monte sua obra no seu caderno de arte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11. Agora, você terá a oportunidade 
de montar um modelo de homem e 
de mulher. Para isso, você 
pesquisará, em revistas ou jornais, 
partes do corpo (rosto, ombros, 
quadris, pernas, pés etc.) de 
homens e mulheres e, depois, vai 
juntá-las, colando-as em uma folha 
de papel. 
 
A espacialidade e a arte – Diferentes conceitos e experimentação prática. 1/2 
 
 
Em nosso dia a dia, reconhecemos e usamos espaços, mas responder a essa pergunta não é uma tarefa 
simples. A palavra “espaço” pode ter vários sentidos. Podemos entendê-la como um sinônimo de “lugar” 
ou com o significado de “distância entre dois seres”. Também podemos falar em espaço no sentido 
matemático, quando consideramos as três dimensôes que o constituem: altura, largura e profundidade. Na 
astronomia, espaço é a porção “vazia” do universo, onde existe apenas o vácuo. Existem ainda os espaços 
construídos pelo ser humano, como o arquitetônico, o político e o cultural. E, nos tempos atuais, devemos 
considerar também a ideia de espaço virtual. Na arte, a questão do espaço tem sido fonte de inspiração e 
estudo por muito tempo. 
 
 
Para entendermos o conceito deespaço na arte, o 
primeiro passo que devemos dar é entender as três 
dimensões. São elas que permitem analisar e medir o 
espaço. Pensando geometricamente: 
 
- A primeira dimensão é representada pela LINHA, 
que pode ser medida de acordo com seu 
COMPRIMENTO. 
- A segunda dimensão é a ALTURA. Juntando a altura 
e o comprimento, temos a superfície ou ÁREA. 
- A terceira dimensão é a PROFUNDIDADE. As três 
dimensões juntas definem o VOLUME da figura. 
 
Na arte, temos obras didimensionais (que ocupam 
apenas duas dimensões) e obras tridimensionais (que 
englobam uma terceira dimensão). Observe no 
desenho a seguir. Ela é bidimensional, mas também 
nos dá a ilusão de volume, como uma obra 
tridimensional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vejamos agora o ponto, que é o início de tudo, na definição do artista Wassily 
Kandinsky. Observe, na obra a seguir, como esse artista explorou as linhas e 
pontos. 
- Que tipos de linhas você consegue perceber na 
obra de Kandisnky? 
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
___________________________________________________ 
- Qual a sua opinião sobre a obra? 
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________ 
 
 
Há certos conceitos na 
Geometria que são 
chamados de primitivos. 
Isso significa que não 
podemos definí-los com 
precisão. Ponto, reta e 
plano fazem parte desses 
conceitos. Podemos 
imaginar tais conceitos 
como sendo lugares no 
espaço. 
 
A espacialidade e a arte – Diferentes conceitos e experimentação prática. 2/2 
Experimentação prática: Em muitas obras, Kandinsky fazia relações entre a imagem, a música e a dança. Ele distribuía as linhas e os pontos no espaço da pintura, pensando no ritmo entre 
esses elementos. Como na pintura desse artista, faça no espaço abaixo uma composição com linhas e pontos de vários tipos. Se for possível, faça a atividade ouvindo uma música e procure 
seguir o ritmo dela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A expressão da arte no dia-a-dia. A arte modificando o trabalho. 1/3 
A arte expressa ideias, sentimentos e pontos de vista. Por meio 
dela, é possível enxergar o mundo de uma maneira diferente. 
Vamos vaiconhecer alguns artistas que discutem questões que 
estão presentes no dia a dia, mostrando seus pontos de vista sobre 
o mundo do trabalho. O trabalho já foi tema de muitas obras de 
arte. Vamos estudar algumas dessas obras e refletir sobre o que 
elas podem representar. Você já parou para pensar sobre o que é 
o “trabalho”? Uma das possíveis definições é o ato de o ser 
humano transformar a natureza, por meio do raciocínio, da 
capacidade de pensar, planejar e executar uma obra. Nesse 
processo, ele transforma a natureza e a si mesmo. Por esse ponto 
de vista, o artista é visto como um trabalhador, cujo ofício 
compara-se ao de outros tantos trabalhadores. Partindo da ideia 
de que o trabalho transforma a natureza, é possível encontrar 
vários exemplos de trabalho realizados por artistas. Observe as 
imagens a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esses são alguns dos exemplos da ação do ser 
humano alterando a natureza. Mas como o 
homem pode se transformar por meio do 
trabalho? 
 
 
 
 
 
O homem se transforma, pois passa a se relacionar com as coisas de forma 
diferente. Por exemplo, se você faz uma mesa a partir de uma tora de madeira 
para seu uso pessoal, você facilita sua vida, transformando-a. Senta de maneira 
confortável para almoçar ou jantar. Além disso, ao vê-la terminada você 
provavelmente ficaria satisfeito com sua produção. Para fazer a mesa, você 
precisou planejar e trabalhar por etapas: decidir o tamanho, separar as 
ferramentas necessárias para medir, cortar, lixar, pintar, entre outros passos. 
Ao realizar todo esse trabalho, você se modificou, pois descobriu como produzir 
a mesa, buscando uma forma mais prática para cortar a madeira, ou percebeu 
que pode pintá-la, e então passou a apreciar o resultado da mesa colorida. 
Quer ver outro exemplo de como o homem transforma a natureza e, com isso, 
acaba transformando a si próprio? Imagine que você vai plantar uma horta de 
verduras. Seria preciso conhecer a terra, adubá-la, pesquisar as regras para o 
plantio, quais sementes ou mudas deve usar, a quantidade ideal de água e de luz do 
sol para a planta vingar, o tempo de poda e como podar para a muda continuar viva 
e produtiva. Nesses dois exemplos (fazer a mesa de madeira e cultivar uma horta), 
você usou o trabalho para transformar a natureza e, ao mesmo tempo, seria 
transformado ao longo do processo. 
Com a arte acontece a mesma coisa. A arte também está ligada a essa ideia de 
trabalho, de transformar a natureza e a si próprio. Na Idade Média, por 
exemplo, os profissionais eram conhecidos como mestres de artes e ofícios. A 
arte e o artesanato eram atividades muito próximas, o que significava que um 
pintor, por exemplo, para realizar um quadro tinha de fazer as próprias tintas, 
montar a própria tela de pintura, fazer seus pincéis e todos os instrumentos 
necessários para o seu trabalho. Somente assim era possível produzir uma obra 
de arte. 
A arte e o artesanato foram se separando, e no século XIX essa distinção se consolidou. Nesse momento, se fortaleceu 
a ideia de arte como algo que nasce com o indivíduo, que seria fruto de uma genialidade. O problema é que isso, ainda 
hoje, se confunde muito com a ideia de que o artista, por ser um gênio criativo, não precisa trabalhar para viver. 
Existem o talento e a vocação artística, como em qualquer outra profissão. Mas existe também o trabalho dos artistas, 
que continuam pesquisando e estudando p ara se desenvolver e melhorar sua atuação. Apesar disso, o artista ainda é 
o profission al cujo ofício é pouco valorizado, e diversos artistas trabalham, muitas vezes, com pouco reconhecimento 
ou até mesmo sem pagame nto. Ainda assim, dedicam parte de sua vida e mesmo sua vida inteira ao trabalho com a 
arte. Por outro lado, há artistas devidamente reconhecidos e remunerados, que são valorizados. 
 
A expressão da arte no dia-a-dia. A arte modificando o trabalho. 2/3 
O filme Tempos modernos, produzido por Charles Chaplin em 1936, é um exemplo de como 
o tema trabalho pode ser desenvolvido por meio da arte. O personagem principal é um 
operário que trabalha em uma grande fábrica. Ele tem como tarefa apertar parafusos de 
peças em uma esteira rolante, mas não consegue acompanhar a velocidade da esteira, 
repleta de peças, e, para recuperar o trabalho perdido na esteira que passou, ele começa a 
“atropelar” os colegas que trabalham ao lado dele. Veja imagens desse trecho do filme. O 
filme mostra, de modo divertido, mas também crítico, como todos trabalhavam de forma 
mecânica e em ritmo acelerado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aqui no Brasil, o trabalho nas fábricas também despertou o interesse de artistas. No começo 
do século XX, em São Paulo, um grupo de artistas tentou produzir uma arte “mais 
brasileira”, após conhecer e transformar o que estava sendo feito por artistas europeus, 
como os expressionistas, os cubistas etc. Desse modo, houve uma renovação e uma 
redefinição da linguagem artística, que foram a base para o chamado movimento 
modernista. Alguns dos artistas que participaram do movimento foram os escritores M ario 
de Andrade e Oswald de Andrade, e as pintoras Tarsila do Amaral e Anita Malfatti, além dos 
pintores Emiliano Di Cavalcanti e Candido Portinari. Nessa época, Tarsila do Amaral 
produziu algumas obras que retrataram a industrialização no Brasil. Sua preocupação era 
mostrar que, com esse processo, os lavradores começaram a se mudar do campo para as 
cidades, onde as fábricas contratavam muitos trabalhadores e exigiam deles muitas ho ras 
de trabalho. Assim, esse trabalhose intensificou, de forma que os trabal hadores e sua força 
de trabalho eram altamente explorados. 
 
 
 
 
 
 
Veja a obra “Segunda classe”, de Tarsila do Amaral, que retrata essa população que saiu do 
campo, rumo à cidade, a fim de conseguir emprego nas fábricas. Note como a artista retrata 
essa “segunda classe”. Os corpos, os rostos, as cores apagadas, os pés descalços, foram 
escolhas que a artista fez para mostrar a vida sofrida dessa população, que foi altamente 
explorada nas fábricas das cidades que estavam se industrializando no início do século XX. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observe a seguir uma foto de trabalhadoras de uma fábrica de sapatos, em São Paulo, no 
início da industrialização no Brasil, nos anos 1930. 
 
 
 
A expressão da arte no dia-a-dia. A arte modificando o trabalho. 3/3 
Experimentação prática: Observe a obra Operários, de Tarsila do 
Amaral. Preste atenção nas cores usadas pela artista, nos detalhes do 
traço, na expressão do rosto e no colorido dos personagens (no 
primeiro plano), na dureza cinza das chaminés e das linhas retas dos 
prédios (no segundo plano) e em outros elementos que você 
considerar interessantes. 
b) Quem são os personagens retratados no quadro? Como a legenda ajuda a responder a esta pergunta? 
__________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________ 
 
c) Comente sobre a variedade dos rostos. Qual seria a intenção da artista ao pintar tantos rostos e de pessoas tão 
diferentes umas das outras? 
__________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________ 
 
d) Como você faz a leitura do agrupamento de pessoas no primeiro plano, com relação ao segundo plano do 
quadro? 
__________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________ 
 
e) Quais sentimentos e pensamentos esse quadro provoca em você? 
__________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________ 
 
f) Pelas expressões dos rostos, como você lê o sentimento dos operários? 
__________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________ 
g) Faça um desenho, relendo a obra. Você irá inserir rostos de trabalhadores de diferentes profissões: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Agora responda às questões propostas. 
 
a) Em que lugar a cena do quadro poderia se passar? 
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________ 
 
 
Análise de imagem – Leitura e interpretação – Trocando emoções e informações. 
Experimentação prática: Observando a imagem e lendo um pouco sobre o artista, responda o que se pede. 
Lasar Segall (Vilnius, Lituânia, 18891 - São Paulo, São Paulo, 1957). 
Pintor, gravador, escultor, desenhista. De origem judaica, inicia 
estudos de arte, em 1905, na Academia de Desenho do mestre 
Antokolski, em Vilna, na Lituânia. Muda-se para a Alemanha em 
1906 e estuda na Escola de Artes Aplicadas e na Academia Imperial 
de Belas Artes, em Berlim. Viaja para a cidade de Dresden, onde 
frequenta a Academia de Belas Artes. 
Lasar Segall é destaque no cenário da arte 
moderna, considerado um representante das 
vanguardas europeias. É um dos fundadores 
da Sociedade Pró-Arte Moderna (Spam), em 
1932, da qual se torna diretor até 1935. Dez 
anos após sua morte, em 1967, a casa onde 
morava, na Vila Mariana, em São Paulo, é 
transformada no Museu Lasar Segall. 
 
 
1. Que palavras vêm ao seu pensamento, observando a obra de arte? 
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2. Quais as sensações que você tem ao observar a tela? 
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3. Você gostaria de ter um quadro desses na parede de sua casa? Por quê? 
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4. O que você vê? 
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5. Quais as características físicas das personagens? 
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6. A tela transmite uma sensação de movimento ou de imobilidade? Por quê? 
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7. Que cores estão presentes na tela? Elas são claras ou escuras? Que sensações elas transmitem? 
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8. Imagine que as personagens estejam conversando. O que você acha que elas estariam dizendo uma para a outra? Reproduza, por 
escrito, esse diálogo, empregando a pontuação adequada. 
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9. Inspirado pela obra, faca um desenho em seu caderno de arte com o seguinte tema “Amigos brincando na praia”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicação de cor – Conceituação e experimentação prática sobre monocromia e policromia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Experimentação prática: Escolha entre a monocromia ou policromia e aplique o conceito na imagem abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicação de cor – Produção artística com experimentação de cor e tonalidades. 
Como bem sabemos, as cores estão baseadas em cores puras. Para cada cor existem no entanto, versões 
claras e escuras. Estas versões das cores puras são denominadas tonalidades da cor. 
Estas tonalidades podem ser reconhecidas em termos artísticos como sombras. Sombras, para nos referirmos as cores escuras ou 
profundas. Qualquer termo é válido e simboliza basicamente que são cores pouco iluminadas que são obtidas por adição da cor preta 
a cor pura. De igual forma existe a versão mais clara da cor, conhecidas como cores pastel, cores pálidas, tons claros ou tintes 
Experimentação prática: Aplique cor no desenho abaixo acrescentando a cor preta em algumas áreas para criar sombras e volume. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicação de cor – Produção artística sobre tonalidades e criação de áreas claras e escuras. 
Experimentação prática: Aplique cor ao desenho usando as variadas tonalidades de uma mesma cor para criar volume. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicação de cor – Uso do lápis de cor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicação de cor – Uso do lápis de cor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arte Linear – Apreciação de obra e o modo de fazer – Experimentação prática. 
A arte linear é uma técnica em que são 
utilizados pequenos pregos ou 
tachinhas como pontos de apoio para 
fios, que desempenham o papel de 
linhas na composição. Os fios são 
esticados sobre a base com prego 
formando desenhos que podem ser 
figurativos ou abstratos. 
O artista Alex Joseph, nascido na cidade de Natal-RN, já 
produizu várias obras de arte linear. Observe algumas delas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desde os primórdios do tempo, o homem vem descobrindo diversas formas de se expressar e deixar para a posterioridade 
trabalhos feitos a mão, neste quesito engloba as pinturas rupestres, a primeira expressão de arte registrada por nossos 
ancestrais a milhões de anos atrás, contudo, a necessidade de expressão não limitou-se neste período e foi evoluindo 
conforme a raça humana. Prova disso são os diversos períodos vividos pela arte, onde cada um possuía uma determinada 
característica que possibilita aos historiadores datarem as obras, ou seja, é facilmente, mediante a um estudo profundo, 
inserir determinada obra de arte observando suas particularidades, podendo ser: cubista, iluminista, renascentista e etc. 
Entretanto, esse amadurecimento e crescimento da expressão artística não é exclusividade dos grandes pintores e artistas 
de nosso tempo, pelo contrário, qualquer pessoa pode criar uma nova vertente, um novo caminho em meio de tantos outros 
já vistos e contemplados pela arte. Como por exemplo, essa forma de arte que iremos falar logo abaixo. A arte linear não 
deixa de ser uma expressão artística, no entanto, ela consiste no entrelaçamento de linhas coloridas que acabam criando 
determinado efeito ou forma. Tudo depende da criatividade do artista por traz dos entrelaçamentos. Hoje em dia, devido a 
facilidade de informação é possível encontrar moldes desse tipo de arte e dicas na internet. 
 
As diferentes linguagens artísticas – Conceituação, observação e experimentação prática. 
Você já teve algum contato com as linguagens 
da arte: teatro, música, artes visuais ou dança? 
Desenhou, pintou, cantou, dançou ou encenou? Conheceu 
quadros de pintores, cantores e compositores, atores de peças 
teatrais e dançarinos? As diferentes linguagens das artes podem 
ser expressas de formas que vão muito além das palavras. 
Observe quantas informações estão representadas nas imagens a 
seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao observar essas imagens, você percebe que está rodeado por 
todo o tipo de informação sonora e visual? De que maneira você 
pode “ler” essas informações? O que comunica cada uma delas? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando se fala em linguagem, na maioria das vezes, logo vêm à mente a fala e a escrita. No entanto, a comunicação não 
acontece apenas pela expressão verbal oral e escrita. Diferentes linguagens são utilizadas em todas as atividades 
cotidianas. Para perceber isso, basta observar seu dia-a-dia: em uma conversa com amigos, familiares e professores, por 
exemplo, você usa palavras acompanhadas de gestos, expressões faciais e entonações vocais para comunicar-se. É 
possível transmitir ideias e pensamentos também com linguagens não verbais. Na arte, esse tipo de linguagem é 
utilizado em desenhos, pinturas, esculturas, música, dança, teatro, cinema, fotografia, entre outras expressões 
artísticas. 
A composição de elementos expressivos de cada uma dessas linguagens como cores, linhas, formas, luzes, sombras, 
movimentos, gestos, sons e silêncios resulta em produções não verbais. Existem outras maneiras de expressão que não 
necessitam da palavra falada ou escrita. Por exemplo, você já deve ter “lido” a tristeza no olhar de alguém e o desânimo 
em um gesto, preocupou-se com o som de ambulância, detectou o recebimento de uma mensagem no celular e 
despertou com um som conhecido. Isso comprova que a comunicação ocorre de diversas maneiras. As linguagens 
artísticas possibilitam representar determinada ideia ou sentimento sem escrever. 
 Para pensar e construir: Você não precisa, 
necessariamente, escrever um texto para 
dizer o que sente e pensa. Já parou para 
refletir que pode colocar sua dor, seu 
amor em um música? Seu grito, sua paixão 
ou sua imaginação em uma tela ou 
escultura? A saudade em uma foto, a 
tristeza no cinema, a amizade no teatro? O 
que você quiser: ideias e sentimentos, 
todos cabem em uma obra de arte. 
Diante disso, traga a próxima aula alguma 
linguagem de arte (foto, letra de uma 
música, desenho, um filme etc.) que 
expresse algum sentimento seu por algo 
que você viveu ou vive. Compartilhe com 
a turma. 
 
As formas geométricas e a arte – Experimentação prática pela obra de Wassily Kandinsky. 
As formas geométricas sempre foram usadas em obras de arte. É comum 
pintores utilizarem a geometria como meio auxiliar para construções, 
composições e encaixes nas obras de arte. Muitos pintores se utilizam da 
geometria para esboçar suas obras de arte, mas depois apagam as linhas 
geométricas, deixando ressaltar apenas o desenho desejado. Outros fazem 
prevalecer em suas obras as formas geométricas, como é o caso dos pintores 
cubistas, futuristas, surrealistas e da optical-art. 
Veja a obra de Wassily 
Kandinsky (1866-1944), pintor 
russo de ascendência asiática, 
que, saturado das artes 
orientais e do misticismo 
eslavo, resolveu partir para a 
descoberta de leis matemáticas 
e geométricasenvolvidas com o 
emprego e significado das 
cores. Quanto mais rigorosa se 
tornava sua técnica, mais 
liberava sua imaginação. 
Observe os elementos 
geométricos dos quadros de 
Kandinsky Triângulos em arco e 
No quadro preto, onde se 
ordenam traçados circulares, 
triangulares, retangulares, 
pontos e feixes de linhas. 
 
Pioneiro do Movimento 
Abstracionista, Wassily 
Kandinsky foi um pintor 
russo que apesar da 
formação no curso de 
Direito pela 
Universidade de 
Moscou, demostrou 
grande interesse e 
inclinação para Artes 
Visuais após conferir 
uma exposição de 
pintores impressionistas 
e ficar deslumbrado por 
aquelas pinturas. 
Experimentação prática I: Faça a reprodução de uma das obras de Kandinsky, dentro de cada uma das 
figuras geométricas (hexágono e elipse). A seguir, pinte-as. 
 
Experimentação prática II: Crie você mesmo sua obra artística com formas geométricas. Use sua 
criatividade para compor uma obra baseada em formas geométricas. 
 
 
A técnica do desenho – Teoria e experimentação prática. Desenho cego. 
M.C. Escher nasceu na Holanda em 1898 e dedicou a sua vida à gravura. Em 
suas obras, a fantasia e o impossível notar o domínio que o artista tinha em 
desenhar composições cheias de surpresas visuais. Em seus trabalhos percebe-
se a perfeição dos traços e a repetição de figuras geométricas. O mais 
interessante nas suas obras é que elas aprecem naturais à primeira vista, mas 
uma observação mais atenta nos mostra que são situações impossíveis. 
 
 
 
Mais do que representar objetos e ideias por 
meio de linhas, desenhar é imaginar um 
mundo todo nosso e ao mesmo tempo fazer 
com que outras pessoas participem dele. 
Dessa maneira nunca estaremos sós. Esse 
impulso tão natural vem de muito longe, da 
época em que os homens habitavam cavernas. 
Hoje a criança parece repetir no ritual dos 
rabiscos, das formas e das silhuetas todo o 
caminho da humanidade até aqui. 
 
O artista suíço Paul Klee (1879-1940) buscava, 
por meio de traços aparentemente simples em 
suas obras, que às vezes lembram desenhos de 
crianças, “tornar visível” a proximidade do 
homem com a origem das coisas, Klee, que 
adorava desenhar, criou uma linguagem 
própria, influenciada pelo estudo dos 
desenhos e da escrita de antigas civilizações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para realização dessa técnica, 
coloque um papel sobre a carteira. 
Observe um objeto com atenção. 
Perceba suas formas e 
características. Agora, com o 
movimento da sua mão, vá 
desenhando o que vê sem olhar o 
para o papel. Veja o resultado. É 
uma forma interessante e diferentes 
de representar o objeto. Agora pinte 
o desenho. Atenção, concentração e 
percepção são muitos importantes 
para um bom resultado. Nas obras a 
seguir podemos imaginar uma 
leitura de desenho cego. 
 
Experimentação prática: Partindo de um objeto escolhido, faça aqui o seu desenho cego: 
 
 
Como distinguir uma obra de arte – Características e estilo – Manet, Monet, Renoir e Degas – Experimentação prática. 1/2 
Nada ajuda o fato de os 
nomes de Manet e Monet 
serem quase idênticos e de 
que todo o grupo muitas 
vezes pintava as mesmas 
cenas em telas praticamente 
indistintas. As primeiras 
impressões, porém, podem 
enganar. As diferenças 
básicas são quase tão 
marcantes quanto às 
semelhanças. 
 
 
 
 
 
 
 
Principais características de cada pintor 
ARTISTA MANET MONET RENOIR DEGAS 
 
TEMAS 
 
 
Atualizou temas dos antigos 
mestres, pintou cenas 
contemporâneas com visão 
crítica. 
Paisagens marinhas, séries sobre campos de 
papoulas, rochedos, montes de feno, a 
Catedral de Rouen; fase final da obra: 
nenúfares aquáticos quase abstratos. 
Nus femininos voluptuosos, com 
pele de pêssego, o café-society, 
crianças, flores. 
Retratos em pastel de figuras humanas em 
pausa após a ação; bailarinas, corridas de 
cavalo, café-society, lavadeiras, circo; fase 
final da obra: nus no banho. 
CORES 
Manchas escuras contra a luz, 
usava o preto como acento; 
inicial: escuro; final: colorido. 
Tons solares, cores primárias puras em 
pinceladas uma ao lado da outra (as sombras 
eram cores complementares em pinceladas 
uma ao lado da outra). 
Vermelhos ricos, cores primárias, 
detestava o preto – usava o azul em 
seu lugar. 
Tons vistosos lado a lado para obter 
vibração; inicial: pastel suave; final: vastas 
lambuzadas de pastéis em cores ácidas. 
ESTILO 
Formas simplificadas com um 
mínimo de modelo, manchas de 
cor chapada com contorno em 
preto. 
Dissolvia a forma em luz e clima, contornos 
suaves, ar impressionista clássico. 
Inicial: pinceladas rápidas, figuras 
manchadas misturadas ao fundo 
nublado; final: estilo mais clássico, 
nus solidamente formados. 
Ângulos não convencionais com as figuras 
amontoadas na beira da tela, composição 
assimétrica com vazio no centro. 
RECOMENDAÇÕES 
Não era um grande teórico, mas 
disse: o artista “procura 
simplesmente ser ele mesmo e 
mais ninguém”. 
“Tente esquecer que objetos têm à sua frente, 
árvore, casa, campo ou o que for. Pense 
apenas: “Aqui está um quadradinho azul, aqui 
uma forma oblonga cor de rosa, aqui uma 
faixa amarela e pinte-a exatamente como você 
a vê.” 
“Pinte com alegria, com a mesma 
alegria, pinte com amor”. 
“Mesmo quando trabalha a partir da 
natureza, a pessoa tem que compor”. 
“Bar em Folies-Bergère”, Manet, 1882, 
Courtauld Intitute, Londres. 
“Le Moulin de la Galette”, Renoir, 1876, Musée 
d´Orsay, Paris. 
“Catedral de Rouen”, 
Monet, 1892-94, 
Museu de Belas Artes, 
Boston. 
“Prima Ballerina”, 
Degas, c. 1876, 
Musée d´Orsay, Paris. 
 
Como distinguir uma obra de arte – Características e estilo – Manet, Monet, Renoir e Degas – Experimentação prática. 2/2 
Pintores como Monet têm luz e movimento: 
Tente descrever o quadro abaixo, um dos clássicos 
de Monet. "Impressão: o Nascer do Sol", de 
Monet (1874). Note que não é possível ver os 
detalhes das pessoas, dos barcos nem da 
paisagem que são retratados, embora tais 
elementos possam ser identificados, e seja 
possível perceber o efeito de luz e sombra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A combinação de cores e pinceladas nesse quadro 
de Monet dão apenas uma "impressão" dessa 
paisagem, daí o nome do quadro. Ao olhar uma 
obra impressionista de perto, vêem-se apenas 
pinceladas separadas que parecem manchas sem 
contorno Vistas de longe, as pinceladas 
organizam-se para os nossos olhos criando formas 
e luminosidade. Foi essa tela de Monet que 
inspirou o crítico de arte Louis Leroy para 
denominar o movimento artístico: impressionismo 
Era uma forma de menosprezar esse tipo de 
pintura que não seguia os padrões estabelecidos 
pela academia e sua pintura realista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Observe um objeto próximo à janela, no quintal, no 
jardim e desenhe-o em diferentes horários, notando a 
diferença de intensidade da luz. Você também pode fazer 
essa experiência fotografando. Para ter uma obra no 
estilo impressionista, você deve fazer o desenho sem 
linhas de contorno. Varie também nas cores. 
 
Composição orgânica - Conceituação e experimentação prática. 
Nas Artes visuais, em particular Pintura, Design Gráfico, Fotografia e Escultura -- composição é o posicionamento do arranjo de elementos visuais ou ingredientes em um trabalho de arte, o 
que difere do tema do trabalho. Pode também ser pensada como a organização dos elementos de arte de acordo com os princípios de arte. Composição significa "juntar", pode ser aplicado 
a qualquer obra de arte, de música a escrita ou a fotografia. É uma organização consciente. Nas Artes Visuais, o termo composição é muitas vezes chamado de Design, Forma, Ordenação 
visual ou Estrutura Formal, dependendo do contexto. Em Design Gráfico manual ou digital para impressão, composição é referida comumente como layout de página. 
 
Princípios da organização: O artista 
determina qual será o centro de 
interesse da obra de arte e compõe 
os elementos de acordo. O olhar do 
espectador iráentão tender a 
demorar mais tempo sobre esses 
pontos de interesse. Os elementos 
são arranjados considerando-se 
vários fatores em um todo 
harmonioso os quais trabalham 
juntos para produzirem o resultado 
desejado. 
 
Alguns princípios de organização 
que afetam a composição são: 
 
- Forma e proporção. 
- 
Posicionamento/Orientação/Equilíb
rio/Harmonia. 
- Espaço negativo 
- Cor 
- Contraste: o valor, ou grau de claro 
e escuro usado na imagem 
- Geometria: por exemplo, o uso de 
Secção Áurea 
- Linhas 
- Ritmo- 
- Iluminação ou Luminância 
- Repetição (Algumas vezes a 
construção de um padrão; ritmo) 
- Perspectiva 
- Quebrar as regras pode criar 
tensão ou desconforto. 
Experimentação prática: Observando os modelos de composição com as folhas secas, crie uma composição com colagem utilizando os mesmos 
materiais. Você pode escolher folhas, galhos, flores secas e sementes. 
 
 
Conceituação e experimentação prática sobre Arte Contemporânea. 
A arte contemporânea é construída não mais necessariamente com o novo é o original, 
como ocorria no Modernismo e nos movimentos de vanguardas. Ela se caracteriza 
principalmente pela liberdade de atuação do artista, que não tem mais compromissos 
institucionais que o limitem, portanto pode exerce seu trabalho sem se preocupar em 
imprimir nas suas obras um determinado cunho religioso ou político. 
 
Esta era da história da arte nasceu em meados no século XX e se estende até a atualidade, 
insinuando-se logo depois da Segunda Guerra Mundial. Este período traz consigo novos 
hábitos, diferentes concepções, a industrialização em massa, que imediatamente exerce 
profunda influência na pintura, nos movimentos literários, no universo “fashion”, na 
esfera cinematográfica e nas demais vertentes artísticas. Essa tendência cultural com 
certeza emerge das vertiginosas transformações sociais ocorridas neste momento. 
 
 
Os artistas passam a questionar a própria linguagem artística, a imagem em si, a qual 
subitamente dominou o dia-a-dia do mundo contemporâneo. Em uma atitude subjetiva, o 
criador se volta para a crítica de sua mesma obra e do material de que se vale para 
concebê-la, o arsenal de imagens ao seu alcance. 
 
O artista contemporâneo realiza um mix de vários estilos, diversas escolas e técnicas. Não 
há uma mera contraposição entre a arte figurativa e abstrata, pois dentro de cada uma 
destas categorias há inúmeras variantes. Enquanto alguns quadros se revelam 
rigidamente figurativos, outros a muito custo expressam as características do corpo 
humano e suas possíveis interpretações. 
 
Os artistas nunca tiveram tanta liberdade criadora, tão variados recursos materiais em 
suas mãos. As possibilidades e os caminhos são múltiplos, as inquietações mais profundas, 
o que permite à Arte Contemporânea, ampliar sua atuação, pois ela não trabalha apenas 
com objetos concretos, mas principalmente com conceitos e atitudes. Refletir sobre a arte 
é muito mais importante que a própria arte em si, que agora já não é o objetivo final, mas 
sim um instrumento para que se possa meditar sobre os novos conteúdos impressos no 
cotidiano pelas velozes transformações vivenciadas no mundo atual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Experimentação prática: Para entendermos melhor, responda: 
1. Escolha umas das imagens expostas em sala de aula, são elas alguns exemplos de arte 
contemporânea, descreva o que você vê. 
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________ 
2. Nessa mesma imagem, o que você mudaria? Por quê? 
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
3. Represente em um desenho simples a frase: “O Brasil ainda é um país que pode dar certo!”. 
 
 
 
Conceituação sobre a Arte e suas reflexões – Análise de conteúdo e experimentação prática. 1/2 
Os objetos artísticos são resultantes de uma elaboração e 
reflexão do artista a partir do seu contato primário com a 
realidade; portanto carregam significados. Através de sua obra, 
ele acrescenta conhecimentos ao universo cultural do seu 
tempo, atribuindo-lhe novos significados. 
 
Isso é arte? Por quê? Afinal, o que é 
arte? 
Podemos afirmar com certeza que a 
Cabeça de Touro é uma obra de 
gênio, é arte. Picasso, ao criá-la, fez 
uma associação única: usou um selim 
e um guiador de uma bicicleta velha, 
sugerindo uma cabeça de touro. O 
que parecia não ter qualquer 
relação, a imaginação e a criatividade 
do artista relacionam, dando à obra 
nova forma. Trata-se de um exemplo 
típico de como a criatividade dá 
forma material a uma ideia. 
Esse pseudônimo também é uma alusão ao nome da empresa onde comprou o mictório, a “Mott Works”. Ele troca o “o” 
pelo “u” (Mott - Mutt). Quanto ao título A Fonte, o que se deduz é que tenha associado a ideia da função da peça de 
porcelana com as fontes de jardins, onde o chafariz é um cupido ou querubim. A ideia de tirar um objeto comum de seu 
cenário habitual e colocá-lo num contexto novo e incomum desperta um novo olhar sobre ele e cria um novo conceito, 
transformando-o numa obra de arte. De acordo com Marcel Duchamp, a concepção da obra de arte é mais importante 
que o produto acabado. Seus trabalhos revolucionaram a arte convencional e influenciaram vários artistas e movimentos, 
como o Dadaísmo e o Surrealismo. 
Definindo arte: Diríamos que arte é um objeto estético 
(uma criação humana) feito para ser visto e apreciado 
pelo seu valor intrínseco. A necessidade de fazer arte é 
exclusivamente humana. Só o homem é capaz de usar a 
imaginação para contar histórias, pintar, esculpir, etc. As 
artes e as ciências são aspectos do desenvolvimento da 
mente humana no concreto. A arte forma a realidade 
usando a matéria de acordo com uma concepção 
estética. Transmite nossa percepção através de 
símbolos, que nos permite apresentar, de um modo 
novo, pensamentos complexos e compreender melhor o 
real, analisando, estabelecendo relações e estimulando 
reflexões, através do objeto artístico. 
Um quadro sugere muito mais do que diz, transmitindo novos e múltiplos significados e estados de espírito. A arte está 
sujeita ao gosto e aos conceitos da sociedade que a cerca. É a nossa cultura que condiciona o nosso gosto e as nossas 
opções. Se quisermos compreender uma obra de arte, é necessário que conheçamos o estilo e as concepções de um país, 
de um período, para assim entender a linguagem do artista, ou melhor, do autor da obra. Assim, a arte, como atividade 
inserida em um contexto histórico e social, e a vivência cotidiana do artista têm uma importante relação com o seu 
trabalho. 
A sensibilidade humana na forma de perceber, apreender e 
construir o real é a relação do artista com o seu mundo. 
Poderíamos dizer que as obras de arte são arranjos formais, 
exprimindo atitudes emocionais. Para produzirmos arte, são 
necessárias determinadas capacidades, tais como: 
coordenação, inteligência, personalidade, imaginação, 
criatividade e sentimento estético. Suas características 
especiais fazem da obra de arte um objeto à parte, longe da 
vida cotidiana, em museus, igrejas, galerias, etc. 
As expressões e manifestações do ser humano em relação à vida, ao universo, às suas próprias emoções e experiências é 
o que muitos chamam de arte. Seja ela pintura, desenho, escultura, poesia, dança etc. Embora o conceito seja difuso e 
possa ser diferente conforme a cultura e a vivência de um povo, a arte está presente em todoo mundo e tem grande 
influência na vida cotidiana. A arte na sociedade pode revelar muito sobre o momento presente, sobre o próprio artista e 
sua relação com o mundo ao seu redor bem como sobre as pessoas que entram em contato com a obra. 
Marcel Duchamp, artista francês, figura das mais influentes da 
arte moderna, radicaliza a noção do que é arte, ou melhor, do 
que é constituída a arte. Cria os famosos objetos chamados 
ready-made, ou “arte pronta”. Para Duchamp não importava a 
criação, o ato de fazer, mas sim a ideia, a escolha do objeto. Seu 
ready-made mais famoso e polêmico foi um mictório de 
porcelana, comprado por ele numa firma de materiais de 
encanamento. 
Esse objeto foi assinado por ele 
com o pseudônimo de R. Mutt e 
intitulado “A Fonte”, 
participando da exposição dos 
Independentes, em Nova York 
em 1916. Essa assinatura, R. 
Mutt, foi inspirada em Mutt e 
Jeff, personagens de histórias 
em quadrinhos da época. O R. 
significa “Richard”, em francês, 
pessoa rica. 
 
 
Conceituação sobre a Arte e suas reflexões – Análise de conteúdo e experimentação prática. 2/2 
O tema, o belo: A beleza de uma obra de arte, seja um quadro ou uma escultura, não reside realmente na beleza do seu tema, e 
sim na maneira como foi concebida. Nossa tendência natural é gostar daquilo que entendemos com facilidade, daquilo que nos é 
óbvio. O problema é que gostos e padrões de beleza variam muitíssimo entre países, povos e pessoas. Nesses casos, vamos 
analisar a expressão, que é o que nos leva a gostar de uma obra ou detestá-la. Quando um artista desenha ou pinta alguma coisa 
a sua maneira, fica sujeito a críticas das mais variadas. Se foge da realidade tal como a vemos, não quer dizer que não tenha 
conhecimentos para desenhar corretamente. 
Na obra que retrata a galinha com pintinhos, ninguém encontrará defeitos. A composição, a movimentação, as imagens 
representam a realidade com expressividade e perfeição. O objetivo do artista era ilustrar um livro de “História Natural” e, para 
isso, tinha que representar a realidade tal como a vemos. Ao desenhar o galo, entretanto, seu objetivo era outro: mostrar sua 
agressividade, sua insolência. Sendo assim, não se contentou em fazer uma mera reprodução física da ave, recorrendo à 
caricatura. 
As obras de arte expressam um pensamento, uma visão do mundo e provocam uma forma de inquietação no observador, uma 
sensação especial, uma vontade de contemplar, uma admiração emocionada ou uma comunicação com a sensibilidade do artista. 
A esse conjunto de sensações chamamos de experiência estética. 
Se quisermos realmente sentir uma obra, vivermos uma autêntica experiência estética, além de conhecer o estilo e o período em que o artista produziu essa obra, é necessário que 
eduquemos nosso olhar. Olhar e ver – olhar o mundo como se o víssemos pela primeira vez, olhar com os olhos de estrangeiro numa viagem de descoberta. Ver que o céu apresenta muitas 
outras cores além do azul e que a grama nem sempre é verde. Tentar interpretar o olhar do artista, que sempre vê o mundo como uma novidade, numa viagem de descobertas, sem ideias 
preconcebidas. 
Experimentação prática: De posse do que lemos e observamos faça o que se pede. a) Qual o título e o autor da obra escolhida? 
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b) Escreva suas impressões sobre a obra. 
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c) Escreva os elementos que aparecem na obra. 
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d) Escreva um parágrafo sobre o autor da obra. 
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e) Pesquise mais informações sobre a obra escolhida. 
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f) Faça um desenho inspirado na obra. 
 
 
1. Observe as imagens apresentadas. Escolha uma delas para responder o questionário 
interpretativo no seu caderno de arte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Grande Jatte é uma ilha que se encontra no meio do rio Sena. 
A atração que Seurat sentia pelo local se devia, primeiramente, 
a sua localização privilegiada, que permitia visualizar de vários 
ângulos alguns bairros da cidade de Paris. Era também ponto de 
encontro de toda sociedade parisiense - marinheiros, babás e 
soldados, juntamente com a a burguesia - que aproveitavam o 
local em suas horas de diversão e folga. 
 
 
O Moulin de la Galette era um antigo moinho de vento situado 
no topo da colina de Montmartre, construído em 1622, e 
conhecido como Blute-fin. Ao longo do tempo, o edifício passou 
por uma série de usos: café a céu aberto, salão de música e 
estúdio de televisão até, em 1939, ser classificado como 
monumento histórico. Atualmente, ao lado do moinho 
econstruído, ha um restaurante chamado “Le Moulin de la 
Galette”. 
 
 
Conhecendo o artista e sua obra: Gontran Guanaes Netto – Leitura e interpretação de obra de arte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Experiementação prática: Observe atentamente a pintura e a identificação da obra para responder o que se pede: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Os retirantes”, de Gontran Guanaes Netto, 1982. Técnica Mista. Conseil Général du Val-de-Marne, França. 
a) Qual o nome do artista que produziu a obra e quando ela foi feita? 
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b) O que está retratado nessa pintura? 
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c) Que grupo essas pessoas podem representar? 
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d) Leia o significado da palavra “retirante”: Aqulee que sai de um lugar mais pobre em direção a outro lugar que 
ofereça melhores condições de vida. O que nessa pintura demosntra que essas pessoas são retirantes? 
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e) Quais serão as melhores condições de vida que as pessoas esperam encontrar em outro lugar? 
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Conhecendo o artista: Henri Matisse – Apreciação e produção artística. 
Matisse foi um destacado pintor, escultor e artista gráfico francês. Formou-se em Direito, em 1887, mas não exerceu a função pois achava as leis um assunto 
um tanto entediante. Aos 22 anos, mudou-se para Paris para estudar arte e matriculou-se na Academie Julian, onde foi aluno de William-Adolphe Bouguereau 
e, depois no ateiliê do pintor Gustave Moreau. A partir de 1906 até 1912 empreende diversas viagens. Da Argélia volta influenciado pelo uso decorativo da 
arte islâmica e introduz o decorativismo na sua pintura. Viaja também para o Marrocos. Nessa época, as pinturas se destacam pelo uso de cores fortes, 
movimento e linhas, além de florais decorativos. A partir daí passa a ser um artista bastante divulgado e considerado e a influenciar a arte de seu tempo, com 
um estilo que se caracterizava pelo uso de cores em tonalidades fortes, mas ao mesmo tempo, combatida por uma parcela da burguesia francesa apreciadora 
de arte, que a consideravam como uma diluição da arte. Matisse cria um estilo simplificado em que o uso da cor cahapada, sem nuances, é limitada pelo traço 
e desaparecem os volumes. Para Matisse, o desenho, a cor e a composição eram uma síntese e nenhum dos três elementos se destacariam, mas formavam 
um todo. 
Experimentação prática: Escolha uma das obras do artista para você produzir uma releitura, ou até mesmo pratica seu desenho. Aplique as cores que desejar! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecendo o artista: Henri Matisse - Leitura do mundo pelas artes – Apreciação estética e experimentação prática. 
Nesta atividade, você vai conhecer o pintor francês Henri Matisse. Também verá o 
jeito especial como ele usava as cores em seus quadros. Observe duas obras do 
artista francês Henri Matisse. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora reflita sobre esta frase escrita pelo próprio artista: 
 
 
 
Depois de observar as obras e refletir sobre a frase de Matisse, responda às questões a seguir. 
 
1. Como Matisse combina as cores em suas obras? Ele pintou os objetos com suas cores usuais, ou 
mudou as cores dos objetos? 
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2. Quando você pensa na cor vermelha, quais sentimentos ela desperta em você ou de quais 
objetos você se recorda? Pense em uma emoção ou uma palavra que tenha relação com essa cor. 
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A linha do tempo é um recurso que ajuda a resumir os principais 
acontecimentos de algum período. 
Com isso, você poderá entender melhor como os fatos que estudou vão se encaixando ao longo do 
tempo, e na história. Quando você estudou as pinturas rupestres, por exemplo, viu na linha do tempo 
os principais acontecimentos, em ordem cronológica, ou seja, na sequência em que os 
acontecimentos ocorreram. Isso também se dá quando você constrói uma linha do tempo para um 
personagem. Que tal construir uma linha do tempo com uma pequena biografia de Henri Matisse? 
Mas antes, leia novamente o texto sobre a vida dele e anote as partes principais. Depois, use essas 
informações para peencher a linha do tempo a seguir, na qual alguns anos já aparecem indicados. 
 
 
Agora faça sua própria linha do tempo. Primeiro, escreva no caderno os principais acontecimentos de 
sua vida e anote o ano de cada um. Depois, coloque tudo em ordem cronológica, ou seja, na 
sequência do mais antigo para o mais atual. Por último, registre na linha do tempo a seguir. Se quiser, 
produza a linha do tempo em seu caderno ou em uma folha avulsa, colando algumas fotos que 
mostrem os diferentes períodos citados. 
 
Cor, emoção e sensação – cores primárias. Experiementação prática pela obra de Ademir Martins. 
A cor é parte integrante da luz, não é uma propriedade dos corpos. É, portanto, a impressão que a luz reflete nos corpos diante dos nossos olhos. Quando não há luz, não distinguimos as 
cores. Para a reprodução das cores usam-se pigmentos naturais ou químicos. Através dos tempos, o homem sempre foi atraído pelas cores e sentiu necessidade de expressar-se por meio 
delas. Pintou nas rochas, nos seus utensílios, nas casas, nos templos, nos túmulos. É também por meio da cor e da pintura que o homem consegue expressar sua tristeza, sua alegria, seus 
dramas e sua religiosidade. 
A palavra cor vem do latim 
colore. É uma percepção 
sensorial registrada pelos 
nossos olhos. As cores 
primárias são: vermelho 
magenta, azul e amarelo. 
Essas cores são 
consideradas puras, ou seja, 
não podem ser obtidas 
através de nenhuma mistura 
de cores. 
 
 
 
Saiba que: 
• O vermelho representa o fogo e 
o sangue, transmite dinamismo e 
sensações de violência e paixão. 
Quando as pessoas usam muito a cor 
vermelha, isso significa que elas têm 
formas de agir. 
• O azul representa o céu, a 
imensidão, a calma, a tranquilidade. É 
uma das cores mais escolhidas 
universalmente. Geralmente, revela 
sensibilidade e introversão. 
• O amarelo representa o ouro, cor 
vitalizante; simboliza também a 
inteligência, o poder, a riqueza e age 
contra a tristeza. As pessoas que 
gostam do amarelo geralmente 
dependem muito da opinião dos 
outros e se decepcionam com bastante 
facilidade. 
 
 
 
Muitos artistas plásticos usavam e usam as cores primárias com predominância em suas obras de arte. Por serem cores vivas e 
criarem efeitos harmoniosos os trabalhos ficam alegres e vibrantes. 
 
 
 
 
 
 
 
O artista plástico Aldemir Martins nasceu em Ingazeiras, no Ceará, em 8 de novembro de 1922. Seus 
trabalhos valorizam o Brasil, que é tema de muitas de suas obras. Desde criança Aldemir Martins já 
mostrava seu talento para a arte. Em 1945, mudou-se para o Rio de Janeiro e, em 1946, para São Paulo. 
Nos anos de 1960 e 1961, Aldemir Martins morou em Roma, na Itália. Os trabalhos de Aldemir são 
inconfundíveis por seus traços fortes e cores vibrantes. É um artista que retrata o Brasil, sua natureza e seu 
povo. Aldemir trabalhou por toda sua vida, sendo conhecido mundialmente e levando a arte brasileira a 
outros países. Faleceu na cidade de São Paulo em 5 de fevereiro de 2006, aos 83 anos. 
 
Experimentação prática: Observe algumas obras do artista Ademir Martins que tem como motivo “Pássaros”. Faça o desenho 
de um pássaro e use para colorir apenas as cores primárias. 
 
Desenhando para criar arte – Conceituação sobre escoboços – Experimentação prática. 1/2 
Muitos artistas realizam vários desenhos antes de pintar um quadro. Esses desenhos preparatórios servem para estudar todas as possibilidades de uma composição. A artista brasileira 
Tarsila do Amaral produziu muito desses desenhos, que hoje são guardados com bastante cuidadospelos museus e também são considerados uma obra de arte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Olhe atentamente as obras apresentadas (“A Negra” e “Antropofagia”) e 
responda às seguintes perguntas: 
a) O que está sendo representado? 
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b) Que tipos de cor a artista usou? 
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c) Quais são as semelhanças entre as imagens? 
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d) Como são as formas utilizadas? 
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e) O que você percebe de semelhança e de diferença entre essas pinturas e os 
desenhos preparatórios? 
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Qual é a real diferença entre desenho e esboço? 
Para responder a esse enigma, vamos primeiro estabelecer que desenhar é uma forma de arte e 
esboço é o método que produz marcas em um papel ou outra superfície. Desenho pode ser 
simplesmente definido como fazer marcas na superfície. As duas descrições são freqüentemente 
usados como sinônimos. A maioria das pessoas consideram que o esboço é uma forma de desenho 
mais solta e menos refinada. Esboços normalmente são criados como desenhos preliminares, como 
uma preparação para um trabalho mais acabados. O esboço é geralmente feito de forma rápida e na 
maioria das vezes é deixado muitos detalhes de lado. A composição, o equilíbrio entre os valores e a 
proporção podem ser tratados em um esboço rápido, em vez de só pensar nisso na fase de 
acabamento, para não arriscar errar. Outra consideração sobre o assunto, é o material empregado. 
Grafite, carvão, tinta ou outro meio podem ser utilizados para criar um esboço. Enquanto pastéis e 
lápis de cor podem ser utilizados para um desenho acabado. Esboços geralmente são feitos em 
tamanhos pequenos, embora existam muitos desenhos acabados que também são pequenos. O tipo 
de superfície também pode ser usada para diferenciar desenho de esboço. Normalmente os esboços 
são feitos em papéis de qualidade inferior, como papel jornal, enquanto os desenhos acabados são 
criados em superfícies de alta qualidade, como papel Bristol, Canson ou outro papel de desenhos. 
 
 
 
Desenhando para criar arte – Conceituação sobre escoboços – Experimentação prática. 2/2 
Experimentação prática: Vamos fazer desenhos preparatórios, assim como os artistas os fazem para produzir suas obras de arte. Siga os passos a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho baseado em figuras geométricas – Conceituação e experimentação prática. 
A figura geométrica é um elemento muito utilizado por vários artistas. Esses artistas podem começar o seu trabalho a partir de uma figura geométrica ou ainda acrescentá-la à sua criação, 
enriquecendo o resultado final. Observe alguns exemplos de desenhos realizados a partir de figuras geométricas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Observe as pinturas abaixo. Que figuras geométricas você consegue visualizar? Escreva suas 
descobertas no espaço abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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- Crie uma composição figurativa ou abstrata com desenhos feitos a partir de figuras geométricas: 
 
 
 
 
 
O Desenho Geométrico consiste de um conjunto de processos para a construção 
de formas geométricas e resolução de problemas com a utilização da régua sem 
graduação e do compasso. Modernamente tais estudos podem ser feitos com o 
auxílio de softwares, que simulam os traçados executados por esses instrumentos. 
As formas geométricas aparecem com frequencia nas obras humanas, 
independente da cultura ou da crença de cada povo. Para os matemáticos da 
antiguidade, a geometria não poderia prescindir dos métodos de construções 
geométricas, necessários ao entendimento, enriquecimento teórico e à solução de 
problemas. 
A exatidão e a precisão exigidas ao desenho geométrico torna-o 
aliado importante na aplicação de conceitos da geometria em 
áreas significativas do conhecimento humano, como a arquitetura, 
a engenharia, o desenho industrial, entre outros. O processo do 
desenho geométrico tem como base as construções com régua e 
compasso, que, por sua vez, baseiam-se nos três primeiros 
postulados dos Elementos de Euclides. 
 
 
Desenho dirigido – Desenvolvendo o olhar e praticando os traços do desenho. 
Experimentação prática: Observe a imagem apresentada e pratique suas habilidades em desenho. Observe as formas, as linhas, a posição de cada objeto. Comece a desenhar os 
elementos por ordem de posição (os que estão atrás você desenha primeiro). Faça linhas leves e soltas e vá aprimorando-as conforme o desenho for avançando. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho dirigido e aplicação de cor – Exercício prático de desenho e conceituação de simetria. 
SIMETRIA: Quando algo pode ser dividido em duas partes exatamente iguais ele é simétrico; quando um objeto é girado em torno de um de seus eixos imaginários sem que sua “forma” se 
altere, esse objeto é simétrico em relação a este eixo/movimento; quando um objeto é deslocado de um ponto a outro sem que se altere, ele é simétrico em relação àquele deslocamento. 
Experimentação prática: Observe o passo a passo do modelo abaixo. Pratique suas habilidades em desenho e cor seguindo cada orientação e construindo uma figura simétrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo de posições do corpo humano e o movimento em obras de arte. 1/2 
Para desenhar a figura humana, não basta saber suas proporções. É preciso prestar atenção às suas inúmeras possibilidades de posicionamento: a cada posição que o corpo assume, o 
desenho muda de forma. Observe nos detalhes ampliados da obra “Partida da Monção”, como o pintor Almeida Júnior retratou pessoas em diferentes situações e poses: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Agora, identifique a qual dessas imagens corresponde cada um dos homens-palitos 
abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outro aspecto que deve ser considerado na confecção de um desenho é o movimento do 
corpo. Para tal, o estudo das articulações é de grande valia. A articulação é a junção entre 
duas partes do corpo ou entre dois ou mais ossos acompanhados da massa muscular. Para 
desenhar uma figura em movimento, procure observar-se no espelho e ver seus próprios 
movimentos (caminhando, pegando um objeto, escrevendo, jogando bola etc). 
 
-Observe como estes dois artistas retrataram a dança na pintura, mas de formas diferentes. 
Agora desenhe no espaço as estruturas-palitos dos dançarinos representados, pensando 
nas articulações e nas

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