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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
MEDICAMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor: Roberto Carlos Figueiredo 
FARMACOLOGIA 
 
 
 
• É a ciência que estuda como as substâncias químicas interagem com 
os sistemas biológicos. 
 
• A farmacologia estuda os processos e a interação dos fármacos com o 
homem e com os animais. 
 
• A farmacologia é, atualmente, o alicerce do cotidiano dos 
profissionais de saúde envolvidos na prescrição e administração de 
medicamentos, bem como no acompanhamento de resultados 
terapêuticos nos pacientes. 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
 
 
• Via de Administração é o caminho pelo qual uma droga é colocada 
em contato com o organismo. 
• Os fármacos podem ser administrados por várias vias. 
– Podem ingerir-se (via oral) ou injetar numa veia (via endovenosa), num músculo (via 
intramuscular) ou por debaixo da pele (via subcutânea). 
– Podem colocar-se por debaixo da língua (via sublingual), introduzir no reto (via 
retal), instilar no olho (via ocular), vaporizar nas fossas nasais (via nasal) ou na boca 
(inalação), ou então aplicar na pele com efeito local (tópico) ou sistémico 
(transdérmico). 
 
• Estas vias de administração têm objetivos específicos, assim como 
vantagens e desvantagens. 
 
• A agência norte-americana FDA reconhece 111 tipos diferentes de vias de 
administração. 
 
VIAGEM FANTÁSTICA 
 
MEDICAMENTO É ABSORVIDO PRINCIPALMENTE NO INTESTINO 
 
 
• 1.Assim que você ingere um remédio pela boca —-ou "via oral", como dizem os médicos — ele desce pela faringe e 
atinge o esôfago. Beber um copo de água ou de leite junto ajuda a pílula a atravessar mais facilmente esses dois primeiros 
"canais". Ao final do esôfago, o remédio chega ao estômago 
 
• 2. No estômago, as enzimas digestivas começam a triturar a pílula engolida — a mesma função que executam quando você 
come algo. Se o medicamento não tiver uma cápsula protetora para conter as enzimas, parte do princípio ativo do remédio 
já será absorvida no estômago, entrando na corrente sanguínea 
 
• 3. Do estômago a pílula triturada "desce" para o intestino. É lá que ocorrerá a absorção da maior parte do princípio ativo, 
pois esse órgão é rodeado por muitos vasos sanguíneos. Como a maioria dos remédios são bem solúveis, os princípios 
ativos atravessam as membranas permeáveis do intestino e penetram nesses vasos 
 
• 4. Uma vez dentro de um vaso sanguíneo, o princípio ativo do remédio começa a circular pelas artérias e veias d o 
organismo, que funcionam como grandes avenidas e pequenas ruas responsáveis por levar a substância química do 
remédio até o exato ponto onde ela precisa agir 
 
• 5. Em geral, o remédio que circula na corrente sanguínea só não penetra numa parte do corpo: o cérebro. Para preservar 
essa sensível região de danos colaterais, existe uma proteção fisiológica chamada barreira hematoencefálica. Ela impede a 
passagem da maioria das substâncias químicas para o líquor, o líquido que banha o sistema nervoso central 
 
• 6. O segredo do remédio é que ele só entra em ação quando seu princípio ativo interage com moléculas do corpo chamadas 
de receptores. Como cada órgão (coração, pulmão, fígado...) tem receptores específicos, o medicamento só age quando seu 
princípio ativo encontra moléculas que se "encaixem" perfeitamente com sua fórmula química 
 
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-acontece-com-os-remedios-no-estomago 
LOCAIS DE ABSORÇÃO DE MEDICAMENTOS 
 
 
• Trato gastrintestinal 
– mucosa bucal 
– mucosa gástrica 
– mucosa do intestino delgado 
– mucosa retal 
• Trato respiratório 
– mucosa nasal 
– mucosa traqueal e brônquica 
– alvéolos pulmonares 
• Pele 
• Regiões subcutânea, intramuscular e endovenosa 
• Mucosa geniturinária 
– mucosa vaginal 
– mucosa uretral 
 
• Mucosa conjuntival 
 
CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DA VIA 
 
 
• Quanto ao paciente 
 
– “Compliance” 
 
• Aquiescência é sinônimo de consentimento, assentimento e concordância 
 
– Patologias existentes 
 
– Nível de consciência 
 
– Impedimento físico de acesso 
 
• Quanto ao medicamento 
 
– Propriedades físico-químicas 
 
• Solubilidade ,Estabilidade em meio ácido, pKa 
 
– Propriedades organolépticas 
 
– Farmacocinética 
 
– Quanto ao efeito desejado 
 
• Sistêmico ou localizado 
 
• Latência 
 
• Duração 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
 
• Classificação 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
 
• Classificação 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
 
• Classificação 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO - TÓPICA 
 
• Via Tópica ou por Administração Epidérmica 
– Aplicação de substâncias ativas diretamente na pele ou mucosa, ou em áreas de 
superfície de feridas, com efeito local. Os princípios ativos penetram somente na 
epiderme. 
– A palavra tópica é derivado do grego antigo topos (plural: topoi), que significa 
"lugar" ou "local". 
– O uso é tópico porque é feito no lugar do corpo em que se manifesta o mal. 
 
– Tópico =>"uso na pele― 
 
– Uso tópico - Diz-se dos medicamentos que têm ação em lugares determinados. 
 
– Somente ação local ou tópica 
 
– Uso Externo: Todo o medicamento que não é engolido. 
 
– Ação Local: Região onde o medicamento fará efeito, sem cair na corrente 
sangüínea. 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO - TÓPICA 
 
• Medicação tópica: 
– Age somente no local onde foi aplicada. 
– Aplicação nas superfícies corporais tais como a pele ou membranas 
mucosas , tais como a vagina, , ânus , garganta , olhos e ouvidos. 
– Medicação tópica pode também ser por inalação, tais como 
medicamentos para a asma , ou aplicado à superfície de outros tecidos 
do que a pele, tais como colírio aplicado à conjuntiva, gotas colocado na 
orelha, ou medicações aplicadas à superfície de um dente. 
– Muitas medicações tópicas são epicutânea, o que significa que eles são 
aplicados diretamente na pele 
– Medicações tópicas incluem unguentos, cremes, géis, óleos, loções, 
patches(adesivos), pomadas e outros produtos que você aplica a sua 
pele. 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO - ENTERAL 
 
• Enteral 
– Adj. - Dentro dos intestinos, ou mediante eles; entérico, intestinal. 
 
– Efeito sistêmico (não-local); recebe-se a substância via trato digestivo 
 
– pela boca (oralmente- ―per os‖); 
 
– pelo tubo gástrico, 
 
– pelo reto. 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO - PARENTERAL 
 
• Parenteral 
– PARA = ao lado de / ENTERAL = tubo digestivo 
– Adj. - Que se faz por outra via que não a digestiva (boca, reto, falando-se da 
ministração de um medicamento). 
– Efeito sistêmico; recebe-se a substância por outra forma que não pelo trato 
digestivo 
– Parenteral por injeção ou infusão 
– Parenteral (que não por injeção ou infusão) 
 
• transdérmica (difusão através da pele intacta), p. ex. emplastro de 
opióide transdérmico para terapia da dor 
 
• transmucosa (difusão através de uma membrana mucosa), p. ex. inalação de 
cocaína, nitroglicerina sublingual 
 
• inalável, p. ex. inalação de anestésicos. 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
 
• Classificação 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
• Algumas vias de administração podem ser usadas tanto para 
propósitos tópicos quanto sistêmicos, dependendo das circunstâncias. 
 
• Por exemplo, a inalação de drogas para asma visa agir sobre as vias 
aéreas (efeito tópico), enquanto que a mesma inalação, porém, de 
anestésicos voláteis visa agir sobre o cérebro (efeito sistêmico). 
 
• Uma mesmo Fármaco pode produzir diferentes resultados 
dependendo da via de administração: 
 
– naloxona 
 
• um fármaco usado para reverter estado de coma e depressão respiratória nas 
intoxicações opiáceas (Via parenteral) 
 
• usado para tratar constipações sob terapia da dor com opiáceos (Via Oral) 
ABSORÇÃO E DISTRIBUIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A menos que uma droga atue topicamente ou seja, no seu próprio 
local de aplicação, ela deve inicialmente penetrar no sangue para 
depois ser distribuída para o seu local de ação. 
 
• A mera presença da droga no sangue, contudo, não provoca uma 
resposta farmacológica;para que seja eficaz, a droga deve deixar o 
espaço vascular e penetrar nos espaços intracelulares e/ou 
extracelulares. 
 
• A absorção envolve a passagem da droga de seu local de 
administração para o sangue e a distribuição envolve o transporte da 
droga para os tecidos 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
• A concentração plasmática do fármaco varia com o tempo e 
depende da dose administrada e da via de administração; 
 
• A biodisponibilidade varia conforme a via de administração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Biodisponibilidade: 
fração da dose 
 
administrada que 
atinge a circulação 
sistêmica. 
MEDICAMENTOS – DA FORMA AO LOCAL DE AÇÃO 
 
 
 
O tratamento por medicamentos implica a introdução de uma substância no corpo (administração), para que chegue até a corrente sanguínea (absorção) e 
seja transportada até onde é necessária (distribuição). A substância deixa o corpo (eliminação) pela urina ou pela conversão em outra substância. 
TRATO GASTROINTESTINAL 
VIA ORAL 
 
 
• É a administração de medicamentos pela boca 
 
• Os medicamentos administrados por via oral são absorvidos pelo trato gastrointestinal(TGI). 
 
• O estômago é revestido por uma membrana espessa, coberta de muco, com pequena área de superfície e alta 
resistência elétrica. 
 
• O epitélio do intestino possui uma área de superfície extremamente grande - ele é fino, tem baixa resistência 
elétrica e sua principal função é facilitar a absorção de nutrientes. 
 
• A forma não-ionizada de uma droga será absorvida mais rapidamente do que a forma ionizada em qualquer 
lugar do TGI. 
 
• No entanto, a velocidade de absorção de um fármaco no intestino será maior do que a no estômago mesmo 
quando o fármaco estiver predominantemente ionizado no intestino e em grande parte não-ionizado no 
estômago. 
VIA ORAL 
 
 
• Vantagens 
 
• Facilidade de Administração 
 
• Via de administração mais comum 
 
• Distribuição do fármaco é lenta, evita-se a ocorrência de 
níveis sanguíneos elevados de uma forma rápida. 
 
• Menor probabilidade de efeitos adversos 
 
• Possibilidade do uso de lavagem gástrica, em caso de 
intoxicação. 
 
VIA ORAL 
 
 
 
• Desvantagens 
 
• Variação da taxa de absorção 
 
– motilidade gastrointestinal 
 
– fluxo sanguíneo esplênico 
 
– tamanho das partículas e formulação 
 
– fatores físico-químicos 
 
• Efeito de primeira passagem 
 
• Irritação da mucosa gástrica 
 
• Contra-indicação: 
 
• náuseas e vômitos 
 
• diarreias 
 
• pacientes com dificuldades para engolir 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Metabolismo pré-sistêmica (1ª passagem)
 
 
– Parte do fármaco administrado por via oral é 
absorvido no TGI, mas não chega a circulação 
sistêmica porque é metabolizado (inativado) 
ao passar primeiro pelo fígado. 
VIA ORAL 
VIA ORAL 
 
 
• Medicamentos que devem ser tomados com o estômago vazio: 
 
– Necessitam do ambiente mais ácido do estômago para poderem ser absorvidos 
 
– Norfloxacino, Captopril, Omeprazol, Cefalexina, Cefadroxila, Azitromicina, 
Doxiciclina, Loratadina, Sulfato ferroso, Rifampicina, Ciprofloxacino (pode ser 
tomado com refeições leves, desde que não contenham leite e derivados) 
 
– Estômago vazio é considerado quando se está em jejum, ou 1 hora antes ou 2 depois 
das refeições. 
 
• Medicamentos que devem ser tomados com alimentos (estômago cheio): 
 
– Cetoconazol, Itraconazol, Hidralazina, Pentoxifilina, Predinisona, Valproato de sódio, 
Carbamazepina 
 
• Medicamentos que podem ser tomados com o estômago cheio ou vazio: 
 
– Alopurinol, Amoxicilina, Amiodarona, Diclofenaco 
VIA SUBLINGUAL 
 
 
• Os medicamentos são colocados debaixo da língua para serem 
absorvidos diretamente pelos pequenos vasos sanguíneos ali situados. 
 
• O medicamento difunde-se para a trama capilar e passa diretamente à 
circulação sistémica. 
 
• Produz efeitos terapêuticos em poucos minutos após administração 
 
• Não apresenta o efeito de primeira passagem. 
 
• A maioria dos medicamentos não pode ser administrada por essa via, 
porque a absorção é, em geral, incompleta e errática. 
• Vantagens: 
 
• Ideal para fármacos que possuem instabilidade química. 
 
• Elevada taxa metabólica (meia-vida curta), 
 
• Permite Redução das Dosagens de ½ a 1/4 (dosagem confiável, redução de 
custos); 
 
• Ideal para fármacos de emergência (isordil), hormônios sexuais esteróides. 
 
• Não sofre efeito de primeira passagem 
VIA SUBLINGUAL 
 
• Desvantagens 
 
– Poucas drogas são adequadamente absorvidas 
 
– Paciente não deve deglutir 
 
– Sabor desagradável 
 
– Pequenas doses 
 
– Somente para farmacos lipossolúvel e possuir elevada potência 
VIA SUBLINGUAL 
 
 
 
 
 
• Mecanismo de Absorção 
 
 
 
 
 
MUCOSA 
A B C 
PASSAGEM PASSAGEM TRANSPORTE POR 
PARA-CELULAR TRANS-CELULAR RECEPTORES 
VIA ORAL X VIA SUBLINGUAL 
VIA CUTÂNEA 
 
 
• A pele (cútis ou tez), em anatomia, é o órgão integrante do sistema tegumentar (junto ao 
cabelo e pêlos, unhas, glândulas sudoríparas e sebáceas), que tem por principais funções 
a proteção dos tecidos subjacentes, regulação da temperatura somática, reserva de 
nutrientes e ainda conter terminações nervosas sensitivas. 
 
• A pele é o revestimento externo do corpo, considerado o maior órgão do corpo humano e 
o mais pesado. 
 
• Compõe-se da pele propriamente dita e da tela subcutânea. 
 
• A pele apresenta três camadas: a epiderme, a derme e o hipoderme subcutâneo 
(tecnicamente externo à pele, mas relacionado funcionalmente). 
 
• Há ainda vários órgãos anexos, como folículos pilosos, glândulas sudoríparas e sebáceas. 
 
• A pele é praticamente idêntica em todos os grupos étnicos humanos. 
 
• Nos indivíduos de pele escura, os melanócitos produzem mais melanina que naqueles de 
pele clara, porém o seu número é semelhante. 
 
• A pele é responsável pela termorregulação, pela defesa, pela percepção e pela proteção. 
VIA CUTÂNEA 
VIA CUTÂNEA 
 
 
• É a aplicação de medicamentos na pele 
 
• A pele apresenta efetiva barreira a passagem de substâncias. 
 
• No entanto medicamentos podem ser administrados por via cutânea para 
obtenção fundamentalmente de efeitos tópicos (local). 
 
• Sob certas circunstâncias produzem efeitos sistêmicos, terapêuticos ou 
tóxicos (Transdérmica). 
 
• A absorção depende de área de exposição, difusão do fármaco na derme 
(alta lipossolibilidade), temperatura e estado de hidratação da pele. 
 
• As formas farmacêuticas comumente empregadas: 
– Soluções, cremes, pomadas, óleos, loções, unguentos, geleias 
 
– Adesivos transdérmicos, esses destinados á absorção transcutânea para obtenção de 
efeitos sistêmicos. 
VIA CUTÂNEA 
 
• Vantagens: 
 
– Minimiza a ocorrência de efeitos adversos sistêmicos (Uso Tópico) 
 
– Evita o efeito de primeira passagem 
 
• Desvantagens: 
 
– Absorção pobre e errática 
 
– Irritação local e alergias 
 
– Fotossensibilidade 
VIA CUTÂNEA 
 
 
• Via Transdérmica (Uso Sistêmico) 
– Alguns medicamentos podem ser administrados pela aplicação de um emplastro à 
pele. 
– Essas substâncias, às vezes misturadas a um agente químico que facilita a 
penetração cutânea, atravessam a pele e chegam à corrente sanguínea. 
– A via transdérmica permite que o medicamento seja fornecido de forma lenta e 
contínua, durante muitas horas ou dias, ou mesmo por mais tempo. 
– Além disso, a via transdérmica fica limitada pela velocidade com que a substância 
pode atravessar a pele. 
– Apenas medicamentos que devem ser administrados em doses diárias relativamente 
pequenas podem ser dados por via transdérmica. 
– Alguns exemplos são: nitroglicerina (para angina), escopolamina (contra o enjôo de 
viagem), nicotina (para a cessação do fumo), clonidina (contra a hipertensão) e 
fentanil (para o alívio da dor). 
VIA RETAL 
 
 
• É a introdução de medicamento no reto, em forma de 
supositórios ou clister medicamentoso. 
 
• Empregada para administração de ação local ou 
sistêmica 
 
• O revestimento finodo reto e a irrigação sanguínea 
abundante permitem uma absorção rápida do fármaco. 
 
• 50% do fluxo venoso retal tem acesso à circulação porta. 
 
• Vantagens: 
 
• Pode ser usada quando o paciente não podem ingerir medicamento ―per os‖ 
 
• Boa opção para uso pediátirco 
 
• Parte do medicamento não sofre efeito de primeira passagem 
 
• Não produz irritação gástrica 
VIA RETAL 
 
 
 
• Desvantagens: 
 
– Absorção errática e irregular 
 
– Pode irritar a mucosa anal 
 
– Pode desencadear o reflexo de defecação 
 
– Muitos pacientes tem aversão por esta via 
VIA VAGINAL 
 
• É a introdução de medicamentos no canal vaginal 
 
• Medicamentos: 
 
– Preparações higiênicas femininas 
 
– Contraceptivos 
 
– Drogas para induzir trabalho de parto 
APARELHO GENITURINÁRIO FEMININO 
VIA URETRAL 
VIA URETRAL 
 
• Infecção Urinária 
VIA NASAL 
 
 
• Vantagens: 
 
– Para efeitos locais, minimiza a ocorrência de efeitos 
adversos 
 
– Evita o efeito de primeira passagem 
 
– Absorção relativamente rápida para algumas 
drogas 
 
• Desvantagens: 
 
– Absorção pobre e errática 
 
– Irritação local e alergias 
HIGIENIZAÇÃO DAS NARINAS 
 
• O hábito traz tantas vantagens à saúde que deveria ser uma regra tão comum quanto escovar os 
dentes todos os dias. 
 
• Lavar o nariz com soro fisiológico não só ajuda a limpá-lo de impurezas e secreção como combate 
mal-estar e doenças de ouvido ou garganta. 
 
• Mistura caseira 
 
– Em um litro de água adicionar, aproximadamente, uma colher de chá de sal e ferver. 
 
• Benefícios 
– Mais conforto em dias de tempo seco 
 
– Diminuição de crises de asma, bonquite e outras alergias 
 
– Prevenção de amidalite e faringite 
 
– Combate à otite 
 
– Alívio de mal-estar e dores de cabeça 
 
– Corpo mais protegido da poluição 
 
• Para reduzir os danos da poluição, lavar o nariz pelo menos duas vezes por dia: ao acordar e ao dormir 
 
– Resultados melhores do que apenas assoar o nariz 
VIA INALATÓRIA 
 
 
• Algumas substâncias, como os gases utilizados em anestesia e os medicamentos contra a 
asma em recipientes aerossóis de dose medida, são inaladas. 
 
• Essas substâncias transitam através das vias respiratórias diretamente até os pulmões, 
onde são absorvidas pela circulação sanguínea. 
 
• Um número pequeno de medicamentos é administrado por essa via, porque a inalação 
precisa ser cuidadosamente monitorada para garantir que o paciente receba a 
quantidade certa do medicamento dentro de determinado período. 
 
• Os sistemas de dose medida são úteis para os medicamentos que atuam diretamente nos 
canais condutores do ar até os pulmões. 
 
• Considerando que a absorção até a corrente sanguínea é muito variável no caso da 
inalação por aerossol, raramente esse método é utilizado na administração de 
medicamentos que atuem em outros tecidos ou órgãos além dos pulmões. 
 
• NEBULIZAÇÃO 
– Método utilizado para administração de fármacos ou fluidificação de secreções 
respiratórias. Utiliza um mecanismo vaporizador através do qual se favorece a 
penetração de água ou medicamentos na atmosfera bronquial. 
VIA INALATÓRIA 
 
 
 
• Via Pulmonar/Alveolar 
– Boa absorção alveolar: 
 
• membranas biológicas de fácil travessia 
 
• grande superfície de absorção 
 
• rica vascularização sanguínea 
VIA INALATÓRIA 
VIA AURICULAR 
 
• É a introdução de medicamento no canal auditivo 
 
• A medicação deve ser administrada à temperatura ambiente. 
 
– Se estiver na geladeira, retirar e aguardar o tempo necessário 
 
VIA OFTÁLMICA/OCULAR/CONJUNTIVAL 
 
 
• Uso Tópico/Efeitos locais 
– A absorção sistêmica pelo canal nasolacrimal geralmente é indesejável 
 
• Só é empregada para um número restrito de fármacos 
 
• Implantes: liberação lenta e contínua 
 
• Medicamentos: 
– Mióticos e midriáticos ,Anestésicos locais, Antinfecciosos, Anti-inflamatórios 
 
• Vantagens: 
– Absorção mínima 
 
– Minimiza a ocorrência de efeitos adversos 
 
– Evita o efeito de primeira passagem 
 
• Desvantagens: 
 
– Irritação local e alergia 
 
– Risco de catarata 
 
– Absorção pobre e errática 
VIA OFTÁLMICA/OCULAR/CONJUNTIVAL 
 
– Efeitos locais. 
 
– A absorção sistêmica pelo canal nasolacrimal geralmente é indesejável. 
 
– Absorção via córnea: evita-se efeitos sistêmicos. 
 
– Implantes: liberação lenta e contínua. 
 
 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
• Vantagens e desvantagens 
 
A via parenteral direta será vista junto 
com a aplicação de injetáveis 
FORMAS FARMACÊUTICAS X VIAS DE 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
ia Oral 
 
– Sólidos Orais: Comprimidos , Cápsulas, Pós, Granulados (efervescentes, de Chocolate) 
 
– Líquidos Orais: Soluções, Xaropes, Suspensões, Magmas, Géis, Emulsões 
 
 
 
ia Sublingual 
 
– Sólidos: Comprimidos, Pastilhas 
 
– Líquidos: Soluções, Sprays 
 
 
 
ia Cutânea - Transdérmica: 
 
– Semi-sólidos: Cremes, Géis 
 
– Especiais: Adesivos Transdérmicos (Discos , patches) 
 
 
 
ia Cutânea – Epidérmica: 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO X FORMAS 
FARMACÊUTICAS 
 
 
 
 
 
ia Oftálmica, Conjuntival 
 
– Semi-sólidas: Pomadas 
 
– Líquidas: Soluções 
 
 
 
ia Auricular 
 
– Líquidas: Soluções 
 
 
 
ia Nasal 
 
– Líquidas: Soluções 
 
– Semi-sólidas: Pomadas 
 
– Especiais: Sprays 
 
 
etal 
FORMAS FARMACÊUTICAS X VIAS DE 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
ia Vaginal 
 
– Sólidos: Óvulos, Comprimidos vaginais, Cápsulas vaginais 
 
– Semi-sólidas: Cremes, Pomadas, Gel (Pomada geléia) 
 
– Soluções 
 
 
 
ia Uretral 
 
– Líquidas: Soluções 
 
– Sólidas: Velas

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