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23/10/2023 FAHESP - Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí. IESVAP - Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba LTDA. Curso de Medicina TIC’S LUCIARA SARA GOMES OLIVEIRA PARNAÍBA-PI 2023 LUCIARA SARA GOMES OLIVEIRA TIC’S Atividade referente a matéria de Tecnologia da Informação e Comunicação. Orientador (a): Ana Raquel Oliveira De Andrade. PARNAÍBA-PI 2023 Triagem de IST's na gestação Encaminhe uma resenha contendo as patologias SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS que devem ser rotineiramente consideradas na avaliação de uma gestante. Na avaliação de uma gestante, é fundamental considerar rotineiramente as Patologias Sexualmente Transmissíveis (ISTs), pois essas infecções representam um desafio significativo em saúde pública, com potenciais repercussões para a mãe e o feto. Dentre as ISTs de especial importância, a sífilis, causada pela bactéria Treponema pallidum, merece destaque devido ao risco de transmissão vertical que pode resultar em complicações graves, como aborto, parto prematuro e malformações congênitas. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são cruciais para prevenir tais consequências. Além disso, o HIV/AIDS, uma infecção viral, pode ser transmitido da mãe para o bebê durante a gravidez, o parto ou a amamentação2. O acompanhamento médico rigoroso, juntamente com o tratamento antirretroviral, são essenciais para reduzir significativamente o risco de transmissão. As hepatites B e C, infecções virais que afetam o fígado, também demandam atenção, uma vez que a transmissão vertical pode ocorrer durante o parto. A triagem, tratamento e vacinação do recém-nascido são estratégias eficazes para prevenir a transmissão1,2,3,4,5. O HIV deve ser rastreado na primeira consulta pré-natal, no terceiro trimestre antes das 36 semanas de gestação em pacientes de alto risco e no parto, se não tiver sido rastreado previamente2. Quanto ao vírus da hepatite B, a triagem deve ser realizada na primeira consulta pré-natal e no parto, se não foi rastreado durante a gravidez, especialmente em pacientes de alto risco5. Para o vírus da hepatite C, a triagem é recomendada durante cada gravidez, exceto em locais com uma prevalência de infecção pelo VHC inferior a 0,1%5. Outras ISTs, como clamídia e gonorreia, causadas por bactérias, podem impactar a saúde reprodutiva da gestante, levando a complicações como doença inflamatória pélvica, que, por sua vez, aumenta o risco de parto prematuro e infecções no recém-nascido4. A triagem de clamídia e gonorreia é recomendada na primeira consulta pré-natal e no terceiro trimestre, dependendo da idade e do risco da gestante. Mulheres com menos de 25 anos e aquelas com alto risco devem ser triadas para essas infecções1,2,3,5. O herpes genital, uma infecção viral, apresenta risco de transmissão ao bebê durante o parto se a mãe estiver com lesões ativas, tornando necessário um acompanhamento médico atento e, em alguns casos, uma cesariana4. O HPV (Papilomavírus humano), uma infecção viral comum, requer medidas preventivas, incluindo a vacinação, uma vez que a infecção por HPV durante a gravidez pode ser transmitida ao bebê durante o parto. Durante a avaliação de gestantes, é crucial seguir o cronograma recomendado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) para a triagem de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), a fim de garantir a saúde materna e fetal1,4. A sífilis deve ser rastreada na primeira consulta pré-natal, com triagem adicional às 28-32 semanas para pacientes de alto risco e no parto em pacientes de alto risco, sem status previamente estabelecido ou que deram à luz um bebê natimorto. Em relação à vaginose bacteriana (VB), as recomendações são menos claras, com evidências insuficientes para rastreamento rotineiro em gestantes de alto risco de parto prematuro e recomendação contra o rastreamento em gestantes assintomáticas com baixo risco de parto prematuro. Para a bacteriúria assintomática, é recomendada a triagem com cultura de urina entre 11 e 16 semanas de gestação e tratamento, se indicado1. A detecção de ISTs durante a gravidez é fundamental para prevenir complicações maternas e neonatais, garantindo um cuidado abrangente e seguro para as gestantes. As recomendações variam de acordo com a IST em questão e o perfil de risco de cada paciente, e é essencial que os profissionais de saúde sigam essas diretrizes para otimizar a saúde durante a gravidez1. Referências: 1. DynaMed. Routine Prenatal Care. EBSCO Information Services. Accessed 23 de outubro de 2023. https://www.dynamed.com/management/routine-prenatal-care-36 2. DynaMed. HIV in Pregnancy. EBSCO Information Services. Accessed 23 de outubro de 2023. https://www.dynamed.com/condition/hiv-in-pregnancy 3. DynaMed. Chlamydia Genital Infection. EBSCO Information Services. Accessed 23 de outubro de 2023. https://www.dynamed.com/condition/chlamydia-genital-infection 4. DynaMed. Genital Herpes. EBSCO Information Services. Accessed 23 de outubro de 2023. https://www.dynamed.com/condition/genital-herpes 5. DynaMed. Viral Hepatitis in Pregnancy. EBSCO Information Services. Accessed 23 de outubro de 2023. https://www.dynamed.com/condition/viral-hepatitis-in-pregnancy https://www.dynamed.com/management/routine-prenatal-care-36 https://www.dynamed.com/condition/hiv-in-pregnancy https://www.dynamed.com/condition/chlamydia-genital-infection https://www.dynamed.com/condition/genital-herpes https://www.dynamed.com/condition/viral-hepatitis-in-pregnancy
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