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GO - Amenorreia

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Classificação
Primária: Nunca houve menstruação
14 anos sem menstruação e sem desenvolvimento sexual secundário
16 anos sem menstruação, mesmo com desenvolvimento sexual secundário
Secundária: Menstruação prévia que parou há pelo menos 6 meses ou 3 ciclos
Ausência de menstruação.
AMENORREIA
Igor Mecenas
Embriologia
São formados a partir do ducto paramesonéfrico na
ausência de hormônio anti-mülleriano.
São formados na ausência de di-hidrotestosterona ou
na insensibilidade de receptores ao hormônio.
Genitália Interna: Útero, tubas e 2/3 superiores da vagina.
Genitália Externa: terço inferior da vagina, lábios e clitóris.
Compartimentos
IV: Hipotálamo (GnRH)
III: Hipófise (FSH e LH)
II: Ovário (Estrógeno e Progesterona)
I: Uterovaginal (Menstruação)
Amenorreia Primária
Há presença de caracteres sexuais secundários?
Sim = causa anatômica
Avaliação uterovaginal (hímen imperfurado?)
Não = Dosar FSH
FSH↑ = causa ovariana – solicitar cariótipo
Cariótipo alterado: digenesia gonadal 
Cariótipo normal: deficiência de alfa 17-
hidroxilase
FSH↓ = causa central
Solicitar TC/RNM de crânio (diferenciar
causa hipofisária e hipotalâmica)
Síndrome de Turner (45X0)
Digenesia gonadal mais comum
Pescoço alado, tórax em escudo, baixa estatura
Sindrome de Rokitansky (46XX)
Agenesia mulleriana (sem útero, vagina curta)
Ovários normais
Com pelos
Síndrome de Morris (46XY)
Insensibilidade androgênica por defeito do receptor
androgênico
Tem testículo (produz anti-mülleriano e
androgênios)
Mama pequena (conversão periférica de testosterona
em estrogênio)
Sem útero, vagina curta (ação anti-mülleriana) 
Sem pelos (falta de ação androgênica)
Síndrome de Swyer (46XY)
Fibrose do testículo = não produz anti-mülleriano ou
androgênios
Genitália interna e externa femininas
Retirar a gônada para evitar germinoma
Amenorreia Secundária
Medicamentos: metoclopramida, neurolépticos, ranitidina,
ACO, triciclico.
DOPAMINA INIBE PROLACTINA. Vários medicamentos
inibem a dopamina e, assim, aumentam a prolactina.
Prolactinoma: diagnóstico por RM e tratamento inicial
clínico
Causas fisiológicas: amamentação, gestação estimulação
mamária, lesão torácica, insuficiência renal
Sangrou: estrogênio e o trato de saída normais = falta
progesterona = Anovulação/SOP
Não sangrou: defeito estrogênico ou anatômico
Sangrou: falta estrogênio. Causa é central ou ovariana
Não sangrou: causa anatômica (uterovaginal)
FSH>20 = causa ovariana
FSH<5 = causa hipofisária ou hipotalâmica
FSH e/ou LH↑ = Hipotalâmica
FSH e/ou LH↓ = Hipofisária
1. Realizar bHCG para excluir gravidez
2. Dosagem de TSH e Prolactina
Hipotireoidismo causa hiperprolactinemia (ambos são causa)
Tratamento feito com Carbegolina. O tratamento cirúrgico é
reservado para quando o clínico não funciona. 
3. Teste da Progesterona: Medroxiprogesterona 10mg por 5-
10 dias.
4. Teste do Estrogênio + Progesterona: ACO por 21 dias.
5. Dosagem de FSH
6. Teste do GnRH: 100mg GnRH EV. Dosar FSH e LH.
Causas secundárias
Síndrome de Asherman: lesão endometrial por
complicação de curetagem, aborto infectado. Diagnóstico e
tratamento por histeroscopia
Hiperplasia adrenal congênita: é causa de amenorreia
primária e secundária. Faz pseudo-hermafroditismo
feminino (genitália ambígua). É maior causa de deficiência
de 21 hidroxilase.
Falência ovariana precoce: <40 anos + esgotamento
folicular
Síndrome de Savage: folículo resistente às gonadotrofinas.
Diagnóstico por biópsia ovariana e tratamento hormonal.
Pode ser causa de amenorreia primária ou secundária.
Tratamento com terapia hormonal.
Uterovaginais
Ovarianas
Craniofaringioma
Síndrome de Kallmann: amenorreia primária, anosmia,
infantilismo sexual (cegueira para cores pode ocorrer)
Estresse, anorexia, exercício físico
Tumor prolactinoma: trata com cabergolina
Síndrome de Sheehan: necrose hipofisaria pós-parto
com sangramento importante
Hipotalâmicas
Hipofisárias
Causas

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