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30/04/2023 14:38:09 1/5
REVISÃO DE SIMULADO
Nome:
ALEXSANDRO MATEUS RODRIGUES
Disciplina:
Português Instrumental
Respostas corretas são marcadas em amarelo X Respostas marcardas por você.
Questão
001 (ENEM 2014) Leia o texto abaixo.
Há qualquer coisa de especial nisso de botar a cara na janela em crônica de jornal â�� eu não fazia
isso há muitos anos, enquanto me escondia em poesia e ficção. Crônica algumas vezes também é
feita, intencionalmente, para provocar. Além do mais, em certos dias mesmo o escritor mais
escolado não está lá grande coisa. Tem os que mostram sua cara escrevendo para reclamar:
moderna demais, antiquada demais.
Alguns discorrem sobre o assunto, e é gostoso compartilhar ideias. Há os textos que parecem
passar despercebidos, outros rendem um montão de recados: “Você escreveu exatamente o que
eu sinto”, “Isso é exatamente o que falo com meus pacientes”, “É isso que digo para meus pais”,
“Comentei com minha namorada”. Os estímulos são valiosos pra quem nesses tempos andava
meio assim: é como me botarem no colo â�� também eu preciso. Na verdade, nunca fui tão posta
no colo por leitores como na janela do jornal. De modo que está sendo ótima, essa brincadeira
séria, com alguns textos que iam acabar neste livro, outros espalhados por aí. Porque eu levo a
sério ser sério… mesmo quando parece que estou brincando: essa é uma das maravilhas de
escrever. Como escrevi há muitos anos e continua sendo a minha verdade: palavras são meu jeito
mais secreto de calar.
LUFT, L. Pensar é transgredir. Rio de janeiro: Record, 2004.
Os textos fazem uso constante de recurso que permitem a articulação entre suas partes. Quanto à
construção do fragmento, o elemento
A) “isso” remete a “escondia em poesia e ficção”.
B) “essa” recupera a informação anterior “janela do jornal”.
C) “assim” é uma paráfrase de “é como me botarem no colo”.
D) “alguns” antecipa a informação “É isso que digo para meus pais”.
X E) “nisso” introduz o fragmento “botar a cara na janela em crônica de jornal”.
Questão
002 (Enem 2011) Leia o texto abaixo:
Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o risco de infarto,
mas também de problemas como morte súbita e derrame. Significa que manter uma alimentação
saudável e praticar atividade física regularmente já reduz, por si só, as chances de desenvolver
vários problemas. Além disso, é importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de
colesterol e de glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade
física, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses casos, com
acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável.
ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009.
As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na construção do
sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que
X A) A expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias.
B) O termo “como”, em “como morte súbita e derrame”, introduz uma generalização.
C) O termo “Também” exprime uma justificativa.
D) O termo “fatores” retoma coesivamente “níveis de colesterol e de glicose no sangue”.
E) O conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste.
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Questão
003 (TRT – ANALISTA JUDICIÁRIO)
(TEXTO REFERÊNCIA)
1
Cada um fala como quer, ou como pode, ou como acha
que pode. Ainda ontem me divertiu este trechinho de crônica do
escritor mineiro Humberto Werneck, de seu livro Esse inferno
vai acabar:
5
“− Meu cabelo está pendoando – anuncia a prima,
apalpando as melenas.
Tenho anos, décadas de Solange, mas confesso que
ela, com o seu solangês, às vezes me pega desprevenido.
10
− Seu cabelo está o quê?
− Pendoando – insiste ela, e, com a paciência de
quem explica algo elementar a um total ignorante, traduz:
− Bifurcando nas extremidades.
É assim a Solange, criatura para a qual ninguém
15
morre, mas falece, e, quando sobrevém esse infausto
acontecimento, tem seu corpo acondicionado num ataúde,
num esquife, num féretro, para ser inumado em alguma
necrópole, ou, mais recentemente, incinerado em crema-
tório. Cabelo de gente assim não se torna vulgarmente
20
quebradiço: pendoa.”
Isso me fez lembrar uma visita que recebemos em casa,
eu ainda menino. Amigas da família, mãe e filha adolescente
vieram tomar um lanche conosco. D. Glorinha, a mãe, achava
25
meu pai um homem intelectualizado e caprichava no
vocabulário. A certa altura pediu ela a mim, que estava sentado
numa extremidade da mesa:
− Querido, pode alcançar-me uma côdea desse pão?
− Por falta de preparo linguístico não sabia como atender
30
a seu pedido. Socorreu-me a filha adolescente:
− Ela quer uma casquinha do pão. Ela fala sempre assim
na casa dos outros.
− A mãe ficou vermelha, isto é, ruborizou, enrubesceu,
rubificou, e olhou a filha com reprovação, isto é, dardejou-a com
35
olhos censórios.
Veja-se, para concluir, mais um trechinho do Werneck:
“Você pode achar que estou sendo implicante,
metido a policiar a linguagem alheia. Brasileiro é assim
40
mesmo, adora embonitar a conversa para impressionar os
outros. Sei disso. Eu próprio já andei escrevendo sobre o
que chamei de ruibarbosismo: o uso de palavreado rebar-
bativo como forma de, numa discussão, reduzir ao silêncio
o interlocutor ignaro. Uma espécie de gás paralisante
45
verbal.”
(Cândido Barbosa Filho, inédito
“A mãe ficou vermelha, isto é, ruborizou, enrubesceu, rubificou, e olhou a filha com reprovação,
isto é, dardejou-a com olhos censórios”.
A expressão, isto é, nos dois empregos realçados na frase acima,
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A) introduz uma enumeração de palavras que seriam evitadas pela prima Solange, levando-se em
conta o que diz dela o cronista Werneck.
B) inicia a tradução adequada de um enunciado anterior cuja significação se mostrara bastante
enigmática.
C) introduz a conclusão de que o significado das falas corriqueiras se esclarece mediante uma
elaborada sinonímia.
D) inicia uma argumentação em favor da simplificação da linguagem, de modo a evitar o uso de
palavreado rebarbativo.
X E) funciona como os dois pontos na frase Cabelo de gente assim não se torna vulgarmente
quebradiço: pendoa.
Questão
004 (ENEM 2010) Leia o texto abaixo.
Os filhos de Anna eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho,
exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o
fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos
pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse
podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as
sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas.
LISPECTOR, C. Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
A autora emprega por duas vezes o conectivo mas no fragmento apresentado. Observando
aspectos da organização, estruturação e funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o
conectivo mas:
X A) Assume funções discursivas distintas nos dois contextos de uso.
B) Quebra a fluidez do texto e prejudica a compreensão, se usado no início da frase.
C) Contém uma ideia de sequência temporal que direciona a conclusão do leitor.
D) Expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em que aparece no texto.
E) Ocupa posição fixa, sendo inadequado seu uso na abertura da frase.
Questão
005 (CEITEC-FUNRIO) Adaptado
Leia o fragmento do jornal abaixo:
“Chega o Ano Novo, mas os nossos grandes problemas estão nos velhos hábitos situados naquela
zona malandra centrada entre o Estado (essa milionária máquina gerencial pública com suas
regras opostas ao bom-senso) e a sociedade. Nós, os cidadãos comuns que não recebemos
milionários auxílios-residência, não temos licença-prêmio ou atrasados a receber e nem fomos
eleitos para algum cargo público com o propósito de usá-lo para virarmos nobres e, melhor que
isso, ficarmos fora do alcance da lei. Nós, os comuns, não temos emprego - temos impostos e
trabalho!
(Roberto DaMatta. O Globo. 04/01/2012)Levando em conta as relações de coesão estabelecidas pelas palavras destacadas nas alternativas
abaixo, assinale a afirmativa incorreta.
A) “(l)o” recupera, anaforicamente, o termo “cargo público”.
X B) “Suas” remete, cataforicamente, ao termo “regras opostas”.
C) “Nós” refere-se, cataforicamente, ao termo “cidadãos comuns”.
D) “Isso” refere-se, anaforicamente, ao termo “virarmos nobres”.
E) “Que” retoma, anaforicamente, o termo “cidadãos comuns”.
30/04/2023 14:38:09 4/5
Questão
006 (ENEM 2019) Adaptado
Leia atentamente o fragmento de texto abaixo:
As alegres meninas que passam na rua, com suas pastas escolares, às vezes com seus
namorados. As alegres meninas que estão sempre rindo, comentando o besouro que entrou na
classe e pousou no vestido da professora; essas meninas; essas coisas sem importância. O
uniforme as despersonaliza, mas o riso de cada uma as diferencia. Riem alto, riem musical, riem
desafinado, riem sem motivo; riem. Hoje de manhã estavam sérias, era como se nunca mais
voltassem a rir e falar coisas sem importância. Faltava uma delas. O jornal dera notícia do crime. O
corpo da menina encontrado naquelas condições, em lugar ermo. A selvageria de um tempo que
não deixa mais rir. As alegres meninas, agora sérias, tornaram-se adultas de uma hora para outra;
essas mulheres.
ANDRADE, C. D. Essas meninas. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985.
No texto, há recorrência do emprego do artigo “as” e do pronome “essas”. Para que esse recurso
linguístico contribui no último parágrafo?
X A) Para organizar a sequência temporal dos fatos narrados.
B) Para intensificar a ideia do súbito amadurecimento.
C) Para complementar a descrição do acontecimento trágico.
D) Para expressar a banalidade dos assuntos tratados na escola.
E) Para indicar a falta de identidade típica da adolescência.
Questão
007 (UDESC 2008) Identifique a ordem em que os períodos devem aparecer, para que constituam um
texto coeso e coerente.
I. Elas não são mais feitas em locais precários, e sim em grandes estúdios onde há cuidado com a
higiene.
II. As técnicas se refinaram: há mais cores disponíveis, os pigmentos são de melhor qualidade e
ferramentas como o laser tornaram bem mais simples apagar uma tatuagem que já não se quer
mais. III. Vão longe, enfim, os tempos em que o conceito de tatuagem se resumia à velha âncora
de marinheiro.
III. Vão longe, enfim, os tempos em que o conceito de tatuagem se resumia à velha âncora de
marinheiro.
IV. Nos últimos dez ou quinze anos, fazer uma tatuagem deixou de ser símbolo de rebeldia de um
estilo de vida marginal.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta, em que os períodos devem aparecer.
A) II, I, III, IV
X B) IV, I, II, III
C) I, III, II, IV
D) III, I, IV, II
E) IV, II, III, I
Questão
008 (ENEM 2013)
Gripado, penso entre espirros em como a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios
entre línguas. Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe que disseminou pela Europa, além do
vírus propriamente dito, dois vocábulos virais: o italiano influenza e o francês grippe. O primeiro
era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava “influência dos astros sobre os
homens” . O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper, isto é, “agarrar” . Supõe-se
que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado.
RODRÍGUES, S. Sobre pâlâvrâs.Veja, São Paulo. 30 nov. 2011.
Para se entender o trecho como uma unidade de sentido, é preciso que o leitor reconheça a
ligação entre seus elementos. Nesse texto, a coesão é construída predominantemente pela
retomada de um termo por outro ç pelo uso da elipse. O fragmento do texto em que há coesão por
elipse do sujeito é:
A) “O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper [...]"
X B) “Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o virus se apossa do organismo
infectado.”
C) “O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava ‘influência dos
astros sobre os homens’ .”
30/04/2023 14:38:09 5/5
D) "[...] a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas.”
E) "Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe [...]” .