Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Responsabilidad� Civi� Surge em face do descumprimento obrigacional ● Obrigação de indenizar ● Violação moral ou material ● Ato ilícito, violação da lei, contrato, etc. Pressupostos da responsabilidade civil ● Ação ou omissão ● Dano ● Culpa ou dolo ● Nexo de causalidade Responsabilidade Civil Objetiva e Subjetiva ● Regra geral: Subjetiva ● Hipóteses de resp. Objetiva: -> quando a lei determina -> A atividade praticada era lucrativa e potencialmente lesiva para sociedade. ● Dano causado em estado de necessidade: Objetiva. Código Civil de 1916 ● Resp. civil não encontrava muitos dispositivos. ● Atualmente houve um aumento do potencial lesivo. ● Ex: Exposição a mídia. Seguro de Responsabilidade ● Os profissionais contratam seguro caso eles causem dano a outrem. Menor de idade ● Contratual: menor ñ responde. ● Extracontratual/aquiliana: menor responde como +18. Abuso de direito ● Ñ viola a lei, mas viola ex: a saúde, o sossego, etc. ● Configura abuso de direito independente de culpa e dolo. Exclusão de responsabilidade ● Culpa exclusiva da vítima ex: animal na estrada ● Caso fortuito ou força maior ex: Natureza, doença. Absolutamente incapaz Art. 928. CC O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem. ● Responde se tiver patrimônio suficiente ● Resp. civil objetiva ● Requisitos - Ação ou omissão - Dano - Nexo de causalidade Responsabilidade civil extracontratual Aquiliana Art. 933. CC As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos. Ex: Pais responde por ato dos filhos. Art. 936. CC O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior. ● Regra geral: não há inversão do ônus da prova. ● Responsabilidade do estado: poder público responde pelos atos de seus agentes. ● Danos ambientais e nucleares: Resp. objetiva, só se exime o agente por culpa exclusiva de terceiro, ainda que o ato causador do dano seja autorizado por lei. Responsabilidade civil contratual ● Regra geral: inversão do ônus da prova. (réu tem q provar) Responsabilidade civil do médico ● Resp. civil subjetiva ● Obrigação de meio Da reparação por erro médico: Art. 951. aplica-se ainda no caso de indenização devida por aquele que, no exercício de atividade profissional, por negligência, imprudência ou imperícia, causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho. ● Pagamento de despesas, tratamento da vítima, funeral, luto da família, prestação de alimentos às pessoas que dependiam do morto (levando-se em consideração o tempo que a pessoa viveria), conforme art. 948. ● Pagamento de despesas de tratamento e lucros cessantes além de outros prejuízos (art. 949, CC/2002). ● Indenização (que pode ser paga de uma só vez) por mês de trabalho que a vítima perde e por lesão permanente (art. 950). ● A imperícia médica pode se dar por meio da negligência(omissão culposa) e da imprudência(ação culposa). ● Prescrição do CDC, art. 27: cinco anos do conhecimento do dano e de sua autoria. Responsabilidade civil do advogado ● Contrato de mandato e de prestação de serviços. ● Resp. civil subjetiva. ● Obrigação de meio. ● Obrigação de resultado – hipóteses. Ex: elaboração de contrato, parecer. Responsabilidade Civil nos Transportes ● Súmula 161, do STF: “Em contrato de transporte, é inoperante a cláusula de não indenizar”. ● Responsabilidade civil objetiva. (Obrigação de resultado) ● Pessoas e coisas. ● Contratual ● Extracontratual: quando o incidente alcança pessoas que não contrataram os serviços. Responsabilidade Civil nas Relações de Consumo ● Consagra a responsabilidade objetiva do fornecedor, define prévia e legalmente as alternativas para o consumidor nas hipóteses de ressarcimento por vício do produto ou do serviço. ● Estende prazos de decadência e prescrição. ● Abre via processual por meio das ações coletivas para a defesa de interesses individuais homogêneos de origem comum. Da exclusão da responsabilidade do fornecedor ● Não colocou o produto no mercado ou não executou o serviço. ● Defeito inexistente (o dano não decorreu do defeito). ● Culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. ● Nesse caso, não há nexo causal entre defeito e dano. Trata-se de uso negligente e anormal do produto Culpa concorrente ● Não extingue a responsabilidade do fornecedor. ● Erro do fornecedor e do consumidor. ● Diminui o valor da indenização. Caso fortuito ou força maior Nas hipóteses de caso fortuito ou força maior: não há nexo causal entre defeito e dano. Ex.: raio faz explodir o eletrodoméstico e pega fogo na casa – não há nexo causal. ● Não há como ligar defeito eventual a evento danoso. ● Fica excluída a responsabilidade civil por caso fortuito ou força maior. Cláusula de irresponsabilidade ou de não indenizar: ● Proibidas por lei para reforçar e tornar efetiva a tutela do consumidor, na área de ressarcimento civil. Defeitos em serviços ● Vícios - problema no objeto, falta uma peça etc. ● Defeitos - risco a vida, a saúde, a integridade ● Prazo prescricional: 5 anos para o pleito de indenização. Tipos de vício Vícios de qualidade dos produtos: ● Tornam os produtos impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuem o valor. Ex.: prazo de validade vencido, deteriorado o produto, alterado, adulterado, falsificado, fraudado, nocivo à vida ou à saúde, perigoso, em desacordo com as normas de fabricação, distribuição ou apresentação. ● Produtos inadequados ao fim a que se destinam. ● Frustra-se a legítima expectativa do consumidor. Vícios de quantidade dos produtos ● Conteúdo líquido inferior ao indicado no recipiente, embalagem, rótulo ou mensagem publicitária. Vícios de qualidade dos serviços ● Tornam os serviços impróprios para a sua fruição ou lhes diminui o valor. Impróprios são os que se mostram inadequados ao fim que razoavelmente deles se espera (bem como os que não atendam às normas regulamentares de prestabilidade). ● Os que têm disparidade qualitativa entre o serviço ofertado e o executado. Vícios de quantidade dos serviços ● Diferença quantitativa com as indicações constantes da oferta ou publicidade. Ex: x dias de serviços mas foram menos. ● Garantia: o CDC adotou o regime de garantia legal, independentemente de garantia contratual. ● É ilícito que o fornecedor se exonere da garantia por meio de contrato. ● Regra geral: responsabilidade solidária entre todos os fornecedores (cobrar de qualquer fornecedor o total da indenização) (vendedor ou comerciante que teve contato direto com o consumidor, fabricante, produtor, construtor, importador e incorporador). A escolha é do consumidor, o que é uma vantagem. Os réus não podem alegar benefício de ordem. Responsabilização direta e imediata do fornecedor imediato ● fornecedor imediato: aquele que tem contato direto com oconsumidor. ● Fornecimento de produtos in natura, sem identificação clara de seu produtor. ● Pesagem ou medição feitas pelo vendedor e o instrumento usado não estiver aferido segundo os padrões oficiais. ● Obs.: a responsabilidade por vícios não gera indenização pecuniária por danos causados aos consumidores. Isso ocorre na responsabilidade pelo fato. O escopo é garantir o perfeito funcionamento do produto vendido, e não a indenização. ● Na responsabilidade por vício, o consumidor escolhe as alternativas da lei: conserto, substituição, troca, devolução ou abatimento do preço, nova execução. Exclusão da responsabilidade O CDC é omisso quanto a tal exclusão, mas a doutrina diz: ● Prova de que não é o fabricante, produtor, construtor, importador, comerciante ou incorporador do produto ou prestador do serviço (prova que nãofoi ele quem colocou o produto ou serviço no mercado). ● Prova de que o vício inexiste, embora reconheça a colocação no mercado. ● Decadência (decurso de prazo para reclamar). ● Culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. ● Caso fortuito ou força maior Responsabilidade nos serviços públicos ● Os órgãos públicos, por si ou por concessão, permissão, empresas, ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. ● É direito básico do consumidor a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral. Da responsabilidade civil dos bancos ● Contratual ou aquiliana. ● O CDC é aplicável às relações bancárias – responsabilidade civil objetiva. ● Os contratos de depósito de dinheiro submetem-se às regras do mútuo, pois têm por objeto coisas fungíveis (depósito irregular). ● Sem culpa de qualquer das partes, o banco deve suportar os prejuízos. Assumir os riscos é assumir a obrigação de vigilância, garantia ou segurança sobre o objeto do contrato. ● A inscrição indevida no SERASA por protesto indevido. -> responsabilização
Compartilhar