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Doença Helminto Hospedeiros Localização Infecção Sinais clínicos Diagnóstico Tratamento Espirocercose Spirocerca lupi Definitivo: cães e gatos Intermediário: besouros coprófagos Paratênico: lagartos, galinhas, camundongos Adulto: Lesões granulomatosas na parede do esôfago e estômago. Larvas: Lesões na parede da aorta Ingestão do hospedeiro intermediário contendo L3 - Nódulos no esôfago - Disfagia - Vômito - Regurgitação - Tosse (consequência) - Perda de peso -Necrose da glândula salivar -Lesões na parede da aorta→ estenose - Aneurisma - Ruptura da parede dos vasos Complicações: neoplasias esofágicas, osteopatia hipertrófica, hemotórax aguda, espondilosis das vértebras -Raio-x - Endoscopia - Exame post-mortem -Exame de fezes pelo método de flutuação - Anemia -Dietilcarbamazina, disofenol, doramectina. - Ivermectina (subcutânea) - Tratamento paliativo/alimentação - Controle, não alimentar cães com vísceras cruas ou mal cozidas Ancilostomose Larva migrans cutânea Cães: Ancylostoma braziliense, Ancylostoma caninum Gatos: Ancylostoma tubaeforme Definitivo: cães e gatos Intestino delgado A. caninum: L3 infectante, penetração transcutânea através da pele, via oral, transmamária, imunossupressão ou transplacentária. A. braziliense e tubaeforme: L3 infectante, via oral ou penetração na pele. -Afecções gastrointestinais e respiratórias - Anemia - Hematoquezia - Emagrecimento - Retardo no desenvolvimento - Caquexia - Casos graves: morte. Neonatos e animais jovens: Doença aguda. Adultos e felinos: Anemia crônica. -Eosinofilia - Flotação fecal: ovos nas fezes. Doença aguda apresenta anemia regenerativa Doença crônica apresenta uma anemia por deficiência de ferro, que pode ser microcítica e hipocrômica não regenerativa. Anemia muito intensa: transfusão sanguínea. Terapias de suporte: suplementação e dietas hiperproteicas. Vermifugação: febendazol, moxidectina, selamectina, pamoato de pirantel. Controle: Desinfecção do ambiente, tratar fêmeas prenhes.Se atentar às recomendações do fabricante ao tratar prenhes e neonatos. Toxocaríase Larva migrans visceral. Cães: Toxocara canis Gatos: Toxocara cati Cães e gatos: Toxocara leonina. Definitivo: cães e gatos Intestino delgado e migram pelo fígado, pulmão e intestino. -Transplacentária -Transmamária -Contato com fezes contaminadas -Ingestão de outros hospedeiros. -Sintomas respiratórios como: tosse, taquipneia, corrimento nasal, edemas pulmonares e pneumonia. - Anorexia - Obstrução da luz intestinal - Vômito - Diarreia ocasional - Aumento do volume abdominal - Convulsões Baixas cargas parasitárias: Pelagem áspera, atraso no crescimento, diarréia intermitente, anemia, aumento de volume abdominal. -Flotação fecal - Esfregaço fecal T. canis: Eosinofilia marcante, leucocitose branda, anemia, elevação de enzimas hepáticas (migração larvária). T. cati: Eosinofilia e leucocitose branda sem anemia. Animais muito debilitados: Uso de parasiticidas, suporte nutricional e tratamento suporte. Animais com pneumonia parasitária: Tratar resposta inflamatória grave com prednisolona. Tratar cadelas e gatas com anti-helmínticos adulticidas/larvicidas (fembendazol) para reduzir a carga parasitária na ninhada. Albendazol, Tiabendazol Doença Helminto Hospedeiros Localização Infecção Sinais clínicos Diagnóstico Tratamento Dipilidiose - Dipylidium caninum “tênia pepino” Definitivo: cães, gatos e homem Intermediário: pulgas e piolhos Adultos: intestino delgado no hosp. definitivo Larvas: hosp. intermediário - ingestão do hospedeiro intermediário infectado com larvas - Irritação anal - Inflamação, invaginação e obstrução intestinal - Coproparasitológico - Identificar cápsulas ovígeras na microscopia - Praziquantel - Febendazol - Eliminar pulgas e piolhos Tricuríase - Trichuris vulpis -Trichuris “campanula” Definitivo: cães, gatos e homem Intestino grosso, principalmente no ceco Ingestão de ovos larvados, procedentes do solo, água ou alimentos contaminados com fezes humanas. Geralmente são infecções leves ou até mesmo assintomáticas. -Enterites -Vômitos -Inflamação da mucosa cecal -Diarreia ou constipação -Dores abdominais -Anemia -Hematoquezia (diarreia com sangue aquosa) -Identificação dos ovos em exames parasitológicos de fezes. -Diarreia grave pode significar pseudo-hipoadrenocorticismo que faz com que ocorra uma elevação dos níveis de cálcio e baixa nos níveis de sódio, o teste de resposta ao ACTH pode ter resultado normal. -Hiponatremia -Hipercalcemia -Eosinofilia -Anemia Variam de acordo com o diagnóstico: -Animais que apresentam diarreia, desidratação, acidose metabólica e proporção NaK baixa: Tratamento suporte intravenoso com líquidos isotônicos. -Fembendazol -Praziquantel/pirantel/feba ntel (não pode em prenhes). Controle: Milbemicina Dirofilariose - Dirofilaria immitis “Verme do coração do cão” Definitivo: Cão intermediário: Mosquitos do gênero Aedes, Anopheles e Culex. Adulto: Se localiza no ventrículo direito do coração, artéria pulmonar ou sangue. Larvas: Hospedeiro intermediário -Picada de mosquitos dos gêneros Aedes, Anopheles e Culex -Transplacentária. Classe 1: Não apresenta anormalidades. Classe 2: Animal apresenta intolerância ao exercício, tosse, perda de peso, são notadas alterações pulmonares no raio-x. Classe 3: mais grave, o animal está caquético, com síncope, taquicardia, ascite (ICCD), hepatomegalia Outros sinais: Inquietude, hemoptise (expectoração do sangue na tosse -> complicações tromboembólicas graves). - Clínico (ICC, disfunção cardiovascular) - Hemograma: anemia moderada a grave, trombocitopenia, eosinofilia, basofilia - ELISA: detecta os vermes adultos - Raio-x torácico: espessamento da artéria pulmonar e hipertrofia ventricular direita. - Deve-se controlar a insuficiência cardíaca congênita (ICC). -Didrocloridato de melarsomina, tiacetarsamida. (remoção de vermes adultos, pode ter reação tóxica→restringir atividade por 2 a 6 semanas) -Fembendazol (remoção microfilárias) - Remoção cirúrgica OBS: após tratamento, realizar um programa profilático.. Dioctofimatos e - Dioctophyme renale “Verme gigante dos rins” Definitivo: cão, canídeos silvestres, bovino equino, suíno e homem Intermediário: anelídeo aquático Paratênico: peixes - Parênquima renal - Raramente no peritônio, fígado, testículos, tecido conjuntivo subcutâneo Ingestão do H. paratênico mal cozido (este ingerem anelídeos com larvas cistadas - Disúria - Dor lombar - Apatia - Tristeza - Pode ser assintomático mesmo com o rim destruído - Laboratorial: urina e encontro de ovos - Necroscópico e epidemiológico - Clínico: sangue e pus na urina - imagem: radiografia/ultrassom - Nefrectomia (retirada dos rins)
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