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APG Osteoporose

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Sistemas Orgânicos Integrados IV
Curso: Medicina Turma: 2023.2 Data: 23/08/2023
Aluno: Eduardo Vinicius Lins Pereira
APG - OSTEOPOROSE
Objetivos - E2
1) REVISAR O METABOLISMO E BIOQUIMICA DO CÁLCIO 
O cálcio é um mineral essencial para várias funções específicas do organismo humano, incluindo a formação e manutenção dos ossos e dentes, a coagulação sanguínea, a transmissão nervosa, a contração muscular e a função celular. O metabolismo e a bioquímica do cálcio são regulados por um complexo sistema de equilíbrio entre a absorção, excreção e armazenamento do mineral. O metabolismo do cálcio é regulado principalmente pelo hormônio paratireoide (PTH), pelo hormônio calcitonina e pela vitamina D.
Metabolismo e da bioquímica do cálcio no organismo:
Absorção Intestinal: 
O cálcio é absorvido principalmente no intestino delgado, principalmente no duodeno e jejuno. A absorção ocorre por meio de processos ativos e passivos. A absorção ativa é mediada pela vitamina D, que estimula a síntese de proteínas transportadoras de cálcio. A quantidade de cálcio choroso pode variar dependendo das necessidades do corpo.
Homeostase do Cálcio: 
A homeostase do cálcio é mantida por uma interação complexa entre os hormônios paratireoides (PTH), calcitonina e vitamina D. O PTH é produzido pelas glândulas paratireoides em resposta aos níveis baixos de cálcio no sangue. Ele aumenta a liberação de cálcio dos ossos, aumenta a reabsorção de cálcio nos enxágues e estimula a conversão da vitamina D ativa.
Vitamina D: 
A vitamina D é crucial para o controle do cálcio, pois facilita a absorção de cálcio no intestino e a reabsorção de cálcio nos enxágues. A vitamina D é produzida na pele quando esta é exposta à luz solar UVB. Ela passa por várias etapas de ativação, incluindo no fígado e nos rins, para se tornar biologicamente ativa.
Calcitonina: 
A calcitonina é um hormônio produzido pelas células C da glândula tireoide. Ela atua atendendo os níveis de cálcio no sangue, inibindo a reabsorção óssea e aumentando a excreção renal de cálcio. No entanto, o seu papel na regulação do cálcio em humanos é geralmente considerado menos significativo em comparação com o PTH e a vitamina D.
Ossos: 
Cerca de 99% do cálcio do corpo está armazenado nos ossos, proporcionando resistência e estrutura. A reabsorção e deposição óssea são processos dinâmicos controlados pelo equilíbrio entre o PTH, vitamina D e outros fatores.
Rins: 
Os enxaguamentos desempenham um papel importante na regulação dos níveis de cálcio no sangue. Eles podem excretar ou reabsorver o cálcio, dependendo das necessidades do corpo e dos sinais hormonais, como o PTH.
É importante manter um equilíbrio adequado de cálcio no organismo para garantir a saúde óssea, a função muscular e nervosa e outros processos biológicos. Desregulações no metabolismo do cálcio podem levar a condições como a osteoporose (quando os ossos ficam frágeis e quebradiços) ou a hipercalcemia (níveis excessivos de cálcio no sangue), entre outras complicações.
2) ESTUDAR A ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA DA OSTEOPOROSE
Etiologia
Fatores Genéticos: A história familiar de fraturas ou baixa densidade mineral óssea aumenta o risco.
Hormônios Sexuais: A queda nos níveis de estrogênio após a menopausa em mulheres e a diminuição da testosterona em homens importantes para a perda de massa óssea. O estrogênio exerce um efeito protetor nos ossos, e sua redução está fortemente associada à osteoporose pós-menopausa.
Envelhecimento: O envelhecimento natural está associado a uma diminuição gradual da densidade mineral óssea e da qualidade do osso, tornando os ossos mais suscetíveis a fraturas.
Deficiência de Vitamina D: A vitamina D é crucial para a absorção de cálcio no intestino e o ajuste dos níveis de cálcio no sangue. A deficiência de vitamina D pode levar a uma diminuição da ingestão de cálcio e contribuir para a osteoporose.
Estilo de Vida e Nutrição: Baixa ingestão de cálcio na dieta, falta de atividade física regular, tabagismo, consumo excessivo de álcool e dietas pobres em nutrientes essenciais podem aumentar o risco de osteoporose.
Uso de medicamentos: alguns medicamentos, como corticosteróides e medicamentos usados ​​para tratar doenças crônicas, podem afetar aspectos da saúde óssea e aumentar o risco de osteoporose.
Fisiopatologia
A osteoporose ocorre devido a um desequilíbrio entre a formação óssea e a reabsorção óssea. Normalmente, o osso é constantemente remodelado em um processo que envolve a manipulação do osso antigo (reabsorção) e a formação de novo osso (formação). Na osteoporose, a reabsorção óssea supera a formação óssea, levando a uma perda gradual da densidade óssea. Isso resulta em ossos frágeis, finos e mais propensos a fraturas.
Os hormônios paratireoide (PTH) e a vitamina D desempenham papéis centrais na regulação do metabolismo ósseo. Quando os níveis de cálcio no sangue são baixos, o PTH é liberado pelas glândulas paratireoides, estimulando a reabsorção óssea para liberar o cálcio na corrente sanguínea. A vitamina D ativa é essencial para a absorção de cálcio no intestino, e sua deficiência pode levar a um desequilíbrio no metabolismo do cálcio e, consequentemente, à osteoporose.
Em resumo, a osteoporose é uma doença complexa causada pela interação de diversos fatores genéticos, hormonais, nutricionais e de estilo de vida. O desequilíbrio entre a reabsorção óssea e a formação óssea leva à perda de densidade mineral óssea e à fragilidade dos ossos, aumentando o risco de fraturas.
3) APONTAR OS FATORES DE RISCO E MANISFESTAÇÕES CLÍNICAS DA OSTEOPOROSE
FATORES DE RISCO
Idade Avançada: Sexo Feminino: História Familiar: Baixa Densidade Mineral Óssea Inicial
Histórico de Fraturas Raça/Etnia: Raça branca e asiática apresentam um risco maior de osteoporose. Baixo Peso Corporal Menopausa Precoce Uso de Medicamentos Estilo de vida
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Fraturas Dor nas Costas Diminuição da Estatura Postura Encurvada Redução da Mobilidade
Dor nas Articulações Perda de peso 
É importante notar que a osteoporose pode ser assintomática até que ocorra uma fratura. Portanto, é fundamental realizar exames de densidade mineral óssea e avaliar os fatores de risco para identificar e tratar a osteoporose precocemente, a fim de prevenir fraturas e complicações associadas.
4) DESCREVER O DIAGNÓTICO E TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE
DIAGNÓSTICO
 
Avaliação Clínica - O histórico médico e os fatores de risco são avaliados para determinar a probabilidade de fraturas. Também são considerados históricos familiares.
Desintometria Óssea - A DO é o Padrão - Ouro para diagnóstico e a medida é em áreas como a coluna lombar, o colo do fêmur e o antebraço. O resultado é comparado a uma população jovem saudável e expresso como um escore T ou Z. Valores abaixo de -2,5 em escore T indicam osteoporose.
5) RELATAR O IMPACTO QUE OS FATORES CAUSAM NA QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS.
A qualidade de vida dos idosos acometidos pela osteoporose pode ser afetada significativamente devido a diversas complicações físicas, emocionais e sociais associadas à doença. A osteoporose pode ter um impacto profundo em diversos aspectos da vida dos idosos, influenciando tanto o bem-estar físico quanto o emocional. Aqui estão alguns aspectos que podem afetar a qualidade de vida:
Dor e desconforto: A dor causada por fraturas e pela flexibilidade óssea pode ser intensa e constante. Isso pode limitar a capacidade dos idosos de realizar atividades diárias, prejudicando a qualidade de vida.
Limitações Funcionais: A fragilidade óssea pode levar a limitações nas atividades físicas e na mobilidade. Isso pode resultar em dificuldades para caminhar, subir escadas, levantar objetos e realizar tarefas básicas do dia a dia.
Dependência: Idosos com osteoporose avançada podem se tornar dependentes de cuidadores ou familiares devido a limitações funcionais e à dificuldade em realizar tarefas essenciais por conta própria.Risco de Fraturas: O constante medo de quedas e fraturas pode levar a uma sensação de insegurança e ansiedade, afetando qualidade de vida.
Alterações na Estética e Autoimagem: A cifose ou postura encurvada resultante de fraturas vertebrais pode afetar a autoestima e a percepção da própria imagem corporal.
Isolamento Social: A dor, as limitações funcionais e o medo de quedas podem levar ao isolamento social, pois os idosos podem evitar a participação em atividades sociais e interações com amigos e familiares.
Impacto Emocional: A osteoporose pode causar ansiedade, depressão e estresse devido à dor crônica, mudanças na qualidade de vida e preocupações com o futuro.
Ciclo de Fraturas Recorrentes: Após uma primeira fratura, o risco de fraturas subsequentes aumenta, o que pode resultar em um ciclo de lesões, reabilitação e novas limitações.
Restrição na participação em atividades: A osteoporose pode limitar a participação em atividades físicas, recreativas e culturais, afetando o senso de realização e prazer.
Impacto Financeiro: O tratamento da osteoporose, incluindo medicamentos, exames médicos e terapias, pode resultar em custos financeiros adicionais, ou que pode afetar a qualidade de vida devido a preocupações financeiras.
É importante que os idosos com osteoporose recebam um tratamento abrangente que não aborde apenas as questões médicas, mas também leve em consideração os aspectos emocionais, sociais e psicológicos da doença. O apoio de profissionais de saúde, familiares e amigos, bem como a adoção de estratégias de prevenção de quedas e a promoção de um estilo de vida saudável, podem contribuir para melhorar a qualidade de vida desses idosos.

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