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Neurologia Veterinária - Afecções Medula Espinhal

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Maria Eduarda Strapazzon - UPF
CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS II
DOENÇAS NEUROLÓGICAS
Afecções da medula espinhal
1 – Doença do Disco Intervertebral, 2 - Síndrome da cauda eqüina, 3 - Discoespondilite, 4 -
Espondilomielopatia cervical caudal (=Síndrome de Wobbler ou do cambaleio).
Exame neurológico da medula espinhal
• Postura → posição do corpo em relação a gravidade
(peso gravitacional)
1) Cifose, lordose e escoliose → alterações na postura da
coluna
Postura Schiff–Sherrington: Lesão em medula espinhal
torácica ou lombar (extensão dos MTS + paralisia dos
MPS + decúbito lateral)
Posturas anormais nos membros – plantígrado (membro
pélvico) ou palmígrado (membro torácico) → casos de
neuromusculares, polineuropatias, problemas
musculoesqueléticos
Incoordenação motora (ataxia)
• Ataxia proprioceptiva →exclusivamente incoordenação
com déficit de propriocepção → medula espinhal
Fraquezas musculares
• Fraquezas musculares: -> Paresia , paralisia e plegia →
fraqueza muscular que impede de caminhar (leve,
moderada, total)
Reflexos espinhais
Graus:
• grau 0 = ausente
• grau 1 ou (+) = diminuído
• grau 2 ou (++) = normal
• grau 3 ou (+++) = hiperativo
• grau 4 (++++) = hiperativo com clono
0 e 1 - neurônio motor inferior
3 e 4 - neurônio motor superior
1 – Doença do Disco Intervertebral
• Hérnias de disco
• Tipos
CERVICAL
• Anamnese
• Sinais clínicos • Dor cervical • Déficits motores: • MTS •
MTS + MPS
TORACO-LOMBAR
• Anamnese
• Sinais clínicos
• Dor toracolombar
• Déficits motores
Maria Eduarda Strapazzon - UPF
• MPS
Exames complementares:
raio x - não tem muita sensibilidade;
tomografia com contraste- maior sensibiliade
ressonância magnética - é o mais sensível.
• Hemograma
• Pesquisa de hemoparasitas / PCR / sorologias
• Bioquímicos
• Urinálise
• LIQUOR
• Objetivo → Diagnósticos diferenciais de DDIV •
Discoespondilite • Mielomielite (bacteriana, parasitária ) •
Neoplasias • Mielomalácia • Cistos de medula espinal
Tratamento da DDIV
• Clínico (conservador) - principalmente para cervical.
• Repouso em gaiola 4 a 6 semanas + colete
• Anti-inflamatório
• AINES ( carprofeno, meloxican,
firocoxibe,rebenacoxibe,...) **
• Analgésicos (opióides)
• Compressão vesical + ATB → cistite
• Manutenção: condroitina + glucosamina / UC2
(controvérsias)
• Dor crônica→ amitriptilina ou gabapentina ou
pregabalina
• Fisioterapia
• Cirúrgico → lesão aguda até 48 horas perda da dor
profunda // ou sinais de lesão grave de NMS // ausência de
resposta no controle da dor
2 - Síndrome da cauda eqüina l7-s1
• Anamnese, animais mais velhos, fazem
• Sinais clínicos: dor ao tocar e levantar a cauda, deficit de
propiocepção, deficit gastrognemico e tibial. ausencia de
reflexo anal, e no frio dificiculdade para levantar.
• Tratamento: • AINE • Fisioterapia /acupuntura •
Analgésicos: opioides (agudo) / gabapentina, pregaballina
(crônico) • Cirúrgico → descompressão
3 - Discoespondilite
inflamação e infecção do corpo da vértebra.
Causa primária → infecções:
-Periodontopatias severas
-Cistites cronicas
-pienolefrites
Sinais Clínicos: muita dor (mesmo com morfina), febre
alta (em jovens)
Hemograma: leucocitose com desvio à esquerda (fase
aguda)
Tratamento:
1) Corticosteróide : metilprednisolona (fase aguda)
primeiras 24hrs.
2) AINES: firocoxib; robenacoxibe; grapipant; carprofeno
; meloxicam
3) Antibioticoterapia por 6 a 8 semanas:
a) Cefadroxila; ceftriaxona
b) Enrofloxacina ou
c) Clindamicina
4) Imobilização
5) Analgésicos potente
4 - Espondilomielopatia cervical caudal (=Síndrome de
Wobbler ou do cambaleio)
Principais sinais clínicos:
-Andar com cabeça baixa, não mexe a cabeça;
- Deambulação cambaleante, principalmente com os MP
- Ataxia dos MPS →MAS
- Até paraplegia completa
Acomete raças de grandes a gigantes.
Raio x tem uma instabilidade - luxação.
Tratamento:
Fase inicial: condroitina + glucosamina, e UC 2 +
analgésicos e AINEs
Imobilização / repouso / Fisioterapia
Fase avançada: correção cirúrgica
Cuidados de enfermagem:
- cervical/cranial: colares de estabilização;
- toraco/lombar:
tendem a nao ter controle do esfincter.

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