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42 
 
C3 – Aula 31/05/2023 
Cirurgia do intestino 
delgado 
 
 
Enteretomia – incisão no intestino 
Enterectomia – remoção de um segmento intestinal 
Enteropexia – fixação de um segmento intestinal a parede 
corporea ou outra alça intestinal 
 
 
1. Corpo estranho 
Gatos esão lidagos em muitos casos de corpo estranho linear pois 
eles tendem a brincar com linhas e essa tendencia dos felinos faz 
com que eles ingiram o corpo estranho e quando se faz uma USG, 
detecta o problema, tendo o intestino preso pelo corpo estranho 
linear o qual não tem seu peristaltismo diminuido, ficando ainda mais 
enrrugado, 
• Fecaloma – fezes ou bola de pelo duras 
• Perfuração intestinal 
Causa dor abdominal aguda, podendo causar peritonite, tendo liquido 
livre naa cavidade abdominal – caso da cadela que comeu garfinhos 
de churrasco causando perfuração intestinal tendo toda massa do 
intestino livre na cavidade abdominal que foi a causa da peritonite 
e do sinal clinico de dor. 
Perfuração pode ser causada por corpo estranho linear tamb-em 
– caso da cadela que ingeriu barbane de carne com um nó e esse 
se fixou na base da lingua em uma parte e a outra foi deglutida, 
tendo todo processo de peristaltismo e ao invez da linha continuar 
no fluxo, ela fez uma navalha pois ficou “esticada”, cortando o 
intetsino 
2. Neoplasias 
3. Necrose 
4. Biopsia 
5. Compactação 
6. Intussuscepção – alça entra uma dentro da outra 
podendo causar necrose. 90% dos casos ocorrem 
transição do ID para o IG devido o calibre entre os 
intestinos 
 
 
Sempre deve ser realizado antes do procedimento atravez de USG, 
RX abdominal ou endoscopia o qual pode resolver ja o problema do 
paciente sendo menos invasivo. 
Realizar os exames pré operatorios avaliando os perfies 
hematologicos e bioquimicos do paciente. Faça as correções 
hidroeletroliticas quando necessárias. 
Cuidado com o tempo de exames de imagem, pois o corpo estranho 
pode se mover devido ao processo natural do organismo de 
peristaltismo. 
Caes e gatos o Jejum alimentar indicado é de 12 a 18 horas e 
filhotes de 4 a 8 horas tendo cuidado com desidratação 
principalmente em filhotes. Bovinos e equinos jejum de 48 horas. 
Cuidado com medicações que podem aumentar o peristaltismo 
intestinal tanto no pré como no pós operatorio pois esforços 
contraem a musculatura tendo risco de deicensia de ponto, 
evitando vomitos e diarreia 
 
 
Muito utilizado o metronidazol tendo muito cuidado com animais 
desidratados ou já com injuria renais. Podem tabem ser usados: 
• Cefazolina 
• Cefmetazol 
• Cefoxittina 
Depende do estado do animal e o que se tem em mão para usar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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43 
 
Enterotomia 
Na imagem tem-se o mesenterio 
o qual é um segmento do 
peritonio que serve para guiar o 
vasos sanguineos, linfaticos, 
sistema nervosos, ele é 
necessario para direcionar a 
vascularização, seja ela linfatica 
ou não para o intestino. Quando 
ele não está vivo, o intestino não 
sobrevive. Dependendo da cirurgia, é necessario inspecionar o 
segmento do intestino para ter certeza que ele ainda está viavel, 
pois se a vascularizar for ausente, esse segmento precisa ser 
retirado. 
 
O local da cirurgia deve ser bem isolado com 
compressas umedecidas, avaliado quanto sua 
coloração, peristalse, irrigação e linfonodos 
mesentéricos. Verificar a anatomia da 
vascularização, observando caminho, o fluxo 
dela, o sentido da vascularização. 
Deve-se ter cuidado ao 
instrumental cirúrgico utilizado em 
cirurgias de enterectomia, onde a 
Baby Cocker, pinça atraumatica é 
muito utilizada assim como o dedo do 
auxiliar pode ser efetivamente 
utilizada, dando mais segurança. 
 
Quando se isola a parte em que será realizada a cirurgia, essa 
parte é ordenhada para deixar a menor quantidade de material 
possível no local, isolando a área. 
 
 
Retirada de corpo estranho intestinal. A espessura intestinal é 
pequena, sendo menor diâmetro em gatos do que em cães 
A incisão inicial deve 
ser longitudinal quando 
se faz um 
enterotomia pois o 
tecido é muito friável 
tendo risco de 
rompimento. A incisão 
deve ser distante do 
corpo estranho, 
podendo ser cranial ou 
caudal a este, 
melhorando a 
cicatrização pois se esse segmento estiver inflamado, prejudica 
esse processo e este deve ser o mais rápido possível pois é onde 
se passa bolo fecal. 
Na imagem ao lado um 
segmento intestinal com 
um corpo estranho – Note 
o intestino proximal 
dilatado com algumas áreas 
isquêmicas e que a incisão 
foi feita no intestino distal 
saudável. 
Uso de lidocaína na indução – Quando se tem uma restrição de 
vascularização em um local, deve-se ter cuidado com a reperfusão 
para que essa não seja muito abrupta pois pode causar hipotensão 
além de íleo paralitico. 
Avalie os linfonodos mesentéricos para observar se estão reativos, 
se tem suspeita de neoplasia, pode-se coletar para avaliação. 
ú 
44 
 
Quando o intestino é exposto 
para fazer a cirurgia, este deve 
ser muito bem isolado com 
compressas úmidas para não 
ressecar o intestino que vai 
ficar fora da cavidade 
abdominal e só depois iniciar o 
procedimento. 
Após a retirada do corpo estranho, antes da síntese, troque de 
luva e se necessário, também de pano de campo a depender do 
procedimento cirúrgico para retirar o pano de campo contaminado 
e as vezes até mesmo o avental. Cirurgias contaminadas já se 
entra com dois pares de luvas na mão. 
O intestino deve ser o último procedimento cirúrgico a ser realizado 
justamente pela contaminação que pode ocasionar. Se tiver outros 
procedimentos, faça e por último mexa no intestino, primeiro 
estomago e depois intestino. 
O local após a incisão pode ser lavado e se for, usar soro morno 
para que não diminua a temperatura do paciente, tomando cuidado 
para que essa lavagem não vá para a cavidade abdominal, podendo 
utilizar o sugador para retirar liquido em excesso. 
A síntese em 
pequenos 
animais devido 
ao pequeno 
calibre de 
tecido, usa-se 
o padrão de 
sutura simples separado, diferentemente de equinos onde é 
possível fazer a sutura simples continua. Essa diferença se dá 
devido a estenose que a sutura continua pode causar, sendo muito 
maior do que a separada, o que dificulta a passagem de material 
fecal no local. 
É realizado somente uma camada em cães e gatos com 
espaçamento correto entre um e outro (se ficar muito largo pode 
extravasar), quanto menos manipulação melhor pois diminui a 
inflamação do local. Após a sutura, o cirurgião deve apertar o local 
da incisão para verificar se tem ocorrência de extravasamento. 
Quanto mais sutura, maior a probabilidade de se ter estenose, é 
um equilíbrio. 
O fio utilizado é um monofilamentar (PDS- polidiaxona) uma vez que 
as bactérias podem se fixar em fios multifilamentares já que eles 
se dissolvem por hidrolise sendo necessário mais líquido (onde tem 
mais líquido tem mais bactérias). O monofilamentar não tem essa 
absorção de líquidos. Use monofilamentar absorvível. Caso não 
tenha, seja a única cirurgiã de Fundão, só tem nylon, pode usar, 
não é o ideal, mas, pode ser feito, pois o intestino tem capacidade 
limitada de distensão. 
Realiza-se a omentopexia 
para aumentar a 
vascularização e 
proteção da sutura, se 
aderindo a região e 
diminuindo problemas de 
cicatrização como a 
aderência das alças intestinais entre elas pois caso ocorra, diminui 
o peristaltismo (por ex. 
fixa duodeno no jejuno), 
causando dor muito 
grande. É muito grave. 
Após a omentopexia, em 
cães e gatos não é 
necessário tanta preocupação no posicionamento anatômico, já em 
cavalos, tem que saber exatamente onde retornar com o intestino, 
cada flexura em seu local, caso nãos eja feito, vai ter rotação de 
intestino, podendo levar o animal ao óbito. 
Outra forma de sutura para enterotomia 
que diminui as chances de estenose é 
fechar a incisão aproximando os tecidos 
transversalmente, utilizando em casos de 
lúmen muito pequenos. 
 
 
 
 
Diferentemente do 
estomagoe bexiga, no 
intestino a linha de sutura 
pode passar na mucosa. 
Lembrando que na bexiga e 
no estomago são suas linhas 
de sutura sendo uma 
coaptante e uma não 
contaminante invaginate e 
no intestino é somente uma 
e pode passar pela mucosa. 
 
Após o reposicionamento, realiza-se a síntese da musculatura, 
seguido do subcutâneo e finalizando na pele. 
 
45 
 
 
 
Para a realização de uma 
enterectomia, após ela, deve 
ser realizado uma 
enteroanastomose pois após a 
retirada, esse local deve ser 
reagrupado. 
Caso de uma cadela de OSH eletiva 
Vivia solta e a proprietária provavelmente não fez o pós como 
deveria e a dela estava com muita dor, além disso, a incisão estava 
muito grande, usou fio de nylon de pesca para síntese, muito 
grosso e a cadela comeu os pontos, dando deiscência de ponto 
causando a abertura da cavidade e o intestino saiu. A cadela deu 
entrada com o intestino todo para fora, em uma sacola de 
supermercado. 
Após a inspeção no intestino, foi verificado que o mesentério não 
existia mais, sendo impossível reviver o intestino, grosso e delgado. 
Foi suturado a parte inicial do duodeno no colón transversal, 
debridando a musculatura para reviver o tecido. Foi removido 70 a 
80 cm de intestino. A cadela viveu mais de um ano com dieta 
específica. 
A enterectomia vai ser realizada quando se tem inviabilidade do 
tecido como pode ocorrer em caso de necrose nas obstruções. 
 
Quando vai se realizar uma enterectomia, uma retirada de um 
segmento do intestino, tem que entender a anatomia local, 
visualizando os vasos, de onde vem e para onde vão para saber 
onde ligar os vasos de forma correta afim de não comprometer 
locais errados. A hemostasia definitiva deve ser realizada no local 
onde vai ser fazer a enterectomia, antes de sua realização para 
que não ocorra hemorragias. Caso a hemostasia seja feita em local 
incorreto, o seguimento que vai ficar no animal vai ser 
comprometido pois não terá a vascularização. O fio utilizado na 
hemostasia é absorvível 3,0 ou 4,0, circular. 
A sutura do mesentério pode ser continua não sendo necessário 
ligar um vaso no outro, pois a hemostasia visa evitar hemorragias. 
A anastomose do intestino em 
pequenos animais é simples 
separadas, sendo necessário 
seguir a técnica pois o tecido é 
mole e instável. 
 
 
Primeiro se faz um ponto simples 
separado na região mesentérica 
que é a que esta em contato direto 
com o mesentério (em baixo) e 
depois na região antimesenterica 
(em cima). O nó fica para fora e não 
dentro do lúmen do intestino. Após 
os dois dados, vai fazendo pontos 
simples, unindo os dois segmentos. 
 
 
 
 
Não se preconiza fazer sutura continua em pequenos, sendo mais 
usada em grandes animais. 
Quando se tem diâmetros 
diferentes, para que ocorra a 
união, se faz uma incisão no local 
mais fino (intestino delgado), 
diagonal, aumentando a área de 
contato, unindo com o lado de 
calibre mais grosso (intestino 
grosso). 
 
 
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