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Júlia Assis Silva - Turma IV alfa MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Resumo Agente etiológico Características do vírus Sintomas Transmissão Diagnóstico, prevenção e tratamento Imunologia HPV Vírus de DNA fita circular, tem capsídeo mas não tem envelope. Tropismo por células epiteliais. Tipo 16 e 18 produzem mais câncer São divididos em tipos, baseados na sequência de nucleotídeos da avaliação molecular da região L1 do capsídeo, que quase nunca tem mutações, mas quando tem dá origem a um vírus totalmente diferente. Benignos→ verrugas indolores, que indicam multiplicação extracromossômica. As lesões são descamativas pois o vírus invade os queratinócitos. Podem ser planas e descamativas nos dedos. Doença de Heck: hiperplasia epitelial focal, parece afta. Condiloma acuminado: crescimento exofítico semelhante à couve-flor, o tipo 6 e 11 são os que mais causam Malignas→ vírus se Principalmente sexual. Não precisa estar com as verrugas ativas, mas quando elas estão presentes indica muita multiplicação viral e mais chance de transmitir. Precisa ter lesões, como o atrito sexual para o vírus infectar a camada basal Diagnóstico clínico, subclínico fazendo peniscopia, colpocitologia e colposcopia com biópsia e em casos de infecção latente fazer PCR ou southern blot para identificar DNA do vírus. Não cresce em meio de cultura e os métodos sorológicos têm pouca precisão. Tem vacina de antígenos purificados para Proteínas E: proteínas iniciais responsáveis pela manutenção do genoma e proliferação celular. E2 controla os oncogenes e impede a incorporação do DNA, E6 (bloqueia p53 que promove apoptose de células mutadas) e E7 (bloqueia gene Rb que controla a velocidade da replicação), quando produz E6 e E7 seu material está incorporado, o que é ruim para o vírus que só multiplica assim se a célula multiplicar. Proteínas L: proteínas do capsídeo produzidas quando tem muita queratina, indicando que está chegando 1 torna pró-viral, incorporado ao DNA, perda da proteína E2 que controla os oncogenes e aumento deles E6 e E7 que causam imortalização da célula ao inibir as proteínas reguladoras do ciclo celular p53 e pRB que fazem supressão tumoral. Causam a doença de Bowen (carcinoma espinocelular) Não causa melanoma pois não invade melanócitos e sim queratinócitos→ carcinoma espinocelular. não ter risco de desenvolver câncer. Vacina quadrivalente→ 6, 11, 16 e 18 (9 a 14 anos para meninas e 11 a 14 para meninos). Não tem tratamento específico, apenas para as verrugas. na superfície celular e precisa liberar os vírus. Mecanismos de evasão -Infecta cels sem causar citólise, por isso chama pouca atenção do sistema imune -Não usa toll like ou receptores de pamps para infectar as células também não ativando resposta inata -Inibe IFN-1 por homólogos que competem com ele ou homólogos a IL-10. -Induz mudança de Th1 para Th2. HTLV Tem 4 subtipos descobertos. Retrovírus, envelopado com RNA, presença de integrases e proteases essenciais para replicação do vírus, tem sua transcriptase reversa. Integrase→ integra o Linfoma/leucemia de células T do adulto: mutações em linf TCD4 que tornam eles aberrantes→ prognóstico ruim. Mielopatia associada ao HTLV-1 (HAM) ou parestesia espástica tropical: o vírus tem tropismo pelo SNC, Vertical→ amamentação e na gravidez. Transfusão de sangue (banco de sangue é testado), transplante de órgãos. Sexual (homens→ mulheres 61%) Faz um teste rápido ou ELISA para identificar anticorpos e confirma com western blot para identificar as proteínas do vírus. Fazer diagnóstico diferencial com a sífilis pois os testes Porque tem poucos vírus no sangue? Eles não circulam, são transmitidos via sinapse viral. A carga proviral está relacionada com a presença de sintomas, pois ela é definida pelo sistema imune. Leucemia: TAX e proteínas 2 material genético (DNA que veio do RNA) no DNA do hospedeiro. Proteases→ quebra o “bloco de proteínas” formado pelo RNA mensageiro em novas proteínas que podem virar o capsídeo ou novas integrases e proteases. Lipoproteínas do envelope→ gp46 (entra em contato com o GLUT-1) e gp21 (causa fusão do envelope) importantes para o tropismo do vírus aos linfócitos TCD4. Fica na forma de provirus incorporado ao DNA. Proteína do capsídeo→ p24 causa inflamação e desmielinização crônica e progressiva afetando mais membros inferiores. A inflamação envolve a medula espinhal, provocando comprometimentos motores (fraqueza e espasticidade em membros inferiores), sensitivos (parestesias e dores neuropáticas), distúrbios esfincterianos vesicais e intestinais, além de disfunção erétil no homem Coinfecção com HIV: ambos competem pelos linf TCD4 então o HIV se sobressai, mas tem muita produção de TAX pelo HTLV e chance de câncer. não treponêmicos de sífilis podem dar falsos positivos. Gestantes, doadores de sangue e órgãos, pessoas HIV +, usuários de drogas, família e parceiros de indivíduos que tenham HTLV→ rastreio. Uso de preservativo, não compartilhar seringas, fazer testes em grávidas, testar bancos de sangue, doadores e receptores de órgãos. Não tem tratamento específico, apenas sintomático, vírus fica em latência. reguladoras da TAX (HBZ e rex) Aumento de TAX causa câncer devido a imortalização da célula, transativação de LTR (deixando os linf T sempre ativados o que os torna reativos, inativa supressor de tumor), mas não é vantajoso para o vírus pois chama a atenção do sistema imune Teorias para desenvolver a mielopatia -Autoimunidade: mimetismo molecular -Citotoxicidade direta: cels infectadas do SNC (que não são neurônios) apresentam antígenos para cd8 que causam inflamação. -Dano circulante: cd4 infectados se encontram com cd8 no sistema nervoso, dessa forma quando o cd8 mata a cel infectada ele provoca inflamação. Fazem sinapse viral, falar da infecção do vírus proteínas gp46 e gp21 3 HIV Vírus de RNA fita positiva, contém integrases e proteases também. Retrovírus citopático e não oncogênico Proteínas de membrana gp120 (se liga ao receptor) e gp41 (fusão do envelope) que ditam o tropismo e a proteína do capsídeo p24 é utilizada para diagnóstico. Precisa da transcriptase reversa, junto com integrase e protease são alvos terapêuticos Liga gp120 no receptor (linf cd4, cd8 e macrófagos), funde o envelope por meio da gp41, libera o nucleocapsídeo dentro da cel, transcreve RNA em DNAc com a transcriptase reversa, transporte do DNAc para o núcleo onde ele pode integrar ao DNA pela integrase em forma de provirus ou Infecção→ alto numero de vírus, linfócitos caem mas depois sobem (mas nunca pro mesmo número). Vírus em latência e todas as vezes que a célula multiplica ele multiplica junto. Vai deprimindo a resposta imune mesmo em latência, e quando os linf TCD4 caem para menos de 200 ocorre a AIDS. Anticorpos anti-gp120 caem pois precisam de cd4 para trocar de classe para IgG→ perda da memória imunológica Fase aguda: sintomas inespecíficos. Fase crônica: aparecimento de doenças oportunistas auxiliam diagnóstico. Doença avançada (AIDS) menos de 200 cd4→ perda de peso, Transmissão sexual, inclusive hora, de homens para mulheres principalmente, sangue, aleitamento materno, transmissão vertical, compartilhament o de seringas (1/50). Não é transmitido via urina e saliva. Tratamento -Inibidores de transcriptase reversa→ inibe RNA viral em DNAc → tóxico renal. -Inibidores da integrase: impede a integração do DNA, a cel infectada não vai mais multiplicar os vírus junto com ela. Não é usado isolado pois não impede a replicação extracromossômica apenas a integração do DNA. Inibidores de entrada: inibem o contato da gp120 com a célula hospedeira, usado na pré-contaminação. Inibidores de fusão: inibe a gp41, ainda tem o contato de gp120 mas ele não consegue fundir o envelope na O vírus invade primariamente o receptor CD4 presente nos linfócitos e macrófagos e depois os receptores de quimiocinas CXCR4 no linf cd4 CCR5 no macrófago. 4 permanecer como DNA, quando está extracromossomico da origem a novos virus quando esta em provirus so multiplica quando a cel multiplicartambém. O virion é quem causa os sintomas É reativado , produz RNAm, pra produção de proteinas que vão ser quebradas pela protease e regular a síntese de novos genomas virais e novos virions para infectar novas celulas. febre recorrente, suor noturno, diarreia prolongada, manchas vermelhas na pele. membrana, o vírus fica grudado na célula. Inibidores de protease: inibe a clivagem das proteínas criadas pelo RNAm do vírus, sem ela não tem a formação de novos vírus. Diagnóstico Não olhar apenas a carga viral ou apenas a contagem de linf cd4, pois o vírus pode invadir macrófagos. 1° semana: RNA→ PCR 2° semana: p24→ ELISA ou teste rápido Entre 3 e 4 semanas tem aumento de IgM 4° semana: IgG Testes 1°geração: muitos falsos negativos e poucos falsos 5 positivos, IgG, fase crônica ou aguda tardia 2° geração: aumento da janela diagnóstica, logo no inicio da produção de IgG ja identifica, mais sensíveis 3° geração: IgM e IgG→ so usamos a partir dessa geração 4°geração: antígeno p24 anticorpos mais da fase crônica (entao se p24 der negativo e os anticorpos + quer dizer fase de latência→ já trata) Teste rápido (antígenos e anticorpos se for imunoensaio da 4° geração) e western-blot para confirmar Detecção direta (p24): importante 6 quando não detecta anticorpos, crianças menos de 18 meses pela dificuldade de ter anticorpos e na infecção aguda de adultos, exames sorológicos indeterminados e acompanhmento de pacientes para mensurar carga viral. Herpesvírus 1 e 2 Vírus icosaédrico, com DNA, encapsulado. Família alfa. Tipo 1→ lesões orais Tipo 2→ lesões na região genital. Pode haver intercâmbio entre ambos, mas a manifestação é mais fraca por não ser o habitat natural. Gotículas de saliva e respiração no ar. Fazem sinapse viral, transmissão de célula a célula sem ir para o sangue ou linfa, por isso a disseminação é baixa. Superexpressão a proteína heparanase que causa aumento no recrutamento de leucócitos, produção de citocinas como IFN-gama e destruição do tecido, causando as lesões. Herpesvírus 3 - Zóster e varicela Subfamília alfa Zóster: dor, manifestações de um lado do corpo, seguem trajeto de nervos, pode ter neuralgia Gotículas de saliva e respiração no ar. Clínico. Tem vacina para zóster para idosos, não presente no SUS. 7 pós-herpética e complicações oculares. Varicela: manifestação primária, mais difusa no corpo, dos dois lados, não tem dor e coça. Vacina contra varicela→ tetraviral, 12 meses. Herpesvírus 5 - Citomegalovirose Subfamília beta, DNA fita dupla linear Imunocompetentes: febre, mononucleose, tosse, epigastralgia, cefaleia e sintomas inespecíficos Transplantados: rejeição aguda pela resposta imune inata montada para o vírus e que não diferencia o vírus do órgão transplantado por reconhecer padrões. HIV +: retinite Congênita: prematuridade, microcefalia, hepatite ictérica, deficiência na acuidade visual e auditiva Transmissão via fluídos, como urina e saliva, relações sexuais, transplante de órgãos, transfusão sanguínea, congênita, amamentação, Antes usava cultura de urina mas é demorado. Agora faz sorologia (ELISA) para identificar IgM e IgG, porém IgM fica ativo muito tempo então em grávidas tem que fazer teste de avidez e pessoas com HIV não tem anticorpos pela baixa de TCD4 podendo ocorrer falso negativo. RT-PCR, imunofluorescênci a (para avaliar transplantados Evasão -Impede ativação de cels NK -Homólogos virais a IL-10 e a outras substâncias. -Bloqueia a apoptose na cel invadida -Bloqueia receptor de IFN -Inibe MHC I e II. Faz todos os mecanismos mal Invasão --Diferente do HIV suas células invadidas não morrem e ainda conseguem sinalizar para o sistema imune que estão invadidas contribuindo para erradicação do vírus no sangue. Resposta ideal -IFN-1, NK, TCD8, TNF, perfil Th1, perfil Th2 com IL-4 para estimular resposta humoral, anticorpos para memória e para impedir que infectem outras células e TCD4 para 8 coordenar a resposta Caxumba Vírus de RNA fita simples negativa Parotidite, com edema e dor, que pode evoluir para orquite que causa esterilidade raramente. Vírus tem tropismo pelo SNC podendo causar encefalite, meningite, etc. Pode ocorrer perda neurossensorial da audição Transmissão se dá 1 semana antes dos sintomas e até 10 dias depois do fim deles. Diagnóstico clínico, pode ser usado RT-PCR de swab nasal, saliva e liquor. Sorologia com coleta seriada para verificar se tem aumento dos anticorpos já que somos vacinados. Vacina tríplice e tetraviral. Pode ter falha vacinal por não tomar as duas doses ou redução da imunidade. Tratamento sintomático Hemaglutinina neuramnidase se liga no ácido siálico nas glândulas parótidas e na língua. Sarampo Vírus de RNA fita simples negativa, presença de envelope e proteínas de membrana. Se replica em células epiteliais Tem apenas 1 sorotipo, o que contribui para Período prodrômico: 6 a 7 dias, febre, corrimento seromucoso no nariz, conjuntivite, fotofobia e o sinal de koplik (mancha com halo eritematoso). Associado a infecção das células Gotículas respiratórias Vacina tríplice e tetraviral aos 12 e 15 meses. Diagnóstico: ELISA para detectar anticorpos IgM e IgG e fazer PCR nas amostras de soro Entra pelas receptores CD150 nas células de defesa e pela proteína nectina-4 nas células epiteliais, e a proteína do vírus que se liga é a hemaglutinina e a proteína que fixa as duas membranas é a proteína de fixação 9 vacinas. Notificação compulsória de defesa. Período exantemático → exantemas devido a hipersensibilidade, principalmente em crianças que não conseguem dosar a resposta imune. Primeiro na face e depois de alguns dias se estende ao tronco. Período de convalescença: diminuição dos sintomas, manchas ficam escuras e podem descamar A diferença com a rubéola é que os sintomas ficam na parte superior do corpo. (nasofaringe, urina, etc) Depois que se liga ele produz novos vírus e brota, mas seu brotamento é ruim. Mesmo com o brotamento ruim ainda é muito infeccioso pois poucos vírus conseguem já invadir muito bem a célula A primeira fase que infecta cels de defesa pode causar imunossupressão e facilitar coinfecção em grávidas Amnésia imunológica: O vírus entra na medula óssea e desabilita o mecanismo de renovação celular, ocorrendo perda da renovação de células de memória e consequentemente perda da memória contra outras doenças. ● Saber herpesvírus 1, 2, 3 e 5. ● Estudar tratamento de HIV→ Questão aberta, estudar os inibidores. ● HTLV E HIV SABER AS MOLÉCULAS DE INTERAÇÃO ● hiv→ doenças oportunistas→ cai na prova→ citomegalovírus ● saber as doenças imunopreveníveis 10 PARASITOLOGIA ● Botrópico→ Bothrops→ Jararaca, mais comum. Inflamação, edema, dor, adenomegalia. ● Laquético→ Lachesis→ Surucucu. Sintomas do botrópico mais sintomas de estimulação vagal. ● A complicação dos dois é necrose, celulite, abscesso, insuficiência renal aguda. ● Crotálico→ Crotalus→ Cascavel. Poucos sintomas locais, sintomas de paralisia neuromuscular e rabdomiólise. Pode ocorrer insuficiência renal aguda e respiratória. ● Elapídico→Micrurus→ Coral. Quadro neuroparalítico igual crotálico. Pode ter insuficiência respiratória→ Todos os casos são tratados como graves. Escorpionismo ● Quadro local e sistêmico em crianças pela atividade do sistema nervoso autônomo. Pode ter problemas cardíacos, choque, edema agudo de pulmão. ● Casos leves usa analgésico Araneísmo ● Loxoscelismo→ Aranha-marrom→Mais grave, enzima que age sobre membranas celulares provocando inflamação, obstrução dos vasos, edemas, hemorragia, necrose. ○ Forma cutânea e cutâneo-visceral (coagulação intravascular disseminada). ○ Picada dói pouco, tem febre baixa, exantema, equimose, demora a aparecer manifestações. ○ Soro assim que a hemólise for detectada. ● Foneutrismo→ Armadeira→ Aranha maior, agressiva. Causa ativação dos canais neuronais de sódio favorecendo liberação de neurotransmissores. É responsável por quadro bastante semelhante ao do escorpionismo, com dor local, acompanhada de edema e eritema discretos e sudorese na região da picada.11 ● Latrodectismo→ Viúva negra→ provoca dor. 12
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