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Controle de Constitucionalidade

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Controle de 
Constitucionalidade 
Visão Geral
Feito por @simplificandodireitoss 
Controle de Constitucionalidade
• Princípio da Parametricidade e Análise de Normas 
Infraconstitucionais;
• Direito Constitucional Intertemporal • Espécies de 
Controle;
• Espécies de Inconstitucionalidade;
• Momentos e Modelos do Controle de 
Constitucionalidade;
• Diferenças entre Controle Difuso e Concentrado;
• Controle Concentrado (ADI, ADC, ADO, ADPF e 
ADI interventiva);
• Controle Concentrado na Esfera Estadual e 
Distrital;
• Defensor Legis e Modulação Temporal dos 
Efeitos;
• Amicus curiae e Reclamação;
• Controle Difuso;
• Controle de Convencionalidade.
Feito por @simplificandodireitoss 
Direito Constitucional III 
Controle de Constitucionalidade 
Controle de Constitucionalidade 
Pressupostos para o controle da 
constitucionalidade 
• Existência de uma Constituição 
formal e rígida (hierarquia das 
normas dentro da supremacia da 
constituição); 
• A Constituição como norma 
jurídica fundamental; 
• Existência de órgão dotado de 
competência para a realização da 
atividade de controle; 
O STF pode fazer o controle 
constitucional tanto de forma 
concentrada como de forma difusa, 
além disso o controle constitucional 
não se limita apenas ao órgão 
judiciário, as casas legislativas e 
executivas também podem fazer. 
• Previsão de sanção para a conduta 
(positiva ou não) realizada contra 
a desconformidade com a 
Constituição. 
Regra geral: ela será retirada do 
ordenamento jurídico como se nunca 
tivesse existido.
 
PIRÂMIDE DE KELSEN 
O posicionamento dos tratados 
internacionais 
Tratados Internacionais dividem – 
se em duas espécies: 
• Tratando – se de Direitos 
Humanos; 
Nesses casos, deve- se perguntar se ele 
foi aprovado pelo rito especial ou não. 
Desse modo, aprovado em 2 turnos, 
por 3/5 dos votos, em cada casa do 
Congresso Nacional (Câmara dos 
Deputados e Senado) ele terá força de 
EMENDA CONSTITUCIONAL, se não 
ele terá força SUPRALEGAL (acima 
das leis, mas abaixo da Constituição). 
Obs: Houve a possibilidade dos 
tratados internacionais serem 
Feito por @simplificandodireitoss 
equiparados às emendas 
constitucionais a partir da EC 45/04. 
• Tratando – se de assuntos gerais, 
sendo assim ele terá forma de ato 
normativo primário, sendo 
equivalente às leis ordinárias. 
Ato normativo primário tira a sua 
força normativa diretamente do texto 
da constituição. 
Desse modo, os atos normativos 
primários estão elencados no art.59, 
CF: 
Art. 59. O processo legislativo 
compreende a elaboração de: 
I - emendas à Constituição; 
II - leis complementares; 
III - leis ordinárias; 
IV - leis delegadas; 
V - medidas provisórias; 
VI - decretos legislativos; 
VII - resoluções. 
Parágrafo único. Lei complementar 
disporá sobre a elaboração, redação, 
alteração e consolidação das leis. 
 
➢ Tirando as emendas 
constitucionais, todos os 
demais estão no mesmo 
patamar da pirâmide. 
Logo, não há existência de 
hierarquia entre atos normativos 
primários, inclusive entre Leis 
ordinárias e Leis Complementares, 
excetuado a situação das Emendas 
Constitucionais. 
Destaca – se a importância de saber 
diferenciar ato normativo primário de 
secundário, pois assim será possível 
determinar se o controle será de 
constitucionalidade ou legalidade. 
Ademais, existem outros atos 
normativos primários que não estão 
elencados no art.59, CF, sendo eles: 
➢ Regimento Interno dos 
Tribunais; 
➢ Resolução dos Tribunais; 
➢ Resolução do Conselho 
Nacional de Justiça e do 
Conselho Nacional do 
Ministério Público; 
➢ Tratados internacionais; 
➢ Decretos autônomos. 
Decretos autônomos – art.84, VI 
Art. 84. Compete privativamente ao 
Presidente da República: 
VI - dispor, mediante decreto, sobre: 
a) organização e funcionamento da 
administração federal, quando não 
implicar aumento de despesa nem criação 
ou extinção de órgãos públicos; 
b) extinção de funções ou cargos públicos, 
quando vagos; 
 
Atos normativos secundários tiram 
a sua força normativa diretamente dos 
atos normativos primários, sendo eles 
os: 
➢ Decretos regimentares; 
➢ Portarias; 
➢ Instruções normativas. 
Diante de atos normativos 
secundários há parâmetros de 
legalidade. 
Por fim, cabe destacar que a 
constituição busca validade nela 
mesma. 
Controle de Convencionalidade 
➢ É quando o ato normativo 
primário busca validade no ato 
supralegal. 
Feito por @simplificandodireitoss 
O princípio da supremacia da 
Constituição e sua relativização 
➢ Não existe direito absoluto, 
nesse viés há vezes em que se 
admite conviver com a 
inconstitucionalidade, pois 
retirar a norma do sistema 
traria problemas ainda 
maiores. 
• Conflito entre normas 
originárias: inexistência de 
hierarquia e ponderação de 
interesses. 
Normas originárias são aquelas que 
estavam no texto da constituição 
desde a sua promulgação, não sendo 
possível sua inconstitucionalidade. 
• As normas supralegais e o 
duplo exame de 
compatibilidade vertical das 
leis 
➢ O duplo exame da norma 
manifesta – se no momento em 
que os atos normativos 
primários devem ser 
validados dois degraus acima 
da pirâmide: Constituição, EC e 
Tratados Internacionais de 
direitos humanos, e normas 
Supralegais. 
Bloco de Constitucionalidade 
• Amplo – normas 
constitucionais, costumes e 
etc... 
• Restritivo – tem como 
parâmetro apenas o texto 
constitucional e os tratados 
internacionais equiparados as 
EC’s. 
As Súmulas Vinculantes não se 
encaixam na pirâmide de Kelsen, pois 
ela trata das normas jurídicas. 
Princípio da Parametricidade e 
Análise de Normas 
Infraconstitucionais 
Como fica o cenário quando uma 
constituição nova é promulgada? 
Princípio da parametricidade 
➢ A norma deve ser 
acompanhada frente à 
constituição da época. 
Antes da análise de qualquer controle 
das normas é necessário atentar - se se 
a norma foi editada após ou antes da 
nova Constituição. 
➢ Norma compatível = norma 
constitucional; 
➢ Norma incompatível = norma 
inconstitucional. 
Nesse sentido, a compatibilidade das 
normas infraconstitucionais 
editadas após a promulgação da 
constituição deve obedecer os 
aspectos formais (procedimento) e 
materiais (conteúdo). 
Enquanto, a compatibilidade das 
normas infraconstitucionais 
editadas antes da promulgação da 
Constituição relaciona - se ao juízo de 
recepção ou revogação. 
Logo na recepção ou revogação, 
analisa - se apenas se a norma vale ou 
não vale mais. 
Feito por @simplificandodireitoss 
BRASIL NÃO ADMITE 
INCONSTITUCIONALIDADE 
SUPERVENIENTE 
➢ A inconstitucionalidade 
superveniente trata de 
quando a norma torna - se 
inconstitucional devido ao 
surgimento de uma nova 
constituição; 
➢ Contudo, para o Brasil a norma 
nasce constitucional ou 
inconstitucional, não se torna 
inconstitucional ou 
constitucional. 
No juízo de recepção ou revogação 
analisa - se apenas o aspecto material 
(conteúdo). 
Exemplo: desde 1988 não existe mais 
decreto - lei no Brasil, alterou - se para 
Medida Provisória, contudo admite - 
se o decreto - lei 2.848/40 (CP), 
porque no direito intertemporal 
analisa - se apenas o aspecto material. 
Outro exemplo: a CF/ 88 diz que as 
normas gerais tributárias deverão ser 
por lei complementar, contudo o CTN 
é uma lei ordinária e é válida, pois 
analisa - se apenas o aspecto material. 
É possível a declaração de 
inconstitucionalidade formal de lei 
editada antes da Constituição 
atual? 
➢ Não, porque analisa - se apenas 
a recepção e a revogação em 
face da Constituição atual e a 
análise é apenas no aspecto 
material. 
➢ Só é possível declarar que a lei 
é inconstitucional formalmente 
frente à constituição vigente no 
momento da sua criação. 
Direito Constitucional 
Intertemporal 
Como fica a constituição anterior 
quando a nova é promulgada? 
➢ Quando uma nova constituição 
entraem vigência ocorre a ab - 
rogação (revogação total) da 
constituição anterior. 
➢ Logo, não interessa se é 
compatível material ou 
formalmente com a nova 
constituição, ela será revogada 
totalmente. 
Constituição anterior x 
Constituição posterior 
Aplica - se critérios de antinomia: 
norma superior prevalece sobre 
norma inferior; norma especial 
prevalece sobre norma geral; e norma 
posterior revoga norma anterior 
(critério cronológico). 
O poder constituinte originário 
pode tudo, afinal de contas ele é 
ilimitado, incondicional, inaugural, ele 
rompe com a ordem jurídica anterior 
e cria uma nova. 
➢ Logo, ele pode excepcionar a 
regra da revogação total. 
Desconstitucionalização 
➢ Na desconstitucionalização eu 
recebo a constituição anterior 
com o status de lei naquilo que 
não contraria a constituição 
atual. 
➢ Essa é a exceção, deve estar 
expresso. 
Feito por @simplificandodireitoss 
Exemplo: aconteceu no Brasil com a 
Constituição de Portugal e CE/SP em 
1976. 
Recepção material 
➢ A constituição anterior é 
recebida pela constituição 
atual com o mesmo status de 
constituição; 
➢ Temporário e precário; 
➢ Essa é a exceção, deve estar 
expresso. 
 
Exemplo: a constituição de 1988 
recepcionou as normas tributárias da 
constituição anterior por 4 meses. 
Graus de retroatividade das 
normas constitucionais 
• Grau mínimo, essa é adotada 
em regra, a constituição incide 
nas prestações que vencerem 
após a entrada em vigor da 
norma constitucional. 
Exemplo: celebrei um contrato de 
aluguel em 1987, as parcelas que 
pagarei a partir de 1988 serão 
redigidas pela nova constituição e as 
parcelas anteriores pela constituição 
anterior. 
• Grau médio, a constituição 
incidiria nas prestações 
vencidas e pendentes a partir 
da entrada em vigor da norma 
constitucional. 
Exemplo: recairia sobre as parcelas 
vencidas e pendentes do contrato de 
locação. 
• Grau máximo, a constituição 
incidiria sobre todas as 
prestações, inclusive as já 
pagas antes da entrada em 
vigor da norma constitucional. 
Obs: não existe direito adquirido 
quando há a criação de uma nova 
constituição. 
➢ Há a ab - rogação total da 
constituição anterior. 
Espécies de Controle 
Quando falamos no defeito de 
inconstitucionalidade temos a 
inconstitucionalidade por ação ou 
omissão. 
Inconstitucionalidade por ação X 
Inconstitucionalidade por omissão 
➢ A inconstitucionalidade por 
ação a norma existe e é 
inconstitucional. 
➢ A inconstitucionalidade por 
omissão a norma não existe e é 
justo na falta da norma que 
reside a inconstitucionalidade. 
Inconstitucionalidade por omissão 
➢ Não é a mais frequente; 
➢ A falta da norma gera uma 
inconstitucionalidade ; 
 
Ela é combatida por meio de duas 
ferramentas: 
• Mandado de injunção 
(controle difuso de 
constitucionalidade) - Art. 5°, 
CF e pela Lei 13.300/2016; 
• Ação direta de Controle de 
Constitucionalidade por 
omissão (ADI por omissão ou 
ADO - controle concentrado de 
constitucionalidade) - Art. 102, 
Feito por @simplificandodireitoss 
CF e pela Lei 9.868/99 - essa lei 
regula a ADI, ADC e ADO. 
Nesse cenário estamos diante de uma 
norma de eficácia limitada, pois 
nessas normas é necessário um 
complemento legislativo para que a 
norma constitucional tenha eficácia 
maior. 
Inconstitucionalidade por ação 
➢ A norma existe e a 
inconstitucionalidade está 
dentro dela (perturbação a 
ordem nacional). 
Espécies de Inconstitucionalidade 
• Vício material (nomoestático 
- defeito parado no conteúdo) 
➢ O conteúdo viola a 
Constituição. 
Nem sempre uma lei boa é 
constitucional, o conteúdo pode ser 
constitucional, mas pode haver vício 
formal. 
• Vício formal (nomodinâmico 
- defeito está naquilo que 
caminha - há várias fases 
procedimentais para a criação 
da norma) 
➢ Na grande maioria das vezes o 
defeito é formal, contudo esse 
defeito é mais difícil de ser 
analisado. 
• Orgânico (diz respeito à casa 
legislativa) 
➢ A casa legislativa que fez a 
norma não era competente 
para isso. 
Exemplo: lei estadual não pode fazer 
lei para colocar interferências 
telefônicas perto de presídio, pois é 
competência da União legislar sobre 
Telecomunicações. 
Para identificar os vícios formais 
orgânicos é necessário distinguir a 
competência legislativa de cada ente. 
• Descumprimento dos 
pressupostos objetivos 
➢ MP sem urgência ou relevância 
(Art. 62, CF); 
➢ Criação de município sem 
atender o procedimento do 
art.18 da CF. 
• Propriamente dita 
o Requisitos subjetivos 
É o vício de iniciativa - quem 
deflagrou o processo legislativo foi a 
pessoa errada. 
Obs: se o projeto de lei interessa 
determinado órgão, ele que deve ter a 
iniciativa de lei, por exemplo, se 
interessa o judiciário, ele que deve 
começar o projeto de lei. 
Se o processo legislativo nasceu das 
mãos erradas, mas no meio do 
caminho o vício foi corrigido, ele 
torna - se constitucional? 
➢ Não, o vício de iniciativa nunca 
se convalida, nem mesmo com 
a sanção. 
Exemplo: deputado estadual propõe 
lei para reajuste da Polícia Civil do RJ 
que é subordinada ao Governador, 
mesmo que o Governador sancione a 
lei, a lei é inconstitucional, pois 
deveria ter nascido das suas mãos. 
Feito por @simplificandodireitoss 
Há vício de decoro parlamentar? 
➢ De acordo com o Pedro Lenza, 
no mensalão (os 
parlamentares recebiam uma 
mesada para votar em 
determinados projetos) há 
vício no motivo que levou 
determinado parlamentar a 
votar naquela lei, tendo vício 
de decoro parlamentar. 
 
o Requisitos objetivos 
Descumprimento dos requisitos 
objetivos, como os requisitos para 
aprovação da Emenda Constitucional 
que precisa de 2 turnos com ⅗ dos 
votos em cada casa do congresso. 
Exemplo: a emenda 19/98 alterou o 
art. 39 da Constituição Federal que 
dispunha acerca do Regime dos 
Servidores (Regime Jurídico Único), 
possibilitando que outros regimes 
jurídicos de servidores fossem 
criados. 
Vício formal orgânico X Vício 
propriamente dito de requisitos 
subjetivos 
➢ A norma pode nascer na casa 
legislativa errada ou pode 
nascer da mão da pessoa 
errada. 
Momentos e Modelos do Controle de Constitucionalidade 
 
Todos os poderes (executivo, 
legislativo e judiciário) fazem controle 
de constitucionalidade, sendo eles 
preventivos (antes da criação da 
norma) e repressivo (depois da 
criação da norma). 
 
 
• Modelos Administrativos 
O controle de constitucionalidade 
em relação ao CNJ e ao CNMP é que 
eles não podem fazer controle de 
constitucionalidade, contudo de 
acordo com o STF eles podem deixar 
de aplicar norma que entenda ser 
inconstitucional, o que configura 
exercício de controle de validade 
Feito por @simplificandodireitoss 
dos atos administrativos do Poder 
Judiciário (STF, PET 4656/PB). 
Ademais, quanto aos Tribunais de 
Conta, a súmula 347, criada em 1963, 
antes mesmo da criação da ADI 
(1965), permitia que eles fizessem 
controle de constitucionalidade. 
➢ Em 2021, o STF decidiu que os 
Tribunais de Conta não fazem 
controle de 
constitucionalidade e essa 
súmula perdeu a eficácia. 
A norma em período de vacation legis 
pode sofrer controle preventivo de 
inconstitucionalidade. 
 
• Modelos Políticos Executivo 
O Presidente da República pode dar 
veto político - o presidente entende 
que o projeto de lei é contrário ao 
interesse público, não se caracteriza 
como controle de constitucionalidade, 
e sim, oportunidade e conveniência- e 
jurídico (controle político de 
constitucionalidade) - o presidente 
vota por entender que o projeto é 
contrário a Constituição. 
➢ Ademais, observa - se que uma 
vez que o presidente vetou 
apenas alguns artigos na lei, 
não poderá voltar atrás e vetar 
outros após a tomada de 
decisão. 
Em contrapartida, a declaração de 
inconstitucionalidade do poder 
judiciáriopode ser feita inclusive 
com normas plurissignificativas com 
uma das interpretações possíveis, 
como a pronúncia de 
inconstitucionalidade parcial sem 
pronúncia de nulidade (tá errado, mas 
deixa aí), interpretação conforme a 
constituição, declaração de 
inconstitucionalidade parcial sem 
redução de texto. 
Em outras palavras, quando eu tenho 
palavras plurissignificativas eu 
posso permitir que o judiciário deixe o 
texto íntegro, mas uma das 
interpretações vai ser errada. 
➢ Enquanto o veto do 
Presidente é de todo o texto, 
todo o artigo e etc… 
O veto é controle constitucional desde 
que seja o VETO JURÍDICO. 
 
• Modelos jurisdicionais 
O controle feito pelo judiciário, em 
regra, é repressivo. Logo, o controle 
preventivo é excepcional. 
Sendo assim, o controle 
constitucional judiciário 
preventivo não tem nenhuma 
ferramenta de controle concentrado. 
➢ Logo, não cabe ADI, ADPF, ADO, 
ADC…. 
Desse modo, ele só pode ser feito por 
Mandado de Segurança (controle 
difuso) e impetrado por um 
legitimado (parlamentar), pois o 
parlamentar tem o direito líquido e 
certo ao devido processo legislativo. 
Esse controle preventivo só pode em 
duas hipóteses: 
Feito por @simplificandodireitoss 
• Barrar tramitação de PEC 
que viole cláusula pétrea; 
• Quando houver vício formal 
no projeto de lei. 
Não cabe MS para barrar projeto de 
lei sob alegação de vício material. 
➢ Logo, espera que o Legislativo 
crie a norma para depois fazer 
o controle de 
constitucionalidade. 
Em regra, o controle preventivo é a 
regra para o poder executivo e para o 
judiciário é o repressivo. 
• Controle Repressivo 
Jurisdicional 
Pode ser feito por controle difuso 
(qualquer juiz pode fazer) e controle 
concentrado (STF e TJ). 
• Controle Repressivo Político 
Executivo 
De 1988 pra cá houve discussões 
acerca e há uma tendência a não 
permitir mais, visto que com a 
ampliação dos legitimados para 
interpor ADI e a inclusão do 
Presidente como legitimado, ressaltou 
- se que o prazo médio para o 
julgamento de uma ADI é 4 anos e o 
mandato é de 4 anos. 
Logo, permite - se apenas que o chefe 
do executivo oriente seus 
subordinados a não aplicação da 
norma, pois a considera 
inconstitucional. 
• Controle Repressivo Político 
Legislativo 
Ocorre em três circunstâncias: 
• Congresso Nacional - Art. 49, 
V; 
Art. 49. É da competência exclusiva do 
Congresso Nacional: 
V - sustar os atos normativos do Poder 
Executivo que exorbitem do poder 
regulamentar ou dos limites de delegação 
legislativa; 
 
• Medida Provisória - Art. 62, § 
5°; 
O papel realizado pela comissão 
mista que analisa se há relevância e 
urgência na matéria da medida 
provisória é controle constitucional 
repressivo. 
Art. 62. Em caso de relevância e urgência 
(controle de constitucionalidade), o 
Presidente da República poderá adotar 
medidas provisórias, com força de lei, 
devendo submetê-las de imediato ao 
Congresso Nacional. 
§ 5º A deliberação de cada uma das Casas do 
Congresso Nacional sobre o mérito das 
medidas provisórias dependerá de juízo 
prévio sobre o atendimento de seus 
pressupostos constitucionais. 
 
• Senado Federal - Art. 52, X, 
CF. 
Foi dado ao Senado Federal o poder de 
suspender para todos aquilo que o 
Supremo declarou inconstitucional 
inter partes, logo declarando efeito 
erga omnes. 
Contudo, ocorreu uma mutação 
constitucional (alteração da 
interpretação sem a alteração do 
texto), agora mesmo que seja pelo 
controle difuso, se a decisão partir do 
plenário do Supremo Federal ela 
valerá erga omnes, perdendo o papel 
do Senado de suspender essa norma, 
Feito por @simplificandodireitoss 
mudando seu papel para publicitar 
essa decisão. 
 
 
 
Art. 52. Compete privativamente ao 
Senado Federal: 
X - suspender a execução, no todo ou 
em parte, de lei declarada 
inconstitucional por decisão definitiva 
do Supremo Tribunal Federal;
Diferenças entre Controle Difuso e Concentrado de Constitucionalidade 
O caso marbury x maddison, de acordo 
com alguns doutrinadores, não foi o 
primeiro caso norte americano, mas é 
o caso mais citado devido ao cenário 
político da época. 
➢ No controle difuso eu não 
quero a inconstitucionalidade 
da norma, é algo que eu alego 
para eu chegar no meu pedido 
principal, ocorre por via de 
exceção ou de defesa; 
➢ Enquanto no controle 
concentrado a 
inconstitucionalidade é o meu 
pedido, ocorre por via de ação. 
 
➢ O controle difuso é adotado 
no Brasil desde a Constituição 
de 1891. 
 
➢ O controle concentrado foi 
adotado no Brasil na 
constituição de 1934, mas 
apenas a partir da EC 16/65 
surgiu a ADI, a ser proposta, 
perante o STF, exclusivamente 
pelo PGR. 
Feito por @simplificandodireitoss 
➢ Na constituição de 1934, já 
havia a previsão da ADI 
interventiva. 
 
➢ O controle difuso pode ser 
utilizado por qualquer pessoa, 
no bojo do processo. Além 
disso, ele adota a teoria da 
nulidade. 
 
➢ Enquanto, o controle 
concentrado no âmbito 
federal só pode ser iniciado 
pelos legitimados do art. 103 
da CF/88, exceto a ADI 
interventiva que possui apenas 
um legitimado: o PGR. Além 
disso, adota a teoria da 
anulabilidade. 
As ações de controle de 
constitucionalidade são: 
• ADI; 
• ADC; 
• ADO; 
• ADPF; 
• ADI interventiva; 
• Recurso extraordinário, 
excepcionalmente. 
O controle difuso no Brasil foi adotado 
desde a Constituição de 1891, 
enquanto o controle concentrado 
apenas na Constituição de 1934 por 
meio da ADI interventiva. 
A inconstitucionalidade por controle 
difuso pode ser alegada por qualquer 
ação, remédio ou recurso. Em 
contrapartida, o controle 
concentrado só pode ser alegado nas 
5 ações previstas. 
Na origem o controle difuso adota a 
teoria da nulidade, a norma 
inconstitucional é nula desde sempre, 
provocando efeitos retroativos, ex 
tunc, tirando a norma do 
ordenamento e todos os seus efeitos; 
enquanto no controle concentrado 
adota a teoria da anulabilidade, ou 
seja, os efeitos são ex nunc, a 
inconstitucionalidade vale apenas da 
decisão pra frente. 
➢ No Brasil, tanto no controle 
difuso como no controle 
concentrado adota - se a 
teoria da nulidade, ou seja, 
efeitos ex tunc, a norma 
retroage, como se ela nunca 
tivesse existido. 
Entretanto, essa é a regra, é possível 
de acordo com o art. 27, lei 9.868/99 a 
modulação dos efeitos, admitindo 
então efeitos ex nunc ou pro futuro. 
Feito por @simplificandodireitoss 
Ademais, em regra, a decisão no controle difuso produz efeitos interparts, contudo 
esse entendimento pode ser ampliado erga omnes quando o STF julgar com 
repercussão geral ou quando a decisão partir do plenário do STF. 
Outrossim, quando os Tribunais 
querem declarar uma lei 
inconstitucional essa declaração não 
pode partir de uma turma, de uma 
câmara ou de uma sessão, visto que 
eles são órgãos fracionários, de acordo 
com a súmula vinculante 10. 
➢ Logo, quem pode declarar 
inconstitucional uma lei é o 
plenário ou o órgão especial 
onde houver. 
Controle Concentrado 
• Origem 
➢ No mundo, nasce na Europa 
por influência de Hans Kelsen 
que escreveu a constituição da 
Áustria e da Alemanha. 
➢ No Brasil, ele nasce por meio 
da constituição de 1934, 
trazendo a ferramenta menos 
utilizada até hoje, ADI 
interventiva, apenas com a 
emenda 16/65 acrescentou a 
ADI genérica. 
Entretanto, o maior marco é a 
constituição de 1988 que amplia os 
legitimados para propor ação de 
inconstitucionalidade, passa de 1 
legitimado para 9, além de aumentar 
as ferramentas de controle de 
constitucionalidade (ADI, ADO, ADPF 
e ADI interventiva). 
➢ A EC de 03/93 acrescentou a 
ADC. 
• Sinônimos: controle principal, 
abstrato, fechado, via de ação. 
• Ferramentas: ADI, ADO, ADC, 
ADPF e ADI interventiva. 
Obs: na ação civil pública na 
discussão de direitos difusos a 
decisão valeráa favor de todos, erga 
omnes, exatamente como a ação direta 
de inconstitucionalidade. 
➢ Contudo, embora sejam 
parecidas, na ação direta de 
inconstitucionalidade estou 
exercendo por via principal, na 
ação civil pública a 
inconstitucionalidade é para 
possibilitar a causa de pedir. 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal 
Federal, precipuamente, a guarda da 
Constituição, cabendo-lhe: 
I - processar e julgar, originariamente: 
a) a ação direta de inconstitucionalidade 
de lei ou ato normativo federal ou estadual e a 
ação declaratória de constitucionalidade 
de lei ou ato normativo federal; 
 
➢ Destaca - se que a ADI é contra 
lei federal ou estadual, não 
cabe ADI no STF para lei 
municipal nem leis distritais de 
natureza municipal. 
➢ Enquanto a ADC no STF cabe 
apenas para normas federais, 
ficando de fora as normas 
estaduais, distritais e 
municipais. 
[...] 
§ 1º A arguição de descumprimento de 
preceito fundamental, decorrente desta 
Constituição, será apreciada pelo Supremo 
Tribunal Federal, na forma da lei. 
Feito por @simplificandodireitoss 
§ 2º As decisões definitivas de mérito, 
proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, 
nas ações diretas de inconstitucionalidade e 
nas ações declaratórias de 
constitucionalidade produzirão eficácia 
contra todos e efeito vinculante, 
relativamente aos demais órgãos do Poder 
Judiciário e à administração pública direta e 
indireta, nas esferas federal, estadual e 
municipal. 
 
As decisões proferidos no controle 
concentrado são: 
• Decisão definitiva de mérito; 
• Decisão cautelar (essa medida 
cabe em qualquer uma das 5 
ações previstas). 
A medida cautelar é uma medida 
provisória antes da decisão definitiva 
de mérito. 
Quem fica vinculado às decisões 
definitivas de mérito do STF? 
➢ Os demais órgãos do Poder 
Judiciário e à administração 
direta e indireta; 
➢ O STF não fica vinculado a 
essas decisões e nem o 
Legislativo. 
Quem são os legitimados para 
propor as ações de 
inconstitucionalidade? 
Art. 103. Podem propor a ação direta de 
inconstitucionalidade e a ação 
declaratória de constitucionalidade: 
I - o Presidente da República; 
II - a Mesa do Senado Federal; 
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV - a Mesa de Assembleia Legislativa ou da 
Câmara Legislativa do Distrito Federal; 
V - o Governador de Estado ou do Distrito 
Federal; 
VI - o Procurador-Geral da República; 
VII - o Conselho Federal da Ordem dos 
Advogados do Brasil; 
VIII - partido político com representação no 
Congresso Nacional; 
IX - confederação sindical ou entidade de 
classe de âmbito nacional. 
§ 1º O Procurador-Geral da República deverá 
ser previamente ouvido nas ações de 
inconstitucionalidade e em todos os processos 
de competência do Supremo Tribunal Federal. 
§ 2º Declarada a inconstitucionalidade por 
omissão de medida para tornar efetiva norma 
constitucional, será dada ciência ao Poder 
competente para a adoção das providências 
necessárias e, em se tratando de órgão 
administrativo, para fazê-lo em trinta dias. 
§ 3º Quando o Supremo Tribunal Federal 
apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de 
norma legal ou ato normativo, citará, 
previamente, o Advogado-Geral da União, 
que defenderá o ato ou texto impugnado. 
 
➢ Todos os marcados em negrito 
precisam apresentar a 
pertinência temática, o 
interesse no caso, devem 
demonstrar como a lei está os 
afetando. 
➢ Os demais são legitimados 
neutros, universais, o interesse 
é presumido. 
Na ADI, ADC, ADO, ADPF os 
legitimados são todos aqueles 
presentes no art. 103, CF. 
➢ A emenda 45 igualou os 
legitimados da ADI e da ADC. 
Em casos de omissão do poder 
competente, cabe mandado de 
injunção (controle difuso) ou ADO 
(controle concentrado) 
Sendo assim, o STF é o guardião da 
Constituição Federal e exerce o seu 
papel no controle concentrado de 
constitucionalidade frente à 
Constituição Federal. 
Ademais, destaca - se o papel do AGU, 
sendo curador da lei (defensor legis). 
Feito por @simplificandodireitoss 
 
 
➢ Os legitimados especiais 
devem justificar seu interesse 
na norma impugnada, como 
aquela norma está os afetando. 
Ademais, os partidos políticos e as 
confederações sindicais e 
entidades de classe (associação) de 
âmbito nacional (homogeneidade - 
devem representar apenas uma 
categoria - e representar pelo menos 9 
entidades da Federação) - precisam 
estar assistidos por advogado pra 
propor as ações de 
inconstitucionalidade. 
Outrossim, os sindicatos são 
divididos em três graus: 
1. Sindicato; 
2. Federação (composta de pelo 
menos 5 sindicatos); 
3. Confederação (composta de 
pelo menos 3 federações). 
Nesse sentido, enfatiza - se que apenas 
as confederações sindicais são 
legitimadas para entrar com ações 
constitucionais. 
➢ Logo, não pode nem 
federações, nem sindicatos, 
nem centrais sindicais de 
abrangência nacional. 
➢ Ademais, destaca - se que a 
associação de associações 
tem legitimidade para entrar 
com as ações constitucionais. 
➢ Apenas o Conselho Federal da 
OAB pode entrar com ações 
constitucionais, os outros 
conselhos estão fora dessa 
permissão. 
• Efeitos da decisão 
➢ Erga omnes - vale para todos; 
Quem são as pessoas que os efeitos 
da decisão vincula? 
➢ Dentro do poder judiciário, 
vincula os demais órgãos e 
vincula todo mundo do poder 
executivo (âmbito federal, 
estadual, distrital e municipal, 
além da administração direta e 
indireta) 
Não vincula o STF e nem o Poder 
Legislativo para evitar o fenômeno da 
fossilização da CF. 
Qual a ferramenta para fazer valer 
a decisão do STF na instância de 1 ° 
grau se houver o descumprimento 
dessa decisão? 
➢ Cabe a reclamação dirigida ao 
STF, visto que quem pode mais 
(fazer a decisão) pode menos 
(fazer a decisão ser cumprida). 
Ademais, tanto no controle abstrato 
como no concreto adota - se a teoria 
da nulidade no qual, em regra, a 
decisão tem efeitos retroativos, ex 
tunc, a norma é retirada do sistema 
após a decisão final de mérito (decisão 
por maioria absoluta 6/11). 
Feito por @simplificandodireitoss 
Em caso de decisão na medida 
cautelar (decisão da maioria absoluta 
6/11) os efeitos são ex nunc, ou seja, 
os efeitos valem da data da decisão em 
diante. 
Caso o STF não queira que as decisões 
tenham efeitos retroativos, ele pode 
usar a modulação dos efeitos, de 
acordo com o art. 27 da lei n° 
9.868/99, sendo necessário a 
aprovação por ⅔ (maioria 
qualificada), podendo adotar efeitos 
prospectivos (ex nunc) ou efeitos 
futuros. 
Há essa possibilidade haja vista que às 
vezes a retirada da norma 
inconstitucional adotando-se os seus 
efeitos retroativos pode ocasionar 
mais prejuízos que melhorias. 
A declaração de inconstitucionalidade 
no Supremo Federal produz efeito 
repristinatório, ela torna válida a 
legislação anterior revogada. 
Efeito repristinatório ≠ 
Repristinação 
➢ Em regra, a decisão de 
inconstitucionalidade do STF 
produz efeitos repristinatório. 
➢ No efeito repristinatório há 2 
leis e 1 decisão judicial. 
➢ Enquanto na repristinação há 3 
leis. 
➢ Em regra, o Brasil não aceita 
repristinação. 
Quando a decisão do STF começa a 
valer? 
➢ A partir da publicação da ata 
(resumo) de julgamento. 
Acórdão = acordo da decisão 
colegiada 
• Irrecorribilidade das 
decisões 
Não cabe ação rescisória nas ações 
constitucionais no STF e o único 
recurso contra a decisão de mérito é 
embargos de declaração e quando 
declarada inepta a petição (no começo 
do processo) cabe agravo para o 
colegiado. 
Ademais, depois de entrar com uma 
das ações constitucionais o controle é 
objetivo e não pode haver desistência. 
➢ Por fim, cabe medida cautelar 
em todas as ações 
constitucionais. 
 
Obs: a ADPF cabe, inclusive, sobre 
decisões judiciais e a ADI interventiva 
é usada em intervenção federal por 
meio de requisição federal. 
ADI (ação direta de 
inconstitucionalidade)• Cabimento 
Se não couber ADI, haverá outros 
instrumentos para analisar a 
constitucionalidade daquela norma. 
Feito por @simplificandodireitoss 
➢ Cabe ADI contra lei federal, lei 
estadual e lei distrital estadual. 
➢ Não cabe ADI contra lei 
municipal e nem lei distrital 
municipal (súmula 642/ STF). 
A lei distrital tem duas naturezas: 
• Natureza estadual (age como 
Estado fosse) ; 
• Natureza municipal (age 
como município fosse) 
Decisões judiciais podem ser 
questionadas via ADI? 
➢ Não posso usar uma ação 
direta de inconstitucionalidade 
para questionar decisões 
judiciais, mas cabe ADPF. 
Cabe ADPF quase sempre, ao 
contrário da ADI. 
➢ Cabe ADI para leis (federais, 
estaduais e distritais 
estaduais) ou atos normativos 
(primários), excluído as 
decisões judiciais. 
➢ Não cabe ADI em atos 
normativos secundários 
(portarias, decretos…), pois 
eles não têm controle de 
constitucionalidade, e sim, de 
legalidade. 
Os atos normativos primários são 
emendas constitucionais, lei 
complementar, lei ordinária, lei 
delegada, medida provisória, decretos 
legislativos, decretos autônomos, 
tratados internacionais, regimento 
interno dos tribunais, resoluções dos 
tribunais e etc… 
➢ Destaca - se que não há 
hierarquia entre atos 
normativos primários, exceto 
para as emendas 
constitucionais. 
Há 3 espécies de tratados 
internacionais: 
• Tratado internacional sobre 
tema diverso equipara - se a 
atos normativos primários; 
• Tratado internacional sobre 
direitos humanos sem rito de 
emenda à Constituição é norma 
supralegal; 
• Tratado internacional que 
passou pelo rito especial e 
equipara - se a emendas 
constitucionais. 
➢ Nesse sentido, independente 
de qual espécie seja, cabe ADI 
contra tratado internacional. 
Norma do poder constituinte 
originário NUNCA será 
inconstitucional. Logo, não pode ADI 
contra ela. 
➢ Em contrapartida, emendas 
constitucionais e as 
constituições estaduais podem 
ser questionamentos via ADI, 
visto que são derivados do 
poder constituinte derivado. 
➢ Não cabe ADI contra normas 
pré - constitucionais 
(anteriores a 5/10/1988). 
A ADPF é a única ferramenta do 
controle concentrado que olha 
normas pra frente e pra trás. 
Feito por @simplificandodireitoss 
➢ Ademais, também não cabe ADI 
contra súmula, visto que ela 
não é lei e nem ato normativo. 
Súmula = orientação dada pelos 
tribunais de acordo com seus 
entendimentos. 
Desse modo, destaca-se que todos os 
Tribunais produzem súmula. Contudo, 
apenas o STF produz súmula 
vinculante. 
➢ Cabe ADI contra ato 
administrativo abstrato dotado 
de generalidade. Nesse sentido, 
cabe ADI contra resoluções dos 
tribunais, CNJ e CNMP. 
➢ Cabe ADI contra lei de efeito 
concreto e abstrato, exemplo: 
lei orçamentária. Contudo, não 
cabe ADI para ato de efeito 
concreto. 
➢ Cabe ADPF contra lei já 
revogada, mas não cabe ADI 
contra lei já revogada, pois 
para a entrada da ADI é 
necessário que a norma esteja 
em vigor. 
Ademais, se a revogação ocorrer no 
curso da ação, em regra, gera a 
prejudicialidade da ADI, em outras 
palavras, ela é extinta por falta de 
objeto, exceto em caso de fraude 
processual. 
➢ Cabe ADI em caso de medida 
provisória. 
O STF, em caráter excepcional, pode 
identificar se tem urgência e 
relevância para a edição de medida 
provisória, se a ausência desses 
pressupostos for escancarada. 
Contudo, se a medida provisória for 
rejeita a ADI vai ser prejudicada. 
➢ Destaca - se que caso essa 
medida provisória vire lei há o 
aditamento à petição inicial, de 
forma que a ação não será mais 
contra a medida provisória, e 
sim, contra a lei. 
• Legitimados para o 
ajuizamento da 
ADI/ADO/ADC/ ADPF estão 
presentes no art. 103, CF. 
• Procedimento regulado pela 
lei 9.868/99 (ADI/ADC/ADO) 
➢ Não cabe ação rescisória; 
➢ Não cabe desistência; 
➢ Cabe recurso de agravo para o 
Plenário em caso de inépcia da 
inicial; 
➢ O único recurso cabível contra 
a decisão de mérito é embargos 
de declaração. 
Existem dois ritos: normal e 
especial (pode o Tribunal converter 
aquilo que seria em decisão de medida 
cautelar direto no procedimento 
diferente). 
Para ser declarada a 
inconstitucionalidade da norma é 
necessário a maioria absoluta (6 
ministros). Dessa forma, declarada a 
inconstitucionalidade a norma é 
retirada do ordenamento e produz 
efeitos retroativos (ex tunc). 
• Medida cautelar 
Para deferir a cautelar é necessário 
maioria absoluta (6 ministros) tendo 
seus efeitos vinculantes/efeitos 
Feito por @simplificandodireitoss 
prospectivos (ex nunc), mas a decisão 
que indeferir não tem efeitos 
vinculantes. 
• Modulação temporal dos 
efeitos/ situação de 
calibragem 
De acordo com o art. 27 da lei 
9.868/99, em situações excepcionais, 
você pode escolher um outro 
momento a partir do qual a norma terá 
eficácia, escolhendo o efeito ex nunc 
ou efeitos futuros. 
• Causa petendi aberta e a 
inconstitucionalidade por 
arrastamento 
A causa petendi aberta significa 
dizer que quando a norma impugnada 
chegar ao conhecimento do órgão 
julgador ele não fica restrito a análise 
da inconstitucionalidade que o 
legitimado alegou, ele pode e deve 
analisar todo o texto da lei e observar 
se obedece os aspectos formais e 
materiais segundo a constituição. 
A inconstitucionalidade por 
arrestamento/derivação/reverber
ação ocorre quando a norma 
impugnada é declarada 
inconstitucional e o ato normativo é 
declarado inconstitucional junto com 
ela. 
• Papel do AGU e do Ministério 
Público 
O advogado geral da União faz o papel 
de curador da lei ou defensor legis, de 
acordo com o art. 103, §3. Logo, 
defenderá a norma impugnada no 
Supremo. 
Contudo, de acordo com a 
jurisprudência do STF em três 
situações o AGU não é obrigado a 
defender a norma: 
1. Se ele assinar a petição da ADI 
junto com o presidente; 
2. Se a inconstitucionalidade for 
manifesta (o Supremo já 
declarou antes); 
3. Se a norma impugnada 
contrariar interesses da União. 
• Amicus curie, intervenção de 
terceiros e audiências 
públicas 
A lei diz que não cabe intervenção de 
terceiros, mas cabe amicus curiae e 
audiências públicas em ADI. 
Em síntese, é cabível medida cautelar 
em qualquer uma das 5 ações de 
modelo concentrado, é cabível 
modulação temporal dos efeitos nas 5 
ações e é cabível o amicus curie em 
qualquer uma das 5 ações. 
 
ADC (ação declaratória de 
constitucionalidade) 
➢ A ADC é o instrumento mais 
recente de controle de 
constitucionalidade. 
A ADC e a ADI são chamados de ações 
de sinais trocados/ ações dúplices, 
tem natureza ambivalente em relação 
a ADI. 
• Cabimento 
Divergente da ADI que tem um 
espectro mais amplo, a ADC no âmbito 
Feito por @simplificandodireitoss 
do STF tendo como parâmetro a CF, 
cabe apenas para lei federal. 
• Legitimado 
Em sua origem tinha apenas 4 
legitimados: Presidente da República, 
mesa da Câmara de deputados e 
Senado Federal, e o Procurador-Geral 
da República. 
➢ Atualmente, a EC 45/04 
equiparou os legitimados da 
ADI/ADO/ADC/ADPF, de 
acordo com art. 103, CF. 
• Surgimento no direito 
brasileiro com a EC 3/93; 
• A finalidade da ADC é 
transformar a presunção que 
antes era relativa em absoluta; 
• É necessário demonstrar a 
existência de controvérsia 
jurisprudencial da norma; 
• Medida cautelar para 
suspender a tramitação dos 
processos (por 180 dias) que 
estão indo contra aquela lei; 
• Cabe amicus curiae. 
Ademais, a decisão pode ser 
confirmando a constitucionalidade da 
lei ou declarando inconstitucional, em 
ambos os casos tem efeitos 
vinculantes contra todos. 
• Pode ter modulação temporal 
de efeitos; 
• As decisões de 
constitucionalidade do STF 
tem efeito repristinatório, mas 
não faz repristinação. 
 
 
ADO (ação direta de 
inconstitucionalidade por omissão) 
A inconstitucionalidadepode 
acontecer por duas espécies, por ação 
ou omissão, sendo o controle da 
omissão feita por duas vias: 
concentrado - ADO e difuso - Mandado 
de injunção. 
• Cabimento 
Tudo que é aplicável a ADI é aplicável 
a ADO quanto ao cabimento das ações. 
➢ Cabe ADO em face de lei 
federal, lei estadual e lei 
distrital de natureza estadual. 
• Legitimados 
➢ São os mesmos da 
ADI/ADC/ADO/ ADPF, 
previstos no art. 103, CF. 
• Procedimento 
➢ Cabe amicus curiae; 
➢ Pode ter a necessidade de ouvir 
o AGU, desde que a omissão 
seja parcial, ou seja, existe a 
norma, mas ela é deficiente; 
➢ Os efeitos da decisão são erga 
omnes - cabe para todos e pode 
modulação temporal de 
efeitos; 
➢ As decisões produzem efeitos 
repristinatório, mas não há 
repristinação. 
• Medida cautelar 
A medida cautelar da ADO pode 
determinar as seguintes 
consequências: 
1. Suspensão da norma; 
Feito por @simplificandodireitoss 
2. Suspensão dos processos em 
tramitação (s/prazo) 
3. Pode o STF dar outra 
determinação. 
Obs: a lei 9.868/99 regula ao mesmo 
tempo ADI e ADC, e a ADO é pela lei 
12.063/09. 
➢ Cabe ADO tanto para atos 
normativos primários como 
para atos normativos 
secundários (diferença para a 
ADI). 
➢ Tem a finalidade de combater 
a síndrome da inefetividade 
das normas constitucionais, 
assim como no mandado de 
injunção, normas que existem 
na teoria mas não tem 
aplicação prática. 
 
Diferenças entre Mandado de Injunção e Ação Direta de Inconstitucionalidade 
por Omissão 
 
➢ A Defensoria Pública também pode impetrar MI Coletivo; 
➢ Mandado de injunção é regulamentado pela lei n° 13.300/2016; 
➢ ADI por omissão é regulamentado pela lei n° 12.063/2009 que alterou a lei 
9.868/1999. 
 
O MI e o MS podem ser individuais ou 
coletivos. 
➢ A legitimação do MS coletivo 
está presente no art. 5 da CF, 
sendo eles: partido político 
com representação no 
Congresso Nacional ou 
entidade de classe, sindicatos e 
associações, sendo que a última 
deve ser constituída há mais de 
um ano. 
➢ Enquanto no MI coletivo são os 
mesmos legitimados 
adicionando-se o MP e a 
Defensoria Pública. 
 
Feito por @simplificandodireitoss 
ADPF (ação de arguição de preceito 
fundamental) 
• Cabimento 
➢ A ADPF serve para questionar 
leis federais, leis estaduais, leis 
municipais e leis distritais de 
natureza estadual e municipal. 
 
➢ Além disso, cabe ADPF tanto da 
constituição pra frente como 
para normas pré - 
constitucionais, desde que 
comparado frente à 
constituição de 1988. 
Apenas a ADPF pode analisar 
normas pré - constitucionais frente 
a constituição de 1988. 
➢ Além disso, a ADPF questiona 
normas já revogadas, 
questionando decisões 
judiciais - se ainda não 
transitou em julgado, e permite 
celebrar acordos judiciais 
dentro dela. 
Então, em quais situações não cabe 
ADPF? 
➢ Contra súmula (vinculante ou 
não); 
Súmula não é ato normativo, logo as 
ferramentas disponíveis para ela, de 
acordo com a lei das súmulas 
vinculantes, é a edição, revisão e 
cancelamento. 
➢ Vetos presidenciais; 
➢ Decisões judiciais c/ trânsito 
em julgado; 
➢ Normas originárias; 
➢ Em substituição à embargos de 
execução; 
➢ Não cabe contra norma pré - 
constitucional frente à 
constituição anterior. 
Então se a ADPF resolve quase 
todos os meus problemas, por quê 
as outras existem? 
➢ A ADPF é regida pelo princípio 
da subsidiariedade, isto é, um 
pressuposto negativo de 
admissibilidade, logo só cabe 
ADPF se não houver outro 
meio de sanar a lesão ao 
preceito fundamental. 
Ademais, cabe ressaltar que o 
princípio da subsidiariedade é 
aplicado em regra para as ferramentas 
de controle concentrado, entretanto, 
excepcionalmente, o STF entende que 
se houver outro meio de sanar a lesão 
pode usar outro meio, como o Recurso 
Extraordinário. 
• Fungibilidade de mão dupla 
Se o legitimado achava que não cabia 
outra ação constitucional, mas cabia, o 
STF admite que pode receber uma 
ação do controle concentrado como 
outra, desde que esteja no prazo e não 
haja erro grosseiro. 
➢ Exemplo: entram com uma 
ADPF, mas devia ser uma ADI, 
eles recebem como ADI. 
 
• Legitimados para o 
ajuizamento 
 
➢ São os mesmos da 
ADI/ADC/ADO/ADPF 
presentes no art. 103, CF. 
Feito por @simplificandodireitoss 
• O conceito de preceito 
fundamental 
 
➢ O conceito de preceito 
fundamental é uma cláusula 
aberta e vem sendo construído 
pelas decisões que o STF vem 
proferido. 
Exemplo: o STF entende que pode o 
aborto de feto anencefálicos e tal 
medida não descumpre o preceito 
fundamental do direito à vida. 
Outros preceitos fundamentais são o 
direito ao meio ambiente, direito a 
livre manifestação e reuniões (marcha 
da maconha), autonomia da 
defensoria pública e outros. 
➢ Em síntese, não há conceito de 
preceito fundamental na 
constituição e nem na sua 
legislação própria. 
• Regulamento e espécies 
A ADPF possui uma lei própria, ao 
contrário das outras ações 
constitucionais, é a lei 9.882/99 que 
pode usar como aplicação subsidiária 
à lei 9.868/ 99 (ADI/ADC/ADO). 
De acordo com a lei, há duas espécies 
de ADPF: 
• Principal; 
• Incidental. 
A ADPF incidental está sendo 
questionada no STF, pois está 
presente na lei, mas não está presente 
na Constituição. 
• Por fim, é possível a medida 
cautelar; 
• Não é possível a intervenção de 
terceiros, mas é possível a 
amicus curiae; 
• Não é possível ação rescisória; 
• Pode haver audiência pública; 
• Não é possível desistência 
• Pode modelação temporal dos 
efeitos; 
• Não é possível recorrer a não 
ser por embargos de 
declaração. 
Contudo, há uma diferença na 
cautelar da ADI e da ADPF durante o 
recesso, as cautelares da ADI vão pro 
presidente do tribunal e na ADPF vai 
pro relator. 
ADI interventiva (ação direta de 
inconstitucionalidade 
interventiva)/ representação 
interventiva 
• Cabimento 
É cabível nas hipóteses do art. 34, VI e 
VII: 
➢ Violação à um dos princípios 
constitucionais sensíveis 
(são sensíveis, pois se violados 
levam a intervenção federal); 
➢ Recusa de lei federal; 
 
• Legitimado para o 
ajuizamento 
Só há um legitimado no âmbito 
Federal que é o PGR e um legitimado 
no âmbito estadual que é o PGJ 
Súmula 614 - Somente o Procurador-Geral da 
Justiça tem legitimidade para propor ação 
direta interventiva por inconstitucionalidade 
de Lei Municipal. 
Feito por @simplificandodireitoss 
• Procedimento 
A ADI interventiva não é regulada pela 
Lei 9.882/99 e nem pela lei 9.868/99. 
➢ Ela possui regulamento 
próprio pela lei 12.562/11. 
• Medida cautelar 
A cautelar na ADI interventiva não 
prevê a decisão dada pelo presidente 
do tribunal ou pelo relator, a decisão 
dada é sempre pela maioria absoluta 
(6/11). 
Destaca - se que a ADI interventiva é 
controle concentrado, mas não é 
controle abstrato e sim concreto em 
relação a um ato, uma lei que está 
descumprindo uma lei federal ou um 
princípio sensível. 
Controle Concentrado na Esfera 
Estadual e Distrital 
O controle concentrado de 
constitucionalidade cabe a dois 
tribunais: 
• STF quando em face da 
constituição federal; 
• TJ quando em face da 
constituição estadual. 
Obs: no caso do DF é o TJDFT em face 
da lei orgânica do DF. 
Sempre se entendeu que o TJ não 
poderia fazer análise no controle 
concentrado tendo como parâmetro a 
constituição federal, contudo se a 
norma da constituição federal for 
uma norma de repetição 
obrigatória o TJ pode usar como 
parâmetro. 
Norma de repetição obrigatória é 
uma norma que está na constituição 
federal e obrigatoriamente tem que 
ser observada dentro do âmbito 
estadual, por exemplo o art. 37 da CF – 
processo legislativo. 
• Ações cabíveis e a 
(im)possibilidade de 
ampliação 
O art. 125 da CF chama esse controle 
de representação de 
inconstitucionalidade (ADI 
estadual),autorizando que a lei 
municipais e estaduais sejam 
impugnadas frente a norma 
parâmetro da constituição estadual. 
➢ No âmbito estadual e distrital 
as ações cabíveis são a ADI 
estadual, ADC, ADO, ADPF e 
ADI interventiva (PGJ é o 
legitimado). 
• Legitimados para o 
ajuizamento 
A constituição federal apenas disse 
que a constituição estadual não pode 
trazer apenas um legitimado para as 
ações de controle. 
o No primeiro momento foi 
estabelecido a observância do 
rol do art. 103 da CF em 
simetria. 
Dessa forma, os legitimados seriam: 
➢ Governador; 
➢ Mesa da assembleia legislativa; 
➢ PGJ; 
➢ Partido político com 
representação na assembleia; 
➢ Prefeito; 
➢ Mesa da câmara municipal; 
Feito por @simplificandodireitoss 
➢ Seccional da oab; 
➢ Federação sindical ou entidade 
de classe de âmbito estadual. 
o No segundo momento 
admitiu – se a autonomia do 
ente federado, dessa forma 
surgiram legitimados como 1 
deputado, partido político sem 
representação, defensor 
público geral, PGE e afins. 
 
• Cabimento 
 
➢ O TJ só pode analisar leis 
estaduais e municipais frente a 
constituição estadual. 
➢ Nesse viés, cabe ao TJDFT 
analisar apenas leis distritais 
frente a sua lei orgânica 
distrital. 
Obs: quando uma lei municipal viola 
uma lei orgânica municipal cabe 
controle de constitucionalidade? Não, 
é controle de legalidade. 
• Procedimento 
Vai observar o rito estabelecido pela 
constituição estadual ou lei orgânica 
do DF, respeitando as balizas gerais 
estabelecidas pela CF. 
• Simultaneidade de ações 
(simultaneus processos) 
Uma lei estadual pode violar ao 
mesmo tempo a CF e a CE, logo, nesse 
caso cabe ADI nas duas casas, tanto no 
STF como no TJ. 
1. Não houve simultaneidade 
de ações. 
Logo, se o processo foi julgado 
primeiro no supremo e ele declarou 
inconstitucional, a norma será 
retirada do ordenamento, se 
declarada constitucional, continuará 
no ordenamento, podendo ser julgado 
posteriormente no TJ sobre outro 
fundamento. Em síntese, a decisão do 
STF é vinculante. 
Por outro lado, se a norma for julgada 
pelo TJ e declarada constitucional, 
posteriormente posso entrar com ADI 
no STF ou o TJ pode declarar 
inconstitucional e retirar a norma do 
ordenamento, nesse último caso não 
tem como entrar com ADI no STF pois 
a norma não existe mais. 
Outrossim, cabe recurso 
extraordinário no STF contra 
decisão do TJ se a norma for de 
repetição obrigatória. 
2. Se ocorrer a simultaneidade 
de ações 
A ADI estadual ficará suspensa até a 
decisão do STF, se declarada 
inconstitucional a norma é retirada do 
sistema, se declarada constitucional a 
ação no TJ pode continuar e até ser 
declarada inconstitucional desde que 
sobre outro fundamento. 
Se o TJ retirar a norma do 
ordenamento, sabendo da 
simultaneidade das ações, o STF 
desconstitui a decisão do TJ e julga 
primeiro. 
Ademais, outra situação: se uma lei 
municipal viola a constituição 
federal e a constituição estadual ao 
mesmo tempo, cabe ADI nas duas? 
Feito por @simplificandodireitoss 
➢ Em face da constituição federal 
não cabe ADI, nesse caso 
poderia caber ADPF, mas em 
face da constituição estadual 
cabe. Contudo, essa lei 
municipal pode chegar ao STF 
usando o recurso 
extraordinário se a norma for 
de repetição obrigatória. 
Destaca – se que o recurso 
extraordinário é controle difuso, mas 
nesse caso reproduzirá efeito erga 
omnes. 
Defensor Legis e Modulação 
Temporal dos Efeitos 
Papel do Ministério Público dentro 
do controle concentrado 
➢ Na ADI, ADO, ADC e ADPF ele 
é um dos legitimados para a 
propositura, de acordo com o 
art.103, CF, através do PGJ e 
PGR. 
➢ Na ADI interventiva o PGR e o 
PGJ (súmula 614/STF) são os 
únicos legitimados. 
Ademais, é importante mencionar que 
entre a emenda 16/65 até 1988 a ADI 
genérica só tinha um legitimado, mas 
com a ampliação trazida pelo rol do 
art. 103 e a emenda 45 passou de 1 
legitimado para 9. 
➢ Além disso, por mais que a ação 
não tenha vindo do ministério 
público ele irá atuar como 
fiscal da lei. 
 
 
Papel do AGU – Defensor legis/ 
Curador da lei 
➢ O advogado geral da união, de 
acordo com o art.103 da CF, 
defenderá a norma impugnada. 
Hipóteses em que a defesa da 
norma não será obrigatória pelo 
AGU 
• Manifestação anterior do 
STF em sentido semelhante 
dizendo que a norma já é 
inconstitucional, pois nesse 
caso caracteriza – se como 
inconstitucionalidade 
manifesta. 
• Se ele assinar a petição da 
ADI juntamente com o 
Presidente da República. 
Destaca – se que os únicos dois 
legitimados que precisam estar 
assistidos por advogados são o 
partido político com representação no 
congresso ou confederação sindical ou 
entidade de classe de âmbito nacional. 
o O Presidente ou Governador 
pode ele mesmo assinar a 
petição da ADI, mas acontece 
do AGU assinar também junto 
com ele. 
• Se a norma questionada 
contrariar interesse da 
União. 
Modulação Temporal dos Efeitos 
(Decisão de Calibragem) 
Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade 
de lei ou ato normativo, e tendo em vista 
razões de segurança jurídica ou de 
excepcional interesse social, poderá o 
Supremo Tribunal Federal, por maioria de 
dois terços de seus membros, restringir os 
Feito por @simplificandodireitoss 
efeitos daquela declaração ou decidir que ela 
só tenha eficácia a partir de seu trânsito em 
julgado ou de outro momento que venha a ser 
fixado. 
 
➢ Embora o art. 27 da lei n. 
9.868/99 seja restrito apenas a 
ADI/ADO/ADC ela também se 
aplica subsidiariamente a 
ADPF. 
No Brasil, tanto o controle difuso 
como o controle concentrado adota a 
teoria da nulidade, no qual a norma 
é retirada do sistema como se nunca 
tivesse existido, tendo efeitos ex tunc 
(retroativos). 
No entanto, há situações que se eu 
fizer isso vou ter resultados muito 
mais danosos. Logo, tendo em vista 
razões de segurança jurídica ou de 
excepcional interesse social é 
melhor modular os efeitos temporais. 
Sendo assim, a decisão pode ter efeitos 
ex nunc ou pró futuro. 
Ademais, para declarar a 
inconstitucionalidade o quórum é de 
maioria absoluta (6/11), mas para 
modular os efeitos é necessário uma 
maioria qualificada, ou seja, 2/3 
(8/11). 
• Aplicação ao controle difuso 
Além disso, ressalta – se que embora a 
modulação dos efeitos tenha surgido 
no controle concentrado, nada impede 
que seja usado no controle difuso. 
• Possibilidade de ser 
pleiteada por meio de 
embargos de declaração. 
➢ Embargos de declaração 
serve para contradição, 
obscuridade ou omissão. 
Quando na ADI pede a 
inconstitucionalidade da norma + a 
modulação dos efeitos, o supremo 
pode acolher a modulação ou não. 
Se não for pedido na inicial, o supremo 
também pode declarar a modulação 
dos efeitos por vontade própria. 
Por fim, se não constado na inicial e 
também não decidido pelo supremo 
por vontade própria, a modulação 
pode ser requerida por meio de 
embargos de declaração. 
• Aplicação ao juízo de 
recepção/revogação de 
normas pré – constitucionais 
Logo, se uma norma foi revogada ao 
invés de recepcionada pelo novo 
ordenamento, mas permaneceu no 
ordenamento até a decisão do 
supremo, pode ele modular os efeitos 
dessa decisão, como no estatuto 
militar que estabelecia que a idade 
mínima estaria prevista em 
regulamento, enquanto a constituição 
estabelece que ninguém é obrigado a 
fazer nada, se não em virtude de lei. 
Amicus curiae e Reclamação 
Amicus curiae 
Amicus curiae = amigo da corte 
• Finalidade: pluralizar o 
debate; preservar interesses 
da coletividade; sociedade 
aberta de intérpretes (Peter 
Haberle). 
Feito por @simplificandodireitoss 
Para o Peter, o judiciário seria uma 
corte fechada e seria necessário abri – 
lá para trazer a sociedade para ela e 
trazer maior legitimidade as decisões. 
➢ A legitimidade das decisões 
vemda sua fundamentação, 
haja vista que os juízes não 
foram eleitos pelo povo como o 
legislativo. 
➢ Dessa forma, o amicus curiae e 
as audiências públicas vem 
para ampliar a legitimidade, 
visto que tem um voto mais 
robusto. 
Ademais, o amicus curiae nasce no 
controle concentrado, mas pode ser 
usado no controle difuso. 
Exemplo: no caso da interrupção da 
gestação de fetos anencefálicos por 
ser um hard case, o juiz chama um 
profissional especializado para dar a 
sua opinião, dando assim mais 
tecnicidade para a sua decisão. 
• Natureza jurídica 
➢ Sui generis de intervenção de 
terceiros. 
Art. 7º da lei 9.868/9 Não se admitirá 
intervenção de terceiros no processo de 
ação direta de inconstitucionalidade. 
 
§ 2o O relator, considerando a relevância da 
matéria e a representatividade dos 
postulantes (QUEM TEM RELAÇÃO COM A 
CAUSA), poderá, por despacho irrecorrível, 
admitir, observado o prazo fixado no 
parágrafo anterior, a manifestação de outros 
órgãos ou entidades. 
 
• Momento da admissão: até a 
data em que o Relator libera o 
processo para a pauta. 
Destaca – se que o amicus curiae não é 
imparcial, ele defende a posição do seu 
ponto de vista. 
• Possibilidade de interposição 
de recurso 
Em regra, não há recurso, de acordo 
com art. 138 do CPC e o art. 7 da lei 
9.868/99. Entretanto, ressalta – se o 
entendimento do STF: 
o 1 ° momento: o plenário diz 
que a decisão é recorrível; 
o 2 ° momento: a decisão é 
irrecorrível, de acordo com a 
lei 9.868/99 e o CPC. 
o 3 ° momento: a decisão é 
irrecorrível quando se admite 
a participação e recorrível 
quando não se admite a 
participação. 
O recurso cabível é o recurso de 
agravo para o plenário. 
Ademais, o amicus curiae também 
pode recorrer, de acordo com o art. 
138, parágrafo 3, da decisão que julgar 
o incidente de resolução de 
demandas repetitivas (IRDR). 
Em síntese, o amicus curiae pode 
interpor agravo de recurso para o 
plenário da decisão que negar a sua 
participação, recorrer da decisão que 
julgar o incidente de resolução de 
demandas repetitivas, por fim pode 
entrar também com embargos de 
declaração. 
Ademais, enfatiza – se que o amicus 
curiae não pode ampliar o pedido! 
Além disso, embora o cpc admita 
pessoa natural como amicus curiae, a 
Feito por @simplificandodireitoss 
lei específica da ADI não admite, ela 
autoriza apenas órgãos e entidades, 
esse é o entendimento adotado pelo 
STF para controle concentrado. 
Em caso de controle difuso, pode 
haver pessoa natural como amicus 
curiae. 
• Poderes do Amicus Curiae 
Ele pode fazer sustentação oral, 
memoriais... 
Reclamação constitucional 
• Natureza jurídica: Petição 
(ADI. 2. 212). 
A reclamação consiste em um pedido 
para o STF para que ele faça a decisão 
ser cumprida, haja vista que a pessoa 
que deveria acatar a sua decisão não 
acatou. 
• Hipóteses de cabimento 
 
➢ Preservar a autoridade das 
decisões ou a competência 
do Tribunal; 
➢ Garantir a aplicação de 
súmula vinculante ou a sua 
não aplicação; 
Dessa forma, garantindo a sua correta 
aplicação. 
➢ Funcionar como ação 
rescisória em controle 
concentrado. 
Ex: o BPC (Loas) é cabível apenas para 
deficiente ou idoso com 65 anos com 
renda per capita de ¼ de um salário 
mínimo, contudo há casos que embora 
passe dessa margem, a pessoa ainda 
vive em condição de miserabilidade. 
Nesse sentido, no primeiro momento 
que chegou ao STF, foi declarado 
constitucional esse limite imposto. 
Contudo, posteriormente, um juiz de 1 
grau relativizou essa regra, 
concedendo o beneficio. A AGU entrou 
com pedido de reclamação no STF 
para que fosse preservada a sua 
autoridade e julgado improcedente o 
pedido, contudo o STF voltou atrás 
(como uma ação rescisória) e 
concordou com o juiz de 1 ° grau. 
• Previsão constitucional 
➢ Está presente na competência 
originária do STF, do STJ e 
depois da emenda 92/16 para 
o TST. 
Entretanto, essa regra aplica – se a 
todos os demais tribunais, visto que é 
uma regra implícita. 
Controle Difuso 
• Origem nos EUA com o caso 
marbury x maddison 
O controle de constitucionalidade 
pode ser feito pelo legislativo, 
executivo e judiciário. O judiciário faz 
o controle jurisdicional na forma 
concentrada ou na forma difusa. 
Destaca – se que embora o caso 
marbury x maddison seja muito citado 
como a origem do direito difuso, 
houve outros casos anteriores a ele. 
Entretanto, ele é o mais citado devido 
a controvérsia política que cerca ele. 
Marshall diz que “aquela 
controvérsia poderia ser decidida 
Feito por @simplificandodireitoss 
por qualquer juiz ou tribunal do 
país”. 
O sistema brasileiro adota o controle 
concentrado por meio da 
ADI/ADC/ADO/ADPF/ ADI 
interventiva e os outros mecanismos 
ficam para o controle difuso. 
• Origem no direito brasileiro 
O controle difuso é trazido por Rui 
Barbosa na constituição de 1891. 
O controle difuso pode ser feito em 
qualquer ação, qualquer remédio, 
qualquer recurso. 
• Quem pode fazer o controle 
difuso? 
➢ Qualquer juiz ou tribunal de 
todo o país tendo a decisão 
efeitos apenas inter partes. 
Exemplo: o código penal não admite 
liberdade provisória para reincidente, 
contudo em razão do princípio da 
individualização da pena, pode esse 
dispositivo ser declarado 
inconstitucional, dado que em um caso 
concreto a pessoa pode estar sendo 
reincidente por furto de pequeno 
volume, nesse caso se o juiz aplicar a 
inconstitucionalidade produzirá 
efeitos inter partes. 
No controle difuso, a 
inconstitucionalidade é a causa de 
pedir, ela não é o pedido. 
Quem é legitimado para alegar? 
➢ A inconstitucionalidade pode 
ser alegada por qualquer parte. 
 
• O problema da ação civil 
pública 
A ação civil pública é um dos 
mecanismos do processo coletivo, 
sendo os direitos abrangidos por ela 
divididos em 3 partes: 
I. Direito individuais 
homogêneos; 
II. Direitos coletivos em sentido 
estrito; 
III. Direitos difusos. 
Ademais, destaca – se que em regra os 
efeitos são inter partes. Entretanto, 
quando a ação civil pública dizer 
respeito a direitos difusos a decisão 
proferida valerá erga omnes, 
usurpando assim a competência da 
ADI. 
ACP ≠ ADI 
Embora tanto a ACP que trata de 
direitos difusos como a ADI de 
maneira geral produzem efeitos erga 
omnes. 
➢ Na ACP o controle é feito de 
maneira difusa e a 
inconstitucionalidade constitui 
a causa de pedir e nunca o 
pedido, enquanto na ADI o 
controle é concentrado e a 
inconstitucionalidade é o 
pedido. 
• Cláusula de reserva de 
plenário (regra do full 
bench) 
De acordo com a cláusula de reserva 
do plenário, a declaração de 
inconstitucionalidade nos tribunais ( 2 
instância ou superior) deverá ser 
Feito por @simplificandodireitoss 
proferida ou pelo plenário ou pelo 
órgão especial. 
➢ Logo, em regra, órgãos 
fracionários (turma, câmara e 
secção) não pode declarar a 
inconstitucionalidade, apenas 
o plenário ou órgão especial. 
Nesse sentido, ao chegar o processo 
para o órgão fraccionário, ele deve 
parar o processo, mandar a alegação 
de inconstitucionalidade para o 
plenário ou órgão especial, lá será 
analisado e julgado, e depois 
devolvido para o órgão fraccionário 
julgar a ação. 
Órgão especial 
➢ Criado nos tribunais com mais 
de 25 membros que substituirá 
o plenário nas funções 
administrativas e 
jurisdicionais; 
➢ Esse órgão terá entre 11 e 25 
membros, metade por 
antiguidade e metade por 
eleição. 
 
Súmula vinculante 10 - Viola a cláusula de 
reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão 
de órgão fracionário de Tribunal que, embora 
não declare expressamente a 
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo 
do poder público, afasta sua incidência, no 
todo ou em parte. 
 
 
Situações em que não precisa ser 
respeitada a cláusula de reserva de 
plenário 
I. Juiz de primeiro grau 
(decisão 
monocrática/singular);II. Turma recursal de Juizado 
especial; 
III. Turma do STF; 
IV. Se o plenário do STF ou do 
próprio tribunal já declarou 
a inconstitucionalidade; 
V. Interpretação conforme a 
CF (declarar a 
constitucionalidade). 
Nesse sentido, destaca – se que deve 
ser usado a reserva de plenário apenas 
para declarar a inconstitucionalidade, 
para a constitucionalidade não 
precisa. 
Ademais, cabe enfatizar que a 
interpretação conforme a constituição 
é diferente da declaração 
inconstitucional sem a redução de 
texto, nessa última aplica – se a 
cláusula de reserva de plenário. 
• Art.52, X da CF e o papel do 
Senado 
Art. 52. Compete privativamente ao Senado 
Federal: 
X - suspender a execução, no todo ou em parte, 
de lei declarada inconstitucional por decisão 
definitiva do Supremo Tribunal Federal; 
 
Nesse caso, o papel do senado era 
estender a decisão do STF, se quisesse, 
erga omnes. 
Entretanto, depois o STF decidiu que se o 
controle viesse do modelo difuso ou 
concentrado, mas a decisão partisse do 
plenário do supremo ela já vale erga 
omnes. 
Nesse viés, o papel do senado mudou, 
tendo como finalidade agora dar 
publicidade a decisão do supremo. 
 
Feito por @simplificandodireitoss 
• Efeitos da decisão 
Em regra, a decisão do controle difuso 
vale apenas inter partes. Entretanto, nas 
seguintes situações a decisão vale erga 
omnes: 
I. Ação civil pública sobre direitos 
difusos; 
II. RE contra decisão de 
inconstitucionalidade do TJ; 
III. Decisão do Plenário do STF, tanto 
no difuso como no concentrado 
Logo, é importante admitir a força 
expansiva das decisões do STF 
• Por fim, no controle difuso 
também vale modulação dos 
efeitos e amicus curiae 
Controle de Convencionalidade 
 
➢ Normas supralegais são os 
tratados internacionais de direito 
humano sem o rito da EC. 
De acordo com o Valério de Oliveira 
Mazzuoli, “controle de validade das 
normas nacionais, tendo por parâmetro 
não o texto constitucional, mas os 
compromissos internacionais assumidos 
em matéria de proteção aos direitos 
humanos”. 
➢ O ato normativo primário tem 
que ter compatibilidade com as 
normas supralegais e com a 
constituição, sendo assim 
submetido a um regime de dupla 
compatibilização vertical. 
• A quem cabe fazer o controle de 
convencionalidade? 
O art.105, III, a, da CF diz que cabe recurso 
especial ao STJ quando a decisão 
recorrida contrariar tratado ou lei federal. 
O STJ entende que a sua competência cabe 
para julgar recurso especial de tratado 
internacional “normal” (que não verse 
sobre direitos humanos) e quanto a 
tratado internacional de direitos 
humanos sem rito de EC. 
Enquanto isso cabe ao STF a competência 
para julgar tratado internacional c/ rito 
de EC. 
Destaca – se que para a doutrina os 
tratados internacionais em rito de 
emenda também deveriam ser julgados 
no STF por meio de recurso 
extraordinário. 
• Controle difuso e Controle 
concentrado 
Por ora existe apenas o controle difuso de 
convencionalidade, podendo chegar por 
meio de recurso ao STJ ou ao STF. 
Quanto ao controle concentrado, de 
acordo com a doutrina, deveria haver um 
alteração do art. 102 da CF para admitir – 
se o controle de convencionalidade e 
inconvencionalidade.

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