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Gabriella R Oliveira - Interação Comunitária VI - SAÚDE DO IDOSO: PLANO TERAPÊUTICO SINGULAR: AÇÕES E PRAZOS PARA ESSAS, SAÚDE INTEGRAL, MATRICIAMENTO: COMUNICAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE, FICA PERDIDO PARA TRABALHAR NA INTERDISCIPLINARIDADE, IDOSO FICA ACESSANDO MAIS REDES DE URGÊNCIA/EMERGÊNCIA, CHEGA COM AGUDIZAÇÃO DE SITUAÇÕES -> NECESSIDADE DE FORTALECIMENTO DA RAS, TRAÇAR LINHA DE CUIDADO PARA CUIDADO LONGITUDINAL PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS PESSOAS > 60 ANOS MUDOU, SOBREVIDA EXTENSA: TRANSFORMAÇÃO -> ALIMENTAÇÃO, HÁBITOS DE VIDA, SEDENTARISMO, hoje tem mais condições crônicas instaladas -> HAS, DM, SAÚDE MENTAL, e outras QUEM É IDOSO: PESSOAS COM IDADE IGUAL OU MAIOR QUE 60 ANOS ATENÇÃO BÁSICA: falta conhecer as transformações epidemiológicas que estão acontecendo na população, os profissionais inseridos e trabalhando com idoso diretamente não conhecem a população, doenças mais prevalentes, estilo de vida, perguntas básicas da área onde trabalha auxilia na construção de ações para prevenção epidemiológica -> primária, secundária, terciária, quaternária GRANDE DESAFIO: o Envelhecimento em Condição de Desigualdade Social e de Gênero, diferentes contextos para pensar ações proporcionais Hoje busca-se o envelhecimento saudável: atividade física, alimentação, questões sociais - trabalhar a capacidade funcional, idoso que consegue no meio ambiente interagir com condições mentais e físicas com o ambiente que vive, se adapta muito fácil a situações que lhe é concebido, para isso tem que ter uma base que proporcione esse envelhecimento ao idoso, família que não incentiva autonomia do idoso -> reduz capacidade funcional dele, quando muda condição pode mudar a sua capacidade funcional, fazendo com que o envelhecimento deixe de ser saudável perfil epidemiológico: alta prevalência de doenças crônicas não transmissíveis população não envelhece da mesma forma: população envelhece de diversas formas, de acordo com condições socioeconômicas, para quem não tem, as unidades oferecem: grupos comunitários, hidroginástica, academia ao ar livre, UNABEM: universidade para melhor idade, serviços que podem manter a autonomia deles “discriminação etária”: preconceitos nessa faixa etária 30,1% das pessoas >= 60 anos apresentam limitação funcional ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: “processo de desenvolvimento e manutenção da capacidade funcional que permite o bem estar na idade avançada” -> MANUTENÇÃO DA SAÚDE (PROPÓSITO) Atividade da Vida Diária (AVD): Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD): Habilidades complexas necessárias para se viver de maneira independente, geralmente aprendidas durante a adolescência. P. ex. Gerenciar as finanças Atividades Básicas da Vida Diária (ABVD): Tarefas básicas de autocuidado, parecidas com as habilidades que aprendemos na infância. P. ex. Alimentar-se ESTRATIFICAÇÃO DOS PERFIS DE FUNCIONALIDADE PARA FINS DO CUIDADO: PERFIL 1: Independentes e autônomos para realizar as AVD: INSTRUMENTAIS E BÁSICAS PERFIL 2: Necessitam de supervisão ou adaptação para as AVD: INSTRUMENTAIS E BÁSICAS PERFIL 3: Dependentes de terceiros para as AVD: INSTRUMENTAIS E BÁSICAS, PODE OU NÃO SER ACAMADO, IDOSOS DOMICILIADOS -> NÃO TEM VIDA SOCIAL FORA DE CASA, MAS DEPENDEM 100% DO CUIDADO DO OUTRO PARA ATIVIDADES BÁSICAS DE VIDA CUIDADOS: PERFIL 1: ORIENTAÇÕES DE SAÚDE A FIM DE NÃO TEM AGUDIZAÇÃO DE DOENÇAS, INSTALAÇÕES DE DOENÇAS E NEM COMPLICAÇÕES DE DOENÇAS, É AQUELE IDOSO QUE NÃO TEM DOENÇA INSTALADA -> PREVENÇÃO PRIMÁRIA PERFIL 2: PREVENÇÃO SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA, PRIMÁRIA NÃO FUNCIONA POIS JÁ TEM DOENÇA INSTALADA EM QUE TEVE QUE ADAPTAR AS SITUAÇÕES EM QUE VIVE PARA CONSEGUIR EXERCER ATIVIDADES, TEM QUE EVITAR COMPLICAÇÕES → RASTREAMENTO E DIAGNÓSTICO PRECOCE E AUXILIANDO NA REABILITAÇÃO (PREVENÇÃO TERCIÁRIA) PERFIL 3: CUIDADOS PALIATIVOS: QUALIDADE DE VIDA EM QUALQUER FASE DA VIDA, COM INTENÇÃO DE MANTER A SAÚDE DENTRO DA CONDIÇÃO EM QUE ELE ESTEJA, CÂNCER: PREVENÇÃO SECUNDÁRIA, TERCIÁRIA, E QUARTENÁRIA (PRESCRIÇÃO, MEDICAMENTOS, EXAMES, PROCEDIMENTOS, INSTRUMENTOS DO CUIDADO, A FIM DE QUALIDADE DE VIDA E MANTER SAÚDE ) Sinais de alerta de declínio da capacidade funcional: √ Multimorbidades (≥ 5) √ Polifarmácia (≥ 5) √ Internações recentes (> 2 em 6 meses) √ Incontinência esfincteriana √ Quedas recorrentes (≥ 2 em 1 ano) √ Alteração de marcha e equilíbrio √ Comprometimento cognitivo √ Comprometimento sensorial √ Dificuldades de comunicação. √ Isolamento social √ Insuficiência familiar √ Sinais e sintomas de transtorno de humor √ Perda de peso não intencional (4,5 kg ou 5% PC em 1 ano) √ Suspeitas de violência √ Dificuldade de mastigação e/ou deglutição, engasgos e/ou tosses recorrentes. RESPOSTA DA APS mediante aos sinais de alerta: Deve construir um plano terapêutico singular (PTS), A FIM DE ATENDER SINGULARMENTE, INTEGRALMENTE E INDIVIDUALMENTE O IDOSO –> está caminhando para se tornar um idoso frágil –> 80 anos, comprometimento das atividades básicas e instrumentais da vida diária, A IDADE NÃO É FATOR ÚNICO COMO IDOSO FRÁGIL, PTS DEVE CONTER: ESTRATIFICAÇÃO DO PERFIL DE FUNCIONALIDADE E AÇÕES QUE VAI FAZER RELACIONADO AO TIPO DE PREVENÇÃO AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL: FAZER NAS CONSULTAS, OBJETIVO: CONHECER QUEM ESTÁ TRABALHANDO ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA: ESCALA DE KATZ: AVALIA INDEPENDÊNCIA E DEPENDÊNCIA PARA ATIVIDADES BÁSICAS SE TIVER 2 OU MAIS AUTOCUIDADO COMPROMETIDO = IDOSO DEPENDENTE ESCALA DE LAWTON: SE IDOSO CONSEGUE TER INTERAÇÃO COM O MEIO EM QUE VIVE, ATIVIDADES INSTRUMENTAIS 5 PONTOS OU MAIS = IDOSO COM ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA COMPROMETIDAS Protocolo de identificação do idoso vulnerável (VES-13): AJUDA IDENTIFICAR PONTOS DE VULNERABILIDADE NO IDOSO QUE PODE LEVAR ELE A RISCOS 6 PONTOS OU MAIS = IDOSO DE VULNERABILIDADE estratificação clínico-funcional: doenças + atividades de vida diária, quem é capacitado: enfermeiro e médico, e nas ESF os ACS que fazem, 1 x ano para traçar ações de acordo com público-alvo, trabalha na prevenção com sentido de trazer idoso para estrato 1 idosos robustos -> isentos de doenças e que conseguem fazer atividades de vida diária, pode ter doenças crônicas mas são controladas, que consegue fazer prevenção primária; idoso de risco de fragilização: idoso que era super ativo e de repente começou ter perda de memória, não fazer atividades - está declinando capac funcional, doença pode ou não estar descompensada, tem polifarmácia, tem várias comorbidades associadas, tem que associar a prevenção primária com secundária a fim de evitar complicações idosos frágeis: idade maior ou igual a 80 anos, associado a dependência para desenvolver atividades básicas dele, risco de locomoção, fala, atividades básicas, prevenção é terciária e quaternária baixa complexidade: ativo, idoso parcialmente dependente alta complexidade: dependência nas atividades básicas e instrumentais de vida diária fase final: paciente paliativo, só quer qualidade de vida ESTATUTO DO IDOSO: Lei nº 10.741, de 01 de outubro de 2003 Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências sobre a pessoa idosa: é dever do estado, governo, municipio dar acesso a saúde, educação, lazer, socialização FINALIDADE: Recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde DIRETRIZES: promoção do envelhecimento ativo e saudável atenção integral, integrada à saúde estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção provimento de recursos para assegurar qualidade da atenção à saúde estímulo à participação e fortalecimento do controle social formação e educação permanente dos profissionais de saúde divulgação e informação sobre a PNSPI promoção de cooperação nacional e internacional apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA PESSOA IDOSA deverá ser estruturada nos moldes de uma LINHA DE CUIDADOS: foco individualizado ao idoso nível 1: intuitode acolhimento -> ESF, linha para despertar cuidado, escuta qualificada, avaliação multidimensional, proporciona fazer estratificação do perfil do idoso, faz prevenção primária e secundária nível 2: encaminhar para alguma especialidade, nível secundário, compartilhar com instituições de equipe multiprofissionais: NASF E ESF, prevenção primária e secundária nível 3: associa ESF, NASF E EMAD, quando precisa de atendimento domiciliar especializado, tecnologias mais densas para reabilitação dele, prevenção terciária e quaternária, pode ter primária: oferece orientações, vacinas - gripe, pneumo 23 para evitar internações por pneumonia nível 4: nível hospitalar, descompensado, internações por pneumonias graves, úlceras infectadas, se voltar trabalha com prevenção terciária e quaternária, pode ter primária: oferece orientações, vacinas - gripe, pneumo23 para evitar internações por pneumonia nível 5: asilo, internações recorrentes sem ninguém fazer prevenção, não consegue fazer ABVD, questões de abandono e negligência dentro da rede, não possui rede de apoio SAÚDE DA FAMÍLIA: papel da política: ter comunicação intersetorial -> raciocínio clínico para afinar ações da saúde do idoso COMPETÊNCIAS DOS DIFERENTES PONTOS DE ATENÇÃO DA RAS E ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL PARA A ATENÇÃO INTEGRAL quem comunica -> PTS CADERNETA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: Instrumento que integra um conjunto de iniciativas que tem por objetivo qualificar a atenção ofertada às pessoas idosas no SUS.
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