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P ro teín a n a m em b ran a. Sorovar 0 Canícola Ictero hemorragae Aomona Gripothipaosa Copinhageni Diferenciados pela proteína na membrana. Sorogrupo ICT → ICT e COP Na vacina eles colocam apenas o sorovar do sorogrupo ICT faz a proteção cruzada dentro de apenas um sorogrupo (se colocou ICT vai proteger também da COP) mas não faz proteção de canícola. Por isso tem que ter essa dentro da vacina também. No brasil, é comum apenas a ictero hemorrágae e canícola. A compinhageni é menos comum em animais, mas a bactéria é muito comum em humanos. Normalmente colocam todos os sorogrupos por mkt ou por ser a vacina disponível no mercado. Portal de entrada → qualquer fístula na pele → ela é espiralada, dependente de água. Entra em qualquer abertura na pele (feridas, mesmo que micro) Mucosa ocular (principalmente) Infecta qualquer espécie de mamíferos (todos mamíferos podem ter a leptospirose) Já relatado em morcegos e em leões mamíferos. Hospedeiros acidentais → podem adoecer, mostrando os sinais clínicos da infecção. O rato é um portador, hospedeiro de manutenção e reservatório → não causa nenhum problema nos roedores. (em Ictero hemoragae) O cão é o hospedeiro de manutenção da Canícola, acaba não trazendo problemas para eles. Mas, afeta todos os outros mamíferos Hoje, na zona sul de são Paulo, a leptospirose não está ligada aos roedores “domésticos” e sim aos roedores silvestres, um sorovar que não está em nenhuma vacina. A vacina é para prevenir do grado clínico e proteger os animais que são acidentais. 10% dos animais são positivos para leptospirose. Tríade epidemiológica. Destrói tudo, mas principalmente o rim e o fígado. É uma doença tratável, mas devido ao diagnóstico tardio, tem 70% de óbito. Sítios de privilégios imunológicos → lugares onde não entra anticorpos (olho, cérebro, testículo) Se parece com dengue → principais sintomas: febre, dor muscular e enxaqueca (Particularidade: dor na panturrilha) 1 milhão de casos por ano e cerca de 600 mil mortes por ano. Infecção subaguda Sinais brandos Febre e prostração Quadro auto-limitante Animal pode se tornar portador (dependendo do sorovar envolvido) Sinais moderados: Sinais relacionados ao processo inflamatório: Mucosas congestas, dor à palpação abdominal, hiperestesia muscular Diferentes graus de Comprometimento renal (oligúria, anúria) e Hepático (com ou sem icterícia) Tosse e dispinéia Infecção aguda Sinais severos Febre e Tremores Fraqueza muscular generalizada Vômitos e desidratação Diarréia persistente (inflamação intestinal) Distúrbios coagulativos e vasculares: hematêmese, hematoquezia, melena, epistaxe e petéquias Comprometimento renal severo e síndrome urêmica (90% a 99%) Comprometimento hepático e icterícia (35,4% casos) Pneumonia intersticial e hemorrágica (68% casos) Outros sinais: Uveíte, abortamento, necrose de língua Consequências: arritmias, pancreatite, intrususcepção Sequelas: Hepatite crônica/fibrose hepática Insuficiência renal crônica História natural da doença → período de incubação → fase septsêmica (fase aguda) → fase imune (fase convalescência); (fase crônica) Fase de convalescência: paciente se recuperou, normalmente não chegam nem nessa fase. → eliminação da bactéria. Em animais não tem ELISA. O problema é que nunca sabemos em que fase o animal está. Quanto tempo mordeu o rato? (pergunta essencial na anamnese) Incubação: sem sinais clínicos, para poder entrar no rim. Em ruminantes e equinos o principal sinal de leptospirose é o aborto. Para fechar o diagnóstico de leptospirose → histórico, anamnese, sinais. complementar: creatinina aumentada. Em animais com quadros ultra agudos, mesmo que seja apenas uma suspeita, já trata. (penicilina) Exames específicos após começar o tratamento do animal. Sempre lembrar que a leptospirose é uma zoonose. Doxiciclina é a medicação que retira → não usa antes, porque o animal em quadro agudo, tem bastante êmese, logo, a doxiciclina não consegue ser ingerida (só existe doxiciclina oral) Indireto SAM (soroglutinação microscópica) Não adianta ter só uma cepa, são necessárias todas as cepas do animal. Provável sorovar infectante Soro do animal: coloca junto com a cepa viva, se aglutinar, tem a bactéria. 20 orifícios com o soro do animal → coloca uma cepa diferente em cada orifício, e olha no microscópio (cada um) Entendendo o laudo de SAM: Pom: 1:100 → não fecha diagnóstico CAN: 1:400 → não fecha diagnóstico ICT: 1:30000 → fecha diagnóstico 1 amostra: título auto: deve ser superior a igual 800 2 amostras com intervalo de 7-10 dias (raríssimo conseguir duas amostras) → soroconversão fecha o diagnóstico. Estimativa: 4x o título inicial Chegou um animal com 1;200 sorovar canícola → segundo laudo: 1:400. Não foi 4x, então não fecha o diagnóstico. Se pegou uma amostra com 0 e depois no retorno, pegaram mais uma amostra e deu 1:100 → fecha o diagnóstico, só tem um motivo para os títulos estarem subindo → ter leptospira no sistema. Diretos: Campo escuro: caríssimo Só consegue ver em urina translucida Tem que ter um monte de leptospira As vezes pode ser fibrina, que é muito igual a leptospira Cultura: caro e muito específico Se não fizer uma coleta asséptica, ela perde para outra bactéria. Só por cistocentese. Demora muito: dois meses. Consegue diferenciar o subgrupo. PCR: se pegou no sangue, tem leptospira. Tirou amostra de urina e tem leptospirose, mesmo com sintomas: não confirma o diagnóstico, pode ser canícola, que se aloja no rim. Para saber se o animal é portador Em humanos não costumam fazer a isolação. Animal vacinado a um mês, paciente com sintomas e laudo superior ou igual a 800 → fecha diagnóstico de lepto, título baixos em vacina de lepto que duram no máximo três meses (400 ou 600)
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