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JEAN WILLIAM FRITZ PIAGET

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WILLIAM ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE ENSINO
FACULDADE GUILHERME GUIMBALA
TERAPIA OCUPACIONAL
JOICE DE OLIVEIRA MARTINS
TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
JEAN WILLIAM FRITZ PIAGET
JOINVILLE
2023
Jean Piaget foi um importante psicólogo suíço que desenvolveu várias teorias
sobre o desenvolvimento cognitivo das crianças. A Psicologia da personalidade de
Jean Piaget pode ser vista como uma contribuição valiosa para o estudo das bases
genéticas e psicológicas que influenciam o comportamento do contato com objetos
externos no mundo real. Ele acreditava que as crianças adquiriam habilidades
cognitivas mais sofisticadas à medida que enfrentavam problemas e resolviam
matemática complexa.
Apesar de que os primeiros anos de vida de uma criança sejam fundamentais
para o desenvolvimento, foi no séc XX que iniciaram estudos sobre a evolução e o
comportamento humano, a intenção era entender o aprimoramento psíquico da
criança e sua compreensão por inteligência. Para que seus estudos tivessem uma
melhor revelação, Piaget se preocupou em descobrir como a inteligência cognitiva
da criança se desenvolvia, como os conhecimentos se formavam e como evoluiam.
Entretanto, a teoria estuda profundamente o desenvolvimento cognitivo, a
percepção, a linguagem e o pensamento infantil.
Preocupado em explicar como a inteligência nasce, Piaget acreditava que seu
processo de construção se originava no nascimento, na chamada “fase de
inteligência sensório-motora": Piaget caracteriza o desenvolvimento como o
verdadeiro responsável pela aquisição do conhecimento, e que a inteligência se
modifica e se transforma no decorrer da evolução, sempre buscando um equilíbrio
com a realidade.
Segundo Piaget, o desenvolvimento cognitivo ocorre em ganho, cada um com
características específicas, e que todo processo de conhecimento se caracterizava
por estágios, fases ou etapas.
O primeiro estágio é o estágio sensório-motor, que ocorre desde o nascimento
até cerca de 2 anos de idade. Neste estágio, a criança desenvolve a coordenação
motora e começa a entender o mundo através dos sentidos. Com o
amadurecimento, se percebe e percebe o mundo e os objetos e, com isso, se
aperfeiçoa em movimentos, sentidos e reflexos. A partir do contato com os objetos a
criança constrói ações assimilando-as mentalmente.
O segundo estágio é o estágio pré-operatório, que ocorre dos 2 aos 7 anos.
Neste estágio, a criança começa a desenvolver a linguagem verbal e a imaginação,
mas ainda não tem a capacidade de entender conceitos abstratos, é caracterizado
por uma explosão linguística graças ao aumento do vocabulário. Nesta fase, além do
egocentrismo, também é marcada pelo animismo, a criança dá vida a animais e
objetos e os protege, o artificialismo e o finalismo exprimem certa confusão entre o
mundo imaginário e real.
O terceiro estágio é o estágio das operações concretas, que ocorre dos 7 aos
12 anos. Neste estágio, a criança desenvolve a capacidade de entender conceitos
abstratos e de pensar logicamente. A criança, agora menos egocêntrica, consegue
se colocar no lugar do outro e se posicionar em relação aos fatos, debatendo
diferentes pontos da realidade, respeitando o próximo.
O quarto e último estágio é o estágio das operações formais, que ocorre a
partir dos 12 anos, na adolescência. Neste estágio, a criança desenvolve a
capacidade de pensar hipoteticamente e de entender conceitos abstratos de forma
mais complexa. A efetividade e os sentimentos morais, como respeito, honestidade
e companheirismo, ocorrem por reciprocidade, mesmo que se encontre sozinho, o
indivíduo se comporta da mesma maneira, pois possui consciência dos fins éticos e
morais.
Piaget também defende que o desenvolvimento cognitivo é impulsionado por
um processo de adaptação, que envolve a assimilação de novas informações e a
acomodação de conhecimentos pré-existentes. Ele acreditava que o aprendizado
ocorre melhor quando a criança está ativamente envolvida em explorar e descobrir
novas informações. Esse processo de amadurecimento cognitivo é construído pelos
aspectos internos e externos, ou seja, a assimilação, a acomodação e a equilibração
são atos biológicos internos, e o ato externo é exercido pelo meio, como a
percepção, organização e reorganização para a construção do desenvolvimento
cognitivo. Esses processos e etapas com o meio biológico, Piaget caracterizou-os
como esquemas:
Assimilação: É o processo cognitivo redigido por novas experiências, trata-se
de um processo pelo qual o indivíduo organiza cognitivamente seus esquemas, e
todo esquema de assimilação é obrigado a acomodar-se aos elementos que
apropria. Aqui, o desenvolvimento cognitivo é quantitativo.
Acomodação: Processo cognitivo de modificação do esquema de um objeto a
ser assimilado. O indivíduo cria algo novo e introduz outro conceito àquele
preexistente, podendo modificá-lo, dando um estilo mais elaborado ao
conhecimento. Conhecimento qualitativo.
Equilibração: processo cognitivo em que a criança não parte de um estágio
inicial de conhecimento, nem necessita voltar ao ponto inicial de partida. Nele ocorre
o equilíbrio cognitivo para o estágio melhor de compreensão. Nesta fase, a criança
necessita alimentar-se sempre do processo de assimilação e todo o esquema de
assimilação necessita adaptar-se ao processo que apropria, a fim de que todos os
esquema interajam em sincronia com propósito de enlaçar o estágio da
equilibração.
Para Piaget, o conhecimento surge quando a criança aprende por meios de
descobertas, percepções e explorações do mundo que a cerca. E para o
amadurecimento dos estágios piagetianos que o sujeito percorre ao longo da vida,
pais e educadores devem desenvolver o senso crítico nas crianças, a fim de que
elas criem novidades, e proporcionam estímulos adequados ao desenvolvimento de
suas potencialidades, considerando os fatores culturais, cognitivos e sociais.

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