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O psicólogo escolar 2

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14/08/2023, 16:51 O psicólogo escolar
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/05472/index.html# 1/34
O psicólogo escolar
Profª. Alissandra Marques Braga
Descrição
Você aprenderá sobre a psicologia escolar e suas implicações nas relações com o aluno, o papel do
psicólogo escolar no acolhimento ao aluno e sua família, assim como a criação de estratégias para solução
de problemas para a evolução educacional da criança.
Propósito
Com a implantação da Lei nº 13.935/2019, que torna obrigatória a inclusão de profissionais de psicologia e
serviço social em todas as escolas da rede pública de educação básica, discutir o papel da psicologia
escolar, a atuação do psicólogo escolar e as diferenças da psicologia escolar e clínica é fundamental para
desenvolver um bom trabalho no âmbito escolar.
Objetivos
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Módulo 1
O trabalho do psicólogo escolar com os alunos
Identificar estratégias de atuação do psicólogo escolar junto aos alunos.
Módulo 2
Interfaces com psicologia da aprendizagem e do desenvolvimento
Reconhecer os níveis de desenvolvimento da criança e as intervenções necessárias para promoção de
aprendizagem no âmbito escolar.
Módulo 3
Aplicabilidade da psicologia escolar no processo de aprendizagem
Aplicar a psicologia escolar, verificando seu impacto no processo de aprendizagem do aluno.
Introdução
A psicologia vem avançando em seu campo de atuação, comprovando sua eficiência e contribuição frente a
diversos campos. A psicologia escolar, considerada uma área tradicional da profissão de psicólogo no
Brasil, busca se aprimorar e adequar-se à nova realidade e aos novos alunos da atualidade, o que nos exige
constantemente repensarmos suas estratégias de ação.

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Neste conteúdo, iremos além das reflexões, explorando as diversas possibilidades de atuação do psicólogo
escolar em relação aos alunos, bem como enfatizando a importância do trabalho interdisciplinar tanto na
escola como em qualquer outro ambiente em que ocorra o processo de ensino-aprendizagem. Nosso
objetivo principal é compreender profundamente e promover melhorias que permitam um desenvolvimento
saudável do aluno durante esse processo, visando assim uma escola que promova a saúde e não a doença
do discente.
Exploraremos os principais conceitos da psicologia escolar e analisaremos as diferenças entre a psicologia
escolar e clínica. Isso permitirá uma compreensão mais clara de como ela contribui para o processo de
ensino-aprendizagem e para as intervenções em conjunto com a equipe interdisciplinar, priorizando os
alunos. Abordaremos temas que têm impacto direto e indireto na relação entre o psicólogo escolar e os
alunos, reconhecendo que, muitas vezes, para facilitar o processo de ensino e aprendizagem, é necessário
realizar intervenções que envolvam a família ou até mesmo o corpo docente, incluindo professores,
mediadores, supervisores e outros profissionais da escola.
Este estudo tem como objetivo esclarecer conceitos e práticas que ajudem você a adquirir conhecimento e
aprimorar suas habilidades práticas como psicólogo escolar, visto que com a implementação da Lei nº
13.935/2019, espera-se aumentar o número de psicólogos qualificados para atuar nessa área da psicologia.
1 - O trabalho do psicólogo escolar com os alunos
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Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car estratégias de atuação do psicólogo
escolar junto aos alunos.
Quem é o aluno de hoje?
De acordo com o Conselho Federal de Psicologia (CFP), é importante que os profissionais de psicologia se
mantenham atualizados acerca do papel do psicólogo escolar, principalmente após o Congresso Nacional
ter aprovado a Lei nº 13.935/2019, que dispõe sobre a prestação de serviços de psicologia nas redes
públicas de educação básica. Assim, entre as várias atribuições do psicólogo na escola, o foco no aluno é
um dos mais desafiadores, tendo em vista a variedade de conflitos e desafios enfrentados pelos discentes.
O psicólogo escolar realiza intervenções com os seguintes objetivos:
Aperfeiçoar/desenvolver ou remediar os fenômenos inerentes à interface psicoeducacional.
Auxiliar os discentes quer seja nas adaptações impostas pelo desenvolvimento, quer seja
pelos conflitos gerados por relações interpessoais tóxicas.
Identificar possíveis atrasos no processo de aprendizagem, podendo contribuir para
minimizá-los, realizando encaminhamentos.
Auxiliar na construção de atividades que possam diminuir o impacto na aquisição do
conhecimento do aluno.
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Assim sendo, podemos dizer que há muita demanda de trabalho no campo escolar. Mas será que o
psicólogo está pronto para assumir essa demanda?
Nesse contexto, faz-se necessário aprimorar tanto o conhecimento da ação do psicólogo escolar quanto o
perfil da clientela que compõe o corpo discente escolar. Não se pode intervir quando não se conhece o perfil
da clientela, seus principais desafios, conflitos e comportamentos.
Re�exão
A atuação do psicólogo escolar deverá contribuir para o humano, em uma lógica construtiva, inclusiva e
participativa. É importante compreender quem é o aluno na atualidade. Se antes os alunos eram passivos,
hoje são críticos e exigentes e lidam com uma gama de situações que interferem em seu processo de
desenvolvimento, como as redes sociais, as exigências e competitividade do mercado e a necessidade de
“likes”. Tudo isso tem um impacto na autoestima. A inclusão também oferece novos desafios ao psicólogo
escolar. Diante de tantos enredos, é necessário não apenas discutir o papel desse profissional, mas também
refletir quem são os alunos atuais.
A psicologia escolar é uma área antiga do campo de atuação do psicólogo, porém os alunos de hoje muito
se diferem daqueles do passado. Esse fenômeno se dá por conta de uma mudança histórica da sociedade,
com papéis familiares modificados, novas formas de organização familiar e alterações na organização
curricular. Incluem-se ainda novas demandas, exigências e adaptação, principalmente frente aos avanços
tecnológicos, quando o aluno pode ter acesso ao conhecimento de diversas formas.
Mas será que os alunos usam adequadamente essa ferramenta tecnológica?
De que forma isso interfere nas relações interpessoais e no processo de aprendizagem?
Crianças e adolescentes estão prontos para lidar com os padrões impostos pelas redes sociais?
São muitas as indagações acerca do modo como tudo isso interfere no desenvolvimento infantil. Porém,
essa é uma realidade da qual não podemos fugir. Não é possível isolar o aluno da internet, tampouco deixá-
lo livre nesse meio sem o acompanhamento de um adulto verificando o que ele está consumido.
Considerando a realidade, é papel do psicólogo escolar manter-se atualizado com as polêmicas
“viralizadas” nas redes sociais, para propor reflexões junto aos alunos. Assim, discutir o perfil do discente
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também é fundamental para compreender nosso campo de atuação junto a eles.
Com relação à educação Infantil, podemos investir em ações que auxiliem a criança a manter a atenção.
Assim, jogos nos quais o psicólogo escolar possa interagir com a criança são importantes para manejar
essa dificuldade, escolhendo cuidadosamente os materiais usados.
Na brincadeira, é interessante que se trace objetivos a serem alcançados. Assim, sugere-se que, na
atividade voltada para educação infantil, devem estar presentes:
Movimentação corporal, ajuda na regulação sensorial.
Incentivo a certo contato visual (fator que as crianças autistasevitam).
Interação direta e promoção de vínculo entre pessoas.
Motivação e imitação gestual e oral.
Estímulo a movimentação dos músculos da face.
Incentivo a contato físico e trabalho do controle de emoções.
Estímulo a novas descobertas sensoriais (paladar, visão, audição, olfato e tato).
Psicologia escolar e o aluno na atualidade
A psicologia escolar enfrenta atualmente muitos desafios por conta da mudança social, da reforma do
ensino e do advento da tecnologia, o que permitiu aprimoramento em vários segmentos, além das
mudanças de comportamento pós-pandemia.
Os autores Souza, Ribeiro e Silva (2011) apontam a psicologia escolar como uma área do conhecimento que
visa auxiliar nos problemas de aprendizagem e de comportamento dos alunos; logo, entender a demanda
deste público é fundamental.
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Sendo um profissional com formação específica com competência para tratar as inúmeras questões
relacionadas ao desenvolvimento humano, cabe ao psicólogo escolar entender como a criança/adolescente
de hoje enfrenta seus desafios. Conflitos atuais são diferentes dos antigos, gerando assim a necessidade de
embasamento que permita uma intervenção mais adequada, mantendo como objetivo principal o bem-estar
do aluno no ambiente escolar, promovendo inclusão, respeito aos traços únicos de cada aluno, auxiliando
aquele com mais dificuldades.
Neste momento, é fundamental realizarmos um recorte no perfil dos alunos pós-pandemia de covid-19.
Estudos evidenciam os impactos psicossociais causados pelo isolamento social, durante a pandemia, em
crianças e adolescentes, trazendo ainda as repercussões no contexto escolar.
Atenção!
Segundo a Organização Mundial de Saúde, houve um aumento de depressão e ansiedade infantojuvenil.
Esse aumento pode relacionar-se tanto ao estresse de enfrentamento das incertezas e medos impostos
pela pandemia, quanto ao isolamento social. A sociedade foi impulsionada pela covid-19 a uma mudança
drástica em seu estilo de vida, na tentativa de impedir a disseminação da doença, assim as restrições de
contato culminaram no fechamento das escolas, restringindo a socialização na infância e juventude.
Esse fator de isolamento tem potencial para ameaçar a saúde mental, visto que a socialização contribui
para a evolução de aspectos éticos, morais e culturais, preparando o sujeito para a vida em sociedade e
contribuindo para a formulação da identidade e autonomia. O adoecimento mental desse público poderá
trazer fortes repercussões no processo de ensino-aprendizagem.
A escola que já era palco das manifestações de conflitos de crianças e adolescentes agrega novas
condições de comportamentos para manejar. E será que a equipe escolar está preparada para esse desafio?
Vejamos essas novas condições a seguir.
A utilização de tecnologias, como celulares, computadores e jogos eletrônicos, sofreu um aumento
significativo no âmbito escolar, impactando as interações sociais. Consequentemente, o modelo de
ensino precisa sofrer adequações para despertar o interesse desse novo público, com interesses e
anseios diversificados e dificuldades de interação social maiores.
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São necessárias ações que estimulem a interação social, além de identificar o que o aluno consome de
informações. A socialização é parte importante no processo de desenvolvimento, pois oportuniza criar
estratégias de solução de conflitos, planejamento, desenvolver liderança e senso de cooperação e
empatia, dentre outras habilidades importantes para convivência em sociedade.
É preciso compreender de modo mais profundo as demandas subjetivas dos alunos escondidas atrás do
comportamento e do rendimento escolar. Alunos com transtorno de ansiedade tendem a apresentar
dificuldades de atenção e controle da impulsividade, além de medo de enfrentamento dos desafios. Já
alunos com depressão tendem a apresentar mais irritabilidade e desinteresse.
Mas como perceber tais particularidades em uma sala de aula repleta de estudantes? Além do aumento de
ansiedade e depressão, temos os conflitos comuns da adolescência, como a construção de sua identidade,
necessidade de aceitação e sentimento de pertencimento grupal. Há ainda o medo de fracasso, imposto por
um sistema de ensino que propõe um padrão do conhecimento reflexivo e crítico, mas que cobra pela
interface conteudista, sendo o Exame Nacional Ensino Médio (Enem) um dos principais motivos de
estresse, ansiedade e depressão frente aos adolescentes (SCHÖNHOFEN et al., 2020).
Comentário
O campo de atuação do psicólogo escolar junto aos alunos é amplo e abrangente. Ele desempenha um
papel fundamental no desenvolvimento de atividades que visam auxiliar os alunos a enfrentar desafios e
lidar com conflitos. Além disso, o psicólogo também tem um papel direto no processo de aprendizagem,
identificando necessidades de adaptação e explorando o potencial dos estudantes. Isso contribui para o
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fortalecimento da autoestima das crianças e adolescentes, independentemente dos rótulos que possam
carregar.
Per�l do aluno e desa�os da psicologia escolar
Neste vídeo, conheça o perfil do aluno de hoje, suas aflições, seus conflitos e o papel da psicologia escolar
diante dos desafios da atualidade.
Intervenções junto aos alunos
Pensar estratégias de ação do psicólogo no contexto escolar é de suma importância. Por esse motivo,
destacamos a seguir algumas alternativas essenciais de conduta do psicólogo no contexto escolar:
Auxílio na elaboração de projetos pedagógicos.
Avaliação dos alunos de acordo com o projeto pedagógico.
Intervenções em relações interpessoais, habilidades educacionais e emocionais dos alunos em sala de
aula.
Promoção de alternativas de atendimento e integração de alunos com necessidades educacionais
especiais.
Intervenções junto aos pais.
Orientações e desenvolvimento de habilidades profissionais dos professores.
Diagnóstico e encaminhamento de casos que dizem respeito às queixas escolares, entre outras.
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Vamos nos ater às estratégias de atendimento ao aluno. Para melhorar a prática do psicólogo escolar,
devem ser propostas atividades práticas que auxiliem tanto no desenvolvimento da criança quanto nas
intervenções de grupo.
O objetivo é discutir temáticas de interesse dos alunos, levando-os a reflexões, em uma proposta de
melhoria do ambiente escolar, tornando-o mais acolhedor, receptivo e respeitoso.
Devem ser pensadas, ainda, ações direcionadas para alunos de inclusão e aqueles que estejam
apresentando alterações comportamentais devido ansiedade e/ou depressão, além de ações que levem a
reflexões acerca de temas pertinentes e comuns dessa fase do desenvolvimento.
Em se tratando de inclusão, saúde mental e estimulação cognitiva, o psicólogo escolar tem um papel
fundamental de oferecer suporte ao professor, ao mediador e, principalmente ao aluno.
Atenção!
O psicólogo escolar deve atuar junto a crianças e adolescentes, no sentido de promover espaços para que
esses indivíduos se expressem com relação às suas dificuldades educacionais. O foco da atuação desse
profissional não deve ser em testes e avaliações, mas sim na busca por soluções que fortaleçam a
capacidade do aluno de enfrentar desafios.
Cabe ao psicólogo escolar identificar as habilidades e desafios no desenvolvimento de crianças, assim
como no desenvolvimento infantil no espectro autista. O objetivo é fazer adaptações no ambiente escolar
para incentivar sua autonomia, respeitando suas dificuldades e estabelcendo estratégias para ajudá-las a
superar obstáculos.
A inclusão da criança com autismo na escola tem seus desafios,visto que, mesmo
com a implementação de leis que amparam os pais de seus direitos quanto à oferta
de escolas inclusivas, ainda hoje, existe muita resistência à inclusão efetiva da
criança no ambiente escolar, sendo um desafio para o psicólogo escolar mediar
tais conflitos.
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Segundo Nascimento e Cruz (2014), o autismo apresenta uma variabilidade extensa de dificuldades na
comunicação e no domínio da linguagem ou na interação social. Nesses casos, faz-se necessária a
intervenção do psicólogo escolar.
Quando se trata de comunicação e habilidades linguísticas, é importante prestar atenção aos limites
individuais, para que as práticas pedagógicas sejam aplicadas de forma a incentivar o sujeito a superar seus
limites. A criança com transtorno do espectro autista (TEA) é capaz de aprender como as demais, mas as
técnicas e as intervenções devem ser adaptadas para facilitar esse processo.
Estratégias que facilitem o desenvolvimento da comunicação é fundamental e devem considerar a
individualidade de cada criança, suas preferências e ritmo de aprendizagem, respeitando o seu modo de
estar no mundo.
A inclusão desses alunos no ensino regular é importante para seu desenvolvimento social. Porém, não
basta inserir esses indivíduos em um contexto escolar, é necessário considerar suas peculiaridades
(NASCIMENTO; CRUZ, 2014).
O psicólogo escolar é o profissional responsável por desenvolver um trabalho com crianças com TEA,
pautado no afeto e na paciência, de modo a conhecer as especificidades de cada criança/adolescente a fim
de potencializar suas habilidades. A psicoeducação é realizada em conjunto com os profissionais da escola
envolvidos diretamente com este aluno.
É de suma importância considerar que essas crianças possuem sensações que devem ser acolhidas e
respeitadas. Desse modo, podemos dizer que a inclusão feita com respeito e afeto proporcionará melhorias
na vida do indivíduo com TEA, sendo um facilitador para promoção de melhoria na interação social,
cognição e no comportamento, sendo benéfico para o melhor desenvolvimento de suas habilidades e
competências sociais (COSTA, 2016; REIS; PEREIRA; ALMEIDA, 2016).
Psicologia escolar e suas intervenções
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Neste vídeo, conheça as estratégias de ação do psicólogo no contexto escolar através das propostas de
atividades práticas que auxiliam no desenvolvimento da criança.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
(Adaptada de banca Quadrix, 2012) Assinale a alternativa que indica no que a função do psicólogo
escolar se diferencia da função do educador.
A
O psicólogo escolar tem o papel de intervir, visando aprimorar/desenvolver ou remediar
os fenômenos inerentes à interface psicoeducacional.
B
O psicólogo escolar terá a função de desenvolver atividades clínicas, visando à melhora
significativa da situação problema.
C
O psicólogo escolar tem o dever de atuar de forma clínica e pedagógica, tendo por
objetivo maior o bem-estar dos alunos e da equipe escolar.
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Parabéns! A alternativa A está correta.
A intervenção do psicólogo escolar não é clínica tampouco educativa apenas, seu papel é intervir de
modo que ofereça estratégias para o educador utilizar e assim trazer melhorias para o aluno.
Questão 2
(Adaptada de banca Quadrix, 2012) Torna-se imprescindível a atuação do psicólogo escolar na
elaboração de um projeto interventivo que auxilie a equipe pedagógica dos diferentes níveis da
educação formal a lidar de forma mais eficaz com os alunos com dificuldades de aprendizagem em
função de sintomas de ansiedade atrapalharem sua concentração. Com base nessa consideração,
assinale a alternativa que estaria coerente com a atuação do psicólogo escolar.
D
É papel do psicólogo escolar também atuar como educador, especialmente na
intervenção com alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem.
E
Somente o psicólogo escolar pode atuar de forma clínica na escola, o que permite o
atendimento da equipe pedagógica, do aluno e da família.
A
Os professores podem ser orientados pelo psicólogo escolar a lidarem de forma mais
assertiva com os sintomas da ansiedade, realizando uma psicoeducação para o corpo
docente e encaminhando o aluno para acompanhamento clínico, se for o caso.
B
Cabe ao psicólogo escolar atuar na interação entre professores, alunos típicos e aluno
com ansiedade, para que o aluno típico assuma o papel junto ao professor de ser
suporte para esse aluno com dificuldades.
C
O psicólogo escolar poderia desenvolver um trabalho psicoterapêutico junto ao aluno
com atendimento clínico, dando suporte psicológico para esse aluno.
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Parabéns! A alternativa A está correta.
Orientar aos professores acerca de sintomas e prejuízos gerados por um quadro de ansiedade severa
pode facilitar a atuação do professor junto ao aluno.
2 - Interfaces com psicologia da aprendizagem e do
desenvolvimento
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer os níveis de desenvolvimento da
criança e as intervenções necessárias para promoção de aprendizagem no âmbito escolar.
D O psicólogo escolar poderia auxiliar a equipe pedagógica na elaboração de atividades
voltadas ao aluno com ansiedade, de modo que elas fossem mais fáceis que as
atividades dos demais alunos.
E
O trabalho do psicólogo escolar poderia abranger a orientação de pais de alunos com
ansiedade, a fim de orientar para acompanhamento medicamentoso com psiquiatra.
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Perspectiva piagetiana e sua relação com o aluno
Para compreender a área de atuação da psicologia escolar, é importante saber que esse campo de
conhecimento esbarra no campo da psicologia da aprendizagem e do desenvolvimento. Assim,
compreender de que modo ocorre o processo de aquisição do conhecimento e as fases do desenvolvimento
das crianças e adolescentes contribui para uma intervenção mais assertiva no âmbito escolar.
Enquanto Piaget trabalhou com o viés dos marcos biológicos, Vygotsky apresentou a importância do
contexto social como variável no processo de desenvolvimento e da aquisição do conhecimento.
Compreender esses conceitos nos auxilia pensar em intervenções junto aos alunos que promovam
assertividade e, consequentemente, mudança de comportamento no agir intervencionista de toda
comunidade escolar.
Estátua em homenagem a Jean Piaget.
Buscando estudar o processo de desenvolvimento e aprendizagem dos seres humanos, tomaremos por
base as contribuições de Jean Piaget (1896-1980), biólogo suíço que influenciou a educação a partir da
metade do século XX até os dias de hoje.
Piaget compreende o processo de aprendizagem como sendo a interação do indivíduo como o meio. Assim
sendo, a carga genética e o ambiente interferem diretamente na aquisição do conhecimento.
A aquisição do conhecimento ocorre por meio de desafios e da necessidade de adaptação às condições do
ambiente em que se está inserido, de modo que o sujeito precisa lidar com problemas que requerem dele
uma constante readaptação cognitiva. Piaget é influenciado pelas teorias evolutivas da biologia e aponta
que a capacidade de conhecimento tem estreita relação com a experiência do indivíduo no processo de
interação com o meio, que desafia o sujeito.
Comentário
A pandemia foi um processo desafiador que gerou fortes desestabilidades no funcionamento cognitivo e
emocional, exigindo novas formas de adaptação, o que trouxe à psicologia escolar um novo desafio.
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Estudos pós-pandemia mostram um aumento nos índices de ansiedade e depressão. Isso ressalta a
importância de identificar e orientar o manejo dessas situações, avaliando sua gravidade e riscos. É
essencial fornecer suporte técnico para acolher e auxiliar os alunos que enfrentam dificuldades de
aprendizagem causadas por esses problemas de saúde mental.
No desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes, o ambiente escolar é um palco que lhes permite
experenciar os conflitos, que podem ser mediados, por exemplo, por um psicólogo escolar, cuja uma das
funções é contribuir para que o processo de ensino-aprendizagem ocorra de modo saudável.
Segundo a teoria de Piaget, também conhecida como teoria do desenvolvimento, a infância é a fase de
maior criatividade na vida humana. O objetivo dessa teoria é mostrar como o sujeito evolui desde os
primeiros meses de vida até uma solidez e um embasamento próprio que irá distingui-lo no contexto em que
está inserido.
As transformações ocorridas na infância têm a convivência social como um fator
importante. Assim, na infância, o isolamento social tem um impacto na construção
de habilidade de interação e na adolescência afeta a consolidação de tais
habilidades.
Tomando por base a escala de desenvolvimento criada por Piaget, podemos ter um parâmetro dos aspectos
esperados para cada etapa do desenvolvimento humano.
Período sensório-motor (0-2 anos)
Período pré-operacional (2-7 anos)
Período operacional de concreto (7-11)
Período operacional formal (11-19 aproximadamente)
Essa classificação auxiliará em sua compreensão acerca do que se espera da criança em cada faixa etária.
Lembre-se, é papel do psicólogo escolar promover atividades que auxiliem o desenvolvimento cognitivo e
emocional dos alunos, estando atendo para promover ações grupais que estimulem o desenvolvimento.
Adaptação às condições do ambiente
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Confira neste vídeo as contribuições de Piaget para a psicologia da aprendizagem e do desenvolvimento.
Perspectiva de Vygotsky e sua relação com o aluno
A teoria de Lev Semyonovich Vygotsky (1896-1934) defende que o processo de ensino-aprendizagem ocorre
por meio da interação social, sendo o desenvolvimento humano o resultado de sua relação com o outro e
com o ambiente que o cerca. Nesse contexto, podemos supor o impacto do isolamento no desenvolvimento
de crianças e adolescentes durante a pandemia de covid-19.
É importante para o psicólogo escolar identificar possíveis entreves no desenvolvimento do aluno, para
propor ações coletivas, a fim de minimizá-las.
A abordagem sociointeracionista, elaborada por Vygotsky, objetiva caracterizar aspectos tipicamente do
comportamento humano, dividindo-os em três fases, para apontar como esse desenvolvimento ocorre
durante a vida do indivíduo.
Em sua teoria, Vygotsky (1999) teria considerado três zonas de desenvolvimento, a saber:
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De acordo com Vygotsky, a formação da criança acontece em uma relação direta entre o sujeito e a
sociedade ao seu redor. O ambiente escolar é um cenário importante nessa fase, por ser considerado um
microssistema social. Essa visão contribui para promover intervenções mais assertivas do psicólogo
escolar junto aos alunos, modificando o padrão antigo que sustentava o imaginário acerca do seu papel.
Desse modo, passou-se a produzir novas formas para lidar com questões relacionadas à indisciplina, à
desmotivação e a dificuldades de aprendizagem, buscando compreender a saúde mental e o modo como
ela interfere no processo ensino-aprendizagem.
A atuação do psicólogo escolar, seja na abordagem de Piaget seja na teoria de
Vygotsky, não é colocar-se como o profissional que determina o que é normal ou
patológico na avaliação do desenvolvimento infantil. A esse profissional cabe, com
respaldo nessas teorias, desenvolver ações que contribuam para sanar prejuízos no
desenvolvimento das relações interpessoais, dificuldades/atraso cognitivo,
ansiedade, depressão, dentre outros aspectos que podem gerar prejuízos na
aprendizagem.
Zonal real
Aquilo que o indivíduo realiza sozinho, ou seja, a aprendizagem já consolidada.
Zonal potencial
Aquilo que pode ser realizado com auxílio de pessoas mais experientes.
Zonal proximal
Aquilo que está em processo de amadurecimento. É a diferença entre o nível de
desenvolvimento real, que é alcançado pela resolução independente de problemas, e o nível
de desenvolvimento potencial, que é alcançado com ajuda.
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Em outras palavras, tomar a teoria por base para construir intervenções de acordo com as possibilidades de
entendimento e cada fase do desenvolvimento, sabendo distinguir o que seria considerado atraso no
desenvolvimento, dificuldades ou o que seria aceitável de acordo com o que se espera em cada etapa.
Exemplo
Afirmar que o aluno que se encontra no estágio sensório-motor, descrita por Piaget, tem dificuldades de
leitura seria incoerente uma vez que, nessa etapa, o sujeito não apresenta habilidades desenvolvidas para
essa ação. Caso o aluno, nessa fase, apresente habilidades de leitura, estamos falando de uma exceção que
deverá ser investigada. Assim, cada investigação vai apontar para um caminho na intervenção e atuação do
psicólogo escolar junto aos alunos.
Três zonas de desenvolvimento
Confira neste vídeo as contribuições de Vygotsky para a psicologia da aprendizagem e do desenvolvimento
humano.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1

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(Adaptado da banca Avança Brasil, 2023) Piaget distinguiu quatro grandes períodos no
desenvolvimento das estruturas cognitivas, intimamente relacionados ao desenvolvimento da
afetividade e da socialização da criança. Assinale a alternativa correta acerca desses estágios:
Parabéns! A alternativa A está correta.
De acordo com Piaget, o período sensório-motor compreende a fase de 0 a 2 anos de idade.
Questão 2
(Adaptada da banca Avança Brasil, 2023) Segundo Vygotsky, a zona de desenvolvimento proximal (ZDP)
é uma das três fases do desenvolvimento, podendo ser considerada
A
O período sensório-motor (0-2 anos) é fundamental para o desenvolvimento cognitivo,
pois suas realizações formam a base de todos os processos cognitivos do indivíduo.
B
O período pré-operatório, compreendido entre 13-19 anos, é dominado pela
representação simbólica, em que os indivíduos começam a pensar simbolicamente,
com palavras e imagens para representação.
C
No período operatório concreto, com a aquisição da reversibilidade lógica, 2-7 anos,
usa-se mais a lógica, mas ainda com o pensamento muito concreto.
D
No período operatório formal, resultado da experiência lógico matemática, o
adolescente consegue agrupar representações de representações em estruturas
equilibradas a partir de hipóteses, sem ter necessidade de observação e manipulação
reais, este estágio compreende a fase de 7-12 anos.
E
No período pré-operatório, o instrumento principal de apoio e de constituição de si
mesmo e do mundo é a percepção, pela qual a criança estabelece relações diretamente
com o mundo exterior sendo o período de 0-2 anos.
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Parabéns! A alternativa A está correta.
A zona de desenvolvimento proximal, definida por Vygotsky (1999), representa a distância entre o nível
de desenvolvimento real, que se costuma determinar por meio da solução independente de problemas,
e o nível de desenvolvimento potencial, determinado pela solução de problemas sob a orientação de um
adulto ou em colaboraçãocom companheiro mais capaz, ou seja, aquilo que está em amadurecimento.
A a distância entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial,
ou seja, aquilo que está em amadurecimento.
B
aquela função já amadurecida, na qual a criança já tem autonomia para realizar
qualquer coisa sem orientação de um adulto.
C
a fase que permite delinear o futuro imediato da criança e seu estado dinâmico de
desenvolvimento, mas ainda requerendo ajuda de pessoa mais experiente.
D
a fase em que a criança está no período sensorial, adquirindo conhecimento por meio
de experiências sensoriais e manipulação de objetos.
E
a fase em que a criança vive as operações concretas, com pensamento mais lógico e
organizado, embora ainda concreto e literal.
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3 - Aplicabilidade da psicologia escolar no processo de
aprendizagem
Ao �nal deste módulo, você será capaz de aplicar a psicologia escolar, veri�cando seu
impacto no processo de aprendizagem do aluno.
Atividades para crianças com TEA
Com o objetivo de auxiliar o trabalho do psicólogo escolar com alunos com transtorno do espectro autista
(TEA), vamos analisar algumas estratégias recomendadas para a educação infantil e o ensino fundamental.
As atividades das crianças matriculadas no ensino fundamental e que estejam dentro do TEA, devem
também despertar a atenção e estimular a concentração. Essa habilidade é muito importante em todo
segmento escolar e, principalmente, no período de alfabetização.
Veja agora algumas atividades de interesse dessa fase, as quais também têm como objetivo desenvolver
habilidades prejudicadas:
Jogos digitais 
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Essa atividade, quando usada de modo correto, pode ser muito útil no desenvolvimento das crianças
típicas e atípicas. Certos jogos virtuais usados para estimular as crianças dentro do espectro autista
podem trazer benefícios, como os jogos que estimulem a coordenação motora e o raciocínio (só não
esqueça de ver antes a sinalização de segurança).
Atividades que desenvolvam o raciocínio das crianças para cores e formas geométricas também são
bons exemplos.
Essa atividade usa massa de modelar, jogos de quebra-cabeça, fantoches e pinturas, jogos de
encaixe de formas, com o objetivo de aprimorar a coordenação motora fina, a identificação de cores
e formas, podendo proporcionar maior desenvoltura e maiores níveis de evolução pessoal.
Esse método é facilmente aplicado, tem a praticidade no manuseio, agilidade e eficácia com relação
à mediação do comportamento. Auxilia o ensino de comportamentos socialmente adequados e
redução de comportamentos socialmente inadequados. As histórias são utilizadas para explicar
possibilidades adequadas de comportamento, frente a situações difíceis ou de birra para a criança
(MOUSINHO et al., 2010).
Essa atividade avalia a aprendizagem de leitura e escrita em crianças com autismo ou deficiência
intelectual. Ela ajuda o psicólogo escolar a investigar a eficácia de atividades que envolvem o ensino
de sílabas e a associação com figuras, visando melhorar as habilidades de leitura e escrita das
crianças. O uso de jogos adaptados à realidade escolar das crianças com necessidades
educacionais especiais é uma forma facilitadora. As crianças conseguem associar as figuras com as
palavras, o que ocorre de forma indireta e permite ao psicólogo escolar identificar os níveis de leitura
e escrita, além de auxiliar na construção dessas habilidades. É importante destacar que os jogos
Atividades e jogos presenciais 
Histórias Sociais (HS) 
Jogo do ensino de palavras 
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tornam o processo de ensino mais fluido e agradável, contribuindo para reduzir comportamentos
desfavoráveis durante o processo de aprendizagem.
Essa atividade é usada para entender a interação da criança com TEA. O objetivo é analisar como as
crianças autistas atribuem significado às suas interações sociais na sala de aula, pois isso pode
influenciar seu desenvolvimento e a qualidade das relações. A filmagem é uma oportunidade de
observar características no comportamento social que podem passar despercebidas, além de avaliar
habilidades e comportamentos. Essa atividade ajuda a desenvolver intervenções e coletar dados que
auxiliem a prática do psicólogo escolar com a criança e na orientação à família.
Quais atividades posso utilizar para crianças com TEA?
Confira neste vídeo sugestões de atividades para trabalhar com crianças com transtorno do espectro
autista.
Atividades para crianças com TDAH
As crianças com diagnóstico de TDAH além da inquietação, podem apresentar dificuldades para manter a
concentração, planejamento, além de agir por impulso.
Normalmente, os sintomas ficam mais evidenciados quando a criança inicia a vida escolar, e os prejuízos
mais acentuados na fase de introdução à leitura e à escrita. Nesse contexto, o psicólogo escolar pode
Filmagem 
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propor alguma atividade que auxilie no controle da impulsividade, planejamento, organização e
concentração.
Normalmente, as crianças com sintomas de hiperatividade tendem a ficar cansadas, pois não conseguem
manter-se paradas por muito tempo, logo a concentração fica prejudicada. Tendo isso em vista, veja agora
algumas sugestões de atividades para desacelerar crianças com TDAH:
Estimula habilidades como pensamento, memorização, identificação de figuras, além de desenvolver
o conceito de igual e diferente e orientação espacial
Proporciona às crianças a oportunidade de expressão, que não sejam necessariamente a
comunicação verbal. Em se tratando da criança com TDAH, o psicólogo escolar pode aproveitar para
verificar sentimentos subjetivos, visto que as crianças com esse quadro podem apresentar baixa
autoestima e irritabilidade, que poderão ser expressos nessa atividade, dando oportunidade de
intervenção psicológica. Essa atividade colabora ainda para desenvolver a autoconfiança da criança,
que se sente apta a concluir a atividade.
Fortalece a autoconfiança da criança com TDAH. Uma das características que lhes geram
sofrimento é a dificuldade que elas têm de terminar uma atividade. Normalmente, recebem críticas
por isso, o que contribui para impactar negativamente sua autoestima, gerando frustrações e
impaciência. Os blocos de construção podem ser usados de diversas formas, seja para compor uma
história seja simplesmente para construir pequenos cenários. Sendo fáceis de montar, com peças de
fácil manuseio, essa atividade pode auxiliar o psicólogo escolar no trabalho de estimulação da
autoconfiança e autoestima.
Jogo de memória 
Pintura e argila 
Montagem de blocos 
Adivinhação 
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Estimula o pensamento lógico, a dedução, a atenção, observação, nomeação, planejamento, dentre
outras habilidades. A forca pode também ser uma sugestão de adivinhação assim como as
perguntas do tipo “o que é, o que é?”. Assim, o psicólogo escolar pode criar um torneio de
adivinhação ou simplesmente um desafio com a criança que apresenta o TDAH, estimulando-a a
buscar estratégias de leitura, organização do pensamento, controle do impulso dentre outros.
Estimula a atenção e o controle da impulsividade, pode ser uma estratégia para o psicólogo escolar
intervir diretamente com o aluno ou para sugerir que seja implementado nas aulas de educação
física.
Quais atividades posso utilizar para crianças com TDAH?
Confira neste vídeo sugestões de atividades para trabalhar com alunos com diagnóstico de TDAH, buscando
minimizar as dificuldades de concentração e aprendizagem.Atividades para crianças com ansiedade ou depressão
O psicólogo escolar deve atuar como agente de promoção e prevenção da saúde mental dos alunos no
contexto escolar. Sendo assim, é necessário propor ações que visem à prevenção, intervenção e
Morto-vivo ou o jogo da estátua 

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remediação por meio da reflexão sobre a saúde mental. Desenvolver projetos de intervenção temáticos é de
suma importância para que as demandas do contexto possam ser atendidas.
Hoje em dia, os alunos têm enfrentado um aumento nos índices de ansiedade e depressão. É essencial
desenvolver projetos que busquem identificar aqueles que apresentam tais sintomas, avaliando se é
necessário encaminhá-los para profissionais de saúde. Portanto, é importante realizar ações que priorizem
a promoção da saúde mental, com o objetivo de reduzir os sintomas de ansiedade e depressão.
Além de orientar o corpo docente, a atuação com projetos de intervenção é fundamental para promover
melhor manejo dos gatilhos, visto que a escola é o local permeado por diversas situações conflitantes,
sendo um espaço de aprendizagem, mas também de desenvolvimento emocional e social.
Comentário
A escola é um espaço não só de aprendizado cognitivo, mas também de desenvolvimento emocional e
social. As crianças e os adolescentes demonstram com seus comportamentos o modo como têm se
sentido emocionalmente, suas frustrações, medos e dificuldades. Assim, o psicólogo escolar precisa estar
sempre em contato com os alunos para observar seus comportamentos, checando sempre com
professores as suas percepções acerca do comportamento dos estudantes. Um psicólogo escolar atento
mantém-se alerta sobre o que os alunos têm conversado, suas dúvidas e ao que estão assistindo ou
seguindo nas redes sociais, procurando construir reflexões críticas acerca dos temas.
É preciso haver uma rotina na qual se desenvolva atividades que gerem, junto aos alunos, discussões e
reflexões sobre temas pertinentes para cada faixa etária. Tendo isso em vista, veja a seguir sugestões de
técnicas com foco em ansiedade e depressão, podendo tais estratégias serem utilizadas para outras
temáticas de acordo com a necessidade escolar.
Jogos coletivos de tabuleiros com regras
Verifica se a criança apresenta dificuldades em seguir regras e orientações e em controlar seu impulso,
pois precisa aprender a esperar a sua vez de jogar. Assim, verifica-se a existência de dificuldades e
possibilita ainda que se faça a intervenção psicoeducando para que essas habilidades sejam
desenvolvidas.
Técnicas de relaxamento
Ensina o controle da respiração diafragmática. Um exemplo dessa técnica é a atividade de soprar para
fazer uma grande bolha de sabão que demore a estourar. A criança é induzida a uma respiração longa e
lenta. Essa técnica reduz os sintomas de ansiedade trazendo melhor oxigenação cerebral. O visual é
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bonito, assim as crianças e adolescentes se distraem com as bolhas de sabão, desviando o pensamento
do gatilho ansioso. Também pode ser usado como uma estratégia de interação.
Rodas de conversa
Explora a reflexão com alguma temática introduzida. Estimula o aluno a opinar sobre um tema ou falar de
suas próprias expectativas e medos. Essa técnica pode ser usada tanto como psicoeducação quanto
como uma estratégia para acolhimento. O psicólogo escolar vai conduzindo um assunto de acordo com a
demanda, podendo usar desenhos, músicas e pinturas dentre outras como ferramenta de intervenção na
problemática levantada.
Vivências ou dramatizações, utilizando o conto/fábula
Desenvolve um tema voltado para ansiedade ou depressão, ou qualquer outra demanda pertinente. Conta-
se uma fábula com uma moral e organiza-se uma encenação ou mesmo um debate acerca das
possibilidades de solução para o desfecho. O objetivo do psicólogo escolar é oportunizar expressão de
sentimentos, opiniões, podendo construir estratégias de enfrentamento de situações problemas,
contribuindo para a construção do espaço de cuidado.
Como vimos, o psicólogo escolar tem grandes desafios a enfrentar, tendo em vista a diversidade de alunos
ocupando o mesmo espaço e vivenciando conflitos diversos, em plena fase do desenvolvimento, tornando a
escola um palco onde as peças são encenadas. Assim, o psicólogo escolar torna-se um profissional
imprescindível para dirigir com maestria este espetáculo chamado desenvolvimento humano.
Quais atividades posso utilizar para crianças com
ansiedade ou depressão?
Confira neste vídeo sugestões de atividades para trabalhar com crianças com ansiedade ou depressão,
buscando identificar e minimizar os sintomas e desconfortos desenvolvidos.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
O TDAH é caracterizado por sinais e sintomas com destaque para a desatenção, hiperatividade e
impulsividade. Indique a técnica mais adequada para a intervenção do psicólogo escolar com crianças
com TDAH e sua respectiva descrição:
A
Pintura e argila: técnica com objetivo de trabalhar a expressão, além da comunicação
verbal. O psicólogo escolar poderá verificar sentimentos subjetivos, pois crianças com
esse diagnóstico podem apresentar baixa autoestima e irritabilidade.
B
Rodas de conversa: explorar a reflexão, estimular a criança a falar e opinar acerca do
tema ou falar de suas próprias expectativas e medos.
C
Jogos coletivos de tabuleiros com regras: verificar se a criança apresenta dificuldades
em seguir regras e orientações, além do controle do impulso, pois precisa aprender a
esperar a sua vez de jogar.
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Parabéns! A alternativa A está correta.
A técnica mais adequada para a intervenção do psicólogo escolar com crianças com TDAH é pintura e
argila, pela oportunidade de expressão não verbal. As demais técnicas são recomendadas para outros
transtornos.
Questão 2
No período pós-pandemia podemos evidenciar um aumento significativo de transtorno de ansiedade
em crianças e adolescentes. Assim, cabe ao psicólogo escolar promover atividades de prevenção e
intervenção neste sentido. Nesse contexto, para minimizar a ansiedade, qual a opção adequada?
D
Jogos digitais: utilizar a tecnologia para estimular as crianças no desenvolvimento da
coordenação motora e o raciocínio com cores e formas geométricas, por exemplo.
E
Atividades e jogos presenciais: usar massa de modelar, jogos de quebra-cabeça,
fantoches e pinturas, jogos de encaixe de formas para aprimorar a coordenação motora
fina, identificação de cores e formas.
A
Técnicas de relaxamento ensinando a respiração diafragmática, melhorando a
oxigenação do cérebro e interrompendo o ciclo da ansiedade.
B Técnicas hipnose visando introduzir conceitos novos nos pensamentos do adolescente.
C Hipnoterapia visando induzir a pensamentos positivos.
D
Palestras para evitar que o aluno fale sobre ansiedade ou exponha suas próprias
expectativas e medos.
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Parabéns! A alternativa A está correta.
Uma das técnicas para minimizar a ansiedade é ensinar a respiração diafragmática como estratégia de
intervenção da crise de ansiedade, visto que promove melhor oxigenação cerebral.
Considerações �nais
As atribuições da psicologia escolar são guiadas pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), que propõe um
trabalho interdisciplinar e integrado ao contexto escolar, que deve ser desenvolvido tanto individualmente
quanto coletivamente, em diferentes níveis, como promoção, intervenção e prevenção. É preciso investir em
aprimoramentoe aprofundamento acerca da atuação desse profissional junto à equipe pedagógica e,
principalmente, aos alunos.
Impossível pensar em psicologia escolar sem buscarmos conhecimento nos campos da psicologia da
aprendizagem e do desenvolvimento, os quais propiciam a base para a tomada de decisão de intervenções
e promoções no campo escolar. Verificar o curso do desenvolvimento saudável para compreender
intercorrências auxilia o profissional a elaborar estratégias e encaminhamentos de acordo com a
necessidade de cada caso. Essa área serve ainda de base para reflexões acerca da inclusão escolar,
propondo estratégias para que haja acolhimento e desenvolvimento da criança com necessidades especiais
tanto no que diz respeito à aquisição de conhecimento e aprendizagem quanto no que se refere ao
desenvolvimento emocional, corroborando para melhoria da autoestima, autoafirmação e segurança.
O psicólogo escolar atua em desenvolver e/ou aprimorar a criatividade, pois das simples brincadeiras e
jogos pode-se elaborar e executar brilhantes intervenções. A brincadeira é coisa séria e deve ser
desenvolvida com objetivos e pautada em teóricos que sustentam a efetividade do que se deseja intervir.
A psicologia escolar é um campo que tem potencial de trabalho, sendo imprescindível para o bom
desenvolvimento do aluno e de seu aprendizado, justificando, assim, a criação da Lei nº 13.935/2019, que
garante a presença do psicólogo escolar na rede básica de ensino. Lutar por nosso espaço, fazendo valer a
lei, é assegurar a melhoria na qualidade e na assistência aos alunos, sejam eles com necessidades
E Jogo de memória visando proporcionar distração.
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especiais (atípicos) ou não, buscando tornar o ambiente escolar um cenário de acolhimento, paz e
construção do conhecimento.
Explore +
Confira as indicações de filmes que separamos especialmente para você!
Divertidamente, animação que trata os sentimentos, como tristeza, alegria e raiva, de uma forma bastante
madura e interessante. Todo o filme se passa dentro da cabeça da Riley, uma menina de 11 anos que está
lidando com suas emoções e lembranças.
Vale explorar a animação para falar sobre emoções com seu aluno e ajudá-lo a identificar o que ele sente.
Pergunte, por exemplo, se ele se recorda de alguma situação que sentiu alegria ou raiva. Use o filme como
estratégia para auxiliar os alunos a reconhecer suas emoções e aprender a lidar com elas.
Entre os filmes para educação infantil e ensino fundamental que trazem lições interessantes está Zootopia,
animação que retrata a história da coelha Judy, que quer ser policial em um mundo preconceituoso.
O longa fala de assuntos atuais, como respeito às diferenças, tolerância, racismo e abuso de poder.
Também ensina sobre persistência para lidar com desafios e conquistar seus objetivos.
Referências
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. CFP. Resolução CFP nº 007/2003. Institui o Manual de Elaboração
de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica e revoga a
Resolução CFP 17/2002. Brasília, 2003.
COSTA, D. Processo de Aprendizagem da criança com autismo na escola regular. Universidade Federal da
Bahia, 2016.  Consultado na internet em: 22 abr. 2023.
COSTA, L. M. B. et al. Autismo e suporte familiar: Relações afetivas estabelecidas entre crianças com
autismo. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, ano 05, v. 06, pp. 25-44, 2020.
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MOUSINHO, R. et al. Mediação escolar e inclusão: revisão, dicas e reflexões. Rev. psicopedag. São Paulo, v.
27, n. 82, p. 92-108, 2010.  Consultado na internet em: 22 abr. 2023.
NASCIMENTO, F.; CRUZ, M. . Da realidade à inclusão: uma investigação acerca da aprendizagem e do
desenvolvimento do/a aluno/a com Transtorno do Espectro Autista- TEA nas series iniciais do I segmento
do Ensino Fundamental. Rev. Polyphonia, Rio de Janeiro, 2014. Consultado na internet em: 22 abr. 2023.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. OMS. Classificação de transtornos mentais e decomportamento da
CID-10. Porto Alegre: Artmed, 1993.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. OMS. Transtorno do espectro autista. [s.l.]: OPAS/OMS 2017.
Consultado na internet em: 22 abr. 2023.
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REIS, H. I. da S; PEREIRA, A. P. da S.; ALMEIDA, L. da S. As características e especificidades da comunicação
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jovens: scoping review. Revista de Enfermagem da UFSM, [s. l.], v. 11, p. e73, 2021. Consultado na internet
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SOUZA, C. S.; RIBEIRO, M. J.; SILVA, S. M. C. A atuação do psicólogo escolar na rede particular de ensino.
Psicologia Escolar e Educacional, Maringá, v. 15, n. 1, p. 53-61, 2011.
SCHÖNHOFEN, F. de L. et al. Transtorno de ansiedade Generalizada entre estudantes de cursos de pré-
vestibular. Jornal Brasileiro de Psiquiatria. J. bras. Psiquiatr, v. 69, n. 3, Jul-Sep, 2020.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
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