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1 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II Prof. Me. Luiz Gonzaga Alves da Cunha 2 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II PROF. ME. LUIZ GONZAGA ALVES DA CUNHA 3 Diretor Geral: Prof. Esp. Valdir Henrique Valério Diretor Executivo: Prof. Dr. William José Ferreira Ger. do Núcleo de Educação a Distância: Profa Esp. Cristiane Lelis dos Santos Coord. Pedag. da Equipe Multidisciplinar: Profa. Esp. Gilvânia Barcelos Dias Teixeira Revisão Gramatical e Ortográfica: Profa. Esp. Izabel Cristina da Costa Revisão/Diagramação/Estruturação: Clarice Virgilio Gomes Fernanda Cristine Barbosa Prof. Esp. Guilherme Prado Design: Bárbara Carla Amorim O. Silva Daniel Guadalupe Reis Élen Cristina Teixeira Oliveira Maria Eliza P. Campos Victor L. dos Reis Lopes © 2022, Faculdade Única. Este livro ou parte dele não podem ser reproduzidos por qualquer meio sem Autoriza- ção escrita do Editor. Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária Melina Lacerda Vaz CRB – 6/2920. 4 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 1° edição Ipatinga, MG Faculdade Única 2022 5 Mestre em Ensino de Ciências e Matemática (PUC-MG) / Especialista em Educação Matemá- tica (Univale/Unesp) / Especialista em Docência na Educação a Distância (UNIS) / Especialista em Qualidade na Educação (Fac. Maringá) / Li- cenciado em Matemática (UFV) / Técnico em Informática (ETEIT) / Possui 25 anos de docên- cia nos Ensinos Fundamental e Médio, 15 anos no Ensino Superior e 11 anos no Ensino a Dis- tância / Ampla experiência em estratégias de ensino e aprendizagem em Matemática por meio da Aprendizagem Ativa e Tecnologias na Educação / Proprietario/CEO de Plataforma de Ensino de Matemática - MATEMATICLICK - AU- LAS PARTICULARES ONLINE E PRODUÇÃO DE MATERIAIS ACADÊMICOS (www.profluizcunha. mat.br). LUIZ GONZAGA ALVES DA CUNHA Para saber mais sobre a autora desta obra e suas qualificações, acesse seu Curriculo Lattes pelo link : http://lattes.cnpq.br/2305944075720233 Ou aponte uma câmera para o QRCODE ao lado. 6 LEGENDA DE Ícones Trata-se dos conceitos, definições e informações importantes nas quais você precisa ficar atento. Com o intuito de facilitar o seu estudo e uma melhor compreensão do conteúdo aplicado ao longo do livro didático, você irá encontrar ícones ao lado dos textos. Eles são para chamar a sua atenção para determinado trecho do conteúdo, cada um com uma função específica, mostradas a seguir: São opções de links de vídeos, artigos, sites ou livros da biblioteca virtual, relacionados ao conteúdo apresentado no livro. Espaço para reflexão sobre questões citadas em cada unidade, associando-os a suas ações. Atividades de multipla escolha para ajudar na fixação dos conteúdos abordados no livro. Apresentação dos significados de um determinado termo ou palavras mostradas no decorrer do livro. FIQUE ATENTO BUSQUE POR MAIS VAMOS PENSAR? FIXANDO O CONTEÚDO GLOSSÁRIO 7 UNIDADE 1 UNIDADE 2 UNIDADE 3 UNIDADE 4 SUMÁRIO 1.1 Motivação ............................................................................................................................................................................................................................................................................................10 1.2 A Ideia Das Somas Finitas ......................................................................................................................................................................................................................................................10 1.3 Integral Definida ...........................................................................................................................................................................................................................................................................14 1.4 Propriedades Operatórias Da Integral Definida .....................................................................................................................................................................................................16 1.5 Resumo Das Propriedades Operatórias Da Integral Definida .......................................................................................................................................................................17 FIXANDO O CONTEÚDO ................................................................................................................................................................................................................................................................19 2.1 Teorema Fundamental Do Cálculo .................................................................................................................................................................................................................................23 2.1.1 Teorema Do Valor Médio (Tvm) ........................................................................................................................................................................................................................................23 2.1.2 Teorema Fundamental .......................................................................................................................................................................................................................................................24 2.2 Antiderivada ...................................................................................................................................................................................................................................................................................25 2.3 Propriedades Da Integral Indefinida ............................................................................................................................................................................................................................27 2.4 Integrais Trigonométricas ....................................................................................................................................................................................................................................................29 FIXANDO O CONTEÚDO ...............................................................................................................................................................................................................................................................34 3.1 Cálculo Da Primitiva Pela Regra Da Substituição De Variáveis ...................................................................................................................................................................37 3.2 Regra Da Substituição Para Calcular Integrais Definidas ..............................................................................................................................................................................39 3.3 Regra Da Substituição Para Calcular Áreas Entre Curvas ..............................................................................................................................................................................40 FIXANDO O CONTEÚDO ................................................................................................................................................................................................................................................................41 INTEGRAÇÃO E INTEGRAL DEFINIDA CÁLCULO DAS INTEGRAIS DEFINIDAS E INDEFINIDAS INTEGRAÇÃO PORSUBSTUIÇÃO DE VARIÁVEIS 4.1 Cálculo Da Primitiva Pela Regra Da Integração Por Partes ..........................................................................................................................................................................44 4.2 Cálculo Da Integral Definida Pela Regra Da Integração Por Partes ......................................................................................................................................................46 FIXANDO O CONTEÚDO ...............................................................................................................................................................................................................................................................48 INTEGRAÇÃO POR PARTES 5.1 Decomposição Em Frações Parciais ................................................................................................................................................................................................................................51 5.2 Resolução De Integrais Por Decomposição Em Frações Parciais .............................................................................................................................................................53 FIXANDO O CONTEÚDO ...............................................................................................................................................................................................................................................................58 INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS UNIDADE 5 6.1 Integrais Envolvendo As Expressões a2-x2, a2+x2 ,x2-a2 ..................................................................................................................................................................................62 FIXANDO O CONTEÚDO ...............................................................................................................................................................................................................................................................70 RESPOSTAS DO FIXANDO O CONTEÚDO ......................................................................................................................................................................................................................72 REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................................................................................................................................................................73 ANEXOS ....................................................................................................................................................................................................................................................................................................74 INTEGRAÇÃO POR SUBSTITUIÇÕES TRIGONOMÉTRICAS UNIDADE 6 8 O N FI R A N O L I C V R O UNIDADE 1 Na primeira unidade veremos uma introdução de integrais, em que serão realizadas estimativas por meio de somas finitas e utilização de notações que designarão somas de grandes quantidades de termos. UNIDADE 2 Na segunda unidade será apresentado um poderoso método para o cálculo de integrais definidas de uma função para encontrarmos a primitiva dessa função. Será introduzida uma notação com a finalidade de tornar mais acessível sua aplicação nas mais diversas áreas profissionais. UNIDADE 3 Na terceira unidade veremos o método de integração, que permite a reversão da derivada por meio da regra da cadeia. Será aplicada uma técnica de trocas de variáveis que permitirá a substituição da função original por outra, facilitando sua resolução. UNIDADE 4 Na quarta unidade veremos o método de integração que permite a reversão da derivada por meio da regra do produto. Será aplicada uma técnica em que a integral original será fracionada com o objetivo de encontrar seu resultado de forma parcial, encontrando uma integral mais simples de resolvê-la. UNIDADE 5 Na quinta unidade veremos a técnica que permitirá calcular os resultados de integrais, cujos integrandos são funções racionais. Tal técnica utilizará métodos da matemática fundamental, tais como: fatoração e soma de frações algébricas. UNIDADE 6 Na sexta unidade veremos a técnica que permitirá calcular os resultados de integrais cujos integrandos são funções trigonométricas. Tal técnica utilizará métodos da matemática fundamental por meio identidades trigonométricas e conhecimento de trigonometria do triângulo retângulo. 9 INTEGRAÇÃO E INTEGRAL DEFINIDA 10 1.1 MOTIVAÇÃO A determinação de fórmulas para o cálculo de áreas e volumes de figuras planas e espaciais foi, sem dúvida, um grande marco da geometria. Aqui, nesta unidade de aprendizagem, abordaremos uma metodologia para o cálculo dessas áreas e volumes em situações geométricas bem mais gerais. Tal metodologia se trata da integração numérica que, além das obtenções de áreas e volumes, tem diversas aplicações nas mais variadas áreas do conhecimento, tais como: estatística, economia, ciências e engenharia. A dinâmica aqui utilizada consiste em efetuar cálculos para a obtenção de quantidades, fracionando-as em quantidades menores efetuando, em seguida, a adição de cada valor obtido nos cálculos de cada fragmento. Dessa forma, podemos utilizar o conceito de integral para solucionar problemas que envolvem comprimento de curvas, predições populacionais, excedentes de consumo e muitos outros. 1.2 A IDEIA DAS SOMAS FINITAS1.2 A IDEIA DAS SOMAS FINITAS Nesta seção, apresentaremos o cálculo de áreas, valores médios, distância percorrida por meio da soma finita que é o fundamento para a definição de integral. Iniciaremos nosso estudo, abordando a problematização da área. Suponhamos que desejamos encontrar a área da região R sob a curva de uma determinada função y = f(x) no intervalo iniciando em a e terminando em b, conforme a figura abaixo: Em outras palavras, queremos obter o valor da área compreendida entre o gráfico gerado pela função e o eixo das abscissas (eixo x) e pelas retas verticais x = a e x = b. Se pensarmos que a curva gerada pela função é formada por linhas retas, nossa tarefa será, sem dúvida nenhuma, simplificada, uma vez que, se a região R for um retângulo, basta calcular o produto entre sua base e sua altura e, se fosse um triângulo, poderíamos recorrer à metade do produto entre a sua base e sua altura. Veja na figura abaixo: 11 Por outro lado, caso tenhamos uma figura poligonal, um hexágono por exemplo, teremos que fragmentá-los em quatro triângulos, calcular as áreas de cada um dos triângulos encontrados para, em seguida, somar os resultados obtidos. Veja na figura abaixo: O maior problema que podemos encontrar são as áreas de figuras que possuem lados não lineares, ou seja, curvos. Com certeza podemos calcular tal área de forma intuitiva ou aproximada, porém, às vezes, temos a necessidade de obter a sua área de forma mais precisa. Então, para obtermos a área exata de uma região curva, devemos fragmentá-la em vários retângulos, calcular as áreas de cada retângulo e, em seguida, somar os resultados obtidos. Veja este procedimento de forma mais detalhada nas figuras a seguir: Para podermos calcular a área R entre a curva da função e o eixo das abscissas (eixo x), primeiramente, devemos observar os limites em que a região está compreendida que, no caso considerado, está entre 0 e 1. Após levantar os limites em que a região está definida, devemos fragmentá-la em quatro retângulos A1, A2, A3 e A4 por meio de cinco retas verticais a saber: x = 0,x = ¼,x = ½,x = ¾ e x = 1. Dessa forma, podemos aproximar cada repartição criada por meio de um retângulo com bases iguais à distância compreendida entre as retas verticais, ou seja, ¼ e altura igual ao lado esquerdo de cada retângulo formado, ou seja, as alturas dessesretângulos serão os valores de f(x) nas extremidades esquerdas dos intervalos [0,1/4],[1/4,1/2],[1/2,3/4] e [3/4,1]. Efetuando os cálculos considerando f(x)=ex teremos: 12 Este método de fragmentação da região R pode ser repetido para qualquer quantidade de retângulos que desejarmos. Uma vez constatado que podemos utilizar retângulos para calcular áreas aproximadas, utilizaremos esta mesma ideia para calcular as áreas das mais diversas regiões obtidas pelas mais variadas funções. Veja na figura abaixo. É razoável pensar que, quanto mais subdivisões utilizarmos, melhor será a aproximação do resultado em relação à área real. FIQUE ATENTO 13 Temos que a largura do intervalo [a,b] é b – a e, dessa forma, a altura de cada um dos trapézios será dada por: Logo a área da região sob a curva se dará por: Convertendo a velocidade em m/s temos: Temos a seguinte situação gráfica para este problema: Logo a área da região sob a curva se dará por: Exemplo: Suponha que queiramos estimar a distância percorrida por um carro durante um intervalo de tempo de 30 segundos. A cada 5 segundos registramos a leitura do velocímetro na seguinte tabela: O que irá acontecer com nossos cálculos se resolvermos fazer o número de subdivisões tender a infinito? VAMOS PENSAR? 14 Podemos efetuar os cálculos por aproximação da área sob a curva utilizando 6 (seis) retângulos aproximantes e, utilizando como altura, o extremo esquerdo de cada um deles. Assim temos: Na seção anterior mostramos que a área sob a curva de uma função é dada por: Dessa forma, podemos definir a integral definida da seguinte forma: 1.3 INTEGRAL DEFINIDA1.3 INTEGRAL DEFINIDA Se f(x) é uma função contínua definida em [a,b], dividimos este intervalo em “n” subintervalos de comprimentos iguais a ∆𝑥 = (𝑏 − 𝑎)/𝑛.Sejam 𝑥0 = 𝑎 , 𝑥1,𝑥2, … , 𝑥𝑛(= 𝑏) as extremidades desses subintervalos. Então a integral definida de f(x) de a até b é: � 𝒇 𝒙 𝒅𝒙 = 𝐥𝐢𝐦 𝒏→∞ �𝒇(𝒙)∆𝒙 𝒏 𝒊=1 𝒃 𝒂 Desde que este limite exista e dê o mesmo valor para todas as possíveis escolhas de pontos. Se ele existir, dizemos que f é integrável em [a,b]. OBSERVAÇÕES: O Símbolo de ∫ é denominado sinal de integração onde na notação � 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 𝑏 𝑎 , f(x) é chamado de integrando, "a" e "b" são os limites de integração e o dx indica que a variável dependente é x. O procedimento de calcular a integral é chamado integração. A integral definida � 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 𝑏 𝑎 )dx é um número e x é apenas uma letra que representa a variável. Podemos alterá-la para qualquer outra letra que o valor da integral não altera. A soma �𝑓(𝑥)∆𝑥 𝑛 𝑖=1 (denominada soma de Riemann) se aproxima do valor da integral por aproximações sucessivas dependendo apenas de quanto queremos que seja essa aproximação. Quando f(x) assume valores positivos e negativos, podemos dizer que a soma de Riemann é o resultado da adição das áreas dos retângulos situados acima do eixo x e do oposto das áreas dos retângulos situados abaixo do eixo x. 15 b) Com n subintervalos,temos Dessa forma teremos, Exemplo: Calcule a soma de Riemann para 𝑓 𝑥 = 𝑥3 − 6𝑥 tomando como pontos amostrais as extremidades direitas e a = 0, b = 3 e n = 6. Calcule � 𝑥3 − 6𝑥 𝑑𝑥 3 0 a) Com n=6, o comprimentos dos intervalos é ∆𝑥 = 𝑏 − 𝑎 𝑛 = 3− 0 6 = 1 2 e as extremidades direitas serão: 𝑥1 = 0,5, 𝑥2= 1,0, 𝑥3= 1,5, 𝑥4= 2,0, 𝑥5= 2,5, 𝑥6= 3,0 Assim,a soma de Riemann será: = 𝑓 0.5 ∆𝑥 + 𝑓 1,0 ∆𝑥 + 𝑓 1.5 ∆𝑥 + 𝑓 2,0 ∆𝑥 + 𝑓 2.5 ∆𝑥 + 𝑓 3,0 ∆𝑥 = 1 2 −2,875 − 5− 5,625 − 4 + 0,625 + 9 = −3,9375 A função f(x), por não ser uma função positiva, indica que o resultado encontrado (-3,9375) não representa uma soma de áreas de retângulos e sim, a soma algébrica das áreas dos retângulos acima do eixo e dos retângulos abaixo do eixo x. FIQUE ATENTO ∆𝑥 = 𝑏 − 𝑎 𝑛 = 3 𝑛 𝑥0 = 0, 𝑥1= 3 𝑛 , 𝑥2= 6 𝑛 , 𝑥3= 9 𝑛 𝑒, 𝑒𝑚 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑙, 𝑥𝑖= 3𝑖 𝑛 16 Logo,utilizando as extremidades direitas temos: • Limites inferior e superior iguais: � 𝑥3 − 6𝑥 𝑑𝑥 = lim 𝑛→∞ �𝑓(𝑥𝑖)∆𝑥 𝑛 𝑖=1 = lim 𝑛→∞ �𝑓 3𝑖 𝑛 3 𝑛 𝑛 𝑖=1 3 0 = lim 𝑛→∞ 3 𝑛� 3𝑖 𝑛 3 − 6 3𝑖 𝑛 𝑛 𝑖=1 = lim 𝑛→∞ 3 𝑛� 27𝑖3 𝑛3 − 18𝑖 𝑛 𝑛 𝑖=1 = lim 𝑛→∞ 81 𝑛4 �𝑖 3 − 54 𝑛2 �𝑖 𝑛 𝑖=1 𝑛 𝑖=1 = lim 𝑛→∞ 81 𝑛4 𝑛 𝑛 + 1 2 2 − 54 𝑛2 𝑛(𝑛 + 1) 2 = lim 𝑛→∞ 81 4 1 + 1 𝑛 2 − 27 1 + 1 𝑛 = 81 4 − 27 = − 27 4 = −6,75 A integral acima não pode ser considerada uma área devido ao fato de f(x) assumir valores positivos e negativos e, assim, essa integral é a soma algébrica das áreas A1 e A2 conforme indicado na figura: FIQUE ATENTO Se em vez de utilizarmos pontos médios, utilizássemos extremos (esquerdos ou direitos) para o cálculo das somas das áreas dos retângulos? Como poderíamos julgar o resultado encontrado? VAMOS PENSAR? 1.4 PROPRIEDADES OPERATÓRIAS DA INTEGRAL DEFINIDA1.4 PROPRIEDADES OPERATÓRIAS DA INTEGRAL DEFINIDA Uma vez utilizada a soma de Riemann para o cálculo de uma integral definida, podemos agora, apresentar algumas propriedades operatórias que tonarão os cálculos das integrais definidas mais ágeis. • Inversão dos limites de integração: 17 • Propriedades da integral: • Integrais definidas em intervalos adjacentes: 1.5 RESUMO DAS PROPRIEDADES OPERATÓRIAS DA 1.5 RESUMO DAS PROPRIEDADES OPERATÓRIAS DA INTEGRAL DEFINIDAINTEGRAL DEFINIDA 18 Para se inteirar mais sobre os assuntos abordados nesta unidade sugerimos o livro “Cálculo, VOL. I, 2018” de Jon Rogawski e Colin Adams. Disponível no link: https://bit.ly/3gnjUjB. Acesso em 06 de nov. de 2022. BUSQUE POR MAIS 19 1. Lendo os valores do gráfico dado da função f(x), utilize o extremo esquerdo de quatro retângulos para encontrar as estimativas para a área sob o gráfico dado da função de x = 0 até x = 8. FIXANDO O CONTEÚDO Fazendo o que se pede, podemos afirmar que a área encontrada será a) 30 b) 31 c) 32 d) 33 e) 34 2. Lendo os valores do gráfico dado da função f(x), utilize o extremo direito de quatro retângulos para encontrar as estimativas para a área sob o gráfico dado da função de x = 0 até x = 8. Fazendo o que se pede, podemos afirmar que a área encontrada será a) 38 b) 39 c) 40 d) 41 e) 42 3. A velocidade de um corredor aumenta regularmente durante os três primeiros segundos de uma corrida. Sua velocidade em intervalos de meio segundo é dada em uma tabela: 20 Utilizando os extremos esquerdos de cada intervalo podemos dizer que a distância percorrida pelo atleta é a) 10,55 b) 11,55 c) 12,55 d) 13,55 e) 14,55 4. A velocidade de um corredor aumenta regularmente durante os três primeiros segundos de uma corrida. Sua velocidade em intervalos de meio segundo é dada em uma tabela: Utilizando os extremos direitos de cada intervalo podemos dizer que a distância percorrida pelo atleta é a) 10,65 b) 11,65 c) 12,65 d) 13,65 e) 14,65 5. Utilizando a forma da definição para calcular a integral � 1 + 3𝑥 𝑑𝑥 5 −1 encontramos como resultado a) 39 b) 40 c) 41 d) 42 e) 43 6 . Utilizando a forma da definição para calcular a integral � 𝑥2 + 𝑥 𝑑𝑥 0 −2 encontramos como resultado a) 1/3 b) 2/3 c) 1 d) 4/3 e) 5/3 7. Utilizando a forma da definição para calcular a integral � 𝑥3 + 3𝑥2 𝑑𝑥 1 0 encontramos como resultado a) – 3/4 b) – 2/3 c) 3/4 21 d) 2/3 e) 5/4 8. Calculando a integral � 1− 𝑥 𝑑𝑥 2 −1 em termos de áreas obtemos como resultado a) 2/3 b) 2/5 c) 5/2 d) 3/2 e) 1 22 CÁLCULO DAS INTEGRAIS DEFINIDAS E INDEFINIDAS 23 A partir de agora, apresentaremos o teorema mais relevante do cálculo que relacionará a derivação já aprendida com a integração, que é o nosso assunto atual. Por meio desse teorema, poderemos calcular as integrais sem a necessidade de utilizar a soma de Riemann estudada na unidade anterior. Antes de iniciarmos nosso estudo do teorema fundamenta do cálculo, trataremos do teorema do valor médio que dará suporte ao nosso estudo. 2.1.1Teorema do Valor Médio (TVM) Podemos definir o valor médio de uma função contínua em um intervalo [a,b] como sendo a integral definida � 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 𝑏 𝑎 dividida pelo comprimento do referido intervalo, ou seja, b – a. Assim, o teorema do valor médio nos garante que esse valor médio irá ocorrer pelo menos uma vez em [a,b]. Observemos no gráfico abaixo, uma função f(x) contínua e positiva, definida em [a,b] na qual, um ponto c ∈ [a,b] nos remete a um retângulo de altura f(c) e base igual a b – a que possui área exatamente igual à região formada abaixo da curva de f(x) e entre os valores de a e b. Exemplo: Determine o valor médio de f(x) 4-x em [0,3] e em que ponto do domínio dado f(x) realmente assume esse valor. Portanto, o valor médio de f(x) = 4 – x no intervalo [a,b] é 5/2. A função assumirá esse valor quando 4 – x = 5/2, ou seja, para x = 3,2 (que é o 2.1 TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO 𝑀 𝑓 = 1 𝑏 − 𝑎� 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 𝑏 𝑎 = 1 3 − 0� 4− 𝑥 𝑑𝑥 = 1 3 3 0 � 4 𝑑𝑥 3 0 − � 𝑥 𝑑𝑥 3 0 = 1 3 4 3 − 0 − 32 2 − 02 2 = 4− 3 2 = 5 2 24 ponto c anunciado no teorema do valor médio). 2.1.2 Teorema Fundamental Podemos definir o teorema fundamental do cálculo em duas partes. Na primeira parte, definiremos da seguinte forma: A segunda parte, será definida da seguinte forma: Vejamos um exemplo: Use o teorema fundamental para determinar: a) 𝒅𝒅𝒙 � 𝐜𝐨𝐬 𝒕 𝒅𝒕 𝒙 𝒂 𝑑 𝑑𝑥 � cos𝑡 𝑑𝑡 𝑥 𝑎 = cos𝑥 b) 𝒅𝒅𝒙� 𝟏 𝟏 + 𝒕𝟐 𝒅𝒕 𝒙 𝒂 𝑑 𝑑𝑥� 1 1 + 𝑡2 𝑑𝑡 = 1 1 + 𝑥2 𝑥 𝑎 c) 𝒅 𝒅𝒙 𝒔𝒆 𝒚 = � 𝟑𝒕 𝒔𝒆𝒏 𝒕 𝒅𝒕 𝟓 𝒙 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 𝑑 𝑑𝑥 � 3𝑡 𝑠𝑒𝑛 𝑡 𝑑𝑡 = 𝑑 𝑑𝑥 −� 3𝑡 𝑠𝑒𝑛 𝑡 𝑑𝑡 𝑥 5 = − 𝑑 𝑑𝑥 � 3𝑡 𝑠𝑒𝑛 𝑡 𝑑𝑡 𝑥 5 = −3𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥 5 𝑥 d) 𝒅 𝒅𝒙 𝒔𝒆 𝒚 = � 𝒄𝒐𝒔 𝒕 𝒅𝒕 𝒙𝟐 𝟏 fazendo u = x2 teremos: 𝑦 = � 𝑐𝑜𝑠 𝑡 𝑑𝑡 𝑢 1 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 𝑑𝑦 𝑑𝑢 . 𝑑𝑢 𝑑𝑥 = 𝑑 𝑑𝑢� 𝑐𝑜𝑠 𝑡 𝑑𝑡 𝑢 1 . 𝑑𝑢 𝑑𝑥 = cos𝑢 . 𝑑𝑢 𝑑𝑥 = cos 𝑥 2 .2𝑥 = 2𝑥 cos(𝑥2) Teorema Fundamental do Cálculo (parte 1) Se f(x) é contínua em [a,b], então 𝐹 𝑥 = � 𝑓 𝑡 𝑑𝑡 𝑥 𝑎 é contínua em [a,b] e de- rivável em (a,b) sendo sua derivada igual a f(x). 𝐹 𝑥 = 𝑑 𝑑𝑥� 𝑓 𝑡 𝑑𝑡 = 𝑓(𝑥) 𝑥 𝑎 Teorema Fundamental do Cálculo (parte 2) Se f(x) é contínua em qualquer ponto de [a,b] e se F é qualquer primitiva de f em [a,b], então � 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 = 𝐹 𝑏 − 𝐹(𝑎) 𝑏 𝑎 Este teorema diz que devemos seguir os seguintes passos para resolver a integral definida de f em [a,b]: Encontrar a primitiva F de f. Calcular o valor de � 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 = 𝐹 𝑏 − 𝐹(𝑎) 𝑏 𝑎 FIQUE ATENTO 25 Até aqui, nosso estudo sinalizou que o cálculo da integral definida pode representar áreas sob gráficos de funções com precisão. A partir de agora, apresentaremos alguns resultados fundamentais acerca do cálculo de integrais que também podem ser denominadas antiderivação. Vamos então dar uma definição formal do que seria antiderivada. Exemplificando essa definição, consideremos 𝐹 𝑥 = 1 3𝑥 3 como uma antiderivada de uma função f(x) no intervalo (-∞,+∞). Para cada valor desse intervalo teremos: Vejamos um exemplo: Calcule as integrais abaixo: a) � 𝐜𝐨𝐬𝒙 𝒅𝒙 = 𝑠𝑒𝑛 𝑥|𝜋0 = 𝑠𝑒𝑛 𝜋 − 𝑠𝑒𝑛 0 = 0− 0 = 0 𝝅 𝟎 b) � 𝟑𝟐 𝒙� − 𝟐 𝒙 𝒅𝒙 = 𝑥 3 2 − 2𝑙𝑛𝑥 41 = 4 3 2 − 2𝑙𝑛4 − 1 3 2 − 2𝑙𝑛1 𝟒 𝟏 = 8 − 𝑙𝑛16 − 1 − 0 = 7− 𝑙𝑛16 ANTIDERIVAÇÃO Dizemos que uma função F(x) é uma antiderivada de uma função f(x) em um dado intervalo se F´(x) = f(x) para cada x do intervalo. 2.2 ANTIDERIVADA Os resultados encontrados nos exemplos representam área sob a curva da função? VAMOS PENSAR? Deve-se ressaltar que 𝐹 𝑥 = 1 3𝑥 3 não é a única antiderivada de f(x). Se adicionarmos uma constante C qualquer à 1 3 𝑥 3, então a função 𝐺 𝑥 = 1 3𝑥 3 + 𝐶, também é uma antiderivada de f(x) no mesmo intervalo considerado. Assim: De um modo geral, quando encontramos uma antiderivada de uma função, devemos ter em mente que existirão outras antiderivadas dessa mesma função alteradas de uma constante qualquer. FIQUE ATENTO 1 3𝑥 3 , 1 3𝑥 3 + 2 , 1 3𝑥 3 − 5 , 1 3 𝑥 3 + 2� 26 Existem antiderivadas de uma função f(x) que não podem ser obtidas adicionando-se constantes a uma antiderivada de F(x) conhecida? VAMOS PENSAR? Uma vez conhecida a definição de antiderivada, podemos anunciar um teorema que generaliza o que foi estudado até agora. Dentro da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral, a metodologia utilizada para encontrar as antiderivadas de uma função é denominada integração numérica ou, simplesmente, integração. Dessa forma, se d/dx 𝑑 𝑑𝑥 𝐹 𝑥 = 𝑓 𝑥 então, integrando a função f(x), encontraremos uma antiderivada na forma F(x) + C. Para formalizar essa ideia utilizaremos a notação de integral abaixo. A constante C é uma constante qualquer que diferenciará todas as antiderivadas encontradas da função f(x). Em resumo, podemos dizer que a integral de f(x) é igual a F(x) mais uma constante qualquer. Quando precisamos encontrar a antiderivada de uma função f (x), o processo pode ser encarado como um trabalho de tentativa e erro, porém, existem algumas fórmulas ou procedimentos que nos auxiliam neste processo. Primeiramente, trataremos das fórmulas que nos auxiliam na obtenção de antiderivadas de algumas funções ou família de funções. Nas próximas unidades trataremos das técnicas que também ajudam a encontrar antiderivadas. TEOREMA: Se F(x) for qualquer antiderivada de uma função f(x) em um dado intervalo, en- tão para qualquer constante C a função F(x) + C é também uma antiderivada de f(x) naquele intervalo. Além disso, cada antiderivada de f(x) no intervalo pode ser expressa na forma F(x) + C, escolhendo-se apropriadamente a constante C. �𝑓 𝑥 𝑑𝑥 = 𝐹 𝑥 + 𝐶 � � Os símbolos de diferencial dx (derivada) e da antiderivação (integral) são respectivamente 𝑑 𝑑𝑥 [ ] e � 𝑑𝑥 � � . FIQUE ATENTO 27 Exemplificaremos utilizando a fórmula de integração nº 2 da tabela, ou seja: É muito importante para nossos estudos o conhecimento de algumas propriedades operatórias das integrais indefinidas. Tais propriedades seguem as regras 2.3 PROPRIEDADES DA INTEGRAL INDEFINIDA 28 do fator constante da soma e da diferença de derivadas. Apresentar essas propriedades por meio de um teorema. Em resumo, o que o teorema acima nos diz está representado nas fórmulas abaixo: Exemplos: TEOREMA: Sejam F(x) e G(x) antiderivadas de f(x) e g(x), respectivamente, e C uma constante qualquer. Dessa forma: • Uma constante pode ser movida através do sinal de integração • Uma antiderivada de uma soma é a soma das antiderivadas • Uma antiderivada de uma diferença é a diferença das antiderivadas 29 Algumas vezes a resolução de integrais se torna um pouco mais trabalhosa e, dessa forma, é necessário utilizar artifícios para simplificar nosso trabalho. Pensando nisso, apresentaremos algumas fórmulas de redução que permitirão a resolução de integrais de funções trigonométricas. • Integração de potências de seno e cosseno 2.4 INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS Exemplos: a) Tomando n = 2 teremos De forma alternativa, podemos utilizar identidades trigonométricas para a resolução das integrais acima. Para isso devemos lembrar que e também de que nos leva a b) Tomando n = 3 teremos c) Tomando n = 4 teremos 30 • Integração de produto de senos e cossenos Para as integrais do tipo �𝑠𝑒𝑛𝑚𝑥 cos𝑛 𝑥 𝑑𝑥 � � devemos considerar os casos de “m” e “n” serem pares ou ímpares e tomar como regra de resolução, as opções apresentadas na tabela abaixo. Exemplos: Encontre as primitivas das integrais abaixo: a) � 𝑠𝑒𝑛 4𝑥 cos5 𝑥 𝑑𝑥 � � b) � 𝑠𝑒𝑛4𝑥 cos4 𝑥 𝑑𝑥 � � Solução (a) Caso em que n = 5 é ímpar Solução (b) Caso em que m = n = 4 são pares 31 Integrais do tipo: �𝑠𝑒𝑛 𝑚𝑥 cos 𝑚𝑥 𝑑𝑥 , �𝑠𝑒𝑛 𝑚𝑥 sen 𝑚𝑥 𝑑𝑥 � � , � � �𝑐𝑜𝑠 𝑚𝑥cos 𝑚𝑥 𝑑𝑥 � �podem ser resolvidas por meio das identidades abaixo: FIQUE ATENTO Exemplo: No caso de n =1 teremos Ou seja, • Integração de potência de tangente e de secante 32 • Algumas integrais clássicas a) Para n = 2 teremos e Exemplos: a) Caso em que n = 4 (par) b) Para n = 3 teremos • Integração de produto de tangente e de secante Para as integrais do tipo �𝑡𝑔𝑥 sec 𝑛 𝑥 𝑑𝑥 � � devemos considerar os casos de “m” e “n” serem pares ou ímpares e tomar como regra de resolução, as opções apresentadas na tabela abaixo: 33 b) Caso em que m = 3 (ímpar) Caso em que Para aprofundar seus conhecimentos sobre integrais indefinidas assista a aula disponível no canal da UNIVESP (Universidade Virtual de São Paulo) no Youtube: Disponível no link: https://bit.ly/3hn6uWn. Acesso em 06 de nov. de 2022. BUSQUE POR MAIS 34 FIXANDO O CONTEÚDO 1. Por meio o Teorema Fundamental do Cálculo (parte 2) pode-se calcular o valor de � 2𝑥 + 5 𝑑𝑥 0 −2 . Dessa forma, o valor encontrado é a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 7 2. Por meio o Teorema Fundamental do Cálculo (parte 2) pode-se calcular o valor de � 3𝑥 − 𝑥3 4 𝑑𝑥 4 0 . Dessa forma, o valor encontrado é a) 7 b) 8 c) 9 d) 10 e) 11 3. Por meio o Teorema Fundamental do Cálculo (parte 2) pode-se calcular o valor de � 𝑥2 + 𝑥� 𝑑𝑥 1 0 . Dessa forma, o valor encontrado é a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 4. Por meio o Teorema Fundamental do Cálculo (parte 2) pode-se calcular o valor de � 𝑥− 6 5 𝑑𝑥 32 1 . Dessa forma, o valor encontrado é a) 1/2 b) 1 c) 3/2 d) 2 e) 5/2 5. Calculando a antiderivada de �𝑥8𝑑𝑥 � � encontraremos a) 𝑥9 + 𝑐 35 b) 𝑥9 9 + 𝑐 c) 𝑥 8 8 + 𝑐 d) 𝑥8 + 𝑐 e) 𝑥 7 7 + 𝑐 6. Calculando a antiderivada de �5𝑥 𝑑𝑥 � � encontraremos a) 5𝑥2 + 𝑐 b) 5𝑥2 3 + 𝑐 c) 5𝑥 2 2 + 𝑐 d) 5𝑥3 + 𝑐 e) 5𝑥3 3 + 𝑐 7. Calculando a antiderivada de �𝑠𝑒𝑛 𝑥 − cos𝑥 𝑑𝑥 � � encontraremos a) - cos x+sen x+c b) cos x-sen x+c c) - cos x-sen x+c d) cos x+sen x+c e) tg x+c 8. Calculando a antiderivada de � 2 3𝑥5 𝑑𝑥 � � encontraremos a. 1 𝑥4 b. − 1 𝑥4 c. 1 6𝑥4 d. − 1 6𝑥4 e. 2 3𝑥4 36 INTEGRAÇÃO POR SUBSTUIÇÃO DE VARIÁVEIS 37 Agora, iniciaremos nossos estudos acerca de algumas técnicas de integração que nos ajudarão a encontrar as antiderivadas (primitivas) de funções. Nesta unidade, detalharemos a técnica de integração por substituição de variáveis. Podemos enunciar esta técnica da seguinte forma: b) Está regra deve ser utilizada da seguinte forma: • Substitua u=g(x) e du=g' (x) dx para obter a integral �𝑓 𝑢 𝑑𝑢 � � . • Integre em relação à variável u. • Troque u por g(x) no resultado Exemplos: a) 3.1 CÁLCULO DA PRIMITIVA PELA REGRA DA SUBSTITUIÇÃO DE VARIÁVEIS A REGRA DA SUBSTITUIÇÃO DE VARIÁVEIS Se u=g(x) é uma função derivável cuja imagem é um intervalo I e f(x) é uma fun- ção contínua em I, então: �𝑓 𝑔 𝑥 𝑔′ 𝑥 𝑑𝑥 = �𝑓 𝑢 𝑑𝑢 � � � � 38 c) d) Em determinadas situações, podemos utilizar identidades trigonométricas para transforma integrais que não sabemos como calcular pelo método tradicional, tais como: FIQUE ATENTO Para efeito de cálculo de área entre curvas por meio de integrais, pontos de interseção abaixo do eixo x, devem ser descartados. FIQUE ATENTO 39 Exemplos: a) 3.2 REGRA DA SUBSTITUIÇÃO PARA CALCULAR INTEGRAIS DEFINIDAS Podemos utilizar a regra da substituição para o cálculo de integrais definidas. INTEGRAIS DEFINIDAS PELA REGRA DA SUBSTITUIÇÃO DE VARIÁVEIS Se g'(x) é contínua em um intervalo [a,b] e f(x) é uma função contínua na imagem de g, então � 𝑓 𝑔 𝑥 .𝑔′ 𝑥 𝑑𝑥 = � 𝑓 𝑢 𝑑𝑢 𝑔(𝑏) 𝑔(𝑎) 𝑏 𝑎 b) c) 40 3.3 REGRA DA SUBSTITUIÇÃO PARA CALCULAR ÁREAS ENTRE CURVAS Uma vez que podemos calcular integrais definidas pelo método da substituição de variáveis, por consequência, podemos calcular também, áreas sob curvas ou entre duas curvas. Exemplos: Determine por meio de integral, a área compreendida entre a parábola y=2-x2 e a reta y=-x. Primeiramente,devemos encontrar os limites de integração e,para isso,calculamos: CÁLCULO DE ÁREAS ENTRE CURVAS PELA REGRA DA SUBSTITUIÇÃO DE VARIÁVEIS Se f(x) e g(x) são contínuas com f(x) ≥ g(x) ao longo do intervalo [a,b], então a área da região entre as curvas y=f(x) e y=g(x) de a até b é a integral de [f(x)-g(x)] desde a até b. 𝐴 = � 𝑓 𝑥 − 𝑔 𝑥 𝑑𝑥 𝑏 𝑎 Uma vez que y=-1 nos fornece um ponto de interseção entre as curvas, abaixo do eixo x,deveremos adotar os limites inferior e superior respectivamente iguais a 0 e 2. Assim, Para aprofundar seus conhecimentos sobre o que foi abordado nesta unidade assista a aula do Prof. Paulo Pereira. Disponível no link: https://bit.ly/3hnC6uF. Acesso em 06 de nov. de 2022. BUSQUE POR MAIS 41 FIXANDO O CONTEÚDO 1. Ao calcular a integral � 𝑠𝑒𝑛 3𝑥 𝑑𝑥 � � encontraremos a primitiva a) − 1 3 cos3𝑥 + 𝑐 b) − cos3𝑥 + 𝑐 c) 1 3 cos3𝑥 + 𝑐 d) cos3𝑥 + 𝑐 e) cos (−3𝑥) + 𝑐 2. Ao calcular a integral � 3− 2𝑠 � 𝑑𝑠 � � encontraremos a primitiva a) − 1 3 3 − 2𝑠 + 𝑐 b) − 1 3 3 − 2𝑠 3 2 + 𝑐 c) − 1 3 3 − 2𝑠 2 3 + 𝑐 d) 1 3 3 − 2𝑠 3 2 + 𝑐 e) 1 3 3− 2𝑠 + 𝑐 3. Ao calcular a integral �28 7𝑥 − 2 2 � � 𝑑𝑥 encontraremos a primitiva a) (7x-2)-4+c b) -(7x-2)4+c c) -(7x-2)-4+c d) (7x-2)4+c e) -(2x-7)-4+c 4. Ao calcular a integral �sec 2𝑡 𝑡𝑔 2𝑡 𝑑𝑡 � � encontraremos a primitiva a) b) c) d) e) −12 sec 2𝑡 + 𝑐 −𝑡 sec 2𝑡 + 𝑐 1 2 sec 2𝑡 + 𝑐 𝑡 sec 2𝑡 + 𝑐 − 12 cosec 2𝑡 + 𝑐 42 5. Utilizando a fórmula de substituição, calcule � sec 2𝑡 𝑡𝑔 2𝑡 𝑑𝑡 � � encontraremos a) 14/3 b) 17/3 c) 19/3 d) 23/3 e) 25/3 6. Utilizando a fórmula de substituição, calcule � 𝑦 + 1� 𝑑𝑦 3 0 encontraremos a) 13/16 b) 14/16 c) 15/16 d) 17/16 e) 19/16 7. A área compreendida entre a reta y=2 e a curva y=x2-2 é a) 23/3 b) 25/3 c) 29/3 d) 31/3 e) 32/3 8. A área compreendida entre as curvas y=x2 e y=-x2+4x é a) 5/3 b) 6/3 c) 7/3 d) 8/3 43 INTEGRAÇÃO POR PARTES 44 4.1 CÁLCULO DA PRIMITIVA PELA REGRA DA INTEGRAÇÃO POR PARTES Vamos considerar, em primeiro momento, a antiderivada de uma função g(x) que denominaremos G(x). Dessa forma, temos que G^' (x)=g(x) e assim, podemos representar a regra do produto para derivar f(x).G(x) como: Podemos observar que f(x)G(x) é a antiderivada de f(x)g(x)+f^' (x)G(x), então podemos escrever: ou de forma análoga temos: De forma mais prática, utiliza-se esta fórmula da seguinte forma: logo, Exemplos: a) Use a integração por partes para integrar �𝑥 cos𝑥 𝑑𝑥 � � . Primeiramente vamos escolher u e dv para podermos, na fórmula,substituir �𝑢 𝑑𝑣. � � . Então teremos: u=x e dv=cos x dx Agora,para encontramos os outros elementos da fórmula v e du, deveremos derivar u e integrar dv respectivamente. Logo teremos: du=dx e �𝒅𝒗 � � = �𝐜𝐨𝐬𝒙 𝒅𝒙 = 𝒔𝒆𝒏 𝒙 � � E, finalmente, substituiremos os dados obtidos na fórmula da integral por partes. Nesta unidade, trataremos do método de integração que visa a reversão da derivada pela regra do produto, ou seja, queremos abordar situações que abrangem integrais do tipo �𝑓 𝑥 𝑔 𝑥 𝑑𝑥 � � 45 b) c) Existem algumas integrais que exigem a aplicação da integração por partes mais de uma vez. Abaixo, apresentaremos alguns exemplos neste sentido. Exemplos: a) 46 4.2 CÁLCULO DA INTEGRAL DEFINIDA PELA REGRA DA INTEGRAÇÃO POR PARTES b) As integrais definidas também podem ser resolvidas pelo método da integração por partes e a fórmula que será utilizada pode ser escrita por 47 Exemplos: É importante não esquecer que as variáveis u e v nessa fórmula são funções de x e que os limites de integração são limites sobre as variáveis x. É bom ressaltar escrevendo a expressão acima como: FIQUE ATENTO Para aprofundar seus conhecimentos sobre o que foi abordado nesta unidade assista a aula do Prof. Paulo Pereira. Disponível no link: https://bit.ly/3gmTS01BUSQUE POR MAIS 48 1. Calculando a integral �𝑥2𝑒𝑥 𝑑𝑥 � � pelo método da integração por partes, teremos: a) -x2ex-2xex-2ex+c b) x2 ex+2xex-2ex+c c) x2ex-2xex+2ex+c d)-x2ex+2xex+2ex+c e) x2ex-2xex-2ex+c 2. Calculando a integral �𝑥𝑠𝑒𝑛(3𝑥) 𝑑𝑥 � � pelo método da integração por partes, teremos: a) − 1 3 𝑥𝑐𝑜𝑠 3𝑥 + 1 9 𝑠𝑒𝑛 3𝑥 + 𝑐 b) 1 3 𝑥𝑐𝑜𝑠 3𝑥 + 1 9 𝑠𝑒𝑛 3𝑥 + 𝑐 c) − 13 𝑥𝑐𝑜𝑠 3𝑥 − 1 9 𝑠𝑒𝑛 3𝑥 + 𝑐 d) 13 𝑥𝑐𝑜𝑠 3𝑥 − 1 9 𝑠𝑒𝑛 3𝑥 + 𝑐 e) − 1 3 𝑥𝑠𝑒𝑛 3𝑥 + 1 9 𝑐𝑜𝑠 3𝑥 + 𝑐 3. Calculando a integral �𝑥𝑙𝑛(𝑥) 𝑑𝑥 � � pelo método da integração por partes, teremos: a) − 𝑥2 2 ln 𝑥 − 𝑥2 4 + 𝑐 b) 𝑥 2 2 ln 𝑥 − 𝑥2 4 + 𝑐 c) 𝑥 2 2 ln 𝑥 + 𝑥2 4 + 𝑐 d) − 𝑥2 2 ln 𝑥 + 𝑥2 4 + 𝑐 e) 𝑥2 4 ln 𝑥 − 𝑥2 2 + 𝑐 4. Calculando a integral �𝑒𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑑𝑥 � � pelo método da integração por partes, teremos: a) − 1 2 𝑒 𝑥(𝑠𝑒𝑛 𝑥 − cos𝑥) + 𝑐 b) 1 2 𝑒 𝑥(𝑠𝑒𝑛 𝑥 + cos𝑥) + 𝑐 c) 1 2 𝑒 𝑥(𝑠𝑒𝑛 𝑥 − cos𝑥) + 𝑐 FIXANDO O CONTEÚDO 49 d) − 1 2 𝑒 𝑥(𝑠𝑒𝑛 𝑥 + cos𝑥) + 𝑐 e) 𝑒𝑥(𝑠𝑒𝑛 𝑥 − cos𝑥) + 𝑐 5. Calculando a integral � 𝑥 2 0 𝑒2𝑥 𝑑𝑥 dx pelo método da integração por partes, teremos: a) 1 4 3𝑒 4 + 1 b) 3𝑒4 + 1 c) 1 4 3𝑒 4 − 1 d) − 1 4 3𝑒 4 + 1 e) − 3𝑒 4 + 1 6. Calculando a integral � 𝑥 𝑒 1 2 𝑙𝑛𝑥 𝑑𝑥 pelo método da integração por partes, teremos: a) (2𝑒3 − 1) 9 b) − (2𝑒3 + 1) 9 c) (−2𝑒 3 + 1) 9 d) (2𝑒3 + 1) 9 e) (−2𝑒3 + 1) 7. Calculando a integral � 𝑥 𝜋 0 𝑠𝑒𝑛 2𝑥 𝑑𝑥 pelo método da integração por partes, teremos: a) − 𝜋 2 b) 𝜋 2 c) 𝜋 4 d) − 𝜋 4 e) 𝜋 3 8. Calculando a integral � ln(𝑥 + 2) 1 −1 𝑑𝑥 pelo método da integração por partes, teremos: a)-3 ln3-2 b) 3 ln3+2 c) 3 ln3-2 d)-3 ln3+2 e) 2 ln3-3 50 INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS 51 5.1 DECOMPOSIÇÃO EM FRAÇÕES PARCIAIS Para podermos utilizar o método da integração por frações parciais, devemos entender como decompor uma fração racional em uma soma de frações mais simples que denominaremos frações parciais. Tomando como exemplo a fração racional: 5𝑥 − 3 𝑥2 − 2𝑥 − 3 Esta fração, após passar pelo processo de decomposição, poderá ser expressa da seguinte forma: 5𝑥 − 3 𝑥2 − 2𝑥 − 3 = 2 𝑥 + 1 + 3 𝑥 − 3 De fato, se resolvermos o lado direito da igualdade obteremos a fração racional original. Uma vez decomposta a fração racional, podemos calcular a integral conforme o seguinte procedimento: � 5𝑥 − 3 𝑥2 − 2𝑥 − 3 𝑑𝑥 = � 2 𝑥 + 1 𝑑𝑥 + � 3 𝑥 − 3 � � � � � � resultando em: = 2𝑙𝑛 𝑥 + 1 + 3𝑙𝑛 𝑥 − 3 + 𝑐 O procedimento de reescrever uma função racional em soma de frações simplificadas denomina-se método das frações parciais. Tal método visa encontrar duas constantes A e B de forma que: Para encontrar A e B devemos eliminar todas as frações da equação: transformando-a em 5𝑥 − 3 = 𝐴 𝑥 − 3 + 𝐵 𝑥 + 1 5𝑥 − 3 = 𝐴𝑥 − 3𝐴 + 𝐵𝑥 + 𝐵 5𝑥 − 3 = 𝐴 + 𝐵 𝑥 − 3𝐴 + 𝐵 e por comparação de polinômios teremos 𝐴+ 𝐵 = 5 𝑒 −3𝐴 + 𝐵 = 3 resolvendo o sistema proposto pelas duas equações, encontraremos A=2 e B=3 Logo, 5𝑥 − 3 𝑥2 − 2𝑥 − 3 = 𝐴 𝑥 + 1 + 𝐵 𝑥 − 3 = 2 𝑥 + 1 + 3 𝑥 − 3 52 Quando o termo “norma” é mencionado, pode surgir no interlocutor uma dúvida: trata-se de norma culta ou de norma padrão. A norma culta diz respeito aos usos linguísticos da classe social de prestígio, considerada culta, quer dizer, aquela classe que é mais escolarizada e tem acesso à cultura. Já a norma padrão é artificial, abstrata e homogênea. Trata-se da norma encontrada nas gramáticas e inspirada “numa elite letrada e conservadora” (GÖRSKI e COELHO, 2009, p. 80). FIQUE ATENTO Exemplos: a) Fatores lineares distintos Resolvendo o sistema teremos: Logo, b) Um fator linear repetido 53 c) Fração racional imprópria d) Fator quadrático irredutível 5.2 RESOLUÇÃO DE INTEGRAIS POR DECOMPOSIÇÃO EM FRAÇÕES PARCIAIS Aqui apresentaremos como integrar qualquer função racional após serem decomposta em soma de frações parciais. • Caso em que a fração racional é imprópria, ou seja, o grau do numerador é maior do que o grau do denominador. (x3+x)÷(x-1) quociente:x2+x+2 resto:2 54 • Caso em o denominador é um produto de fatores lineares distintos a) b) 55 • Caso em que o denominador é um produto de fatores lineares repetidos • Caso em que o denominador contém fatores quadráticos irredutíveis Se o denominador da função racional contém um fator na forma ax2+bx+c que apresenta b2-4ac<0 então dizemos que temos um fator irredutível. a) 56 b) c) 57 Como procedimento geral para se integrar uma fração parcial da forma: 𝐴𝑥 + 𝐵 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 < 0 Devemos completar o quadrado no denominador e então fazemos uma substituição que traz a integral para a forma: � 𝐶𝑢 + 𝐷 𝑢2 + 𝑎2 𝑑𝑢 � � = 𝐶� 𝑢 𝑢2 + 𝑎2 � � 𝑑𝑢 + 𝐷� 1 𝑢2 + 𝑎2 𝑑𝑢 � �A primeira integral resulta em um logaritmo e a segunda expressa em termos da inversa da função tangente. FIQUE ATENTO Para ampliar seus conhecimentos sobre o método de integração por frações parciais assista a aula do Prof Paulo Ramos para a disciplina Matemática III do curso de Engenharia de Pesca/ Deptº XXIV – UNEB. Disponível em: https://bit. ly/2YqrzYv BUSQUE POR MAIS 58 FIXANDO O CONTEÚDO 1. Ao decompor o quociente 5𝑥 − 13 (𝑥 − 3)(𝑥 − 2) encontraremos a) 2 𝑥 − 3 + 3 𝑥 − 2 b) 2 𝑥 − 2 + 3 𝑥 − 3 c) 3 𝑥 − 3 + 2 𝑥 − 2 d) 3 𝑥 − 2 + 2 𝑥 − 3 e) 2 𝑥 − 3− 3 𝑥 − 2 2 . Ao decompor o quociente 𝑥 + 4 𝑥 + 1 2 encontraremos a) 3𝑥 + 1 + 1 𝑥 + 1 2 b) 2𝑥 + 1 + 3 𝑥 + 1 2 c) 1 𝑥 + 1 + 3 𝑥 + 1 2 d) 3 𝑥 + 1 + 2 𝑥 + 1 2 e) 1 𝑥 + 1 + 2 𝑥 + 1 2 3. Ao decompor o quociente 𝑧 + 1 𝑧2(𝑧 − 1) encontraremos a) 2 𝑧 + −1 𝑧2 + −2 𝑧 − 1 b) −2𝑧 + −1 𝑧2 + 2 𝑧 − 1 c) −2 𝑧 + 1 𝑧2 + 2 𝑧 − 1 d) −2 𝑧 + −1 𝑧2 + −2 𝑧 − 1 e) 2 𝑧 + −1 𝑧2 + 2 𝑧 − 1 4. Ao decompor o quociente 𝑧 + 1 𝑧2(𝑧 − 1) encontraremos a) 1 + −17 𝑡 − 3 + −12 𝑡 − 2 b) 1 + 17 𝑡 − 3 + 12 𝑡 − 2 59 c) 1 + −17𝑡 − 3 + 12 𝑡 − 2 d) 1 + −12𝑡 − 3 + 17 𝑡 − 2 e) 1 + 17𝑡 − 3 + −12 𝑡 − 2 5. Ao calcular a integral � 𝑥𝑥 − 6 𝑑𝑥 � � a) 𝑥 + 6 𝑙𝑛 𝑥 − 6 + 𝑐 b) 𝑥 − 6 𝑙𝑛 𝑥 + 6 + 𝑐 c) 𝑥 − 6 𝑙𝑛 𝑥 − 6 + 𝑐 d) 𝑥 + 6 𝑙𝑛 𝑥 + 6 + 𝑐 e) 𝑥 + 𝑙𝑛 𝑥 − 6 + 𝑐 6. Ao calcular a integral ∫ 𝑥−9(𝑥+5)(𝑥−2) 𝑑𝑥 � � a) − 2 𝑙𝑛 𝑥 + 5 − 𝑙𝑛 𝑥 − 2 + 𝑐 b) 2 𝑙𝑛 𝑥 + 5 + 𝑙𝑛 𝑥 − 2 + 𝑐 c) 2 𝑙𝑛 𝑥 + 5 − 𝑙𝑛 𝑥 − 2 + 𝑐 d) −2 𝑙𝑛 𝑥 + 5 + 𝑙𝑛 𝑥 − 2 + 𝑐 e) 𝑙𝑛 𝑥 + 5 − 𝑙𝑛 𝑥 − 2 + 𝑐 7. Ao calcular a integral � 𝑎𝑥 𝑥2 − 𝑏𝑥 𝑑𝑥 � � a) 𝑎 𝑙𝑛 𝑥 − 𝑏 + 𝑐 b) 𝑎 𝑙𝑛 𝑥 − 𝑏 + 𝑐 c) 𝑎 𝑙𝑛 𝑥 − 𝑏 + 𝑐 d) 𝑎 𝑙𝑛 𝑥 − 𝑏 + 𝑐 e) 𝑎 𝑙𝑛 𝑥 − 𝑏 + 𝑐 8. Ao calcular a integral � 𝑥3 − 2𝑥2 − 4 𝑥3 − 2𝑥2 𝑑𝑥 4 3 60 a) 𝑙𝑛 2 3 b) 7 6 − 𝑙𝑛 2 3 c) − 7 6 + 𝑙𝑛 2 3 d) 76 + 𝑙𝑛 2 3 e) − 76 − 𝑙𝑛 2 3 61 INTEGRAÇÃO POR SUBSTITUIÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 62 Nesta unidade, iremos tratar da resolução de integrais específicas que apresentam dentro do integrando, expressões bem características que necessitam do auxílio de funções trigonométricas para simplificá-las e resolvê-las. • Integrais envolvendo a expressão 𝒂𝟐 − 𝒙𝟐� com a>0 Devemos observar que a expressão 𝒂𝟐 − 𝒙𝟐 � só faz sentido se tivermos o valor de 𝒂𝟐 − 𝒙𝟐 > 𝟎 , ou seja, −𝒂 ≤ 𝒙 ≤ 𝒂 . Para resolver a integral com essa expressão, temos que eliminar a raiz do integrando utilizando 𝑥 = 𝑎 𝑠𝑒𝑛 𝜃 𝑐𝑜𝑚 − 𝜋 ≤ 𝜃 ≤ 𝜋 2� Assim, 𝑎2 − 𝑥2� = 𝑎2 − 𝑎2𝑠𝑒𝑛2𝜃� = 𝑎2(1− 𝑠𝑒𝑛2𝜃)� = 𝑎2𝑐𝑜𝑠2𝜃� = 𝑎 𝑐𝑜𝑠𝜃 = 𝑎 𝑐𝑜𝑠𝜃 Após as substituições realizadas, a integração em termos de θ é efetuada para encontramos a sua primitiva também em termos de θ. Em seguida voltamos o resultado encontrado para a variável x fazendo 𝜃 = arccos 𝑥𝑎 . . Para facilitar as substituiçõesevitando memorizações, apresentaremos um esquema por meio de triângulo retângulo que auxiliará a encontrar os termos necessários para a transformação da integral. TERMOS NECESSÁRIOS PARA CÁLCULO A INTEGRAL COM 𝒂𝟐 − 𝒙𝟐 � Exemplos: a) 6.1 INTEGRAIS ENVOLVENDO AS EXPRESSÕES 𝑎2 − 𝑥2� , 𝑎2 + 𝑥2� , 𝑥2 − 𝑎2� 63 b) 64 c) Cálculo da integral definida • Integrais envolvendo a expressão 𝒂𝟐 + 𝒙𝟐� com a>0 Devemos observar que a expressão 𝒂 𝟐 + 𝒙𝟐� só faz sentido se tivermos o valor de 𝒂𝟐 + 𝒙𝟐 > 𝟎 , ou seja, −𝒂 ≤ 𝒙 ≤ 𝒂 . Para resolver a integral com essa expressão, temos que eliminar a raiz do integrando utilizando 𝑥 = 𝑎 𝑡𝑔 𝜃 𝑐𝑜𝑚 − 𝜋 2� ≤ 𝜃 ≤ 𝜋 2� Assim, 𝑎2 + 𝑥2� = 𝑎2 + 𝑎2𝑡𝑔2𝜃� = 𝑎2𝑠𝑒𝑐2𝜃� 𝑎 sec 𝜃 = 𝑎 𝑠𝑒𝑐𝜃 Para facilitar as substituições evitando memorizações, apresentaremos um esquema por meio de triângulo retângulo que auxiliará a encontrar os termos necessários para a transformação da integral. TERMOS NECESSÁRIOS PARA CÁLCULO A INTEGRAL COM √(a^2+x^2 ) Exemplos: a) 65 b) 66 • Integrais envolvendo a expressão 𝒙𝟐 − 𝒂𝟐� com a>0 Devemos observar que a expressão 𝒙𝟐 − 𝒂𝟐 � só faz sentido se tivermos o valor de 𝒙𝟐 − 𝒂𝟐 > 𝟎 , ou seja, 𝒙 ≤ −𝒂 ou 𝒙 ≥ 𝒂. Para resolver a integral com essa expressão, temos que eliminar a raiz do integrando utilizando 𝑥 = 𝑎 𝑠𝑒𝑐 𝜃 Assim, 𝑥2 − 𝑎2� = 𝑎2𝑠𝑒𝑐2𝜃 − 𝑎2� = 𝑎2(𝑠𝑒𝑐2𝜃 − 1)� = 𝑎2𝑡𝑔2𝜃� = 𝑎 𝑡𝑔𝜃 = 𝑎 𝑡𝑔𝜃 Para estabelecer uma restrição sobre a variação de θ , convém observar que sec 𝜃 = 𝑥 𝑎 de modo que se 𝒙 ≤ −𝒂 temos sec 𝜃 ≤ −1 e se 𝒙 ≥ 𝒂 temos sec 𝜃 ≥ 1. Logo, 𝜋 ≤ 𝜃 < 3𝜋 2 𝑠𝑒 𝑥 ≤ −𝑎 0 ≤ 𝜃 < 𝜋 2 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 𝑎 Para facilitar as substituições evitando memorizações, apresentaremos um esquema por meio de triângulo retângulo que auxiliará a encontrar os termos necessários para a transformação da integral. TERMOS NECESSÁRIOS PARA CÁLCULO A INTEGRAL COM 𝒙𝟐 − 𝒂𝟐 � 67 Exemplos: a) 68 b) 69 FIQUE ATENTO Para se inteirar mais sobre o cálculo de integrais pelo método de substituição trigonométrica assista a aula do Prof. Onezimo Cardos. Disponível no link: ht- tps://bit.ly/3l6XeaW BUSQUE POR MAIS 70 FIXANDO O CONTEÚDO 1. Ao calcular a integral � 𝑥3 1− 𝑥2� 𝑑𝑥 � � encontramos a) b) c) d) e) 1 3 1− 𝑥 2 3 2 − 1 − 𝑥2� +c 1 3 1 + 𝑥 2 3 2 − 1 − 𝑥2� + 𝑐 1 3 1− 𝑥 2 3 2 − 1 + 𝑥2� + 𝑐 2. Ao calcular a integral � 1 𝑥2 4− 𝑥2� 𝑑𝑥 � � encontramos a) b) c) d) e) 3. Ao calcular a integral � 𝑥 2 1− 𝑥2� 𝑑𝑥 � � encontramos a) b) c) d) e) 4. Ao calcular a integral � 1 𝑥2 𝑎2 + 𝑥2� 𝑑𝑥 � � encontramos a) b) c) d) 71 e) 5. Ao calcular a integral � 𝑥 3 𝑎2 + 𝑥2� 𝑑𝑥 � � encontramos a) b) c) d) e) 𝑎2 + 𝑥2� 𝑥2 − 2𝑎2 + 𝑐 − 13 𝑎 2 + 𝑥2� 𝑥2 − 2𝑎2 + 𝑐 1 3 𝑎 2 + 𝑥2� 𝑥2 + 2𝑎2 + 𝑐 1 3 𝑎 2 + 𝑥2� 𝑥2 − 2𝑎2 + 𝑐 1 3 𝑥 2 − 2𝑎2 + 𝑐 6. Ao calcular a integral � 1 𝑎2 + 𝑥2� 𝑑𝑥 � � encontramos a) b) c) d) e) 𝑙𝑛 𝑥 − 𝑎2 + 𝑥2� + 𝑐 −𝑙𝑛 𝑥 + 𝑎2 + 𝑥2� + 𝑐 𝑙𝑛 𝑎2 + 𝑥2� + 𝑐 𝑙𝑛 𝑥 + 𝑎2 + 𝑥2� + 𝑐 𝑙𝑛 𝑥 + 𝑎2 − 𝑥2� + 𝑐 7. Ao calcular a integral � 𝑥2− 𝑎2� 𝑑𝑥 � � encontramos a) b) c) d) e) −𝑥2 𝑥 2 − 𝑎2� − 𝑎 2 2 𝑙𝑛 𝑥 + 𝑥 2 − 𝑎2� + 𝑐 − 𝑥2 𝑥 2 − 𝑎2� + 𝑎 2 2 𝑙𝑛 𝑥 + 𝑥 2 − 𝑎2� + 𝑐 𝑥 2 𝑥 2 − 𝑎2� − 𝑎 2 2 𝑙𝑛 𝑥 + 𝑥 2 − 𝑎2� + 𝑐 𝑥 2 𝑥 2 − 𝑎2� + 𝑎 2 2 𝑙𝑛 𝑥 + 𝑥 2 − 𝑎2� + 𝑐 𝑥2 − 𝑎2� − 𝑙𝑛 𝑥 + 𝑥2 − 𝑎2� + 𝑐 8. Ao calcular a integral � 1 𝑥2 − 𝑎2� 𝑑𝑥 � � encontramos a) b) c) d) e) 𝑙𝑛 𝑥 + 𝑥2 − 𝑎2� + 𝑐 −𝑙𝑛 𝑥 + 𝑥2 − 𝑎2� + 𝑐 𝑙𝑛 𝑥 + 𝑥2 + 𝑎2� + 𝑐 𝑙𝑛 𝑥 − 𝑥2 − 𝑎2� + 𝑐 𝑙𝑛 𝑥 − 𝑥2 + 𝑎2� + 𝑐 72 RESPOSTAS DO FIXANDO O CONTEÚDO UNIDADE 1 UNIDADE 3 UNIDADE 5 UNIDADE 2 UNIDADE 4 UNIDADE 6 QUESTÃO 1 D QUESTÃO 2 D QUESTÃO 3 A QUESTÃO 4 D QUESTÃO 5 D QUESTÃO 6 B QUESTÃO 7 E QUESTÃO 8 D QUESTÃO 1 D QUESTÃO 2 B QUESTÃO 3 A QUESTÃO 4 E QUESTÃO 5 B QUESTÃO 6 C QUESTÃO 7 A QUESTÃO 8 D QUESTÃO 1 A QUESTÃO 2 B QUESTÃO 3 C QUESTÃO 4 C QUESTÃO 5 A QUESTÃO 6 C QUESTÃO 7 E QUESTÃO 8 D QUESTÃO 1 E QUESTÃO 2 A QUESTÃO 3 B QUESTÃO 4 C QUESTÃO 5 A QUESTÃO 6 D QUESTÃO 7 B QUESTÃO 8 C QUESTÃO 1 A QUESTÃO 2 C QUESTÃO 3 B QUESTÃO 4 E QUESTÃO 5 A QUESTÃO 6 C QUESTÃO 7 E QUESTÃO 8 D QUESTÃO 1 B QUESTÃO 2 A QUESTÃO 3 E QUESTÃO 4 A QUESTÃO 5 D QUESTÃO 6 D QUESTÃO 7 C QUESTÃO 8 A 73 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S. Cálculo. Tradução de Claus Ivo Doering. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, v. I, 2007. BONAFINI, F. C. Matemática. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo: Pearson Makron Books, v. 1, 1999. LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, v. I, 1994. PENNEY, D. E.; EDWARDS JR., C. H. Cálculo com Geometria Analítica. Tradução de Alfredo Alves de Farias. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 1997. ROGAWSKI, J. Cálculo. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2018. SALAS, S. L.; ETGEN, G. J.; HILLE, E. Cálculo. Tradução de Alessandra Bosquilha. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, v. I, 2005. SILVA, S. M. Matemática básica para cursos superiores. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2018. STEWART, J. Cálculo. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, v. I, 2013. THOMAS, G. B.; WEIR, M. D.; HASS, J. Cálculo. Tradução de Carlos Scalic. 2. ed. São Paulo: Addison Wesley, v. I, 2009. 74 ANEXOS ANEXO A – TABELA DE INTEGRAÇÃO 75 76 77 graduacaoead.faculdadeunica.com.br
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