Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Recursos humanos Relação de trabalho Atualmente, as pessoas desfrutam de vários direitos trabalhistas, que procuram garantir melhores condições de trabalho, melhor qualidade de vida, saúde e segurança e benefícios sociais adequados com as suas realidades pessoais e profissionais, além de melhores remunerações. No entanto, as lutas por esses direitos são antigas. Muitas vezes as relações de trabalho foram contestadas, e as pessoas precisaram contar com o apoio dos seus sindicatos. As relações de trabalho constituem uma forma particular de relacionamento entre agentes sociais com papéis opostos e complementares no processo de produção econômica: os empregados, que têm a força de trabalho, capaz de transformar as matérias-primas em objetos úteis, o que adiciona valor de uso; e os empregadores, que detêm os meios para realizar esse processo. É notório que as relações de trabalho têm apresentado significativas evoluções. Os objetivos, a política e as estratégias organizacionais caminham para uma maior responsabilidade das empresas. Nessa evolução, a tarefa básica do setor de recursos humanos é a busca do equilíbrio entre as necessidades da força de trabalho e do capital. Ele tem atuação direta com as pessoas, na priorização de objetivos, nos processos de decisão e na produtividade. Papel dos atores envolvidos As relações de trabalho são formadas por dois planos distintos: o individual e o coletivo. O individual envolve os interesses reais de cada empregado e empregador, enquanto o coletivo envolve os interesses abstratos de grupos de empregados e empregadores, são conhecidos por categorias. As categorias se apresentam sob a forma de unidade jurídica. Quando essa unidade jurídica precisa atuar no universo do direito por intervenção dos grupos de empregados e empregadores, verifica-se a necessidade de criar um órgão para representar a categoria. Este órgão é o sindicato. Você sabe o que é um sindicato? Basicamente, existem dois tipos de sindicato: os laborais e os patronais. O sindicato laboral é uma organização de empregados destinada a tentar defender os interesses e as reivindicações de seus associados ou ainda de um conjunto de pessoas filiadas por meio de negociações com as empresas e o Estado. Já o sindicato patronal é a organização que representa os empregadores. Seu principal objetivo é defender os interesses econômicos, profissionais, sociais e políticos das empresas. Os sindicatos representam seus associados no plano individual e no coletivo, buscando beneficiar um conjunto de várias pessoas de uma mesma área de atuação. Atuam nos assuntos relacionados a salários, benefícios, promoções, condições de trabalho, alimentação e segurança de emprego, negociando coletivamente. Existem dois sistemas de organização sindical: o sistema de pluralidade sindical e o sistema sindical unitário. O sistema de pluralidade sindical possibilita a existência de mais de uma entidade sindical em uma mesma base territorial ou até para uma mesma categoria. Isso é considerado fundamental para a implantação do contrato coletivo de trabalho. No caso do chamado sindicato por empresa, o representante do sindicato, junto com o da área de pessoas, ambos da mesma empresa, realizam o contrato coletivo de trabalho, para assegurar melhores condições e determinadas reivindicações que favorecem todo o corpo funcional. Neste sistema, a ideia é que as pessoas assumam sua entidade representativa, ou seja, sem a representação compulsória, que obriga o trabalhador de determinada categoria a se filiar ao respectivo sindicato, como ocorre no sistema unitário. Também chamado de unicidade sindical, o sistema sindical unitário está presente no Brasil desde a Constituição Federal de 1937, representando a forma prevista na legislação para a organização dos sindicatos. Neste sistema, somente uma entidade social por categoria é permitida para uma mesma base territorial. O entendimento de base territorial pode ser mínimo (de um município) ou se aplicar a mais de um município, a um estado inteiro ou mesmo ao país. O sistema unitário exige que a representação exercida pelas entidades sindicais seja compulsória. O empregado de uma determinada categoria profissional precisa de uma entidade sindical para representá-lo, independentemente de sua efetiva participação nele ou de sua própria filiação. Ele sempre será afetado pelas decisões da entidade. Na tabela 1, sistematizamos as principais diferenças entre os dois sistemas. Sistema de pluralidade sindical Sistema sindical unitário Pluralidade = possibilidade de existir mais de uma entidade sindical em uma mesma base territorial ou até para uma mesma categoria Unitário = apenas uma entidade sindical por categoria para uma mesma base territorial Não exige representação compulsória. Os trabalhadores devem assumir a sua entidade representativa. Exige representação compulsória, independentemente de filiação ao sindicato ou de participação nele. Tabela 1 – Diferenças entre o sistema de pluralidade sindical e o sistema sindical unitário O sistema sindical unitário prevê uma pirâmide sindical. Nela, a representação dos trabalhadores é organizada por meio de entidades de graus diferentes, como sindicatos, federações e confederações. Figura 1 – Pirâmide sindical Na figura 1, está representada a estrutura sindical brasileira. Ela é composta por três instituições que têm como característica geral a representação dos trabalhadores e cuja estrutura jurídica está definida na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e no estatuto social. Clique ou toque para visualizar o conteúdo. Primero grau – Sindicatos Representam a base da pirâmide sindical brasileira e enfrentam diariamente o desafio de enfrentar os problemas e as reivindicações das pessoas. Com base territorial mínima de um município, pode ter base em mais de um município, em um estado inteiro e até mesmo em todo o território nacional. Sem sindicato, não há estrutura sindical. É ele quem promove a associação dos trabalhadores. Sua estrutura é definida em lei (CLT) e depende da previsão do estatuto social. Segundo grau – Federações Cada federação é composta de, no mínimo, cinco sindicatos com atividades idênticas, similares ou compatíveis, ou seja, de uma mesma categoria ou afins. Sua base territorial é maior que a dos sindicatos, com uma base mínima de uma entidade federativa (estado). Pode abranger mais de um estado ou até mesmo ter base nacional. Sua estrutura organizacional também é determinada pela lei e pelo estatuto social. Terceiro grau – Confederações Cada confederação é composta de, no mínimo, três federações do mesmo ramo econômico, salvaguardadas as especificidades de representação nacional de cada categoria. Vale destacar que o principal problema identificado nas confederações envolve comunicação. Geralmente, elas não têm um sistema de comunicação eficiente e rápido. Não informam às bases, que são os sindicatos e federações, suas atividades, que ficam conhecidas por poucos dirigentes. Instituições Organismos da estrutura diretiva Primeiro grau – Sindicatos Assembleia geral Diretoria Conselho fiscal Delegacia junto à federação Segundo grau – Federações Conselho de representantes Diretoria Conselho fiscal Comissões Representação junto à confederação Congresso Terceiro grau – Confederações Coordenação confederativa dos trabalhadores Tabela 2 – Estrutura sindical brasileira Funções dos sindicatos patronais Eles participam de assembleias, reuniões de trabalho, entre outros, e representam as organizações. São os Funções da federação Acompanha estudos, trabalhos e negociações realizadas ao longo do ano. Nomenclatura Existe uma norma de classificação numerativa e descritiva das atividades econômicas e profissionais determinada pela Comissão Nacional de Classificação chamada Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) . Como estabelece o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a finalidade da CBO é permitir a identificaçãodas ocupações no mercado de trabalho, para fins classificatórios junto aos registros administrativos e domiciliares. Essa classificação visa à atualização constante das diversas atividades profissionais existentes em todo o país, sem diferenciação entre as profissões regulamentadas e as de livre exercício profissional. responsáveis pela área de relações trabalhistas, que normalmente é a porta-voz em assuntos relacionados aos sindicatos. Ou seja, são o canal de comunicação entre capital e trabalho. Trata-se de uma atividade de extrema importância, pois coloca o responsável pela área de relações trabalhistas na linha de frente com as discussões e com os problemas e as necessidades que incomodam a categoria como um todo. Isso possibilita prever situações e cenários com maior facilidade. Um outro instrumento de padronização nacional dos códigos de atividade econômica e dos critérios de enquadramento utilizados pelos diversos órgãos da administração tributária do país é a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) . Conforme o Ministério da Fazenda, a CNAE é aplicada a todos os agentes econômicos que atuam na produção de bens e serviços. Essa classificação pode compreender também empresas privadas ou públicas, estabelecimentos agrícolas, organismos públicos e privados e instituições sem fins lucrativos e autônomos (pessoas físicas). Centrais sindicais As centrais sindicais têm por finalidade defender os interesses da classe trabalhadora agrupando entidades sindicais que lutam em harmonia e têm uma mesma linha de pensamento. São exemplos de centrais sindicais: Clique ou toque para visualizar o conteúdo. Central Única de Trabalhadores (CUT) É uma organização de massas em nível máximo, de caráter classista, autônomo e democrático, adepta da liberdade de organização e de expressão e guiada por preceitos de solidariedade, tanto no âmbito nacional como no internacional. Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT) É uma entidade de grau máximo de representação sindical. Sua finalidade é coordenar, representar e defender os direitos e os interesses dos trabalhadores. A CGT é uma associação civil que adota a pluralidade partidária, com jurisdição em todo o território brasileiro e filiais em todos os estados. Força Sindical Foi fundada em 8 março de 1991 em um grande congresso no Memorial da América Latina, em São Paulo, com mais de 2,5 mil pessoas de todo o país e do exterior. Você sabe qual é a diferença entre conselho profissional e sindicato? Os conselhos profissionais são entidades denominadas autarquias federais. Seu objetivo é registrar, fiscalizar e orientar os profissionais da sua classe, de modo a garantir a regulamentação da profissão. Já os sindicatos são associações que reúnem pessoas de um mesmo segmento econômico. Existem sindicatos de trabalhadores (carteiros, metalúrgicos, professores, entre muitos outros) e também de empresários (conhecidos como sindicatos patronais). A sua função é defender os interesses e direitos profissionais e da cidadania. Nas sociedades modernas, a organização segundo interesses comuns é cada vez mais uma necessidade. Vejamos detalhadamente as funções dos conselhos profissionais e dos sindicatos para entender a diferença entre eles: Conselho profissional: Sindicato: Negociações de acordos coletivos de trabalho Denomina-se acordo coletivo de trabalho (ACT) o acordo firmado entre uma empresa e seus empregados, ou entre diversas empresas e seus empregados, ou respectivo sindicato dos empregados. Nele, constam as cláusulas acordadas e as responsabilidades de cada uma das partes (capital e trabalho). Fiscalizar a atuação do profissional, a fim de assegurar à sociedade que os serviços sejam prestados por profissionais habilitados Orientar o profissional sobre o exercício do seu oficio Zelar pela ética da profissão em todas as suas áreas de atuação Regular o limite de atuação profissional Registrar, cadastrar e atualizar os dados dos profissionais Divulgar e discutir temas como ética profissional, áreas de atuação e exercício legal da profissão Coordenar, defender e representar legalmente a sua categoria nas esferas públicas e privadas e perante autoridades e poderes Orientar, arbitrar e fiscalizar relações trabalhistas e o cumprimento da CLT, das normas de segurança do trabalho e de atuação funcional, de pisos salariais, de convenções e acordos Oferecer assistência profissional e judiciária aos associados Substituir processualmente em juízo associado, em defesa de direitos relacionados a cargo, função ou condição de trabalho Um ACT não tem data certa para acontecer. Ele é fruto de um acordo firmado em determinado momento para interromper um litígio ou uma reivindicação não atendida. Para ser juridicamente válido, o ACT deve ser homologado tanto pelo sindicato dos trabalhadores quanto pelo Ministério do Trabalho. Negociações de convenções coletivas de trabalho A convenção coletiva de trabalho (CCT) é um instrumento normativo que registra uma série de cláusulas acordadas entre sindicatos patronais e sindicatos de trabalhadores. Ela atinge toda uma categoria profissional: há CCT de químicos, CCT de metalúrgicos, entre outras. Tem frequência anual, ocorrendo em sua respectiva data-base. Esta data é previamente estabelecida na CLT, indicando quando deve acontecer a negociação, conhecida erroneamente como data do dissídio. Dissídio coletivo de trabalho Iniciadas as negociações na data-base, que é a data anual da categoria definida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, no caso de um impasse ou de ausência de acordo, qualquer uma das partes pode recorrer à Justiça do Trabalho para solucionar o conflito trabalhista. Com base em argumentos das partes e com pretensão de isenção, a Justiça do Trabalho dá uma sentença normativa, a ser acatada por todos. Essa sentença é abrangente em relação a todas as reivindicações dos trabalhadores. Acompanhamento de dissídios e julgamentos Tanto no que se refere à categoria relativa aos trabalhadores de sua empresa quanto à de outras empresas da região, o profissional responsável pelas relações trabalhistas deve se munir de condições técnicas para poder acompanhar a evolução de todos os acontecimentos relativos aos acordos firmados. Desse modo, ele pode contribuir para o mapeamento dos resultados e das tendências das pautas de reivindicações dos trabalhadores. Com relação aos julgamentos e aos pareceres, o profissional responsável pelas relações trabalhistas comparece às audiências para se atualizar sobre discussões e resultados. Ele também assina boletins, jornais e revistas especializadas em julgamentos dos tribunais trabalhistas para conhecer e dominar os acontecimentos e ainda conhecer os pareceres dos juízes trabalhistas. Hierarquia da Justiça do Trabalho O poder judiciário é composto por vários órgãos, os quais se dividem por área de atuação. Há a Justiça comum, a Justiça do Trabalho, a Justiça Eleitoral e a Justiça Militar. Clique ou toque nas setas para visualizar o conteúdo. Em se tratando da Justiça do Trabalho, a primeira instância é representada pelas varas do trabalho (VTs), que julgam conflitos individuais surgidos nas relações de trabalho. A segunda instância é representada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que julga casos de dissídio coletivo, ações rescisórias, mandados de segurança, entre outros. Em um ponto mais alto da hierarquia, temos o Tribunal Superior do Trabalho (TST). É a instância mais elevada de julgamento para temas envolvendo o direito do trabalho no Brasil. E, por fim, temos o Supremo Tribunal Federal (STF), que é a mais alta instância do poder judiciário no país e que julga questões de constitucionalidade. Cabe ressaltar que, por representar a última instância, não há nenhum tipo de recurso após suas decisões. STF Supremo Tribunal Federal TST Tribunal Superior do Trabalho TRT Tribunal Regional do Trabalho VT Vara do trabalho Equiparação salarial Um trabalhador que exerce umadeterminada função e que, na verdade, tem atribuições de um cargo superior pode pedir equiparação salarial. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a quatro anos. Quando não houver estipulação do salário ou não havendo prova sobre a importância ajustada, o empregado terá direito a perceber salário igual ao daquele que, na mesma organização, fizer serviço equivalente ou do que for habitualmente pago para serviço semelhante. Para haver equiparação salarial, é preciso atender uma série de requisitos. 1.º Não se deve confundir função com cargo, já que há empregados com o mesmo cargo e funções diferentes. Professores técnicos e primários, por exemplo, têm o mesmo cargo, mas a função, ou seja, a atribuição, é diferente. 2.º O serviço deve ser de igual valor, ou seja, deve ser prestado com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica. 3.º O serviço deve ser prestado ao mesmo empregador. 4.º O serviço deve ser prestado no mesmo estabelecimento. A equiparação salarial é restrita a empregados da mesma empresa. 5.º A diferença de tempo de serviço entre os empregados da mesma função não pode ser superior a quatro anos. Se o tempo de serviço na função for superior a quatro anos, isso impossibilita a equiparação. Muitas vezes, o empregado demitido de uma empresa ingressa com uma ação trabalhista pleiteando equiparação salarial com outro empregado que trabalha ou que trabalhou na empresa. No entanto, para fazer jus ao direito, é necessário que o requisitante e o trabalhador a cujo salário pede equiparação tenham exercido a mesma função simultaneamente, ou seja, eles devem ter trabalhado na empresa ao mesmo tempo. Portanto, em caso de reclamatória trabalhista, ainda que a função seja idêntica função, se não houver prestação de serviços simultaneamente entre o reclamante e o equiparado, não haverá equiparação salarial. Por isso, é necessário desenvolver um plano de cargos e salários para a empresa, estabelecendo requisitos e atribuindo valores para cada cargo. Isso permitirá eliminar distorções e assegurar a equidade e a coerência interna e externa. Piso de categoria O piso salarial é o valor mínimo a ser pago a título de salário a um trabalhador de uma categoria profissional. Essa categoria é formada por empregados de diversas funções em um mesmo setor de atividade econômica. Como exemplos de categorias profissionais de trabalhadores, temos metalúrgicos, bancários, trabalhadores da construção civil, trabalhadores da área da saúde, entre muitos outros. Geralmente, o piso de uma categoria é definido na sua data-base e determinado por um acordo ou convenção coletiva de trabalho, que é fruto de uma negociação entre o sindicato patronal e o sindicato dos trabalhadores. O processo que resulta na assinatura de um acordo ou de uma convenção coletiva de trabalho, que são instrumentos normativos, é conhecido como negociação coletiva. Os acordos e as convenções coletivas de trabalho estipulam normas e compromissos entre as partes, devendo ser respeitados em sua vigência. A data-base é a data em que os sindicatos representantes das categorias têm para fazer a negociação de uma ação coletiva, requerer, rever, modificar ou eliminar normas contidas nos instrumentos normativos de sua categoria. O mês de março, por exemplo, destaca-se por ser o período no qual se discute o reajuste do piso salarial. É importante colocar que o piso salarial definido para uma mesma profissão pode variar conforme o estado, a cidade ou até mesmo a empresa. Pisos salariais definidos em acordos ou convenções coletivas de trabalho têm validade somente para os trabalhadores abrangidos por esses respectivos documentos. O piso salarial de um pedreiro pode ter valores diferentes na Paraíba e no Paraná, por exemplo, ou até mesmo dentro do mesmo estado. Muitas vezes, o piso do pedreiro que trabalha na capital pode ser diferente daquele estabelecido para o que trabalha no interior. Essas diferenças são o resultado de processos autônomos de negociações. A variação do piso salarial também ocorre para profissões dentro de uma mesma categoria profissional. Dessa forma, no caso de trabalhadores metalúrgicos, os pisos salariais são diferenciados pra soldadores e torneiros mecânicos, por exemplo. O estabelecimento de pisos salariais é uma das reivindicações históricas do movimento sindical nos processos de negociação coletiva de trabalho. Fixar pisos salariais, garantindo valores mínimos para o exercício de diversas atividades profissionais, além de ser algo que se reflete em outras faixas salariais, contribui para elevar o nível de remuneração dos trabalhadores e para diminuir a variação salarial das organizações. O piso salarial também é muito importante para inibir a rotatividade da mão de obra, principalmente em postos de trabalho que exigem menos qualificação. Ele desestimula dispensas para substituir trabalhadores por outros com salários mais baixos. O profissional técnico em recursos humanos tem como uma de suas diversas funções auxiliar nas relações trabalhistas. É fundamental que ele mantenha o equilíbrio nas relações entre a organização e os seus colaboradores. Ele deve manter essa relação com um diálogo claro e transparente, para que nenhuma das partes se sinta enganada ou prejudicada. Esse é o aspecto fundamental dessa relação, que está cada vez mais engajada em buscar as melhores soluções para ambos os lados.
Compartilhar