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28/09/2023, 11:18 Versão para impressão - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/unileste_cursos/disciplinas/nucleo_formacao_geral/fundamentos_educacao_infantil/tema_02/index.h… 1/21 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL 28/09/2023, 11:18 Versão para impressão - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/unileste_cursos/disciplinas/nucleo_formacao_geral/fundamentos_educacao_infantil/tema_02/index.h… 2/21 ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Universidade Católica de Brasília Apresentação O referencial deste estudo oportunizará novos conhecimentos sobre as especificidades da Educação Infantil. O intuito desta prática pedagógica é disponibilizar uma visão sobre os processos de organização e gestão, no âmbito das instituições educacionais apresentando os elementos constitutivos da organização pedagógica e as especificidades do trabalho dos professores que cuidam e educam as crianças de 0 a 5 anos. De forma sucinta, você conhecerá um pouco mais sobre a função e os conteúdos dos principais documentos oficiais que orientam e normatizam os processos educativos no âmbito dos sistemas de ensino e das instituições: as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI), a Base Nacional Comum Curricular (BNCCEI) e os Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil. A temática: Organização curricular na Educação Infantil está subdivida em tópicos, de forma didática e harmônica. Projeto pedagógico e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Qualidade na Educação Infantil - Parâmetros Nacionais. Base Nacional Comum Curricular para a Educação Infantil. Profissionais da educação como referencial de qualidade. Objetivos Conhecer normas e referenciais norteadores para a elaboração e implementação de projetos pedagógicos nas instituições de Educação Infantil. Analisar os elementos constitutivos da organização pedagógica em instituições que cuidam e educam crianças. Compreender a especificidade necessária à constituição do perfil do profissional da Educação Infantil, especialmente, o professor. Entender a importância e o papel da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na organização das práticas pedagógicas em nível de sistemas de e de instituições de educação. 28/09/2023, 11:18 Versão para impressão - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/unileste_cursos/disciplinas/nucleo_formacao_geral/fundamentos_educacao_infantil/tema_02/index.h… 3/21 ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Universidade Católica de Brasília Desafio É importante destacar que a responsabilidade da Educação Infantil é do município, em regime de colaboração com o Estado e a União. Diante disso, responda aos seguintes questionamentos: O que você sabe sobre o atendimento educacional para crianças de 0 a 5 anos no seu município? Como são as instituições? Como são os processos educativos? O atendimento é de qualidade? Pesquise na rede de educação de seu município como é a organização e a oferta de Educação Infantil. Levante as seguintes informações: 1. Existência de Sistema Municipal de Educação e ordenamentos legais sobre Educação Infantil. 2. Relação criança/vaga de 0 a 3 anos e de 4 a 5 anos. 3. Formas de admissão de professores. 4. Políticas e programas de formação continuada de professores. 28/09/2023, 11:18 Versão para impressão - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/unileste_cursos/disciplinas/nucleo_formacao_geral/fundamentos_educacao_infantil/tema_02/index.h… 4/21 ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Universidade Católica de Brasília Conteúdo Projeto pedagógico e as diretrizes curriculares nacionais para a Educação Infantil A Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica e, conforme determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), em seu artigo 12, é de responsabilidade dos estabelecimentos de ensino a elaboração e execução de sua proposta pedagógica. Entende-se por proposta pedagógica ou projeto pedagógico um plano elaborado em um processo coletivo, com a participação da direção, dos professores e da comunidade escolar, que orienta as ações da instituição e que a partir de suas concepções de educação, de criança e da identificação dos valores da instituição, define as metas que essa pretende alcançar e os caminhos a serem trilhados para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças. Um projeto pedagógico por sua própria natureza é um ponto de partida, que nasce de uma determinada realidade e que, portanto, é único e pertence a todos que fazem parte da instituição e de sua história. Trata-se de uma trajetória e como tal se efetiva ao caminhar como um processo que pode e deve ser revisitado e recriado à medida que se desenvolve, apontando novas demandas e mudanças necessárias. Entende-se, assim, a sua importância para garantir às crianças uma ação educativa sustentada na consciência da função sociopolítica da instituição. Isso significa, na prática, oferecer a elas as condições de exercício de cidadania e o direito de aprender e de desenvolverem suas potencialidades, sendo cuidadas e educadas em espaços especialmente organizados e estruturados conforme as especificidades de cada idade, com o trabalho de professores e profissionais qualificados e sob a responsabilidade de uma gestão democrática. Dessa forma, revela a identidade de uma instituição, sua história, seus valores, seu contexto e suas crenças e se sustenta em princípios elaborados a partir desses elementos constitutivos. Um projeto deverá seguir as normas legais e as diretrizes norteadoras emanadas pela União, pelo Estado e pelo município, em caso de haver um sistema municipal de educação. Todavia, é de responsabilidade da instituição e da comunidade educativa o acompanhamento de sua implementação e da sua avaliação periódica. 28/09/2023, 11:18 Versão para impressão - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/unileste_cursos/disciplinas/nucleo_formacao_geral/fundamentos_educacao_infantil/tema_02/index.h… 5/21 No processo de elaboração de um projeto pedagógico para a Educação Infantil é fundamental compreender que trata-se de uma sistematização dos fazeres da instituição, ou seja, um projeto não nasce do nada, ao contrário, surge de uma realidade onde já existem práticas educativas consolidadas e que revelam uma intencionalidade. Deve-se considerar, também, os sujeitos dessas práticas, suas histórias, suas necessidades. Assim, tanto as crianças e os seus direitos de aprendizagem devem ser estimados, quanto os professores devem ser valorizados como sujeitos de direito e donos do fazer pedagógico. Um projeto pedagógico contém a organização curricular e deve ser elaborado considerando, pelo menos 5 aspectos: Identidade e missão da instituição Nesse item devem ser apresentados: a história da instituição, seus valores e sua missão, a descrição da realidade social onde ela está inserida, sua constituição se é creche ou pré- escola ou atende às duas modalidades, se é pública, privada ou comunitária, sua vinculação ao sistema de ensino (estadual ou municipal), sua missão, sua visão de educação e de criança, dentre outros aspectos que revelam sua identidade. A elaboração desse componente pretende responder algumas perguntas tais como: o que entende-se por educação? O que se pensa sobre as crianças da comunidade? O que será oferecido a elas? Que ambiente físico e social é possível construir para todos? Que tipo de relacionamentos precisa ser construído entre escola e as famílias? Qual o perfil de profissional desejado? Objetivos e metas a serem alcançados Pressupõe a definição de onde se deseja chegar, quais são os objetivos macro que devem orientar todo o trabalho educativo. Para isso é necessário que estejam sustentadosnos princípios e nas diretrizes que orientam as instituições de Educação Infantil e que são previstos em instrumentos legais, mas que devem conter, também, os princípios e as normas e diretrizes próprias, as prioridades, perspectivas e proposições. Organização curricular Devem ser definidas as formas de organização de objetivos e conhecimentos a serem alcançados/desenvolvidos com as crianças, conforme as faixas etárias, incluindo também periodicidades e tipos de planejamentos, instrumentos para o processo de avaliação e registro do acompanhamento das crianças, organização dos espaços e dos tempos, dentre outros. Estrutura e funcionamento organizacional As instituições na elaboração de seu projeto deverão indicar as formas de organização em geral: Gestão compartilhada. Composição de quadro de profissionais 28/09/2023, 11:18 Versão para impressão - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/unileste_cursos/disciplinas/nucleo_formacao_geral/fundamentos_educacao_infantil/tema_02/index.h… 6/21 Organização de conselho escolar ou similar. Critérios de matrícula. Atendimento educacional especializado gratuito às crianças com deficiência na forma da legislação vigente. Processo de adaptação das crianças. Formas de articulação com as famílias. Atividades rotineiras e festivas. Calendário e outros. É importante que em todo o processo de construção do projeto pedagógico a instituição considere o entendimento de que este se trata de um documento flexível e de pertencimento a toda comunidade educacional que deve englobar além da dimensão pedagógica as questões financeiras e administrativas. Assim, um projeto adequado é capaz de proporcionar mais segurança à escola, evitar improvisos e racionalizar recursos humanos e materiais. Portanto, as propostas da comunidade escolar devem se constituir em um plano de ação para garantir que as metas e estratégias previstas no projeto pedagógico se efetivem o que pressupõe que se definam as formas de sua execução, os prazos, os recursos e as responsabilidades. No âmbito das orientações legais, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNEI) devem ser observadas na organização dos projetos pedagógicos. Elas têm caráter mandatário, devendo, portanto, serem colocadas em prática pelos sistemas de ensino e pelas instituições. Apresentam princípios, fundamentos e procedimentos para orientar as políticas, a elaboração, o planejamento, a execução e a avaliação de projetos pedagógicos. Os princípios constantes nas DCNEI fundamentam a função sociopolítica e pedagógica a ser assumida pelos sistemas e pelas instituições de Educação Infantil. São eles: 28/09/2023, 11:18 Versão para impressão - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/unileste_cursos/disciplinas/nucleo_formacao_geral/fundamentos_educacao_infantil/tema_02/index.h… 7/21 Além destes princípios, as DCNEI reafirmam os direitos das crianças e das famílias, as responsabilidades e o respeito às diferenças e define currículo como "um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade " (BRASIL , 2010, p.6). Apresentam orientações às instituições para que elaborem suas propostas pedagógicas a partir de dois eixos: as interações e a brincadeira. Assim, as instituições devem prever a oferta de uma gama de possibilidades interativas visando à ampliação do universo pessoal de significados das crianças, em contextos coletivos de qualidade. Qualidade na Educação Infantil - Parâmetros nacionais Você já sabe que a educação é direito, é necessidade e, também, componente essencial para o desenvolvimento humano. Todavia, há uma necessidade emergente pela qualidade da educação em todos os níveis, em que destaca a Educação Infantil onde se iniciam as principais aprendizagens que influenciarão a formação e a vida das pessoas. Se não houver qualidade no atendimento educacional na primeira infância não há atendimento aos direitos das crianças de forma plena. Sobre a qualidade na Educação Infantil alguns pesquisadores têm oferecido expressivas contribuições para o debate, de acordo com Campos (2000; 2006; 2011), a preocupação com a qualidade na educação de um modo geral ganhou importância a partir do final da década de 1980 e início de 1990. Ademais, a autora adverte, que na Educação Infantil as discussões sobre qualidade estiveram pautadas pela questão do direito das crianças e, principalmente, "no caso das creches, os movimentos sociais que lutaram pelos direitos da mulher acabaram por reconhecer que os ganhos de qualidade só seriam obtidos na medida em que o atendimento tivesse como foco principal as necessidades de desenvolvimento da criança pequena" (CAMPOS, et al., 2011, p.3). Observa-se que qualidade na educação é um direito, mas, também, deve ser entendida como um conceito histórico que se altera no tempo e no espaço em função de demandas e contextos em que a questão da qualidade se coloca. Assim, há sempre uma ligação direta da qualidade esperada com as expectativas e potencialidades de um determinado grupo. É importante também compreender a existência de fatores intra e extraescolares como dimensões da qualidade e, assim sendo, as expectativas de uma comunidade educativa precisam ser entendidas a partir do seu contexto específico, à luz das políticas públicas e da diversidade de elementos que constituem o universo social e cultural das famílias e das crianças. 28/09/2023, 11:18 Versão para impressão - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/unileste_cursos/disciplinas/nucleo_formacao_geral/fundamentos_educacao_infantil/tema_02/index.h… 8/21 O debate sobre a qualidade coloca em evidência, também, as desigualdades que se apresentam em um país de dimensões continentais. Rosemberg (1998), destaca que as desigualdades não se resumem apenas às diferenças sociais e econômicas, mas se apresentam de várias faces nas discriminações de etnia e gênero, nos contrastes entre a cidade e o campo e entre as regiões do país. Nessa perspectiva, os desafios da Educação Infantil são ainda maiores. As crianças que residem em zonas rurais, têm seus direitos à educação dificultados pelas distâncias, pela falta de transporte, ou pelas condições precárias desse, e, ainda por terem, muitas vezes de frequentar instituições em turmas de diferentes idades, sem os espaços adequados de que necessitam e tem direito. Da mesma forma, a realidade das crianças que residem em aldeias indígenas, que entre outros desafios tem um modo de vida peculiar, onde o processo de socialização acontece na forma de interações com adultos e crianças em que elas desde pequenas participam de todas as atividades do grupo. Por esse motivo o tema da qualidade é sempre controverso, pois implica em compreender os modos de vida das crianças, sua cultura e respeitar as formas de vivência da infância. Assim não há uniformidade no entendimento da qualidade da Educação Infantil, há parâmetros de qualidade a serem compreendidos à luz das diferentes realidades. Nesse sentido, para a oferta de Educação Infantil com qualidade, o Brasil precisa vencer os desafios da diversidade buscando alternativas para a superação das desigualdades, respeitando os direitos básicos das crianças e de suas famílias e suas diversas identidades culturais, étnicas e de gênero. Além disso, a educação brasileira, ainda, necessita se organizar melhor para que se efetive a oferta educacional na perspectiva inclusiva, entendendo que a inclusão compõe a dimensão humana e sociocultural, além de ser direito universal daquelas crianças que apresentam dificuldades em quaisquer áreas de seu desenvolvimento. Com tantos desafios a educação na primeira infância não pode prescindir de incluir em sua pauta a intersetorialidade. As diferentes realidades brasileirasexigem demandas que vão muito além das possibilidades da escola individualmente. Todos sabem da responsabilidade de promover o desenvolvimento global da criança e que isso significa sair de vez da função assistencialista, para assumir uma função sociopolítica. Há experiências, em todo pais que apontam possibilidades de oferta de educação de qualidade. Existem, também, documentos já organizados e divulgados pelo Ministério da Educação que tratam de referenciais, parâmetros e indicadores de qualidade. Dentre eles destaca-se o documento Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil. Seu objetivo é estabelecer padrões de referência orientadores para o sistema educacional no que se refere à organização e ao funcionamento das instituições de Educação Infantil, bem como apresentar as bases para que os sistemas de ensino possam formular, implementar e monitorar a qualidade do atendimento educacional oferecido às crianças de 0 a 5 anos. 28/09/2023, 11:18 Versão para impressão - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/unileste_cursos/disciplinas/nucleo_formacao_geral/fundamentos_educacao_infantil/tema_02/index.h… 9/21 Cumpre destacar que o documento tem como público alvo os profissionais da educação que atuam na gestão de sistemas educacionais, em instituições de Educação Infantil, bem como aos professores e familiares das crianças de 0 a 5 anos. Está estruturado a partir das seguintes áreas focais: Para cada uma das 8 áreas focais, o referido documento, apresenta princípios e parâmetros destinados aos diferente públicos sob a forma de indicação do que é essencial para a qualidade necessária à garantia dos direitos das crianças de 0 a 5 anos. Destaca-se, ainda, a importância dada pelo documento à avaliação, ao monitoramento e ao controle social como requisitos para a garantia da qualidade como processo. É importante você saber que as instituições de Educação Infantil são organizações sociais de grande relevância para o desenvolvimento das crianças, e também para o desenvolvimento de políticas e práticas integradas que podem realizar o trabalho de atendê- las, ampliando também suas potencialidades. O que se pretende na discussão sobre qualidade é que as instituições compreendam e ampliem o conceito de qualidade e construam seus próprios parâmetros. Em estudo sobre qualidade da educação Dourado, Oliveira e Santos (2007), apontam conceitos e definições de qualidade, destacam a importância de um movimento nacional em prol da qualidade da educação e relacionam as dimensões intraescolares que compõem um quadro de qualidade, organizadas em 4 planos: sistema, escola, professor e aluno. A questão da qualidade da Educação Infantil requer compromissos a serem assumidos por diferentes segmentos envolvidos nos processos: políticos, gestores de sistemas educacionais e instituições, professores e demais profissionais da educação e toda a sociedade em geral. Áreas focais do documento: Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil. al 2 3 al 4 Á Ár Área https://genial.ly/?from=watermark 28/09/2023, 11:18 Versão para impressão - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/unileste_cursos/disciplinas/nucleo_formacao_geral/fundamentos_educacao_infantil/tema_02/index.… 10/21 Base nacional comum curricular para a Educação Infantil O artigo 26 da LDBEN determina que Os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos (BRASIL , 1996). Em atendimento ao previsto na lei e à necessidade de oferecer referências curriculares nacionais para a educação básica, foi aprovada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) a (Resolução CNE/CP nº 02/17) a Base Nacional Comum Curricular- BNCC, Documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE) (BRASIL ,2017). A Educação Infantil, afirmando que devem ser garantidos, a todas as crianças os seguintes direitos de aprendizagem: Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas. Brincar de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), de forma a ampliar e diversificar suas possibilidades de acesso a produções culturais. A participação e as transformações introduzidas pelas crianças nas brincadeiras devem ser valorizadas, tendo em vista o estímulo ao desenvolvimento de seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais. Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando. Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola 28/09/2023, 11:18 Versão para impressão - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/unileste_cursos/disciplinas/nucleo_formacao_geral/fundamentos_educacao_infantil/tema_02/index.… 11/21 e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia. Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, seus sentimentos e questionamentos, por meio de diferentes linguagens. Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário. Fundamentados nos eixos estruturantes do currículo: interações e brincadeiras, previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil (DCNEI), a organização curricular da Educação Infantil na BNCC está estruturada em cinco campos de experiências, no âmbito dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento: Os campos de experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural. A definição e a denominação dos campos de experiências também se baseiam no que dispõem as DCNEI em relação aos saberes e conhecimentos fundamentais a ser propiciados às crianças e associados às suas experiências (BRASIL, 2017, p. 54). É importante compreender que a BNCC Educação Infantil orienta a organização do currículo, que deve ser construído de forma coletiva pelos sistemas de ensino e pelas instituições. Há um risco de se confundir o documento da Base com o próprio currículo e, nesse sentido, é fundamental entender o currículo como Um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade (BRASIL, 2010, p.12). Assim, é importantecompreender que a responsabilidade de construção do currículo para a educação das crianças de 0 a 5 anos, ultrapassa os objetivos da BNCC Educação Infantil. Reafirmando as concepções e indicações das DCNEI, a Base define 5 campos de experiências a serem explorados pelas instituições, respeitando os direitos de aprendizagem da criança e sua condição de sujeito produtor de cultura. São eles: 28/09/2023, 11:18 Versão para impressão - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/unileste_cursos/disciplinas/nucleo_formacao_geral/fundamentos_educacao_infantil/tema_02/index.… 12/21 O eu, o outro e o nós. Corpo, gestos e movimentos. Traços, sons, cores e formas. Escuta, fala, pensamento e imaginação. Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. A proposta com os campos de experiência de experiências visa a organizar o trabalho pedagógico das instituições para que garantam a articulação de saberes e fazeres das crianças com os conhecimentos sistematizados do universo cultural e social, por meio de atividades intencionalmente planejadas, em com os objetivos institucionais previstos no projeto pedagógico. Os campos de experiências necessitam ser entendidos como oportunidades de construção da autonomia das crianças e de valorização de suas experiências pessoais e coletivas. Profissionais da educação como referencial de qualidade Estudos e debates sobre qualidade da oferta de Educação Infantil no Brasil e no mundo colocam em evidência o papel dos profissionais que atuam nesse segmento da educação básica. A efetivação de um projeto pedagógico e de um currículo para crianças de 0 a 5 anos passa necessariamente pela atuação consciente e responsável dos profissionais, especialmente, do professor que deve estar preparado para o exercício das ações de cuidado e educação das crianças, conhecendo bem as especificidades de seu trabalho. Segundo Campos et al. (2012), a formação prévia e em serviço dos professores é um dos principais critérios utilizados internacionalmente para avaliar a qualidade de escolas em qualquer nível de ensino. É importante mencionar que a especificidade da docência na Educação Infantil exige que os profissionais compreendam que a vulnerabilidade e dependência infantil, próprias desta fase de desenvolvimento, exigem atitudes diárias de cuidado e educação e que essas ações sejam articuladas às atitudes também das pessoas responsáveis, lembrando sempre as duas dimensões do trabalho com elas: cuidado e educação. Há tempos se discutem essas duas dimensões do trabalho na Educação Infantil, todavia, atualmente estão presentes os avanços em relação ao entendimento, anteriormente predominante, de que nas creches cuida-se e na pré-escola educa-se, ou de que cuidar é Saiba mais Para saber mais sobre a BNCC Educação Infantil, clique aqui . http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/ 28/09/2023, 11:18 Versão para impressão - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/unileste_cursos/disciplinas/nucleo_formacao_geral/fundamentos_educacao_infantil/tema_02/index.… 13/21 uma coisa e educar é outra. Essa discussão tem raízes na história da Educação Infantil, principalmente das creches que sempre estiveram ligadas à assistência social. Como consequência, existem práticas arraigadas nas ideias assistencialistas, que ainda foram fomentadas pela definição de que os profissionais para atuarem com crianças pequenas não necessitariam de formação específica e que para as duas condições de exercício profissional, sendo uma para a função de cuidados como o corpo (higiene, alimentação, sono) e outra para as atividades relacionadas à aprendizagem e ao desenvolvimento cognitivo (linguagens, expressão, números e outros) que as crianças pequenas devem receber. Ainda hoje a configuração do campo de profissionais da Educação Infantil apresenta esta separação, em vista da diversidade de formas de composição e organização do trabalho docente e da variedade de denominações, que caracterizam as funções: "docência/regente", comumente chamados de professor ou educador infantil e das funções de apoio à regência e ou auxiliares para os quais existem muitas denominações: monitoras, ajudantes, assistentes, apoio, atendentes, crecheiras, pajens e outras. Essas configurações fazem parte da estrutura da Educação Infantil nos municípios que, em sua maioria, organizam o atendimento às crianças de 0 a 5 anos contando com instituições próprias e privadas, sendo o segundo grupo constituído por organizações comunitárias, filantrópicas, conveniadas ou não, com autonomia na gestão de pessoas, o que tem implicação direta na composição de quadros de profissionais. Em muitos sistemas há distinção entre profissionais que atuam em creches e em pré- escolas, tanto na questão de nomenclatura o que em muitos casos pressupõe diferenciação de carga horária e remuneração, quanto no regime contratual, sendo comumente o primeiro grupo pertencente ao quadro de magistério e o segundo ao quadro de funcionários administrativos. Em especial, no caso das creches, (CAMPOS et al., 2012) evidencia que alguns fatores contribuem para privar a creche de profissionais melhor qualificados e remunerados: O recurso aos convênios, pois as entidades privadas tendem a empregar professores com formação mais precária, com jornadas mais longas e pior remuneração. A contratação de educadores não docentes, em funções como auxiliares e similares, reservando aos poucos professores as tarefas de "planejamento de atividades" e/ou supervisão dos cuidados de higiene e alimentação. Sistemas pouco eficientes ou inexistentes de formação continuada e supervisão. Essas configurações estão sustentadas na ideia de que os processos de cuidado e educação das crianças são distintos. É preciso ressaltar que hoje, existem à disposição vários estudos que comprovam serem esses processos complementares. Não há como cuidar, sem que as interações nesse processo não sejam educativas. Assim, entende-se que nas ações específicas de cuidado com o corpo transmite-se por meio do olhar, da fala e dos 28/09/2023, 11:18 Versão para impressão - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/unileste_cursos/disciplinas/nucleo_formacao_geral/fundamentos_educacao_infantil/tema_02/index.… 14/21 gestos mensagens informativas e que orientam os processos de cognição e outros. Além disso, são externados valores, modos de usar o próprio corpo para expressar e isso é, também, educar. Vieira e Souza (2010), em pesquisa realizada sobre segmentação e desigualdades no trabalho na Educação Infantil registram que as diferentes nomenclaturas para os profissionais da Educação Infantil comportam formação e qualificação diversas, conforme os arranjos das políticas municipais, e que as variadas modalidades de relações de emprego e trabalho, em geral, reiteram a precarização do trabalho docente. Sobre a questão das nomenclaturas, para os profissionais docentes da Educação Infantil, o Parecer CNE Nº 21/2008, homologado em 2009, consulta sobre profissionais de Educação Infantil que atuam em redes municipais de ensino e orienta que a variedade de nomes atribuídos a eles não constitui problema maior, desde que sejam legalmente habilitados para o magistério, tenham seu ingresso mediante concurso público de provas e títulos e estejam contemplados em Plano de Carreira, com as vantagens e obrigações equivalentes e com a denominação de Professor. "O recomendável é que, atendidas essas condições, todos estejam sob a denominação Professor" (BRASIL, CNE/CEB , 2009, p. 04). Cumpre lembrar que essa recomendação também está presente nos Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil. Esse documento afirma que os profissionais que nela atuam devem ser tratados com equidade e como nas outras etapas os que são responsáveis pela docência são todos professores. Isso é de grande importância para que os sistemas de ensino de forma articulada promovam a adequada formação iniciale continuada dos profissionais docentes da Educação Infantil, em atendimento à legislação vigente que define a que professores sem a formação mínima exigida por lei que exercem funções de professora ou professor de Educação Infantil, quer sejam titulares ou auxiliares, obterão a formação exigida com o apoio da instituição onde trabalham. Caso atuem na rede pública, contarão também com o apoio dos sistemas de ensino, matérias tratadas pela legislação respectiva, Federal, Estadual, do Distrito Federal e dos Municípios. No que se refere à formação de professores da educação básica, em nível superior, está orientada pela Resolução Nº 2, de 1º de julho de 2015, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada, que em seu caput define Os princípios, fundamentos, dinâmica formativa e procedimentos a serem observados nas políticas, na gestão e nos programas e cursos de formação, bem como no planejamento, nos processos de avaliação e de regulação das instituições de educação que as ofertam (BRASIL, 2015). 28/09/2023, 11:18 Versão para impressão - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/unileste_cursos/disciplinas/nucleo_formacao_geral/fundamentos_educacao_infantil/tema_02/index.… 15/21 Tomando como referência o artigo 62 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a Resolução aborda a necessária articulação das instituições formadoras com os sistemas de ensino, em regime de colaboração, com vistas à promoção da formação inicial e continuada dos profissionais do magistério para o atendimento às especificidades, das diferentes etapas e modalidades da educação básica, devendo atender aos padrões de qualidade. De acordo com os conhecimentos adquiridos, já é de seu conhecimento que o PNE prevê que o país atinja a meta de ter 70% de professores com formação em nível superior atuando na Educação Infantil, o que implica na existência de planos de carreira que estimulem a busca por esse nível de formação e, no caso dos estados que têm sob sua competência a formação em nível médio, magistério, o compromisso é, também, com oferta de cursos nessa modalidade com currículos adequados e que atendam às especificidades dessa etapa. Entende-se que as definições na legislação, no que se refere à formação inicial e continuada dos profissionais da educação como elemento essencial para a qualidade do atendimento, somente surtirão efeitos se houver uma sistemática articulação de políticas públicas que garantam não somente o piso salarial, o plano de carreira, mas, principalmente, a revisão dos currículos dos cursos de formação e um investimento na formação continuada em contexto, associada a uma política de melhor remuneração e valorização profissional. Faz-se oportuno enfatizar que informações do censo escolar apontam que, em comparação com os últimos 5 anos, houve o aumento de profissionais nas condições de concursado, efetivo ou estável. Todavia, ainda existem muitos com contrato temporário, tanto na creche, quanto na pré-escola. No caso de contratos terceirizados não há informações no Censo sobre a natureza desses. Outro ponto a evidenciar é que existem regulamentações referentes à questão de planos de carreira aos profissionais da educação, a Resolução CNE/CEB nº 2, 2009, define diretrizes que os sistemas de ensino deverão atender na elaboração dos planos no que se refere à formação dos profissionais, as quais se apresentam a seguir. Artigo 5º, incisos XI: prover a formação dos profissionais da educação, de modo a atender às especificidades do exercício de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da Educação Básica, sob os seguintes fundamentos: Sólida formação inicial básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos de suas competências de trabalho. Associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados, capacitação em serviço e formação continuada. Aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de ensino e em outras atividades. Aos educadores já em exercício, período reservado a estudos, planejamento e avaliação, a ser realizado durante a jornada de trabalho do profissional da educação 28/09/2023, 11:18 Versão para impressão - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/unileste_cursos/disciplinas/nucleo_formacao_geral/fundamentos_educacao_infantil/tema_02/index.… 16/21 (artigo 67, V, da Lei nº 9.394/96). Artigo 5º, inciso XII: assegurar, no próprio sistema ou em colaboração com os demais sistemas de ensino, a oferta de programas permanentes e regulares de formação continuada para aperfeiçoamento profissional, inclusive em nível de pós-graduação. Estão previstas, ainda a utilização de horas para as atividades coletivas de formação do profissional da educação e a concessão de licenças para aperfeiçoamento e formação continuada, de modo a promover a qualificação sem ferir os interesses da aprendizagem dos estudantes. Há, portanto, um conjunto de dispositivos que colocam para os entes federados demandas específicas em relação à organização dos quadros de profissionais da educação básica, exigindo uma organização mais qualificada dos sistemas de ensino no que tange às diretrizes para o cumprimento dos preceitos legais, no que diz respeito aos planos de carreira e aos estatutos, que deverão tratar da formação inicial e continuada dos profissionais. Todos esses aspectos compõem o conjunto de ações a serem implementadas e monitoradas, em vista de uma melhor qualificação do trabalho docente na Educação Infantil. Além disso, a valorização dos professores passa, também, por políticas internas no âmbito das próprias instituições e que devem estar previstas em seu projeto pedagógico. 28/09/2023, 11:18 Versão para impressão - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/unileste_cursos/disciplinas/nucleo_formacao_geral/fundamentos_educacao_infantil/tema_02/index.… 17/21 Finalizando a Unidade O estudo enfatizou que a Educação Infantil, pela legislação em vigor, é reponsabilidade dos municípios que, em sua maioria, organizam o atendimento às crianças de 0 a 5 anos contando com instituições próprias e privadas, sendo o segundo grupo constituído por organizações comunitárias, filantrópicas, conveniadas ou não e com autonomia na gestão de pessoas, o que tem implicação direta na composição de quadros de profissionais. É imprescindível destacar que O MEC elaborou, nos últimos anos, vários documentos que se destinam a orientar sobre a oferta e a organização da Educação Infantil pelos sistemas de ensino e pelas instituições. Outra dimensão da aprendizagem ressaltou que as instituições de Educação Infantil têm uma função sociopolítica e devem oferecer a todas as crianças as condições de exercício de cidadania e o direito de aprender e de desenvolver suas potencialidades, sendo cuidadas e educadas em espaços especialmente organizados e estruturados que lhes garantam os direitos de aprendizagem. Ademais, mencionou que as instituições devem elaborar seu projeto pedagógico considerando as orientações legais e na construção de currículo devem atentar que as crianças possuem saberes, habilidades e competências construídas a partir das experiências vividas no seu meio social e cultural. 28/09/2023, 11:18 Versão para impressão - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/unileste_cursos/disciplinas/nucleo_formacao_geral/fundamentos_educacao_infantil/tema_02/index.… 18/21 ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Universidade Católica de Brasília Dica do Professor Para aperfeiçoar os conhecimentos você poderá ler: UNESCO. Construir a Riqueza das Nações: Conferência Mundial sobre Educação e Cuidado na Primeira Infância (ECPI) . Brasília, 2012. Trata-se de um relatóriopublicado pela UNESCO, referente à Primeira Conferência Mundial sobre Educação e Cuidado na Primeira Infância (ECPI), realizada em Moscou em 2010. O referido documento apresenta proposta de fortalecimento da cooperação internacional pela melhoria da qualidade de atendimento à infância. Consulta sobre Qualidade da Educação Infantil: O que pensam e querem os sujeitos deste direito? São Paulo: Cortez Editora, 2006. Pesquisa que buscou averiguar as percepções sobre Educação Infantil de professoras/es, mães e pais usuários, mães e pais não usuários, líderes da comunidade e crianças que estavam frequentando as creches e pré-escolas em todo o país. https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000189882_por 28/09/2023, 11:18 Versão para impressão - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/unileste_cursos/disciplinas/nucleo_formacao_geral/fundamentos_educacao_infantil/tema_02/index.… 19/21 ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Universidade Católica de Brasília Saiba Mais Para adquirir novos saberes relacionados à temática, assista ao vídeo: Investimento que faz a diferença, como a primeira infância é importante para o desenvolvimento de um país . Uma primeira infância requer zelo, amor, responsabilidade, estímulo e interação. Tudo isso, direciona o caminho para que a criança desfrute de todo seu potencial e se torne um adulto mais harmônico e sensato. Veja em números a situação do atendimento às crianças no Brasil em diferentes áreas. Assista ao vídeo: Política Nacional Intersetorial para a Primeira Infância . Leia também, o relatório que traça um panorama das políticas brasileiras para a Educação Infantil e apresenta boas práticas e iniciativas de sistemas estaduais e municipais. "Política de Educação Infantil no Brasil: Relatório de Avaliação. " https://www.fmcsv.org.br/pt-BR/a-primeira-infancia2/ https://www.fmcsv.org.br/pt-BR/biblioteca/politica-nacional-intersetorial-primeira-infancia/ http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=7873-politica-educacao-infantil-relatorio-avaliacao-260411-pdf&category_slug=abril-2011-pdf&Itemid=30192 28/09/2023, 11:18 Versão para impressão - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL https://conteudo.catolica.edu.br/conteudos/unileste_cursos/disciplinas/nucleo_formacao_geral/fundamentos_educacao_infantil/tema_02/index.… 20/21 ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Universidade Católica de Brasília Referências BONDIOLI, A. Construir compartilhando a qualidade: a contribuição das partes interessadas. In: BONDIOLI, A.; SAVIO, D. (org.) Participação e qualidade em educação da infância: percursos de compartilhamento reflexivo em contextos educacionais. Curitiba, UFPR, 2013. p.25-49. BRASIL. Lei n.º 9.394. 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