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Andragogia e baseado em um trabalho com os jovens e adultos visa contribuir para a mudança de pensamento social em relação às pessoas não alfabetizadas

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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA 
 Disciplina: Andragogia e educação profissional
Nome: Ana Paula Avelino de Araújo
Matrícula:01425197
 Andragogia e baseado em um trabalho com os jovens e adultos visa contribuir para a mudança de pensamento social em relação às pessoas não alfabetizadas, incluindo-os na sociedade com práticas educativas peculiares. Um dos principais passos para o trabalho com educação de jovens e adultos é a valorização do conhecimento prévio e o reconhecimento dos alunos como portadores de cultura e saberes. São pessoas que buscam se formar, outros buscam só aprender a ler e escrever e tem aqueles que vão para aprender assinar seu próprio nome, outros vão em busca do estudo que não tiveram quando jovens. Hoje muitos buscam esse meio de ensino visando uma qualificação no meio trabalhista e poder se profissionalizar em várias áreas.
 A partir da Lei de Diretrizes e Bases 9394/96, a educação de jovens e adultos tem o papel de atender aos interesses e as necessidades de indivíduos que já tinham uma determinada experiência de vida e participam do mundo do trabalho. No entanto, necessitam de formação bastante diferenciada das crianças e adolescentes aos quais se destina o ensino regular. Por isso, a educação de jovens e adultos é também compreendida como educação continua e permanente. A constituição de 1988, em seu art. 208, inciso I, garante o acesso ao ensino fundamental gratuito, inclusive àqueles que a ele não tiveram acesso na idade própria. Esse dispositivo constitucional determina, portanto, o dever do estado de promover a educação de jovens e adultos.
 Educador e o educando devem caminhar juntos, interagindo durante todo o processo de alfabetização. Seu objetivo maior era a alfabetização visando à libertação, e para ele essa libertação não se dá somente no campo cognitivo, mas deve acontecer, essencialmente, nos campos social, cultural e político. Freire postula sobre a dialogicidade como prática da liberdade, em que o diálogo não é apenas uma relação entre duas pessoas, é o encontro dos homens, mediatizados pelo mundo. Por isso, para o autor, não há diálogo sem amor ao mundo e aos homens. 
 Os conteúdos administrados devem ser o mais claro e assimiláveis possíveis, lembrando-se que ensinar o educando não é transmitir conhecimento, e sim criar as possibilidades para sua produção ou construção do conhecimento, pois quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. Paulo Freire (1987) propõe que seja trabalhada a conscientização como forma de resgatar as pessoas da condição de vida que se encontram, isso implicaria numa transformação total da teoria e prática, que é abordado a necessidade da conscientização com objetivo de libertar os oprimidos da violenta opressão a que estão submetidos conduzindo para um viver generosamente autêntico, crítico. Os novos conteúdos devem ser significativos, cientificamente bem construídos, ter funcionalidade, considerando-se as capacidades dos alunos, suas possibilidades cognitivas + e afetivas. Tais conteúdos devem ser ressignificados, resgatando-se sua importância no processo de ensino e aprendizagem, entendendo-se como saberes culturais: conceitos, explicações, habilidades, linguagens, fatos, valores, crenças, sentimentos, atitudes, interesses, condutas, raciocínios etc. para o desenvolvimento do educando e sua formação integral. Ressignificar os conteúdos pressupõem entender o que o educando deve saber, o que deve fazer e como deve ser.
 
REFERÊNCIAS: 
lei9394_ldbn1.pdf (mec.gov.br)
852-2.pdf (diaadiaeducacao.pr.gov.br)

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