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I. A doença pode estar associada a doenças inflamatórias como a artrite reumatoide, síndrome de Sjögren e doença inflamatória intestinal. II. Deve-se considerar causas genéticas, como a deficiência de alfa-1 antitripsina. III. A presença de envolvimento difuso deve levantar a suspeita de aspiração de corpo estranho. IV. A distribuição da doença nos campos pulmonares inferiores é mais comum na fibrose cística. Estão corretas as assertivas a) I e II apenas. I. Trata-se de um paciente com histórico de tosse crônica e sinal sugestivo de bronquiectasia, descrito como “sinal do trilho de trem” que representa perda do afilamento e espessamento das paredes brônquicas, o que geralmente pode ocorrer em doenças inflamatórias como AR, Sjogren e DII, nas quais o acometimento pulmonar costuma se dá por pneumopatias intersticiais. II. Diante de tosse crônica com bronquiectasias, DPOC deve ser afastada, porém com histórico sem evidência de tabagismo, a deficiência de alfa-1 antitripsina torna-se um importante diagnóstico diferencial, tornando essa alternativa verdadeira. III. Apesar da aspiração de corpo estranho estar dentro das possibilidades de etiologia para bronquiectasia, nesse caso acometimento seria localizado e não difuso, invalidando essa alternativa. IV. A fibrose cística é um grande exemplo de doença que causa bronquiectasia mas o acometimento costuma ser progressivamente significativo e generalizado, sem predominância lombar, o que invalida essa alternativa. 40 - A mãe de uma criança de cinco anos de idade relata que o filho apresentou crises de sibilância durante os três primeiros anos de vida e não mais após essa idade; relata também que as crises eram desencadeadas principalmente por vírus e que foi melhorando com o crescimento. Nunca foi hospitalizado e não havia sintomas de eczema nem de rinossinusite. Assinale a alternativa que contém a hipótese diagnóstica mais provável para o que essa criança apresentou? a) Sibilância transitória da infância. Correta - tosse e sibilância são sintomas respiratórios muito comuns em crianças e podem ser a expressão clínica de uma grande variedade de problemas localizados nas vias respiratórias. Independentemente da causa, a sibilância é motivo de procura por atendimento médico em serviços de urgência, sobretudo por crianças durante o primeiro ano de vida. Crianças menores de dois anos de vida e que manifestam pelo menos três episódios de sibilância, em espaço de seis meses, são denominados "lactentes sibilantes". Várias podem ser as causas de sibilância nessa faixa etária e, embora a asma seja a mais comum, deve ser sempre diagnóstico de exclusão. A incidência da síndrome do "lactente sibilante" ou de sibilância recorrente é difícil de ser estabelecida. Admite-se que pelo menos 20% das crianças menores de dois anos de idade apresentam sibilância transitória, em parte relacionada ao tamanho das vias aéreas, predeterminado geneticamente, à coexistência de infecções virais das vias aéreas superiores, à