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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA TRABALHO ÚNICO PARA TODOS AS DISCIPLINAS COM PCC PERÍODO 2022.1 MILLYS PIMENTEL DOS SANTOS RA: 202109477651 PCC – PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR: “SOMOS TODOS IGUAIS NAS DIFERENÇAS!!” AMERICANA - SP SEGUNDA-FEIRA, DIA 09 DE MAIO DE 2022. SUMÁRIO 1. Introdução 2. Objetivo 3. Desenvolvimento 4. Considerações Finais 5. Referência INTRODUÇÃO Cada ser Humano tem suas características, o jeito de ser, de andar, de falar, gêneros, pessoas que infelizmente são portadoras de Deficiência, enfim existe uma grande diversidade. Minha percepção me faz crer que atualmente o mundo está mais receptivo as diferenças. Antes, aqueles que estavam fora dos padrões eram excluídos ou vistos com olhares de estranhamento ou até mesmo nas escolas, era raro ver pessoas com deficiência, e quando apareciam ficavam em salas especiais, praticamente eram excluídos. As escolas não tinham ambiente preparado para os casos mais extremos. Hoje isso mudou, todo espaço seja público ou privado por lei, tem que ser adaptado para incluir melhor as pessoas na sociedade. Assim foi desenvolvido a Educação Especial, novos projetos foram criados como “Uma Escola para Todos” que tem a intenção de garantir o acesso imediato, irrestrito e continuo dos alunos com necessidades especiais de aprendizagem a todos os espaços comuns da escola regular. Toda escola precisa ser elaborada e adaptada para criar um espaço acolhedor e com uma rede de suporte para auxiliar no processo de desenvolvimento dos alunos com deficiência. OBJETIVO Todos alunos com necessidades educacionais especiais e cidadãos tem direito à educação, pois ela é constitucional. A garantia de uma educação de qualidade para todos implica, dentre outros fatores, um redimensionamento da escola no que consiste não somente na aceitação, mas também na valorização das diferenças. O objetivo é construir uma sociedade inclusiva compromissada com as minorias, cujo grupo inclui os Deficientes de necessidades educacionais. O espaço escolar, hoje tem de ser visto como espaço de todos e para todos. Este tema foi escolhido porque muitos se falaram, discutem sobre a educação inclusiva (1996), e a proposta curricular, que recomendou que todos os indivíduos com necessidades especiais sejam matriculados em turma de ensino regular, baseando-se no princípio de inclusão, e o problemático conflito entro do contexto social da escola, verificando a atual realidade, fazendo um paralelo entre a teoria e a pratica, isto é, a legislação vigente, os referenciais teóricos e o cotidiano dos alunos inclusivos no ensino regular. DESENVOLVIMENTO As unidades escolares de ensino regular devem oferecer vagas e matriculas para todos os alunos, organizando-se para o atendimento com equidade aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurar-lhes condições necessárias para sua permanência em ambiente escolar. A politica de inclusão de alunos que apresentam necessidades educacionais na rede de ensino regular, não consiste apenas na permanência física desses alunos junto aos demais educandos, mas representam a ousadia de rever concepções e paradigmas, bem como desenvolver o potencial desses alunos, respeitando suas diferenças e atendendo suas necessidades. É extremamente importante o envolvimento da família no processo educacional da criança, eles devem ser orientados e motivados a colaborar e participar do programa educacional, promovendo desta forma uma interação maior com a criança. Também é fundamental que a família incentive a pratica de tudo que a criança assimila. Colocando como eixo das escolas, que toda criança é capaz de aprender, garantindo tempo e condições para que todos posam aprender de acordo com as possibilidades de cada um, abrindo espaço para que a cooperação, o diálogo, a solidariedade, a criatividade e o espirito critico sejam exercitados por alunos, professores, gestores e funcionários da escola, estimulando e valorizando o educador. Com base nesse contexto, conversei com a Professora Silvana, que atua na Educação Especial, apoio pedagógico, onde é responsável pelo AEE – Atendimento Educacional Especializado, são atendidos por volta de 45 crianças que apresentam Deficiência Auditiva, Surdez, PC – Paralisia Cerebral, TEA – Transtorno do Espectro Autista, Deficiência Intelectual e Baixa Visão. Cada um tem um protocolo, os atendimentos são realizados no contraturno e individualmente, pensando nas particularidades de cada criança, pois cada um apresenta suas especificidades e necessidades. Alguns materiais e recursos que são necessários para o bom funcionamento são enviados pela secretaria da educação, mas não são suficientes para atender os alunos. Há necessidade de confeccionar materiais para serem utilizados com as crianças, sempre pensando nas particularidades de cada um, ou seja, quais habilidade que cada um necessita desenvolver para atingir sua autonomia. A criança é avaliada tendo como referência ela mesma. Pensando sempre em sua evolução cognitiva, afetiva e social, mas usando ela com parâmetro. Os maiores desafios enfrentados pelos professores são a falta e a demora de recursos públicos, de ações públicas, de lugares onde nossas famílias possam buscar atendimentos paralelos que nossas crianças necessitam e que ainda não são o suficiente para a alta demanda em nosso município para complementar o que é feito na escola e que é muito necessário para que os alunos atinjam sua autonomia, pois a escola e os educadores estão preparados para estas crianças, é investido muito estudo de todas as necessidades que nos são apontadas a cada novo ano, e isto facilita em construir propostas inclusivas. Desafios novos, sempre vão aparecer, mas não podemos ficar parados e esperar alguém os transponham por nós. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nesse trabalho pautou que é sim, possível alcançar os objetivos propostos de analisar a politica de inclusão e os seus reflexos nos processos de socialização e aprendizagem de alunos com deficiências. A legislação, a pequena entrevista com a professora da Educação Especial e os artigos pesquisados, para a elaboração desse trabalho, deixou bem claro que a renovação pedagógica exige, em primeiro lugar que a sociedade e a escola adaptem – se ao aluno com deficiência e não o contrário. E para finalizar, o professor, que é considerado o agente determinante da transformação da escola, deve ser preparado adequadamente para gerenciar o acesso às informações e conhecimentos por parte dos alunos. REFERÊNCIA I. Leis de diretrizes e bases da educação nacional de S FEDERAL · Citado por 58 — Senador RAMEZ TEBET. Lei de Diretrizes e Bases da. Educação Nacional. Brasília – 2005. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. II. https://www.tst.jus.br/direitos-das-pessoas-com-deficiencia III. https://pne.mec.gov.br/ https://www.tst.jus.br/direitos-das-pessoas-com-deficiencia https://pne.mec.gov.br/
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