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Maria Eduarda de Souza Trigo Fernandes - 9º Semestre - Internato Obstetrícia 2022 
 
Mecanismo do Parto 
O feto com auxílio do motor (contrações), deve atravessar o trajeto (bacia) e, para tanto, é submetido a uma série de 
movimentos e fenômenos massivamente passivos aos quais se denomina mecanismo de parto. Não são independentes, 
acontecem praticamente simultaneamente (isso varia se a paciente é primigesta ou multípara); 
Também chamado de encaixamento; passagem do diâmetro do feto (maior diâmetro transverso da cabeça fetal) pelo 
estreito superior da bacia do parto (plano 0 de De Lee). O maior diâmetro na apresentação cefálica é o biparietal, e na 
apresentação pélvica é o bitrocantérico. 
o Primíparas: insinuação ocorre, na maioria das vezes, nas últimas 2 semanas da gestação e antes do início do trabalho 
de parto em 50%; sensação de pontada na barriga 
o Multíparas: a insinuação ocorre após a dilatação do colo, na fase ativa (durante o trabalho de parto); 
A flexão serve para, após a insinuação, favoreça a descida pelo canal de parto. Um conhecimento relevante é o 
de assinclitismo da cabeça, apresentação lateralizada que esta pode adotar. A descida pode ser de 2 formas: sinclítica 
e assinclítica. É posterior, se sutura sagital mais próxima ao púbis (Litzmann). Será chamada posterior, apesar do púbis 
estar anterior ao feto, porque o parietal posterior que irá primeiramente penetrar na escavação. Da mesma forma, há 
assinclitismo anterior (Nagele), se sutura mais próxima ao sacro. Se não há lateralidade, possuímos o sinclitismo. 
 
Inclinação da cabeça. Sinclitismo (A), assinclitismo posterior (B) e anterior (C). 
–
Representa passagem do feto por todo o canal de parto; início no começo do trabalho de parto propriamente dito, 
término depois da expulsão total do feto. A descida é acompanhada pelos planos de De Lee, onde será verificada a 
altura da apresentação, sendo considerada: 
- Móvel: superior ao De Lee -3 
- Ajustada/fixada: em De Lee -3, -2 ou -1 
- Insinuada: De Lee 0 
- Fortemente Insinuada: De Lee +1, +2 ou +3 
- Baixa: De Lee +4 ou +5cm 
Maria Eduarda de Souza Trigo Fernandes - 9º Semestre - Internato Obstetrícia 2022 
 
É gradualmente progressiva, mas pode ser afetada por: contrações uterinas, configuração pélvica, resistência do colo, 
resistência das partes moles e pelve, dimensões e posição da cabeça fetal. 
–
A rotação interna da cabeça tem o objetivo de coincidir o maior diâmetro do polo cefálico com o maior diâmetro da 
bacia, ou seja, fazer com que o polo cefálico se alinha com o púbis. 
 
–
O polo cefálico está em flexão, sendo necessário que ocorra movimento de deflexão ou extensão da cabeça para ocorrer 
exteriorização do maciço frontal. A fronte do feto rechaça o cóccix, aumentando esse diâmetro, o que se denomina 
retropulsão coccígea. 
Início com cabeça fetal se encontra ao nível do períneo; é possível visualizar a cabeça do bebê sem precisar abrir a 
vagina com a mão ➔período expulsivo do parto. Fim rotação interna com a cabeça empurrando a sínfise púbica 
para conseguir sair pela vagina. 
 
–
Estando a cabeça fora da pelve, tende a adotar a mesma posição que possuía antes da rotação interna, daí o nome de 
“restituição”. Movimento simultâneo à rotação interna das espáduas (automaticamente o ombro do bebê segue a 
rotação); Diâmetro biacromial assume sentido A- P. Não requer intervenção do obstetra, bebê faz isso naturalmente. O 
bebê desce “olhando para baixo” (na maioria das vezes) e ao sair, realiza rotação externa para um dos lados e passa a 
“olhar” para a esquerda ou direita da mãe. 
–
Desprendimento das espáduas (ombros) anterior → posterior; Requer leve tração no sentido posterior (para baixo). Ao 
desprendimento da cabeça se segue o desprendimento das espáduas, nessa etapa. Com a saída das espáduas, há 
liberação de todo o tronco fetal. 
Maria Eduarda de Souza Trigo Fernandes - 9º Semestre - Internato Obstetrícia 2022

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