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Administração de Comércio Exterior_Balanços de pagamentos

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40UNIDADE III Regulamentações
1. O BALANÇO DE PAGAMENTOS E SUA RELAÇÃO COM AS POLÍTICAS 
 COMERCIAIS 
O Balanço de Pagamentos, conhecido simplesmente por BP, é organizado para 
manter o controle das entradas e saídas de um país, assim toda transação que resulte 
em recebimento do exterior entra no BP como crédito e quando se tratar de pagamento 
ao exterior é registrado como débito. Para Dornbusch, Fischer e Startz (2013), o BP é 
subdividido em duas contas, a saber: conta corrente e conta de capital. Assim sendo, é na 
conta corrente que são registrados o comércio de bens e serviços, além dos pagamentos 
de transferências e, por sua vez, na conta capital são registradas as compras e vendas de 
ativos (ações, títulos, entre outros).
Posto isso, de acordo com Krugman, Obstfeld e Melitz (2015), às transações inter-
nacionais são divididas em: (a) transações cuja origem são as exportações e importações 
de mercadorias ou serviços provisionadas diretamente na conta corrente; (b) transações 
cuja origem são a compra e venda de ativos financeiros, como: ações, metais preciosos, 
obras de arte etc., o registro é realizado na conta financeira; e (c) outras atividades que 
destinam transferência de riquezas entre países são registradas na conta capital.
Além disso, o princípio do BP segue o Método das Partidas Dobradas ou Método 
Veneziano, isto é, toda transação internacional é lançada duas vezes, uma como crédito e 
uma como débito. Por sua vez, Krugman, Obstfeld e Melitz (2015) sublinham que muitas 
41UNIDADE III Regulamentações
circunstâncias podem influenciar a forma como uma transação é provisionada no BP. Sen-
do assim, qualquer transação comercial internacional gera, automaticamente, entradas de 
crédito e débito compensatórios no BP e, portanto, as somas do saldo da conta corrente e 
do saldo da conta capital se igualam ao saldo da conta financeira mais erros e omissões 
(Equação 1) (LOPES; VASCONCELLOS, 2008)
O objetivo de acordo com Miltons (2016) é o fechamento das contas do BP que 
torna nula a soma de créditos e débitos do BP, impedindo que discrepâncias influenciem 
nos resultados. Na Tabela 1 são demonstrados os dados do BP doméstico.
TABELA 1. BALANÇO DE PAGAMENTOS BRASILEIRO
Discriminação 2019* 2020* 
 Jun Jan-jun Ano Jun Jan-jun
I. Transações correntes - 2 659 - 20 998 - 49 452 2 235 - 9 734 
 Balança comercial (bens) 4 714 22 412 40 782 6 898 19 327 
 Exportaçõesa/ 18 429 
 109 
590 
 225 
821 17 997 
 102 
184 
 Importaçõesb/ 13 715 87 177 
 185 
039 11 099 82 858 
 Serviços - 3 550 - 17 653 - 35 139 - 1 371 - 11 187 
 Renda primária - 3 876 - 26 420 - 56 059 - 3 452 - 18 608 
 Renda secundária 52 662 964 160 734 
II. Conta capital 3 147 369 18 190 
III. Conta financeirac/ - 2 605 - 22 646 - 51 511 2 420 - 8 643 
 Investimento direto no exterior 1 602 11 176 22 085 - 2 866 - 15 588 
 Participação no capital 1 793 11 505 21 803 - 3 627 - 16 603 
 Operações intercompanhia - 191 - 329 282 761 1 016 
 Investimento direto no país 574 32 233 78 559 4 754 25 349 
 Participação no capital 4 385 29 412 67 961 2 968 14 633 
 Operações intercompanhia - 3 810 2 820 10 599 1 787 10 716 
 Investimento em carteira – ativo 854 6 619 11 213 1 194 5 063 
 Ações e cotas em fundos 856 1 721 9 989 1 103 5 263 
 Títulos de dívida - 3 4 898 1 224 91 - 200 
 Investimento em carteira – pas-
sivo - 1 566 5 217 - 11 034 5 512 - 25 906 
 Ações e cotas em fundos 984 - 1 060 - 2 689 431 - 17 349 
 Títulos de dívida - 2 550 6 277 - 8 344 5 081 - 8 558 
 Derivativos – ativos e passivos - 343 420 1 673 974 5 677 
 Outros investimentos – ativos 908 1 517 3 810 - 722 2 103 
 Outros investimentos – passivos 5 297 10 556 - 3 288 - 11 616 - 10 311 
 Ativos de reserva - 1 321 5 627 - 26 055 2 491 - 16 766 
42UNIDADE III Regulamentações
Erros e omissões 51 - 1 795 - 2 428 167 902 
Nota: aExclui mercadorias, deixando o território nacional sem mudança de proprietário. Inclui mercadorias 
entregues no território nacional, encomendas postais, e outros ajustes.bExclui mercadorias ingressando no 
território nacional sem mudança de proprietário. Inclui mercadorias entregues fora do território nacional (im-
portação ficta), importação de energia elétrica sem cobertura cambial, encomendas postais e outros ajustes.
cPara contas de ativo e de passivo, + = aumento de estoque e - = redução de estoque.
Conta financeira = fluxos de investimentos ativos - fluxos de investimentos passivos.
*Dados preliminares em milhões de dólares (US$).
Fonte: Adaptado de BACEN (2020).
O Banco Central do Brasil (BACEN) começou a divulgar a partir de abril/2015 os 
resultados do setor externo da economia brasileira acompanhando as novas diretrizes da 
6ª edição do Manual de Balanço de Pagamentos e Posição Internacional de Investimento 
(BPM6) proposto pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) (MILTONS, 2016).
43UNIDADE III Regulamentações
2. A POLÍTICA MACROECONÔMICA INTERNACIONAL
Os países adotam medidas macroeconômicas para controlar a economia doméstica 
regularmente, seja por meio das políticas monetárias, política fiscal e/ou cambial. Um dos ob-
jetivos é manejar os níveis de emprego e, sobretudo, da produção na economia. Entretanto, a 
suposição de que as condições macroeconômicas no resto do mundo não são influenciadas 
pelas medidas assumidas de forma arbitrária por cada país é equivocada porque qualquer 
alteração na Taxa Real de Câmbio de determinada economia condiciona as taxas reais de 
câmbio estrangeira também a essas mudanças principalmente se a economia cuja política 
cambial está sendo manipulada é grande (KRUGMAN; OBSTFELD, 2010).
Sendo assim, essa relação intrínseca entre as economias mundiais tem gerado 
consequências para as políticas locais como a manutenção do pleno emprego e dos níveis 
gerais de preços, haja vista, que se um país como os Estados Unidos praticarem uma 
política contracionista elevando as taxas de juros dos Treasuries Bonds à tendência é de 
que haja uma fuga de capitais dos países emergentes para os títulos públicos do Governo 
norte-americano em decorrência de maior segurança. Por conseguinte, essa medida reduz 
a oferta de divisas nos países emergentes que observam aumentos nas taxas de câmbio 
(apreciação cambial) e depreciação da moeda doméstica favorecendo os exportadores 
e desfavorecendo os importadores. Dito isso, os exportadores aumentaram o volume de 
bens exportados aumentando assim o ingresso de divisas no país o que, por conseguinte 
provocará aumentos dos preços, ou seja, inflação. Além disso, com a depreciação da moe-
44UNIDADE III Regulamentações
da doméstica os importadores principalmente de bens de capital observam aumentos nos 
preços das máquinas e equipamentos cujo objetivo é a produção industrial doméstica e, 
por conseguinte a geração de empregos. Dessa forma, uma elevação das taxas de câmbio 
contribui de forma indireta para o aumento das taxas de desemprego.
Ademais, para Krugman e Obstfeld (2010), a interdependência entre as economias 
mundiais se ajusta conforme os arranjos monetários e cambiais que as nações adotam por 
meio de um conjunto de instituições conhecido como Sistema Monetário Internacional 
(SMI). Posto isso, o nosso objetivo é analisar como o SMI influenciou a política macroe-
conômica nos períodos do Padrão ouro (1870-1914); Primeira e Segunda Guerra Mundial 
(1918-1939) e após a Segunda Guerra Mundial cujo regime cambial adotado no acordo de 
Bretton Woods (1946-1973) transcendeu as concepções da época.
O Padrão ouro surge com o uso de moedas de ouro para facilitar as trocas, como 
unidade de conta e reserva de valor, ou seja, apresenta todas as características da moeda 
fiduciária. Posto isso, o padrão ouro é oficialmente adotado quando o Parlamento da Ingla-
terra expurgou restrições sobreas exportações de moedas e barras de ouro inglês. Além 
disso, Krugman e Obstfeld (2010) destacam que a Inglaterra era a hegemonia política, eco-
nômica e social naquele contexto, o que fazia com que muitos países desejassem atingir 
os mesmos resultados. De tal forma, que os Estados Unidos admitiram o padrão ouro em 
1879 lastreando os “papéis verdes” cuja emissão se deu durante a Guerra Civil Americana.
Por sua vez, tendo como base monetária o lastro em padrão ouro a autoridade 
monetária, isto é, o Banco Central tinha por prerrogativa principal preservar a paridade 
oficial entre a moeda nacional e o ouro. Dito isso, para manter esse preço o Banco Central 
necessitava dispor de um estoque em ouro suficiente. Dessa forma, as autoridades mone-
tárias não consideravam o equilíbrio externo como meta de transações correntes e sim a 
condição de fluxo de saídas do metal, ou seja, se o Banco Central não estava ganhando 
ouro do exterior e, sobretudo, se não estava perdendo ouro para Bancos Centrais estran-
geiros de forma muito acelerada. Além disso, as reservas cambiais estavam na forma de 
ouro nesse contexto, então o superávit ou déficit no Balanço de Pagamentos precisava 
ser financiado por meio de trocas entre os Bancos Centrais do metal precioso (KRUGMAN; 
OBSTFELD, 2010).
Contudo, com a deflagração da Primeira Guerra Mundial os governos suspende-
ram a adoção do padrão ouro e se utilizou da senhoriagem3 para financiar seus déficits 
3 De acordo com Sandroni (1999, p. 551), esse termo deriva do período Feudal, quando os vassalos do 
Rei recebiam permissão especial para cunhar moedas em seu território. Dessa forma, na era moderna com a 
substituição do ouro metálico pelo papel moeda as autoridades monetárias perceberam que podiam receber 
o valor de face do papel impresso excetuando seus custos de emissão.
45UNIDADE III Regulamentações
consequência do endividamento de guerra. Posto isso, os resultados observados foram de 
aumentos dos níveis gerais de preços, isto é, financiaram um processo inflacionário no ter-
ritório europeu no período do conflito armado. Por conseguinte, houve tentativas de retornar 
ao padrão-ouro pelos Estados Unidos em 1919 e por alguns países da Europa em 1922 
culminando no retorno da Grã-Bretanha em 1925 qual atrelou a libra esterlina ao ouro no 
preço antecedente ao início do conflito. Entretanto, o efeito colateral foi a adoção pelo Banco 
da Inglaterra de uma política monetária contracionista, ou seja, de aumentos das Taxas de 
Juros e restrições às margens de empréstimos concedidas pelas instituições financeiras, o 
resultado, aumento do desemprego. Tais medidas contribuíram para a derrocada de Lon-
dres como centro financeiro mundial e propaganda negativa contra o restabelecimento do 
padrão-ouro. Além disso, a Grande Depressão de 1929 que sucedeu nos Estados Unidos 
contribuiu para a ruína de bancos no mundo culminando para o abandono do padrão ouro 
pelo Reino Unido em 1931 quando a confiança no modelo já estava esgotado (KRUGMAN; 
OBSTFELD; MELITZ, 2015).
A consequência gerada pela Grande Depressão de 1929 envolveu a maioria dos 
países adotando um padrão auto suficiente e optando entre equilíbrio externo e interno cujo 
principal resultado consistia em reduzir as negociações com o resto do mundo. Entretanto, 
houve redução nos ganhos de comércio exterior o que contribuiu para a lenta recuperação 
econômica mundial. Dessa forma, Krugman, Obstfeld e Melitz (2015), sublinham que os 
países teriam se favorecido com o comércio internacional mais livre cuja cooperação entre 
os países teria contribuído para a melhora do equilíbrio externo e a estabilidade financeira 
sem suprimir os instrumentos de política doméstica. Sendo assim, abordar o problema 
dessa perspectiva culminou para o que viria a ser conhecido como Sistema Monetário 
Internacional pós- Segunda Guerra Mundial, tratado no acordo de Bretton Woods.
No acordo de Bretton Woods realizado em 1944 reunidos em New Hampshire 
nos Estados Unidos foram firmadas as bases do que viria a ser conhecido como Fundo 
Monetário Internacional (FMI). Um dos principais objetivos desse encontro foi acordar um 
sistema que permitiria a estabilidade do pleno emprego dos preços concedendo a cada país 
a oportunidade de adotar seus instrumentos de política econômica e alcançado o equilíbrio 
externo e, sobretudo, não havendo restrições ao comércio internacional, ou seja, a defesa 
do livre comércio. Dessa forma, a exigência a ser adotada pelos países signatários do acor-
do eram as taxas de câmbio fixadas em dólar dos Estados Unidos cujo lastro continuava a 
ser o ouro metálico. Diante do contexto, caso algum Banco Central resolvesse empreender 
uma cruzada privada de expansão monetária este perderia reservas internacionais e por 
46UNIDADE III Regulamentações
sua vez não seria capaz de sustentar a taxa de câmbio de sua moeda doméstica fixada em 
dólar. Contudo o sistema de câmbio fixado em ouro apresentava uma vulnerabilidade, haja 
vista, que os Bancos Centrais passaram a se preocupar com as condições financeiras das 
nações estrangeiras ou assumir que perdas de reservas internacionais poderiam invalidar 
o seu lastro das taxas de câmbio o que, por sua vez, forçaria o aumento das taxas de juros 
como medido para atrair capital estrangeiro para estabilizar suas reservas (KRUGMAN; 
OBSTFELD; MELITZ, 2015).
Além disso, excedentes e déficits na conta corrente dos países passaram a ser de 
suma importância devido ao aumento da mobilidade de capitais. Posto isso, uma economia 
cujo déficit na conta corrente fosse expressivo e frequentemente podia ser acusada de 
estar em desequilíbrio fundamental de acordo com o estatuto do FMI e, por conseguinte, 
às margens de uma desvalorização da moeda doméstica cujo resultado seria uma crise no 
Balanço de Pagamentos. O caso contrário, em que o país detivesse excedentes na conta 
corrente levaria o mercado a acreditar numa revalorização, ou seja, seus Bancos Centrais 
estariam abarrotados de reservas devido à venda de moeda nacional como medida para 
depreciar a moeda, entretanto, esse país estaria enfrentando problemas de aumentos 
dos níveis gerais de preços. Diante do contexto, o sistema de Bretton Woods colapsou 
primeiro pelo fator Estado Unidos ser capaz de gerar inflação mundial e, sobretudo, pela 
permissividade concedida a ataques especulativos na década de 1960 como foi o caso da 
desvalorização da Libra Esterlina, o que forçou os formuladores de políticas econômicas a 
repensar o modelo, o resultado, Taxas de câmbio flutuantes (KRUGMAN; OBSTFELD, 
MELITZ, 2015).
Ademais, a adoção das Taxas de câmbio flutuantes na década de 1970 foi come-
morada por muitos responsáveis por políticas econômicas, os quais acreditavam se tratar 
de uma evolução no SMI. Posto isso, as taxas de câmbio flutuantes era pautadas em quatro 
fundamentos (Quadro 1).
47UNIDADE III Regulamentações
QUADRO 1. TAXAS DE CÂMBIO FLUTUANTES: FUNDAMENTOS
Fundamentos Descrição
Autonomia da Políti-
ca Monetária
Desobrigação dos Bancos Centrais com relação à interferência 
nas políticas cambiais cujo objetivo consistia basicamente em 
fixar o câmbio, dessa forma os governos estavam livres para 
utilizar as políticas monetárias para equilibrar o mercado interno 
e externo.
Simetria
Os Estados Unidos não seriam mais o único país a influenciar 
a taxa de câmbio com relação às moedas estrangeiras. Agora 
haveria uma ruptura com as assimetrias restantes do Sistema 
de Bretton Woods.
Taxas de Câmbio 
com estabilizadores 
automáticos
Mesmo não havendo uma política monetária ativa o equilíbrio 
das taxas de câmbio seria proporcionado pelo mercado o que 
contribuiria para o equilíbrio interno e externo dos países. Des-
sa forma, as oportunidades de especulação seriam suprimidas 
com a flutuação cambial.
Taxas de Câmbio e 
equilíbrio externo
Agora com a determinação das taxas de câmbio pelo mercado 
o surgimento de grandes déficits e excedentesde conta corren-
te seria mitigado
Fonte: Adaptado de Krugman; Obstfeld e Melitz (2015).
Sendo assim, a possibilidade de ter as taxas de câmbio flutuantes concedia às au-
toridades monetárias alguma autonomia sobre os instrumentos de política econômica. Dito 
isso, caso um Banco Central desejasse intervir em sua economia doméstica para conter o 
avanço das taxas desemprego este poderia empregar uma política monetária expansionista 
o que de acordo com Krugman, Obstfeld e Melitz (2015) não acarretaria imposição ilegal 
para a depreciação da moeda doméstica. Além disso, os países passariam a ter poder de 
decisão sobre sua própria taxa de inflação não tendo mais de importar compulsoriamente a 
taxa de inflação de outras economias.
48UNIDADE III Regulamentações
3. REGULAMENTAÇÃO ECONÔMICA INTERNACIONAL
Após a Segunda Guerra Mundial alguns países do mundo se organizaram para 
estabelecer medidas de salvaguardas para o comércio internacional. Dito isso, no âmbito 
monetário e Financeiro foi constituído o FMI e o Banco Mundial (World Bank) cujo objetivo 
consistia em administrar as taxas de câmbio e ajudar na reconstrução das regiões destruí-
das pelo conflito armado. Já na área comercial os esforços se concentraram na Organiza-
ção Internacional de Comércio (OIC). Entre as medidas propostas pela OIC estava um 
documento compilado com as premissas fundamentais para o comércio internacional no 
contexto pós-guerra. 
Entretanto, em 1945 os Estados Unidos já haviam negociado com a Grã-Bretanha 
os princípios fundamentais revelando assim um acordo multilateral de redução recíproca 
de tarifas sobre a comercialização de produtos. Tal proposta foi avalizada pelo Conselho 
Econômico e Social da ONU qual convocou em 1946 uma conferência conhecida como “A 
Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Emprego” e cujas premissas foram à 
base da carta constitutiva da OIC, por sua vez, essa carta foi denominada de “Carta de 
Havana” cuja aprovação se sucedeu em Havana, Cuba (1948) (MESQUITA, 2013).
A Carta de Havana da OIC endossava a atenção sobre o emprego, acordos sobre 
produtos de base como dos ramos: siderúrgico, metalúrgico, petroquímico e cimentos, além 
de práticas empresariais mais restritivas e investimentos. Contudo, esse documento não foi 
aprovado pelo Congresso dos Estados Unidos e após sucessivas tentativas frustradas de 
49UNIDADE III Regulamentações
aprovação, o Presidente em exercício Harry S. Truman em 1950 decidiu que não tentaria 
mais a aprovação pelos congressistas inviabilizando a carta. 
Sendo assim, o principal instrumento de Regulamentação do comércio internacional 
passou a ser o GATT-General Agreement on Tariffs and Trade (Acordo Geral sobre Tarifas 
Aduaneiras e Comércio) cuja negociação aconteceu em Genebra em 1947 em uma das 
reuniões do Comitê Preparatório da OIC com um grupo de 23 países. No entanto, a inspira-
ção para a celebração do GATT se originou no conteúdo já abordado da Carta de Havana 
qual reunia as regras de comércio que por conseguinte foi amplamente influenciado por 
acordos de comércio bilateral (MESQUITA, 2013; KRUGMAN; OBSTFELD; MELITZ, 2015).
Um dos objetivos do GATT era ser antiprotecionista, no entanto, sem ser livre-
-cambista. Além de aumentos nos padrões de vida, pleno emprego, crescimento da renda 
e crescimento da renda efetiva, plena utilização dos recursos, aumentos das produções e, 
sobretudo, o intercâmbio de mercadorias. Sendo assim, o endosso a liberalização e a não 
discriminação são os principais instrumentos para alcançar tais metas. O GATT admite a 
proteção do mercado nacional (exceto as práticas desleais de comércio exterior), entretanto, 
de forma moderada, previsível e de tal forma que viabilize a operacionalização do comércio, 
bem como, do princípio das vantagens comparativas (MESQUITA, 2013).
Diante do contexto, surgem medidas que podem ser adotadas pelos países como 
instrumentos de proteção e/ou combate a práticas desleais no comércio exterior. Sendo 
assim, no Brasil o órgão governamental do comércio exterior responsável por estabelecer 
as medidas de Defesa Comercial tais como: direito antidumping, direitos compensatórios, 
salvaguardas de caráter provisório ou definitivo é a Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) 
cujas cobranças são realizadas pela Secretaria da Receita Federal (SRF) e compete à SECEX 
a abertura de investigações sob a suspeita de prática de dumping (Decreto n 10.044/2019). 
Além disso, Keedi (2015), afirma que é de competência do DECOM secretaria perten-
cente à SECEX as reuniões do Grupo Técnico de Defesa Comercial (GTDC) cuja finalidade 
consiste em examinar as proposições acerca de medidas antidumping e compensatórias com 
caráter provisório ou definitivo. Por sua vez, deve homologar os compromissos de investiga-
ções de prática de dumping e subsídios bem como da aplicação de medidas de salvaguardas.
Ademais, tendo em vista o disposto no Decreto n 6.759/2009, art.784, inciso I, e 
amparados por meio dos dispositivos legais, Decreto n 1.355/1994 e Decreto n 8.058/2013, 
a prática de dumping consiste na introdução de uma mercadoria no mercado nacional, 
inclusive sobre a modalidade de drawback com o preço de exportação inferior ao preço 
50UNIDADE III Regulamentações
praticado em operações mercantis normais, isto é, o produto adentra o país (nacionalizado) 
com o preço menor a produtos similares comercializados no mercado doméstico. 
Por entendimento, se um produtor brasileiro considerar que as vendas no mercado 
interno em que atua é afetado por determinadas importações as quais se caracterizam 
como “condições desleais” podem fazer uma petição redigida por escrito junto ao DECOM 
para a abertura de investigação objetivando obter medidas antidumping. 
São condições desleais no comércio internacional o dumping e o subsídio, consi-
dera-se a prática de dumping quando o Brasil exporta um produto a preço de exportação 
(Incoterms) inferior ao preço praticado em solo nacional. Diante do exposto, Werneck 
(2008), reitera que o direito antidumping é a soma compensatória em dinheiro solicitado 
com o intuito de neutralizar os efeitos danosos (negativos) provocados pelas importações 
objeto de dumping à indústria nacional.
Por meio do Acordo antidumping ficam vedadas à importação de produtos objeto 
de dumping prejudicial à indústria nacional, assim entendido, medidas antidumping serão 
aplicadas conforme Decreto n 8.058/2013 e pela Lei n 9.019/1995.
O acordo antidumping terá a sua base calculada por meio das alíquotas ad valo-
rem, isto é, um percentual sobre o valor aduaneiro tomando como referência o Incoterm 
CIF, ou específicas, cotadas em dólar dos Estados Unidos da América (EUA), convertida 
em moeda nacional (Real), fixa ou variável ou a conjugação de ambas.
Deverá se observar as características da composição da mercadoria para efeitos 
de similaridade do produto com respeito a: (a) matérias-primas, (b) composição química, 
(c) características físicas, (d) normas e especificações técnicas (e) processo de produção, 
(f) usos e aplicações (g) grau de substituição e (h) canais de distribuição, e com relação ao 
valor será considerado valor normal o preço usualmente praticado no mercado doméstico 
do país exportador da mercadoria. Ademais, vamos abordar os aspectos inerentes dos 
Direitos Compensatórios.
Diante do exposto, os Direitos Compensatórios são um direito especial cuja exi-
gibilidade é aplicável no sentido de equilibrar os subsídios concedidos na forma direta ou 
indireta para a fabricação, manufatura, ou exportação da mercadoria importada (WERNE-
CK, 2008). Por meio do Decreto n 6.759/2009, art.784, inciso III, é sabido que o direito 
compensatório trata de um direito especial com a finalidade de contrabalançar qualquer 
subsídio concedido direta ou indiretamente à fabricação, à produção ou a exportação de 
mercadoria, redação dada pelo Decreto n 1.751/1995, e vista nos Acordos Sobre Subsídios 
e MedidasCompensatórias e o GATT/1994.
51UNIDADE III Regulamentações
4. ORGANISMOS INTERNACIONAIS
O Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio ou GATT conduziu o comércio 
internacional porque devido a imposições no Congresso dos Estados Unidos a esforços an-
teriores de uma aliança mundial pelo livre comércio. Entretanto, Krugman, Obstfeld e Melitz 
(2015), destacam que o GATT se tratava de um acordo e não de uma organização. Dessa 
forma os países signatários eram oficialmente reconhecidos como uma parte contratante 
e não efetivamente como membros. Além disso, o GATT tinha como base um secretariado 
em Genebra o qual havia sido estabelecido na Conferência da ONU sobre Comércio e Em-
prego cujas negociações resultaram na Carta de Havana, sendo assim, a ICITO recebeu a 
atribuição de secretariado do GATT. Por sua vez, o GATT progressivamente se consolidou 
como uma organização internacional. Nas rodadas de negociações as partes contratantes 
iniciaram as discussões para viabilizar o acordo. Sendo assim, na década de 1960 foi for-
mado um Conselho de Representantes qual se reunia freqüentemente para a tomada de 
decisões, referindo-se as PARTES CONTRATANTES com letras maiúsculas (MESQUITA, 
2013; KRUGMAN; OBSTFELD; MELITZ, 2015).
A década de 1960 foi marcada pela criação métodos, regras e comitês específi-
cos como o Comitê de Comércio e Desenvolvimento, além disso, nesse mesmo ano foi 
ativada a Parte IV do GATT cujos objetivos consistiam em priorizar a redução de barreiras 
comerciais das exportações das partes contratantes sem esperar contrapartidas. Sendo 
assim, na Rodada Kennedy (1964-1967) foi votada e adotada uma meta de redução para 
52UNIDADE III Regulamentações
as tarifas de produtos industriais exceto produtos de áreas conflituosas como do ramos 
têxtil, calçadista, química e siderúrgica, além do principal destaque a aprovação do Código 
Antidumping figurando como o primeiro acordo de disciplinas do GATT. Por conseguinte, 
Mesquita (2013), destaca que houve outras Rodadas de negociações importantes na cons-
trução do GATT, mas, sobretudo, o sucesso dos esforços para liberalização do comércio se 
deu por conta da liderança dos Estados Unidos a consequência dessa arbitrariedade foi a 
seletividade de aliados econômicos e a exclusão dos setores têxteis e agrícolas das pautas 
de negociações. Entretanto o sucesso inegável do GATT cedeu espaço para os primeiros 
conflitos associado a isso houve uma crescente disposição para negociações unilaterais. 
Dessa forma, esse cenário culminou em mais uma rodada de Negociação comercial 
na década de 1980, em Punta Del Este, conhecida como Rodada Uruguai. Essa Rodada 
tratou de temas sensíveis como a proteção à propriedade intelectual e a comercialização 
de serviços, entretanto, temas como a inclusão do setor têxtil e agrícola nos acordos foi 
frustrada e tal assunto só voltou a ser discutido em 1992 no acordo de Blair House entre 
os Estados Unidos e a União Européia e somente, após oito anos de negociações é que a 
Rodada Uruguai de fato foi concluída o resultado, a criação da Organização Mundial do 
Comércio (OMC) em Marraqueche (1994) (MESQUITA, 2013).
Com a criação da OMC agora o comércio internacional dispunha de bases jurídicas 
sólidas para a consolidação de negociações multilaterais. Além disso, houve a extinção 
de obrigatoriedades como a de subscrição de todos os acordos das partes contratantes e, 
sobretudo, a instalação de um mecanismo de resolução de conflitos e controvérsias entre 
os países peticionários. A OMC foi constituída com personalidade jurídica distinta dos seus 
membros com objetivos, funções, estrutura e métodos definidos. Sendo assim, Mesquita 
(2013), destaca as funções da OMC como a abrangência sob a administração dos acordos e 
sob os mecanismos de solução de conflitos e controvérsias bem como, da revisão de políticas 
comerciais e, sobretudo, é base para um fórum de negociações para o comércio multilateral.
Um dos destaques da abordagem GATT-OMC é a coordenação para a liberalização 
do comércio mundial. Dito isso, um dos mecanismos aplicados consiste no processo de 
vinculação, ou seja, quando uma tarifa é “vinculada” Krugman, Obstfeld e Melitz (2015) 
afirmam que o país concorda em não aumentar a taxa futuramente. 
53UNIDADE III Regulamentações
SAIBA MAIS
As relações e estratégias do comércio internacional brasileiro enfrentam profundas 
transformações na década de 1990. O principal objetivo era a abertura comercial por 
meio de instrumentos de liberalização comercial como a redução de alíquotas de impor-
tação e a extinção das barreiras não-tarifárias, estas últimas, formadas por barreiras 
menos perceptíveis como as barreiras técnicas associadas a regulamentações ou fis-
cais associadas a compras do governo e normas de impostos indiretos.
Fonte: AZEVEDO, A. F. Z; PORTUGAL, M. S. Abertura comercial brasileira e instabilidade da demanda de 
importações. Nova Economia, v.8, n.1, jul./1998.
REFLITA 
O forte crescimento do comércio que observamos hoje será vital para manter o cresci-
mento e recuperação econômica e para respaldar a criação de empregos, no entanto, 
estes progressos importantes podem ser rapidamente comprometidos se os governos 
recorrem a políticas comerciais restritivas, em particular no âmbito de um processo de 
medidas e contramedidas que poderia levar a uma escalada incontrolável.
Roberto Azevêdo, Diretor Geral da OMC, 
em entrevista coletiva em Genebra, em 12 de abril de 2018.
54UNIDADE III Regulamentações
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Caro (a) estudante, nesta unidade aprendeu sobre as principais características, 
conceitos e definições que abrangem que permeiam a Administração de Comércio Exterior. 
Dito isso, apresentamos o Balanço de Pagamentos (BP) qual tem por objetivo registrar 
todas as transações realizadas com bens e serviços de determinado país com o resto do 
mundo, sendo adotado para esse fim o Modelo BPM6 do Fundo Monetário Internacional 
(FMI). Além disso, falamos brevemente sobre a Balança Comercial (BC) cujo objetivo con-
siste em registrar as exportações e importações de um país, o que por conseguinte pode 
resultar em déficit ou superávit da Balança Comercial. 
Abordamos os aspectos da macroeconomia internacional a partir da interpretação da 
influência do Sistema Monetário internacional (SMI) nos três principais eventos econômicos 
mundiais como o (a) padrão-ouro; (b) entreguerras e a; (c) adoção de Taxas de Câmbio Flu-
tuantes no pós Segunda Guerra Mundial como alternativa ao regime de câmbio fixo imposto 
no acordo de Bretton Woods e cuja vulnerabilidade contribuiu para os ataques especulativos 
da década de 1960 na Europa, haja vista, o caso da desvalorização da Libra Esterlina.
Por sua vez, introduzimos as Regulamentações Econômicas internacionais e, so-
bretudo, apresentamos as principais medidas de Defesa Comercial adotadas pelos órgãos 
intervenientes do comércio exterior brasileiro. Tais medidas como o antidumping, direitos 
compensatórios e as salvaguardas são aplicadas contra as práticas desleais de comércio 
exterior.
Finalmente, descrevemos os Organismos Internacionais envolvidos no processo 
de comércio internacional como a Organização das Nações Unidas (ONU) e por meio 
desta a Organização Mundial do Comércio (OMC) cujo objetivo consiste em ser um agente 
regulador desse sistema.
Na próxima unidade, continuaremos o nosso processo de aprendizagem estudando 
o processo de Globalização, bem como, da internacionalização das empresas.
55UNIDADE III Regulamentações
LEITURA COMPLEMENTAR
CAMPOS, F. A. Internacionalização brasileira e Instrução 113 da Sumoc. Amé-
rica Latina em La historia econômica, v.42, n.2, 2017. DOI: 10.18232/alhe.v24i2.802. 
LIMA, L. A. O. Salários, inflação e balanço de pagamentos. Revista de Adminis-
tração de Empresas, v.19, n.3, 1979. DOI: 10.1590/S0034-75901979000300001.
56UNIDADE III Regulamentações
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
Título: OMC- As Regras do Comércio Internacional e a Rodada 
do Milênio
Autor: Thorstensen, V.
Editora: Aduaneiras
Sinopse: A obra, em sua 2ª edição apresenta a OMC - Organização 
Mundial do Comércio, desde sua criação em 1995, revê suas ori-
gens no GATT - General Agreement on Tariffs and Trade, descreve 
sua nova estrutura e apresenta os princípios básicos do comércio 
internacional. Apresenta, também, para cada um dos Comitês e 
Conselhos, a agenda futura de temas em processo de negociação 
em Genebra, com vistas à próxima negociação multilateral de 
comércio. Nesta nova edição foram introduzidos novos capítulos 
sobre as Conferências Ministeriais de Seattle e de Doha e sobre 
negociações iniciadas em 2000, nas áreas de implementação dos 
acordos, agricultura e serviços, e encerra com um capítulo sobre 
o Brasil na OMC.
FILME/VÍDEO
Título: Grande Demais para Quebrar
Ano: 2011
Sinopse: O banqueiro Richard Fuld, entre março e outubro de 
2008, em meio a conversas com personalidades como Hank 
Paulson (secretário do Tesouro estadunidense), Ben Bernanke e 
Tim Geithner tenta salvar o Lehman Brothers. Durante as negocia-
ções, buscava-se uma solução privada envolvendo banqueiros de 
investimento e membros do Congresso para preservar a empresa 
sediada em Nova York.
57UNIDADE III Regulamentações
WEB
Documentário sobre a construção do edifício que abriga a sede das Nações Unidas 
em Nova York. Entrevistas com historiadores. A escolha do projeto e imagens do início da 
construção. Entrevista com Oscar Niemeyer (imagem de capa), único arquiteto brasileiro 
entre os 11 que participaram do projeto.
Link: https://youtu.be/oCUbV-VFb58

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