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Jurisdição Constitucional Aulas 1-8 (1)

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JURISDIÇÃO 
CONSTITUCIONAL
Prof. Marcelo Mingrone
Controle Judicial de 
Constitucionalidade
Reflexões Iniciais – considerações 
sobre o tema
EUA - 1803
MARBURY x MADISON
• Caso concreto em que o mérito não foi
analisado por conta de que a lei federal
infraconstitucional - utilizada para o
ajuizamento da ação diretamente na Suprema
Corte americana - criava uma competência
originária que não estava prevista nas
atribuições da Corte previstas no Texto
Constitucional estadunidense.
Aliás (Lei 9882/99)
• Art. 1o A argüição prevista no § 1o do art. 102 da
Constituição Federal será proposta perante o Supremo
Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a
preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público.
• (Conforme §1º do Art. 102 da CF)
• Parágrafo único. Caberá também argüição de
descumprimento de preceito fundamental:
• I - quando for relevante o fundamento da controvérsia
constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual
ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição;
• (Vai além do disposto no §1º do Art. 102 da CF)
Marco da análise do Controle pelo 
Poder Judiciário
• OBS. Esse caso representa uma
ruptura com a tradição inglesa a
respeito da Supremacia do
Parlamento.
• Colocado na prática pela primeira vez nos
EUA, o controle de constitucionalidade pelo
Poder Judiciário abriu caminho para
sacramentar duas situações importantes,
quais sejam:
• I- IDEIA DE SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO;
• II- O PODER E DEVER DOS JUÍZES DE NEGAR
APLICAÇÃO DAS LEIS CONTRÁRIAS À
CONSTITUIÇÃO.
Para Pensar
A decisão norte 
americana, levada a 
efeito pelo juiz John 
Marshall, foi um gesto 
de improvisação?
• Ideia de Supremacia da
Constituição e
compromisso dos juízes
com a aplicação da lei
Experiência da Antiguidade
• Idade Antiga:
• Atenas (Grécia)
• Nómos (CF) e Pséfisma (Lei)
• Os nómois demandavam procedimentos diferenciados para sua
alteração. Os psefísmata (como que instâncias legislativas ordinárias) não
poderiam contrariar os nómoi.
• Estudo de Ugo Enrico Paoli, referido por Mauro Cappelletti infere que a lei
devesse ser qualquer coisa de fixa ´retirada das tumultuárias´ vicissitudes
da vida política e das decisões improvisadas das assembleias.
• Obs. Os juízes assumiam solenemente a obrigação de julgar conforme a
leis
• Obs. Uma ideia de hierarquia entre as normas.
CF 88
• Lei Ordinária – Ex. Aprovação
• Art. 47. Salvo disposição constitucional em
contrário, as deliberações de cada Casa e de
suas Comissões serão tomadas por maioria
dos votos, presente a maioria absoluta de seus
membros.
Art. 60. A Constituição poderá ser 
emendada mediante proposta:
• I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
• II - do Presidente da República;
• III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela 
maioria relativa de seus membros.
• § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de 
sítio.
• § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois
turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos
respectivos membros.
• ´
• § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com
o respectivo número de ordem.
• § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
• I - a forma federativa de Estado;
• II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
• III - a separação dos Poderes;
• IV - os direitos e garantias individuais.
• § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova 
proposta na mesma sessão legislativa.
Embasamento Filosófico
• PLATÃO: A lei deve representar a ordem
divina, superior e imutável, e não apresentar-
se segundo os interesses mutáveis dos
homens ou das classes;
• ARISTÓTELES: considerava a lei acima das
paixões humanas (colaborou com a concepção
de supremacia da lei e com a de ilegitimidade
da lei injusta)
Curiosidade
• Consequência da ilegalidade:
• A) Responsabilidade Penal para aquele que
havia proposto o “lei” inconstitucional;
• B) julgamento do “lei” por inválido por
contrariar a “constituição”
Experiência Medieval
• Distinção entre duas ordens:
• JUS NATURALE – norma superior e
inderrogável;
• JUS POSITUM – não poderia entrar em
contraste com a primeira.
• Fundamentos: Transcendentes e Teológicos
• Embasamento Filosófico (remoto: Platão e
Aristóteles; próximo: Cícero, Doutrina Tomista)
Experiências dos Sécs. XVII e XVIII
• Escola jusnaturalista, que também trabalhava
o direito natural como algo superior, contudo,
diferindo do período pretérito por conta de
que fundamento era RACIONALISTA e
IMANENTISTA (FALAVA EM DIREITOS INATOS).
• EMBASAMENTO FILOSÓFICO IMPORTANTE 
JOHN LOCKE
Problema a ser resolvido
• Problema: duas ordens sendo a natural
destituída de sanções.
SOLUÇÃO CONTEMPORÂNEA
• Positivação dos direitos naturais, mormente
no âmbito da constituições rígidas que vieram
a aparecer (constitucionalismo)
Com tudo até aqui visto...
• Vimos inspirações para a SUPREMACIA
CONSTITUICIONAL e um pouco de aplicação
da leis por juízes
“Astúcia da História”
• Edward Coke (Lord Coke), opositor do Rei
James I Stuart, construía a teoria de que os
juízes deveriam atuar como árbitros entre o
Rei e a Nação, isso porque formados na
Ciência do Direito. Aprofundando sua Teoria,
Lord Coke entendeu que a garantia da
Common Law era uma atribuição dos juízes
contra o arbítrio do Rei e do Parlamento.Isso
vigorou por algumas décadas até que se
firmou a Supremacia do Parlamento.
Interessante
• Na lei inglesa, toda “corporação” somente poderia fazer
aquelas coisas que autorizavam sua própria Carta de
Constituição. Pois bem, muitas das colônias foram
constituídas inicialmente como companhias comerciais, de
sorte que eram regidas por Cartas (Estatutos da Coroa) e,
esses instrumento, em regra, dispunham que as Colônias
poderiam aprovar suas próprias leis, desde que razoáveis e
não contrárias às leis do Reino da Inglaterra (vontade do
Parlamento).
• Muitos casos que viravam processos, em que os juízes
somente aplicavam as leis da colônia se não estivessem em
contrates com a Lei do Reino.
• Uma garantia para a Supremacia do Parlamento deu origem
à Supremacia do Poder Judiciário
MODELOS
• NORTE-AMERICANO – CONTROLE EM
CONCRETO
• EUROPEU – CONTROLE EM ABSTRATO
SISTEMAS
• DIFUSO
• CONCENTRATO
Evolução Histórica e Recepção
Controle de Constitucionalidade
Constituição do Império
• CONSTITUIÇÃO POLITICA DO IMPERIO DO 
BRAZIL (DE 25 DE MARÇO DE 1824)
• Não apresentava nada semelhante ao que
conhecemos contemporaneamente.
TITULO 4º
Do Poder Legislativo.
• Art. 15. É da atribuição da Assembleia Geral:
• (...)
• VIII. Fazer Leis, interpretá-las, suspendê-las e
revogá-las.
• IX. Velar pela guarda da Constituição e
promover o bem geral do Nação.
Pergunta
O QUE ISSO SIGNIFICAVA?
CF/88
• Ideia presente no sistema da
atual Constituição.
Medida Provisória
• Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o
Presidente da República poderá adotar medidas
provisórias, com força de lei, devendo submetê-
las de imediato ao Congresso Nacional.
• § 5º A deliberação de cada uma das Casas do
Congresso Nacional sobre o mérito das medidas
provisórias dependerá de juízo prévio sobre o
atendimento de seus pressupostos
constitucionais.
• Art. 49. É da competência exclusiva do
Congresso Nacional:
• V - sustar os atos normativos do Poder
Executivo que exorbitem do poder
regulamentar ou dos limites de delegação
legislativa;
Constituição de 1891
• Nítida inspiração no modelo de controle de
constitucionalidade norte-americano,
contudo, com uma referência mais explícita e
concludente em relação ao texto
estadunidense;
• Análise diante de casos concretos.
Constituição de 1934
• Manteve o sistema da Constituição de 1891e 
acrescentou a ideia de:
a) Reserva de Plenário e;
b) Consagrava a Competência do Senado Federal 
para sustar, no todo ou em parte, a norma 
declarada definitivamente inconstitucional pelo 
Poder Judiciário.
c) declaração de Inconstitucionalidade envolvendo 
intervenção federal por violação dos princípios 
sensíveis pelos Estados.
Constituição de 1937
• Mantido o sistema anterior, contudo, com uma
peculiaridade. O Presidente da República, a seu juízo,
poderia submeter a lei declarada inconstitucional
novamente ao Parlamento.
• Art. 96
• Parágrafo único - No caso de ser declarada a
inconstitucionalidade de uma lei que, a juízo do Presidente
da República, seja necessária ao bem-estar do povo, à
promoção ou defesa de interesse nacional de alta monta,
poderá o Presidente da República submetê-la novamente
ao exame do Parlamento: se este a confirmar por dois
terços de votos em cada uma das Câmaras, ficará sem
efeito a decisão do Tribunal.
Constituição de 1946
• Trabalhou o controle difuso e deu nova
conformação à Ação Direita de
Inconstitucionalidade Interventiva, inicialmente
prevista na Constituição de 1934 (Agora a
Intervenção tinha a titularidade da representação
nas mãos do PGR, ficando a intervenção sujeita à
decisão do STF).
• Criou ambiência para o controle por via de ação
direta, que foi introduzido pela emenda 16/65.
Legitimado para o ajuizamento PGR
Constituição 67/69
• Repetiu o controle da previsão anterior e,
nesse período, surgiu um embate jurídico
acerca da obrigatoriedade, ou não, do PRG –
único legitimado à propositura da ação –
ajuizar a ação quando recebesse a
representação.
Constituição de 1988
• Ampliou a formas de controle (sobretudo o
concentrado) e também a legitimidade (exceção
para a Interventiva), sem contar os remédios
constitucionais previstos – instrumentos
assecuratórios de direitos constitucionais.
• Ação Declaratória de Constitucionalidade – EC 3
de 1993.
• Regulamentação e ampliação do ADPF pela Lei
9882/99.
FENÔMENO DA RECEPÇÃO
• Leis anteriores serão entendidas por
inconstitucionais ou serão revogadas?
• A resposta vem de entendimento do STF, não
sem debate que valorizou a questão.
Novidade no tema ADPF
Lei 9882/99
• Art. 1o A arguição prevista no § 1o do art. 102 da
Constituição Federal será proposta perante o Supremo
Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a
preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público.
• Parágrafo único. Caberá também argüição de
descumprimento de preceito fundamental:
• I - quando for relevante o fundamento da controvérsia
constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual
ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição*;
• *ADI 2.231-8 de 2000, julgada em 2005.
Excertos do Voto do Min. Gilmar 
Mendes
• “Como se vê, ainda que aparentemente
pudesse ser o recurso extraordinário o meio
eficaz de superar eventual lesão a preceito
fundamental nessas situações, na prática,
especialmente nos processos de massa, a
utilização desse instituto do sistema difuso de
controle de constitucionalidade não se revela
plenamente eficaz, em razão do limitado
efeito do julgado nele proferido (decisão com
efeito entre as partes).”
continuação...
• “Assim sendo, é possível concluir que a simples existência
de ações ou de outros recursos processuais — vias
processuais ordinárias — não poderá servir de óbice à
formulação da argüição de descumprimento. Ao contrário,
tal como explicitado, a multiplicação de processos e
decisões sobre um dado tema constitucional reclama, as
mais das vezes, a utilização de um instrumento de feição
concentrada, que permita a solução definitiva e abrangente
da controvérsia.
• Essa leitura compreensiva da cláusula da subsidiariedade
contida no art. 4o, § 1o, da Lei no 9.882, de 1999, parece
solver, com superioridade, a controvérsia em torno da
aplicação do princípio do exaurimento das instâncias.”
continuação...
• “É fácil ver também que a fórmula da relevância do
interesse público para justificar a admissão da argüição de
descumprimento (explícita no modelo alemão) está
implícita no sistema criado pelo legislador brasileiro, tendo
em vista especialmente o caráter marcadamente objetivo
que se conferiu ao instituto.
• Assim, o Tribunal poderá conhecer da arguição de
descumprimento toda vez que o princípio da segurança
jurídica restar seriamente ameaçado, especialmente em
razão de conflitos de interpretação ou de incongruências
hermenêuticas causadas pelo modelo pluralista de
jurisdição constitucional.”
Outros Pontos Relevantes
Classificações
Quanto à espécie do vício
• Formal
• Material
Quanto ao ato
• Por Ação
• Por Omissão
Quanto ao órgão
• Político –
• Jurisdicional –
• Misto -
Quanto ao modo de controle
• Incidental
• Principal 
Quanto ao momento
• Preventivo
• Repressivo
Controle Incidental de 
Constitucionalidade
Efeitos e Possibilidades
Controle Diante de Casos Concretos
• CONTROLE DIFUSO, também chamado de
controle por via de Exceção ou Defesa.
• Origem: Estados Unidos
• Pode ser realizado por qualquer órgão do
Poder Judiciário, sejam os monocráticos,
sejam os colegiados (reserva de Plenário).
O que origina esse tipo de controle?
• “quando, no curso de um pleito judiciário,
uma das partes levanta, em defesa de sua
causa, a objeção de inconstitucionalidade da
lei que se quer aplicar” (Paulo Bonavides,
Curso. P. 272), contudo, esse não é o pedido
principal, mas, sim, incidental.
Pensar em causa de pedir (fatos e fundamentos) e Pedido.
• Situação concreta.
• Em que pese o art. 62, §1º, II estabeleça a
proibição de medida provisória que vise a
detenção ou seqüestro de bens, de poupança
popular ou qualquer outro ativo financeiro,
antes de 2001 esse limite inexistia. Pois bem,
no início da década de 90 tivemos uma MP
bloqueando os ativos financeiros.
Panorama Geral
• Bloqueio de Poupança e ativos financeiros.
• Valor disponível para cada pessoa limitado 
• Inconstituciolidade por violar direito de
propriedade e estabelecimento de
empréstimo compulsório fora dos casos
previstos na CF.
Medida Judicial
• Objetivo: desbloqueio dos ativos financeiros.
Pedido INCIDENTAL: inconstitucionalidade da
Medida Provisória.
Pedido PRINCIPAL: desbloqueio de valores.
ATENÇÃO !!!
No caso concreto, a decisão judicial que põe
termo à controvérsia, declarando a
inconstitucionalidade da lei, não conduz à
anulação da lei. Ela continuará em vigor, de
sorte que apenas não foi aplicada naquele
caso.
Pergunta
• A pessoa ajuizou uma ação em que formulou uma arguição
incidental de inconstitucionalidade da lei que majorou o
IPTU de seu imóvel X. Teve êxito. Não pagou o tributo
majorado.
• Pouco tempo depois ajuizou outra ação, inclusive
envolvendo as mesmas partes, só que agora em razão do
imóvel Y. Por coincidência, o processo foi distribuído à
mesma Vara, no entanto, o juiz, revendo seu
posicionamento anterior, procedeu a uma sentença
totalmente diferente.
NA PRÁTICA, ISSO PODERÁ OCORRER?
A partir da Resposta...
• Daremos um grande passo para compreender:
• I) os limites subjetivos e;
• II) os limites objetivos
E os efeitos?
Ex Tunc ou Ex Nunc?
Apenas responder tentando se 
valer da ideia básica do controle 
e das ideias civilistas.
Vamos complicar a vida?
Vício de Origem
Caso concreto Interessante 
(REAgR 341.732)
Caso de Aposentadoria com 
Gratificação (recebida desde 1994) 
Fundamento legal
Lei estadual 1.762/86
• Art. 139. O funcionário que se aposentar de
acordo com o item II, do art. 131 fará jus:
• II- A proventos acrescidos de vinte por cento
quando ocupante da última classe da carreira;
EC 01/69
• Art. 102. Os proventos de aposentadoria serão:
• §1º Os proventos da inatividade serão revistos
sempre que, por motivo de alteração do poder
aquisitivo da moeda, se modificarem os
vencimentos dos funcionários em atividade.
• §2º Ressalvado o disposto no parágrafo anterior,
em caso nenhum os proventos da inatividade
poderão exceder a remuneração percebida pelo
servidor ematividade.
Indagação 1
• Há relação de compatibilidade entre o
disposto na Constituição em vigor (67/69) com
o disposto na lei estadual 1.762/86?
Indagação 2
A LEI INCONSTITUCIONAL NASCE MORTA?
Pois bem...
• A lei permaneceu em vigor durante anos e sem
que houvesse qualquer arguição de
inconstitucionalidade (nem em controle difuso e
nem em controle concentrado). Essa situação
perdurou assim, inclusive, após a promulgação da
CF/88, que, a propósito, nada dispôs acerca desse
tema. Absoluto silêncio.
• OBS. JÁ SOB A ÉGIDE DA CF/88, O SECRETÁRIO
DE ESTADO RETIROU O BENEFÍCIO DO
APOSENTADO.
Indagações
• 1) Lei inconstitucional gera direito adquirido?
• 2) Existiria a figura da RECEPÇÃO NOVATÓRIA?
o que fundamentaria essa recepção 
novatória?
• Doutrina de Oswaldo Luiz Palu
• “se o ato anterior era inconstitucional ante a Constituição
da época mas produziu efeitos concretos e a
inconstitucionalidade não foi declarada, há que se aferir se
o mesmo tem compatibilidade com a nova Constituição; se
tiver, a lei continua válida e em vigor, sendo que o anterior
vício que apresentava encontra-se sanado, posto ter sido
novado o seu fundamento de validade”
• Essa tese prevaleceu em segundo grau, contudo, não no 
STF.
Excerto do Voto
• “Retirá-la, quando a sua concessão viu-se coberta pelo
princípio da boa-fé, representaria ofensa a esse
princípio, certo, convém registrar, que uma das razões
mais relevantes para a existência do direito está na
realização do que foi acentuado na Declaração de
Independência dos Estados Unidos da América, de
1776, o direito do homem de buscar a felicidade.
Noutras palavras, o direito não existe como forma de
tornar amarga a vida dos seus destinatários, senão de
fazê-la feliz”
• No voto também foi trazido à tona o princípio da
Segurança Jurídica
Observem
• “o princípio da Segurança Jurídica assenta-se,
sobretudo, na boa-fé e na necessidade de
estabilidade das situações criadas
administrativamente. No caso, não custa
repetir, o ato administrativo embasa-se no
princípio da boa-fé, tanto do órgão
administrativo que deferiu a vantagem, como,
e principalmente, do servidor público.
Observação interessante
•O voto não trabalhou a
convalidação da lei pela
CF/88, mas, sim, a
convalidação dos efeitos
produzidos.
CONTROLE DIFUSO
...
CONTINUAÇÃO
REFLEXÕES
... em mais um caso de
APOSENTADORIA.
Lei 8213/91
• Art. 55. O tempo de serviço será comprovado na forma
estabelecida no Regulamento, compreendendo, além do
correspondente às atividades de qualquer das categorias
de segurados de que trata o art. 11 desta Lei, mesmo que
anterior à perda da qualidade de segurado:
• § 2º O tempo de serviço do segurado trabalhador rural,
anterior à data de início de vigência desta Lei, será
computado independentemente do recolhimento das
contribuições a ele correspondentes, exceto para efeito de
carência, conforme dispuser o Regulamento.
Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas 
físicas:
• VII – como segurado especial: a pessoa física residente no
imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele
que, individualmente ou em regime de economia familiar,
ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição
de:
• c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16
(dezesseis)* anos de idade ou a este equiparado, do segurado
de que tratam as alíneas a e b deste inciso, que,
comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar
respectivo .
*(redação pela lei 11.718/08. A redação anterior falava em maiores de 14 anos)
Atenção
• Antes da Lei 8.213/91, os filhos dos segurados
especiais não eram não eram considerados
segurados, exceto se houvesse contribuição
como autônomos (no caso concreto não
houve contribuição).
CF 88 – Art. 7º
• Redação antiga
• Proibição de trabalho noturno, perigoso ou
insalubre a menores de dezoito e de qualquer
trabalho a menores de quatorze anos, salvo na
condição de aprendiz.
• Redação atual
• XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso
ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer
trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na
condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;
Decisão STJ
• Reconheceu o cômputo do tempo de
serviço do menor de 14 para fins
previdenciários.
Parte da Ementa do STJ
• Versando a quaestio acerca da possibilidade de averbação
do período trabalhado por menor de 14 anos, para fins
previdenciários, e pelo art. 55, § 2º da Lei 8.213/91
determinar o cômputo do tempo de serviço do
trabalhador rural, independente do tempo do
recolhimento das contribuições a ele correspondentes
(não para contagem recíproca), a e. Terceira Seção,
entendendo que a limitação etária para a atividade
laborativa é imposta em benefício do infante, pacificou o
entendimento de que comprovado o exercício da
atividade empregatícia rural, abrangida pela Previdência
Social, por menor de 14 anos, é de se computar esse
tempo de serviço para fins previdenciários.
Parte da Impugnação do INSS
• “ao dar provimento ao recurso especial,
reconhecendo o cômputo do tempo de serviço
prestado por menor de quatorze anos, afastou,
por meio de órgão fracionário a norma inserta no
art. 11, VII da Lei 8.213/91, que a contrário sensu,
exclui do menor de 14 anos a qualidade de
segurado especial. Assim a lei não reconheceu ao
menor de 14 anos direitos previdenciários”.
• – Negativa de vigência ao art. 11, VII;
• - Violação do disposto no art. 97 da CF. 
Posição do STF
• Manteve a decisão do STJ e foi no sentido de
que, entre a teoria civilista da nulidade e a sua
inaplicabilidade no contrato de trabalho,
prevalece esta, até por conta da
impossibilidade de voltar ao estado anterior.
Com isso ...
• OBSERVAMOS QUE OS EFEITOS “EX TUNC” DA
DECISÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE
COMPORTAM UM CERTO ABRANDAMENTO
DIANTE DE SITUAÇÕES EM QUE SE FAZ PRESENTE:
A) A SEGURANÇA JURÍDICA (BOA-FÉ E
ESTABILIDADE DAS SITUAÇÕES CRIADAS PELA
ADMINISTRAÇÃO);
B) IMPOSSIBILIDADE RETORNAR AO ESTADO
ANTERIOR.
É POSSÍVEL COMPLICAR UM POUCO MAIS?
• RE 197.917
• 1- O artigo 29, inciso IV da Constituição Federal, exige que o número de
Vereadores seja proporcional à população dos Municípios, observados os
limites mínimos e máximos fixados pelas alíneas a, b e c.
• 2. Deixar a critério do legislador municipal o estabelecimento da
composição das Câmaras Municipais, com observância apenas dos limites
máximos e mínimos do preceito (CF, artigo 29) é tornar sem sentido a
previsão constitucional expressa da proporcionalidade.
• 3. Situação real e contemporânea em que Municípios menos populosos
têm mais Vereadores do que outros com um número de habitantes várias
vezes maior. Casos em que a falta de um parâmetro matemático rígido que
delimite a ação dos legislativos Municipais implica evidente afronta ao
postulado da isonomia.
• (...)
Inconstitucionalidade e Efeitos 
(ex nunc)
• 7. Inconstitucionalidade, incidenter tantun, da lei local que
fixou em 11 (onze) o número de Vereadores, dado que sua
população de pouco mais de 2600 habitantes somente
comporta 09 representantes.
• 8. Efeitos. Princípio da segurança jurídica. Situação
excepcional em que a declaração de nulidade, com seus
normais efeitos ex tunc, resultaria grave ameaça a todo o
sistema legislativo vigente. Prevalência do interesse público
para assegurar, em caráter de exceção, efeitos pro futuro à
declaração incidental de inconstitucionalidade. Recurso
extraordinário conhecido e em parte provido.
Modulação dos Efeitos – Lei 9868/99
• Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de
lei ou ato normativo, e tendo em vista razões
de segurança jurídica ou de excepcional
interesse social, poderá o Supremo Tribunal
Federal, por maioria de dois terços de seus
membros, restringir os efeitos daquela
declaração ou decidir que ela só tenha eficácia
a partir de seu trânsito em julgado ou de
outro momento que venha a ser fixado.
Excerto do Voto GM
“estes termos, resta evidente que a norma contida no art.
27 da lei 9.868, de 1999, tem caráter fundamentalmente
interpretativo,desde que se entenda que os conceitos
jurídicos indeterminados utilizados – segurança jurídica e
excepcional interesse social – se revestem de base
constitucional.
(...) 
o que importa assinalar é que, consoante interpretação
aqui preconizada, o princípio da nulidade somente há de
ser afastado se se puder demonstrar, com base numa
ponderação concreta, que a declaração de
inconstitucionalidade ortodoxa envolveria o sacrifício da
segurança jurídica ou de outro valor constitucional
materializável sob a forma de interesse social.”
Continuação...
• “Portanto, o princípio da nulidade continua a
ser regra também no direito brasileiro.
• (...)
• Assim, aqui como no direito português, a não-
aplicação do princípio da nulidade não se há
de basear em consideração de política
judiciária, mas em fundamento constitucional
próprio.”
Efeito Inter partes
• A ideia do controle difuso, como já visto,
porque repousa na de composição de caso
concreto, tem por natural base a formação da
coisa julgada entre as partes da contenda.
• A Constituição trabalha a possibilidade de
sustação (pelo Senado Federal) dos efeitos da
norma declarada inconstitucional
definitivamente pelo STF.
Previsão Constitucional ...
• Da possibilidade efeito de, por resolução do Senado*,
conferir efeito “erga omnes” e “ex nunc”, a saber:
• Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
• X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei
declarada inconstitucional por decisão definitiva do
Supremo Tribunal Federal;
• *lembrando que regra foi instituída pela primeira vez no Brasil pela Constituição
de 1934.
“no todo ou em parte”
• O Senado não pode modificar a decisão do
STF, no sentido de interpretar, ampliar ou até
mesmo restringir a extensão da decisão do
Supremo.
• Suspender: discricionariedade ou obrigação?
• Suspender: lei federal, estadual, distrital e 
municipal? Ou somente a federal?
Abstrativização do Controle Difuso
Entendimento básico sobre o incidente.
• “se a declaração de inconstitucionalidade ocorre
incidentalmente, pela acolhida da questão prejudicial
que é fundamento do pedido ou da defesa, a decisão
não tem autoridade de coisa julgada, nem se projeta,
mesmo inter partes – fora do processo a qual foi
proferida*.”
• *Grinover
Novos tempos
• Teoria da transcendência dos motivos determinantes
da sentença (ratio decidendi). Ultrapassa os lindes do
caso concreto para projetar um efeito erga omnes.
• Fundamentos:
• Força normativa da CF
• Princípio da Supremacia da CF
• Decisão do STF
• Dimensão política de decisões do STF (Corte
Constitucional)
Casos que serviram de paradigma
• Recurso 197.719 – caso envolvendo a redução
de número de vereadores do Município Mira
Estrela.
• HC 82959/SP – caso envolvendo a progressão
do regime na lei de crimes hediondos.
Reforço dessa tese
RECLAMAÇÃO 4335
• Reclamação. 2. Progressão de regime. Crimes hediondos. 3. Decisão reclamada
aplicou o art. 2º, § 2º, da Lei nº 8.072/90, declarado inconstitucional pelo Plenário
do STF no HC 82.959/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 1.9.2006. 4. Superveniência
da Súmula Vinculante n. 26. 5.Efeito ultra partes da declaração de
inconstitucionalidade em controle difuso. Caráter expansivo da decisão. 6.
Reclamação julgada procedente.
• A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os ministros do
Supremo Tribunal Federal em sessão plenária, sob a presidência do ministro
Ricardo Lewandowski, (vice-presidente), na conformidade da ata do julgamento e
das notas taquigráficas, por maioria, conhecer e julgar procedente a reclamação,
nos termos do voto do Relator. Vencidos os ministros Sepúlveda Pertence,
Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio que não conheceram da
reclamação, mas concederiam habeas corpus de ofício.
20 de março de 2014.
Ministro GILMAR MENDES
Relator
“Efeito Colateral”
• Mutação Constitucional do inciso X do Art. 52
para o fim de inferir que seu sentido fica
adstrito ao da publicidade da decisão do STF.
• Tema polêmico, a despeito da forma como 
vem caminhando a interpretação do STF.
Mudanças no Ordenamento Jurídico que podem 
afetar o tema sob análise
Súmula Vinculante
• Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação,
mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre
matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa
oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à
administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal,
bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em
lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide Lei nº 11.417,
de 2006).
• § 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas
determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou
entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e
relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.
• § 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou 
cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a 
ação direta de inconstitucionalidade.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11417.htm
Recurso Extraordinário
• Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda
da Constituição, cabendo-lhe:
• III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única
ou última instância, quando a decisão recorrida:
• a) contrariar dispositivo desta Constituição; (...)
• § 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá
demonstrar a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim
de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente
podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus
membros. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm
Plano Infraconstitucional - CPC
• Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão: 
• I - as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de
constitucionalidade;
• II - os enunciados de súmula vinculante;
• III - OS ACÓRDÃOS EM INCIDENTE de assunção de competência ou DE
RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS e EM JULGAMENTO DE
RECURSOS EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL REPETITIVOS;
• IV - os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria
constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em matéria
infraconstitucional;
• V - a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem
vinculados.
Frase extraída do artigo de Frederico Montedonio Rego e Luís 
Roberto Barroso*
• Henry Louis Mencken, de que
• "para todo problema complexo existe sempre
uma solução simples, elegante e
completamente errada"4
*Como Salvar a repercussão geral: ideiais simples para reverter um fracasso.
CONTROLE 
CONCENTRADO
Via Ação Direta
• Essa modalidade permite o controle da norma 
in abstrato perante o Tribunal. 
• Avulta um conflito entre o legislador e juiz,
dando espaço para análise do tema à luz do
princípio da Separação dos Poderes.
Paulo Bonavides
• Uma passagem interessante.
• “Observa-se em alguns sistemas constitucionais
certa relutância em admitir uma abertura ampla
à iniciativa individual na movimentação do
mecanismo de controle por via de ação. Fica
esse controle ordinariamente reservado apenas
a algumas autoridades públicas, numa vedação
que tem feito bastante débil e ilusória a garantia
dos jurisdicionados perante as leis
inconstitucionais” (Curso. p.278)
Primeiras Referências da Legitimidade
• CF´s 34, 37, 46 (interventiva) e E/C 16/45 (acrescentou ADI) e67/69 –
estabeleciam como legitimado: Procurador Geral da República.
• CF/88
• Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação
declaratória de constitucionalidade:• I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III
- a Mesa da Câmara dos Deputados; IV a Mesa de Assembléia
Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V o
Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o
Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da
Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com
representação no Congresso Nacional; IX - confederação
sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
AÇÃO DIRETA DE 
INCONSTITUCIONALIDE
Objeto
Lei ou ato normativo
E no nosso ordenamento?
• Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
• I - processar e julgar, originariamente:
• a) A AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI OU
ATO NORMATIVO FEDERAL OU ESTADUAL e a ação
declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo
federal;
E a lei do Distrito Federal?
?
?
DF
• Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em
Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada
em dois turnos com interstício mínimo de dez
dias, e aprovada por dois terços da Câmara
Legislativa, que a promulgará, atendidos os
princípios estabelecidos nesta Constituição.
• § 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as
competências legislativas reservadas aos
Estados e Municípios.
Pensar na forma federativa de Estado
• Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas
Constituições e leis que adotarem, observados os princípios
desta Constituição.
• Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os
princípios estabelecidos nesta Constituição.
• (...)
• § 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de
inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais
ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a
atribuição da legitimação para agir a um único órgão.
Voltando à ADI em face da CF
• Leis e atos normativos Federais, Estaduais e
Distritais (neste último caso, na forma como já
observado)
• PARA EFEITO DE CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE, o que DEVEREMOS
entender por LEI?
• QUAIS AS ESPÉCIES NORMATIVOS QUE
PODEREMOS ENTENDER POR LEI?
ATOS NORMATIVOS
• O QUE ENTENDER POR ATOS NORMATIVOS
SUJEITOS A CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE?
• Súmulas?
• Súmulas Vinculantes?
Súmula Vinculante
• CF
• Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação,
mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões
sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na
imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder
Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual
e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma
estabelecida em lei.
• Resolução 388 do STF.
• Art. 1º Recebendo proposta de edição, revisão ou cancelamento de súmula,
vinculante ou não, a Secretaria Judiciária a registrará e autuará, publicando edital
no sítio do Tribunal e no Diário da Justiça Eletrônico, para ciência e manifestação
de interessados no prazo de 5 (cinco) dias, encaminhando a seguir os autos à
Comissão de Jurisprudência, para apreciação dos integrantes, no prazo sucessivo
de 5 (cinco) dias, quanto à adequação formal da proposta.
Medida Provisória
• E os pressupostos constitucionais? Estarão
sujeitos a controle de constitucionalidade?
• E os demais aspectos da MP?
• E se ela perder sua vigência?
• E se convertida em lei? E se a lei de conversão
alterar substancialmente? ADI 5.313
E os Decretos?
• Estarão sujeitos a controle de constitucionalidade?
• Das Atribuições do Presidente da República
• Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
• IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, BEM COMO 
EXPEDIR DECRETOS E REGULAMENTOS PARA SUA FIEL EXECUÇÃO;
• Decreto Autônomo e Reserva Legal
Normas Constitucionais Originárias
• Estarão sujeitas a controle de
constitucionalidade?
Normas anteriores à Constituição
• Estarão sujeitas a controle de
constitucionalidade por ADI?
• Exceção?
Competência
• Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
• I - processar e julgar, originariamente:
• a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo federal ou estadual e a ação declaratória de
constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;
• Obs. E se estivéssemos falando da controle de lei municipal em face da lei 
Estadual, qual seria o órgão competente? E quando for da LO do DF? E no 
caso da lei orgânica dos municípios?
Legitimidade
• Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a 
ação declaratória de constitucionalidade:
• I - o Presidente da República;
• II - a Mesa do Senado Federal;
• III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
• IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do 
Distrito Federal;
• V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
• VI - o Procurador-Geral da República;
• VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
• VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
• IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Pertinência Temática e Legitimados 
Universais
O que entender pela
exigência da pertinência
temática?
E a eventual perda representação de 
partido político no Congresso?
•A legitimidade é aferida
quando da distribuição da
petição inicial
Necessidade de Advogado?
• Partidos políticos;
• Confederações sindicais ou entidade de classe 
de âmbito nacional.
• Decorre de interpretação do STF.
Procedimento - CF
• Art. 103. Podem propor a ação direta de
inconstitucionalidade e a ação declaratória de
constitucionalidade:
• § 1º O Procurador-Geral da República deverá ser
previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e
em todos os processos de competência do Supremo
Tribunal Federal.
• § 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a
inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato
normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da
União, que defenderá o ato ou texto impugnado.
Procedimento – Lei 9868/99
• Art. 3o A petição indicará:
• I - o dispositivo da lei ou do ato normativo impugnado e os
fundamentos jurídicos do pedido em relação a cada uma
das impugnações;
• II - o pedido, com suas especificações.
• Parágrafo único. A petição inicial, acompanhada de
instrumento de procuração, quando subscrita por
advogado, será apresentada em duas vias, devendo conter
cópias da lei ou do ato normativo impugnado e dos
documentos necessários para comprovar a impugnação.
Petição Inepta
• Art. 4o A petição inicial inepta, não
fundamentada e a manifestamente
improcedente serão liminarmente indeferidas
pelo relator.
• Parágrafo único. Cabe agravo da decisão que 
indeferir a petição inicial.
• Art. 5o Proposta a ação direta, não se admitirá desistência.
• Art. 6o O relator pedirá informações aos órgãos ou às
autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo
impugnado.
• Parágrafo único. As informações serão prestadas no prazo 
de trinta dias contado do recebimento do pedido.
• Art. 7o Não se admitirá intervenção de terceiros no processo 
de ação direta de inconstitucionalidade.
• § 1o (VETADO)
• § 2o O relator, considerando a relevância da matéria e a
representatividade dos postulantes, poderá, por despacho
irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo
anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/1999/Mv1674-99.htm
• Art. 8o Decorrido o prazo das informações, serão ouvidos, sucessivamente, o
Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral da República, que deverão
manifestar-se, cada qual, no prazo de quinze dias.
• Art. 9o Vencidos os prazos do artigo anterior, o relator lançará o relatório, com
cópia a todos os Ministros, e pedirá dia para julgamento.
• § 1o Em caso de necessidade de esclarecimento de matéria ou circunstância de
fato ou de notória insuficiência das informações existentesnos autos, poderá o
relator requisitar informações adicionais, designar perito ou comissão de peritos
para que emita parecer sobre a questão, ou fixar data para, em audiência pública,
ouvir depoimentos de pessoas com experiência e autoridade na matéria.
• § 2o O relator poderá, ainda, solicitar informações aos Tribunais Superiores, aos
Tribunais federais e aos Tribunais estaduais acerca da aplicação da norma
impugnada no âmbito de sua jurisdição.
• § 3o As informações, perícias e audiências a que se referem os parágrafos 
anteriores serão realizadas no prazo de trinta dias, contado da solicitação do 
relator.
Medida Cautelar
• Seção II
Da Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade
• Art. 10. Salvo no período de recesso, a medida cautelar na ação direta será 
concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, 
observado o disposto no art. 22, após a audiência dos órgãos ou 
autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo impugnado, que 
deverão pronunciar-se no prazo de cinco dias.
• § 1o O relator, julgando indispensável, ouvirá o Advogado-Geral da União e 
o Procurador-Geral da República, no prazo de três dias.
• § 2o No julgamento do pedido de medida cautelar, será facultada 
sustentação oral aos representantes judiciais do requerente e das 
autoridades ou órgãos responsáveis pela expedição do ato, na forma 
estabelecida no Regimento do Tribunal.
• § 3o Em caso de excepcional urgência, o Tribunal poderá deferir a medida 
cautelar sem a audiência dos órgãos ou das autoridades das quais emanou 
a lei ou o ato normativo impugnado.
• Art. 11. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará
publicar em seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça
da União a parte dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, devendo
solicitar as informações à autoridade da qual tiver emanado o ato,
observando-se, no que couber, o procedimento estabelecido na Seção I
deste Capítulo.
• § 1o A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, será concedida
com efeito ex nunc, salvo se o tribunal entender que deva conceder-lhe
eficácia retroativa.
• § 2o A concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior
acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário.
• Art. 12. Havendo pedido de medida cautelar, o relator, em face da
relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a
segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações, no prazo de
dez dias, e a manifestação do Advogado-Geral da União e do Procurador-
Geral da República, sucessivamente, no prazo de cinco dias, submeter o
processo diretamente ao Tribunal, que terá a faculdade de julgar
definitivamente a ação
Caso concreto
• Lei 3.528, de 12 de agosto de 2019, do Estado do Tocantins.Art. 1º Fica criado o 
Cadastro de Usuários e Dependentes de Drogas no Estado do Tocantins.
• § 1º Os usuários e dependentes de drogas do Estado do Tocantins serão cadastrados
pela Secretaria Estadual de Segurança pública, a partir do registro de ocorrência
policial ou de outra fonte de informação oficial.
• § 2º A lista de que trata o parágrafo anterior deverá conter:I - o nome do usuário ou
dependente;II - o nome da droga de posse do usuário apontada no registro de
ocorrência policial ou de outra fonte de informação oficial;III - a forma pela qual o
usuário ou dependente adquiriu a droga;IV - outras informações de caráter
reservado, objetivando preservar a intimidade do cadastrado.
• § 3º Este cadastro será compartilhado com a Secretaria da Saúde.
• § 4º O nome do usuário será excluído da lista na data em que for requerido, 
devendo acompanhar este pedido o laudo médico e informação oficial sobre a não 
reincidência, conforme preceitua a legislação em vigor.
• Art. 2º O Cadastro de que trata esta Lei não poderá ser utilizado para outros fins que 
não seja o de propiciar aos Órgãos públicos o conhecimento dos usuários e 
dependentes de drogas e os meios legais para libertá-los do vício.
• Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
CONTROLE CONCENTRADO
AÇÃO DIRETA DE 
INCONSTITUCIONALIDADE
Procedimento - CF
• Art. 103. Podem propor a ação direta de
inconstitucionalidade e a ação declaratória de
constitucionalidade:
• § 1º O Procurador-Geral da República deverá ser
previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e
em todos os processos de competência do Supremo
Tribunal Federal.
• § 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a
inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato
normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da
União, que defenderá o ato ou texto impugnado.
Procedimento – Lei 9868/99
• Art. 3o A petição indicará:
• I - o dispositivo da lei ou do ato normativo impugnado e os
fundamentos jurídicos do pedido em relação a cada uma
das impugnações;
• II - o pedido, com suas especificações.
• Parágrafo único. A petição inicial, acompanhada de
instrumento de procuração, quando subscrita por
advogado, será apresentada em duas vias, devendo conter
cópias da lei ou do ato normativo impugnado e dos
documentos necessários para comprovar a impugnação.
Petição Inepta
• Art. 4o A petição inicial inepta, não
fundamentada e a manifestamente
improcedente serão liminarmente indeferidas
pelo relator.
• Parágrafo único. Cabe agravo da decisão que 
indeferir a petição inicial.
• Art. 5o Proposta a ação direta, não se admitirá desistência.
• Art. 6o O relator pedirá informações aos órgãos ou às
autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo
impugnado.
• Parágrafo único. As informações serão prestadas no prazo 
de trinta dias contado do recebimento do pedido.
• Art. 7o Não se admitirá intervenção de terceiros no processo 
de ação direta de inconstitucionalidade.
• § 1o (VETADO)
• § 2o O relator, considerando a relevância da matéria e a
representatividade dos postulantes, poderá, por despacho
irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo
anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/1999/Mv1674-99.htm
• Art. 8o Decorrido o prazo das informações, serão ouvidos, sucessivamente, o
Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral da República, que deverão
manifestar-se, cada qual, no prazo de quinze dias.
• Art. 9o Vencidos os prazos do artigo anterior, o relator lançará o relatório, com
cópia a todos os Ministros, e pedirá dia para julgamento.
• § 1o Em caso de necessidade de esclarecimento de matéria ou circunstância de
fato ou de notória insuficiência das informações existentes nos autos, poderá o
relator requisitar informações adicionais, designar perito ou comissão de peritos
para que emita parecer sobre a questão, ou fixar data para, em audiência pública,
ouvir depoimentos de pessoas com experiência e autoridade na matéria.
• § 2o O relator poderá, ainda, solicitar informações aos Tribunais Superiores, aos
Tribunais federais e aos Tribunais estaduais acerca da aplicação da norma
impugnada no âmbito de sua jurisdição.
• § 3o As informações, perícias e audiências a que se referem os parágrafos 
anteriores serão realizadas no prazo de trinta dias, contado da solicitação do 
relator.
Medida Cautelar
• Seção II
Da Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade
• Art. 10. Salvo no período de recesso, a medida cautelar na ação direta será
concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal,
observado o disposto no art. 22, após a audiência dos órgãos ou
autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo impugnado, que
deverão pronunciar-se no prazo de cinco dias.
• § 1o O relator, julgando indispensável, ouvirá o Advogado-Geral da União e
o Procurador-Geral da República, no prazo de três dias.
• § 2o No julgamento do pedido de medida cautelar, será facultada
sustentação oral aos representantes judiciais do requerente e das
autoridades ou órgãos responsáveis pela expedição do ato, na forma
estabelecida no Regimento do Tribunal.
• § 3o Em caso de excepcional urgência,o Tribunal poderá deferir a medida
cautelar sem a audiência dos órgãos ou das autoridades das quais emanou
a lei ou o ato normativo impugnado.
• Art. 11. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará
publicar em seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça
da União a parte dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, devendo
solicitar as informações à autoridade da qual tiver emanado o ato,
observando-se, no que couber, o procedimento estabelecido na Seção I
deste Capítulo.
• § 1o A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, será concedida
com efeito ex nunc, salvo se o tribunal entender que deva conceder-lhe
eficácia retroativa.
• § 2o A concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior
acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário.
• Art. 12. Havendo pedido de medida cautelar, o relator, em face da
relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a
segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações, no prazo de
dez dias, e a manifestação do Advogado-Geral da União e do Procurador-
Geral da República, sucessivamente, no prazo de cinco dias, submeter o
processo diretamente ao Tribunal, que terá a faculdade de julgar
definitivamente a ação
EFEITOS DA DECISÃO – Lei 9868/99
Caráter dúplice da decisão
• Art. 24. Proclamada a constitucionalidade,
julgar-se-á improcedente a ação direta ou
procedente eventual ação declaratória; e,
proclamada a inconstitucionalidade, julgar-se-
á procedente a ação direta ou improcedente
eventual ação declaratória.
Princípio da Parcelaridade
• Possibilidade afeta ao STF de declarar a inconstitucionalidade de uma
palavra
• ADI 1227-87
• Art. 7º São direitos do advogado:
•
§ 2º O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria,
difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no
exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções
disciplinares perante a OAB, pelos excessos que cometer.
No julgamento do § 2º do artigo 7º, o Plenário declarou a
inconstitucionalidade da expressão “ou desacato”, contida no dispositivo.
Neste ponto, ficaram vencidos os ministros Marco Aurélio e Ricardo
Lewandowski, já que ambos mantinham a integralidade do preceito.
E a parcial procedência?
• Não escapa à ideia básica de acolhida parcial
do pedido, contudo, chama a atenção a
possibilidade de Declaração de
Inconstitucionalidade Parcial Sem Redução de
Texto, a fim de atingir uma Interpretação
Conforme a Constituição.
Efeitos
Regra geral
- Erga omnes
- Ex tunc
- Vinculante (Obs. Reclamação)
- Repristinatório
Modulação dos Efeitos – lei 9868/99
• Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de
lei ou ato normativo, e tendo em vista razões
de segurança jurídica ou de excepcional
interesse social, poderá o Supremo Tribunal
Federal, por maioria de dois terços de seus
membros, restringir os efeitos daquela
declaração ou decidir que ela só tenha eficácia
a partir de seu trânsito em julgado ou de
outro momento que venha a ser fixado.
Ação Declaratória de 
Constitucionalidade
Foi introduzida no ordenamento 
jurídico pela Emenda Constitucional 
nº 3, de 17/03/1993 
Para pensar
O que essa denominação pode sugerir? 
Toda lei não se presume constitucional?
Presunção Juris Tantum
• A ação Declaratória de Constitucionalidade vai 
transformar a presunção 
• juris tantum
• em
• jure et de jure. 
Atenção
• Art. 14. A petição inicial indicará:
• III - a existência de controvérsia judicial
relevante sobre a aplicação da disposição
objeto da ação declaratória.
Então...
•A ação Declaratória de
Constitucionalidade põe
termo a insegurança
jurídica.
objeto
• Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
• I - processar e julgar, originariamente:
• a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo federal ou estadual e a ação declaratória de 
constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;
NO QUE DIFERE DA ADI?
E as leis do Distrito Federal
Podem ser objeto da 
Ação Declaratória de 
Constitucionalidade?
Competência 
•Qual o órgão
competente?
legitimidade
• Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação 
declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 45, de 2004)
• I - o Presidente da República;
• II - a Mesa do Senado Federal;
• III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
• IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito 
Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 
2004)
• V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
• VI - o Procurador-Geral da República;
• VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
• VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
• IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm
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Procedimento
• Idêntico ao da Ação Direta de
Inconstitucionalidade. Mas uma
indagação deve ser feita, qual seja,
será que devemos intimar o
Procurador Geral de República e o
Advogado Geral da União?
Medida Cautelar
• Da Medida Cautelar em Ação Declaratória
de Constitucionalidade
• Art. 21. O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria
absoluta de seus membros, poderá deferir pedido de medida
cautelar na ação declaratória de constitucionalidade, consistente na
determinação de que os juízes e os Tribunais suspendam o
julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei ou do
ato normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo.
• Parágrafo único. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal
Federal fará publicar em seção especial do Diário Oficial da União a
parte dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, devendo o
Tribunal proceder ao julgamento da ação no prazo de cento e
oitenta dias, sob pena de perda de sua eficácia.
Efeitos
•Mesma Coisa que aqueles
da Ação Direta de
Inconstitucionalidade.
Efeito Vinculante
A Medida Cautelar
tem efeito vinculante?
Ação Direta de Inconstitucionalidade 
Interventiva
• Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada
pela união indissolúvel dos Estados e Municípios
e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito e tem como
fundamentos:
• Art. 18. A organização político-administrativa da
República Federativa do Brasil compreende a
União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, todos autônomos, nos termos desta
Constituição.
Exceções
• Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem
no Distrito Federal, exceto para:
• Art. 35. O Estado não intervirá em seus
Municípios, nem a União nos Municípios
localizados em Território Federal, exceto
quando:
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no 
Distrito Federal, exceto para:
• VI - prover a execução de lei federal,
• VII - assegurar a observância dos seguintes princípios
constitucionais:
• a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
• b) direitos da pessoa humana;
• c) autonomia municipal;
• d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
• e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos
estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na
manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços
públicos de saúde.
Art. 36. A decretação da intervenção 
dependerá: 
• I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do
Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo
Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;
• II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de
requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de
Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;
• III- DE PROVIMENTO, PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, DE
REPRESENTAÇÃO DO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, NA
HIPÓTESE DO ART. 34, VII, E NO CASO DE RECUSA À EXECUÇÃO DE
LEI FEDERAL. (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 45, de 2004)
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Objetivos da ADI Interventiva
• Jurídico
• Político 
Ação Direta de Inconstitucionalidade 
por Omissão (e Mandado de 
Injunção)
Lembrar
• Teoria de José Afonso da Silva sobre a
aplicabilidade das normas constitucionais.
• Plena
• Contida
• Limitada
Eficácia LIMITADA
• Art. 37. A administração pública direta e indireta 
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá 
aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência e, também, 
ao seguinte:
• VII - o direito de greve será exercido nos termos 
e nos limites definidos em lei específica;
ADCT 
• Art. 48. O Congresso Nacional, dentro de
cento e vinte dias da promulgação da
Constituição, elaborará código de defesa do
consumidor.
ADI por Omissão
• Art. 103
• § 2º Declarada a inconstitucionalidade por
omissão de medida para tornar efetiva
norma constitucional, será dada ciência ao
Poder competente para a adoção das
providências necessárias e, em se tratando de
órgão administrativo, para fazê-lo em trinta
dias.
Regulamentação
Lei 9868/99
• Art. 12-A. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade por
omissão os legitimados à propositura da ação direta de
inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade.
• Art. 12-B. A petição indicará:
• I - a omissão inconstitucional total ou parcial quanto ao cumprimento de 
dever constitucional de legislar ou quanto à adoção de providência de 
índole administrativa;
• II - o pedido, com suas especificações.
• Parágrafo único. A petição inicial, acompanhada de instrumento de 
procuração, se for o caso, será apresentada em 2 (duas) vias, devendo 
conter cópias dos documentos necessários para comprovar a alegação de 
omissão
Procedimento
• Art. 12-E. Aplicam-se ao procedimento da ação direta de
inconstitucionalidade por omissão, no que couber, as disposições
constantes da Seção I do Capítulo II desta Lei.
• § 1o Os demais titulares referidos no art. 2o desta Lei poderão
manifestar-se, por escrito, sobre o objeto da ação e pedir a juntada
de documentos reputados úteis para o exame da matéria, no prazo
das informações, bem como apresentar memoriais.
• § 2o O relator poderá solicitar a manifestação do advogado-geral
da união, que deverá ser encaminhada no prazo de 15 (quinze)
dias.
• § 3o O Procurador-Geral da República, nas ações em que não for
autor, terá vista do processo, por 15 (quinze) dias, após o decurso do
prazo para informações.
Da Medida Cautelar em Ação Direta de 
Inconstitucionalidade por Omissão
• Art. 12-F. Em caso de excepcional urgência e relevância da matéria, o Tribunal, por
decisão da maioria absoluta de seus membros, observado o disposto no art. 22,
poderá conceder medida cautelar, após a audiência dos órgãos ou autoridades
responsáveis pela omissão inconstitucional, que deverão pronunciar-se no prazo de 5
(cinco) dias.
•
• § 1o A medida cautelar poderá consistir na suspensão da aplicação da lei ou do ato
normativo questionado, no caso de omissão parcial, bem como na suspensão de
processos judiciais ou de procedimentos administrativos, ou ainda em outra
providência a ser fixada pelo Tribunal.
• § 2o O relator, julgando indispensável, ouvirá o Procurador-Geral da República, no
prazo de 3 (três) dias.
• § 3o No julgamento do pedido de medida cautelar, será facultada sustentação oral aos 
representantes judiciais do requerente e das autoridades ou órgãos responsáveis pela 
omissão inconstitucional, na forma estabelecida no Regimento do Tribunal.
• Art.12-G. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar, em 
seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União, a parte 
dispositiva da decisão no prazo de 10 (dez) dias, devendo solicitar as informações à 
autoridade ou ao órgão responsável pela omissão inconstitucional, observando-se, no 
que couber, o procedimento estabelecido na Seção I do Capítulo II desta Lei.
Mandado de Injunção
• Art 5º
• LXXI - conceder-se-á mandado de injunção
sempre que a falta de norma
regulamentadora torne inviável o exercício
dos direitos e liberdades constitucionais e das
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à
soberania e à cidadania;
Lei 13.300/16
• Art. 1º Esta Lei disciplina o processo e o 
julgamento dos mandados de injunção 
individual e coletivo, nos termos do inciso LXXI 
do art. 5º da Constituição Federa l. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
• Art. 8º Reconhecido o estado de mora legislativa, será 
deferida a injunção para: 
• I - determinar prazo razoável para que o impetrado
promova a edição da norma regulamentadora;
• II - estabelecer as condições em que se dará o exercício
dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas
reclamados ou, se for o caso, as condições em que
poderá o interessado promover ação própria visando a
exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no
prazo determinado.
QUESTÕES
Controle de Constitucionalidade
Direito Constitucional - Controle de Constitucionalidade - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2020 -
AL-AP - Analista Legislativo - Assessor Jurídico Legislativo
• Em sede de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada originariamente perante o
Tribunal de Justiça estadual, o Procurador-Geral de Justiça requereu que fosse
declarada a inconstitucionalidade de determinada lei municipal por ofensa a
dispositivo da Constituição estadual que reproduz dispositivo da Constituição
Federal de observância obrigatória pelos Estados. Nessa hipótese, à luz da
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) na matéria, referida ação direta é
• A) admissível, não sendo cabível recurso extraordinário ou reclamação em face do 
acórdão estadual para o STF, por ser de competência originária dos Tribunais de 
Justiça estaduais o controle concentrado de constitucionalidade de leis municipais. 
• B) inadmissível, sendo cabível recurso extraordinário em face do acórdão estadual 
para o STF, por contrariedade ao dispositivo da Constituição Federal que estabelece 
a competência originária do STF para a ação direta de inconstitucionalidade. 
• C) admissível, sendo cabível recurso extraordinário em face do acórdão estadual 
para o STF, na hipótese de a interpretação da norma constitucional estadual 
contrariar o sentido da norma constitucional federal de observância obrigatória. 
• D) inadmissível, sendo cabível reclamação em face do acórdão estadual para o STF, 
por usurpação de sua competência para julgar ação direta de inconstitucionalidade 
que tenha por parâmetro norma da Constituição Federal. 
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-constitucional
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-constitucional/assunto/controle-de-constitucionalidade
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-constitucional/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-constitucional/ano/2020
Alternativa C
• Em sede de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada originariamente perante o
Tribunal de Justiça estadual, o Procurador-Geral de Justiça requereu que fosse
declarada a inconstitucionalidade de determinada lei municipal por ofensa a
dispositivo da Constituição estadual que reproduz dispositivo da Constituição
Federal de observância obrigatória pelos Estados. Nessa hipótese, à luz da
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) na matéria, referida ação direta é
• A) admissível, não sendo cabível recurso extraordinário ou reclamação em face do 
acórdão estadual para o STF, por ser de competência originária dos Tribunais de 
Justiça estaduais o controle concentrado de constitucionalidade deleis municipais. 
• B) inadmissível, sendo cabível recurso extraordinário em face do acórdão estadual 
para o STF, por contrariedade ao dispositivo da Constituição Federal que estabelece 
a competência originária do STF para a ação direta de inconstitucionalidade. 
• C) admissível, sendo cabível recurso extraordinário em face do acórdão estadual 
para o STF, na hipótese de a interpretação da norma constitucional estadual 
contrariar o sentido da norma constitucional federal de observância obrigatória. 
• D) inadmissível, sendo cabível reclamação em face do acórdão estadual para o STF, 
por usurpação de sua competência para julgar ação direta de inconstitucionalidade 
que tenha por parâmetro norma da Constituição Federal. 
Direito Constitucional - Controle de Constitucionalidade - Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC)
- 2020 - TRE PA - Analista Judiciário - Administrativa
• A Constituição Federal estabelece alguns legitimados para propor 
a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de 
constitucionalidade. Sobre o assunto, analise as afirmativas 
abaixo.
• I. Mesa da Câmara dos Deputados. II. Procurador-Geral da 
República. III. Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. 
IV. Tribunal de Contas da União. 
• Assinale a alternativa que não contemple um desses legitimados:
• A) II e IV apenas
B) I e III apenas
C) I, II, III e IV
D) IV apenas
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-constitucional
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-constitucional/assunto/controle-de-constitucionalidade
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-constitucional/banca/ibfc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-constitucional/ano/2020
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/tre-pa
Alternativa D
• A Constituição Federal estabelece alguns legitimados para propor a ação 
direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de 
constitucionalidade. Sobre o assunto, analise as afirmativas abaixo.
• I. Mesa da Câmara dos Deputados. II. Procurador-Geral da República. III. 
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. IV. Tribunal de 
Contas da União. 
• Assinale a alternativa que não contemple um desses legitimados:
• A) II e IV apenas
B) I e III apenas
C) I, II, III e IV
•
D) IV apenas
Direito Constitucional - Controle de Constitucionalidade - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB 
(CESPE) - 2020 - MPE/CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial
• Conforme a jurisprudência do STF, a decisão de
órgão fracionário de tribunal que, embora não
declare expressamente a inconstitucionalidade de
lei, afaste sua incidência, no todo ou em parte,
viola, especificamente,
• A) o princípio da segurança jurídica.
B) a cláusula de reserva de plenário.
C) a presunção de constitucionalidade da lei.
D) a sistemática do controle difuso de 
constitucionalidade. 
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-constitucional
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-constitucional/assunto/controle-de-constitucionalidade
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-constitucional/banca/cespe
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-constitucional/ano/2020
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/mpe-ce
Alternativa B
• Conforme a jurisprudência do STF, a decisão de órgão
fracionário de tribunal que, embora não declare
expressamente a inconstitucionalidade de lei, afaste sua
incidência, no todo ou em parte, viola, especificamente,
• A) o princípio da segurança jurídica.
•
B) a cláusula de reserva de plenário.
•
C) a presunção de constitucionalidade da lei.
D) a sistemática do controle difuso de constitucionalidade. 
Direito Constitucional - Controle de Constitucionalidade - FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Câmara de 
Patrocínio - MG - Advogado
• A Ação Direta de Inconstitucionalidade é um importante instrumento previsto na 
Constituição Federal para a solução de grandes questões constitucionais. 
•
• Considerando as disposições legais e doutrinárias sobre esse tema, é correto 
afirmar que
• A) dentre os legitimados para propor a ação de inconstitucionalidade estão o 
presidente da República, o governador de estado, o prefeito municipal e as 
confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional ou regional.
B) a ofensa arguida no controle concentrado deve ser direta ou reflexa ao texto 
constitucional, alcançando situações em que a análise da conformação com o 
ordenamento exige a prévia análise da legislação infraconstitucional.
C) o primeiro requisito indispensável à petição inicial é a indicação do(s) 
dispositivo(s) sobre o(s) qual(is) versa a ação, bem como dos fundamentos jurídicos 
do pedido, em relação a cada um deles. 
D) o ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade se sujeita à observância 
do prazo decadencial de 20 anos a contar da data da publicação do ato ou lei que se 
pretende arguir a inconstitucionalidade.
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-constitucional
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-constitucional/assunto/controle-de-constitucionalidade
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-constitucional/banca/fundep-gestao-de-concursos
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-constitucional/ano/2020
Alternativa C
• A Ação Direta de Inconstitucionalidade é um importante instrumento previsto na Constituição 
Federal para a solução de grandes questões constitucionais. 
•
• Considerando as disposições legais e doutrinárias sobre esse tema, é correto afirmar que
• A) dentre os legitimados para propor a ação de inconstitucionalidade estão o presidente da 
República, o governador de estado, o prefeito municipal e as confederações sindicais ou entidades 
de classe de âmbito nacional ou regional.
B) a ofensa arguida no controle concentrado deve ser direta ou reflexa ao texto constitucional, 
alcançando situações em que a análise da conformação com o ordenamento exige a prévia análise 
da legislação infraconstitucional.
•
C) o primeiro requisito indispensável à petição inicial é a indicação do(s) dispositivo(s) sobre o(s) 
qual(is) versa a ação, bem como dos fundamentos jurídicos do pedido, em relação a cada um 
deles. 
•
D) o ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade se sujeita à observância do prazo 
decadencial de 20 anos a contar da data da publicação do ato ou lei que se pretende arguir a 
inconstitucionalidade.
Direito Constitucional - Controle de Constitucionalidade - MPE/PR - Ministério Público do Paraná - 2019 -
Ministério Público Estadual - PR (MPE/PR) - Promotor de Justiça Substituto
• Sobre o sistema de controle de constitucionalidade brasileiro, é
correto afirmar:
• A. O Supremo Tribunal Federal admite o controle judicial do processo
legislativo em nome do direito subjetivo do parlamentar de impedir
que a elaboração dos atos normativos incida em desvios
constitucionais, exercendo, então, controle preventivo de
constitucionalidade.
• B. O controle incidental é sempre de natureza concreta.
• C. Os órgãos legislativos de qualquer dos níveis de poder têm
competência para anular ou declarar a nulidade de atos normativos
por eles expedidos, atribuindo caráter retroativo à sua manifestação.
• D. O Superior Tribunal de Justiça, a exemplo dos demais órgãos
jurisdicionais de qualquer instância, pode declarar incidentalmente a
inconstitucionalidade de lei no julgamento de recurso especial, desde
que a questão tenha sido suscitada e resolvida pela instância
ordinária.
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-constitucional
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-constitucional/assunto/controle-de-constitucionalidade
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-constitucional/banca/mpe-prhttps://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-constitucional/ano/2019
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/ministerio-publico-estadual-pr-mpe-pr
Alternativa B
• Sobre o sistema de controle de constitucionalidade brasileiro, é correto afirmar:
• A. O Supremo Tribunal Federal admite o controle judicial do processo legislativo
em nome do direito subjetivo do parlamentar de impedir que a elaboração dos
atos normativos incida em desvios constitucionais, exercendo, então, controle
preventivo de constitucionalidade.
• B. O controle incidental é sempre de natureza concreta.
• C. Os órgãos legislativos de qualquer dos níveis de poder têm competência
• para anular ou declarar a nulidade de atos normativos por eles expedidos,
atribuindo caráter retroativo à sua manifestação.
• D. O Superior Tribunal de Justiça, a exemplo dos demais órgãos jurisdicionais de
qualquer instância, pode declarar incidentalmente a inconstitucionalidade de lei
no julgamento de recurso especial, desde que a questão tenha sido suscitada e
resolvida pela instância ordinária

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