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APG 16 Alterações do pensamento, juízo e raciocínio SOI V

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S8P2| Gréci� an���� |SO� V |Isa���l� Afo���
APG 16 :Alteraçõe� d� pensament�, juíz� � raciocíni�
PENSAMENTO
▪é o trabalho mental que emprega os materiais coletados pela atenção, percepcão,
memória e consciência, organizando-os por meio das associações e da imaginaçao,
influenciado pela inteligência e pela afetividade, visando, sempre, ajustar-se a realidade.
▪O pensamento não é guiado apenas por considerações estritamente atreladas à realidade,
ele também flui motivado por estímulos internos, abstratos e afetivos ou até instintivos.
▪Curso do pensamento》 é o modo como o pensamento flui, a velocidade e ritmo ao longo
do Laboratório
▪Conteúdo do pensamento》E o aquilo que dá substância, temas predominantes, o
assunto em si,
▪Forma do pensamento》sua estrutura básica, sua "arquitetura" preenchida pelos diversos
conteúdos e interesses do individuo
▪ Constituintes do pensamento :
-Elemento estrutural que exprimem caracteres essenciais dos objetos e fenômenos da
natureza
▪As atividades fundamentais do pensamento são: a elaboração de conceitos, a formação
de juízos e o raciocínio ( relaciona juízos).
▪Um conceito identifica os atributos ou qualidades mais gerais e essenciais de um objeto
ou fenômeno. É expresso por uma palavra. Está relacionado a abstração e generalização.
Por exemplo: céu e azul são conceitos.
S8P2| Gréci� an���� |SO� V |Isa���l� Afo���
1. Alterações quantitativas do pensamento
Aceleração do curso Alentecimento do curso Interrupção do pensamento
- taquipsiquismo
-paciente fala mais rápido; há
maior produtividade ideativa e
maior velocidade no processo
associativo.
- ocorre na mania, na
intoxicação por cocaína ou
anfetamina e nos estados de
ansiedade ou agitação
psicomotora.
-bradipsiquismo
- o paciente fala mais devagar;
há uma redução no número de
ideias representações, e
inibição do processo
associativo. Esse fenômeno –
descrito por Wernicke,
Aschafenburg e Lipmann – é
tipicamente observado na
depressão, na demência e no
estupor (abolição da
psicomotricidade) do delirium
ou da esquizofrenia catatônica
-alteração quase exclusiva da
esquizofrenia
-Abruptamente, e sem
qualquer motivo aparente, o
paciente interrompe a sua fala,
deixando de completar uma
ideia. Algumas vezes a
interrupção se dá no meio de
uma frase, ou mesmo de uma
palavra.
2.Alterações qualitativas do pensamento
Fuga de ideias -variação rápida e incessante de tema, com preservação da coerência do
relato e da lógica na associação de ideias.
-há um progressivo afastamento da ideia-alvo.
-pensamento é facilmente desviado por estímulos externos; e as associações
muitas vezes se dão por assonância (rimas) ou aliteração (repetição de
consoantes) das palavras.
-típica da síndrome maníaca primária, sendo ainda observada na intoxicação
por cocaína ou anfetamina, na embriaguez alcoólica, na sífilis cerebral
Desagregação
do pensamento
-perda do sentido lógico na associação de ideias.
- Há a formação de associações novas, que são incompreensíveis, irracionais
e extravagantes.
-torna incoerente, fragmentado e, muitas vezes, ininteligível.
-ocorre na esquizofrenia, no delirium, na demência avançada e,
ocasionalmente, em casos de extrema agitação maníaca.
Prolixidade -caracteriza-se por um discurso repleto de detalhes irrelevantes, o que o
torna tedioso;
- a ideia-alvo jamais é alcançada ou tardiamente. Decorre de uma
incapacidade de síntese, de distinguir o essencial do acessório
Minuciosidade -discurso com um número excessivo de detalhes relevantes. Estes são
introduzidos para enriquecer a comunicação e, ansiosamente, para evitar
quaisquer possíveis omissões. É encontrada no transtorno
obsessivo-compulsivo e no transtorno da personalidade obsessiva
(anancástica).
Preservação -caracteriza-se por recorrência excessiva e inadequada no discurso do
mesmo tema, ou dificuldade em abandonar determinado tema.
-perda da flexibilidade do pensamento.
- fixação persistente de uma única ideia-alvo e empobrecimento dos
processos associativos
Concretismo -discurso pobre em conceitos abstratos, em metáforas e analogias.
-intensa adesão ao nível sensorial e imediato da experiência.
-demência, no delirium, no retardo mental e na esquizofrenia.
Ideias
delirantes
-as ideias deliroides e as prevalentes, são consideradas pela maioria dos
autores como alterações do conteúdo do pensamento.
S8P2| Gréci� an���� |SO� V |Isa���l� Afo���
▪Perturbação na construção do pensamento
MECANISMOS FORMADORES (OU SUBSTÂNCIA PRIMORDIAL) DO DELÍRIO:
▪O delírio intuitivo corresponde à cognição delirante, é um fenômeno primário;
característico da esquizofrenia.
▪O delírio imaginativo é secundário a uma atividade imaginativa patologicamente
aumentada; é típico da antiga parafrenia. O delírio fantástico tem como base uma
exacerbação da atividade imaginativa.
▪O delírio catatímico é secundário a um distúrbio básico do humor; ocorre nas síndromes
maníaca e depressiva. Por exemplo, por se sentir muito feliz e cheio de energia, o maníaco
pensa que tem poderes paranormais; por estar muito triste e desanimado, o deprimido julga
ser um grande pecador e estar sendo punido por Deus.
▪O delírio interpretativo é secundário a alterações patológicas da personalidade, que
levam o indivíduo a atribuir a posterior significados patológicos, em geral autorreferentes, a
situações corriqueiras. A lógica é preservada, e o conteúdo é verossímil. Um indivíduo se
aproxima de um grupo de pessoas que estão conversando, e elas param de falar quando
ele chega. Ele então desenvolve a convicção de que estavam tramando j alguma coisa
contra ele, mesmo sem ter ouvido nada do que falavam
▪O delírio sensorial é secundário a ilusões e alucinações; ocorre na esquizofrenia, na
alucinose alcoólica etc. Por exemplo, o indivíduo passa a acreditar que vão matá-lo após
ouvir uma voz que lhe diz exatamente isso.
▪O delírio oniroide é secundário às alterações sensoperceptivas e do pensamento
observadas nos quadros de delirium, que, por definição, cursam com rebaixamento do nível
de consciência.
▪O delírio mnêmico é secundário à atividade fabulatória de pacientes amnésicos ou
demenciados. Por exemplo, o indivíduo falsamente se lembra de ter sido ameaçado por seu
vizinho, e passa a acreditar que ele planeja matá-lo.
RACIOCÍNIO
▪Raciocínio representa uma operação mental que relaciona juízos, levando à formação
de novos juízos (ou conclusões). Por exemplo: “Todo homem é mortal”; “Sócrates é um
homem”, portanto, “Sócrates é mortal” Um raciocínio pode ser indutivo (do particular
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para o geral), dedutivo (do geral para o particular), ou analógico (de um particular para
outro particular)
Alterações:
1. Pensamento Derreísta
-Opõe radicalmente ao pensamento realista. O pensar volita-se muito mais ao mundo
interno do sujeito, suas fantasias e sonhos, manifestando-se como um devaneio, no qual
tudo é possível e favorável ao indivíduo
2. Pensamento mágico
Fere totalmente o princípio da lógica, segue os designos dos desejos, fantasias e temores
do sujeito
3. Pensamento Concreto
-Não há uma distinção entre uma dimensão abstrata e simbólica e uma dimensão concreta
e imediata dos fatos (não entende metáforas, ironias, "entrelinhas").
4. Pensamento Inibido
-Inibição do raciocínio, com lentificação e redução do número de conceitos, juizos e
representações.
5. Pensamento Vago: Falta de clareza e precisão no raciocínio (pensamento ambíguo,
obscuro).
6. Pensamento Prolixo: Dá longas voltas ao redor do tema e mescla o essencial com
o supérfluo.
7. Pensamento Deficitário: Pensamento de estrutura pobre e rudimentar. Tende ao
raciocínio concreto. Não há falta da generalização e da utilização da memória.
8. Pensamento Demencial: Pensamento pobre com empobrecimento desigual, e com
o progredir da síndrome, vai predominando o pensamento pobre, concreto e
desorganizado
9. Pensamento Confusional
-Pensamento incoerente, de curso tortuoso, devido à turvação da consciência, que impede
que o individuo apreenda de forma clara e precisa os estímulos ambientais.
10. PensamentoDesagregado
Pensamento radicalmente incoerente, no qual os conceitos e juízos não se articulam
minimamente de forma lógica. A linguagem correspondente é o que se denomina "salada de
palavras"
11. Pensamento Obsessivo
Predominio de ideias ou representações que, apesar de terem um conteúdo absurdo ou
repulsivo para o individuo,
impõe-se à consciência de modo persistente e incontrolável
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JUÍZO
▪O juízo estabelece uma relação entre dois ou mais conceitos. Consiste no ato da
consciência de afirmar ou negar algum atributo ou qualidade a um objeto ou fenômeno. É
composto por um sujeito, um verbo de ligação e um predicado. Por exemplo: “O céu é azul”.
Raciocínio representa uma operação mental que relaciona juízos, levando à formação
▪É preciso lembrar que as alterações do juízo de realidade são alterações do pensamento.
▪Juízos falsos podem ser produzidos de inúmeras formas e podem ser ou não ser
patológicos.
▪Definição clássica de delírio: ideias delirantes (ou delírios) são juízos patologicamente
falsos, que possuem as seguintes características externas: acompanham-se de uma
convicção extraordinária, não são suscetíveis à influência e possuem um conteúdo
impossível.
▪Delírio como um juízo falso: O delírio constitui uma alteração relacionada à formação de
juízos. Através dos juízos, discernimos a verdade do erro. Através do juízo de realidade,
distinguimos o que é real do que é fruto de nossa imaginação.
-nem todos os juízos falsos são patológicos.
-O erro – que também constitui um juízo falso –distingue-se do delírio por originar-se na
ignorância, no julgamento apressado ou em premissas falsas, e por ser passível de
correção pelos dados da realidade.
-há juízos que são considerados delirantes mesmo não sendo falsos.
● Alterações :
•Juízo deficiente ou prejudicado
-Juízo falso pela deficiência pobreza cognitiva.
• Juízo sofre influência do meio intelectual
CONCEITOS
▪Um conceito identifica os atributos ou qualidades mais gerais e essenciais de um objeto
ou fenômeno. É expresso por uma palavra. Está relacionado a abstração e generalização.
Por exemplo: céu e azul são conceitos.
● ALTERAÇÕES DOS CONCEITOS
1. Desintegração dos conceitos: conceitos sofrem um processo de perda de seu
significado original, uma mesma palavra passa a ter significados cada vez mais
diversos (esquizofrenia, síndromes demenciais).
2. Condensação dos conceitos: o paciente involuntariamente condensa várias ideias
em um único conceito, que se expressa por uma nova palavra (neologismo).
REFERÊNCIAS
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Grupo
A, 2019. 9788582715062. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715062/. Acesso em: 14 set.
2022.