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Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Este material tem como objetivo apresentar: 1. A Gestão de Processos de Negócio (BPM) de forma ampla, incluindo aspectos de Governança e Arquitetura de Processos de forma a permitir aos participantes a compreensão deste tema para que possam contribuir com a melhoria de processos organizacionais. 2. A notação BPMN de forma simplificada e o uso do software Bizagi, a fim de permitir a modelagem de processos sem a pretensão de automação dos mesmos. 3. A metodologia Euax Acelera para Melhoria de Processos de Negócio (em inglês Business Process Improvement – BPI) como ferramenta para transformações orientadas à performance. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. ÍNDICE 1. Visão Geral da Gestão de Processos 2. Arquitetura de Processos 3. Governança de Processos 4. Modelagem BPMN 5. Bizagi Modeler 6. Gestão de Performance 7. Jornada do Cliente 8. Transformação do Processo 9. Monitoramento e Controle Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. VISÃO GERAL DA GESTÃO DE PROCESSOS Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. UM POUCO DE HISTÓRIA 1.1 Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. A Riqueza das Nações de Adam Smith Em seus estudos, Adam Smith procurou demonstrar que a riqueza das nações resultava da atuação de indivíduos que, movidos inclusive (e não apenas exclusivamente) pelo seu próprio interesse (self-interest) promoviam o crescimento econômico e a inovação tecnológica. Adam Smith ilustrou bem seu pensamento ao afirmar "não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu "auto interesse". O Taylorismo de Frederick W. Taylor Suas ideias começaram a ser divulgadas no século XX, mas até hoje é considerada uma das vertentes na perspectiva administrativa clássica, caracterizada pela ênfase nas tarefas, objetivando o aumento da eficiência ao nível operacional. Taylor concentra seu argumento na eficiência do trabalho, que envolve fazer as tarefas de modo mais inteligente e com a máxima economia e esforço. Para tanto, o funcionário correto deve ser selecionado e treinado na função específica que iria desenvolver. Análise de Variabilidade, Teste de Hipóteses e Ciclo de PDCA de W. Eduards Deming É amplamente reconhecido pela melhoria dos processos produtivos nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, sendo porém mais conhecido pelo seu trabalho no Japão, onde desde 1950 ensinou altos executivos como melhorar projetos, qualidade de produtos, testes e vendas por meio de vários métodos, incluindo a aplicação de métodos estatísticos como a análise de variabilidade e teste de hipóteses, e o ciclo PDCA, baseado no Kaizen da cultura Japonesa, que propõe a melhoria continua dos processos. Total Quality Management (TQM, em português Gestão da Qualidade Total) de W. Edwards Deming, Joseph M. Juran e Armand V. Feigenbaum Melhor detalhado no capítulo 7, consiste numa estratégia de administração orientada à criação da consciência da qualidade na organização estendida, ou seja, não apenas nos processos que acontecem dentro da organização, mas também naqueles que envolvem seus fornecedores, distribuidores e demais parceiros de negócios. A Toyota foi a primeira empresa a adotar o TQM. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Six Sigma de Bill Smith e Jack Welch Melhor detalhado no capítulo 7, foi proposto pela Motorola para melhorar sistematicamente os processos ao eliminar defeitos, definido como uma não conformidade de um produto, serviço ou processo. Para atingir o 6 Sigmas um processo não deve produzir mais do 3,4 defeitos em um milhão de oportunidades (Partes Por Milhão – PPM). Reengenharia de Processos, em inglês Business Process Reengineering (BPR) de Michael Hammer e James Champy Melhor detalhado no capítulo 7, propõe uma Estratégia de gerenciamento corporativo baseada na análise e desenho de processos e workflows. Fundamentalmente consiste em repensar de forma radical como realizar o trabalho dentro de uma corporação de forma a melhorar a entrega de valor ao cliente e reduzir custos operacionais. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. O QUE É BPM? 1.2 Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. BPM é, portanto: • Transformar fazendo mais e melhor • Uma cultura • Meio, não um fim • O foco é na ação, na transformação de fato Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. O Gerenciamento de Processos de Negócio, em inglês Business Process Management (BPM) é uma disciplina gerencial que integra estratégias de objetivos de uma organização com expectativas e necessidades de clientes, por meio do foco em processos ponta a ponta. BPM engloba estratégias, objetivos, cultura, estruturas organizacionais, papéis, políticas, métodos e tecnologias para analisar, desenhar, implementar, gerenciar desempenho, transformar e estabelecer a governança de processos. (CBOK, 2013) Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. O BPM CBOK enumera conceitos fundamentais para uma melhor compreensão do significado do Gerenciamento de Processos de Negócio: 1. É uma disciplina gerencial 2. Não prescreve uma estrutura de trabalho, metodologia ou conjunto de ferramentas 3. É uma capacidade básica interna 4. Tem o intuito de entregar valor para o cliente 5. Trata o trabalho ponta a ponta e a orquestração das atividades ao longo das funções de negócio 6. Abrange 5W2H 7. Requer definição dos meios através dos quais os processos de negócio serão definidos, representados, adequados à sua finalidade e adaptados a sua utilização 8. Requer definição dos meios através dos quais os processos serão gerenciados e melhorados/transformados continuamente, mantendo-se sua integridade 9. Requer investimentos em capacidades do negócio 10. Requer desenvolvimento de capacidades em longo prazo, conforme curva de maturidade dos processos 11. Requer adequação de papéis e responsabilidades 12. Utiliza tecnologia como apoio 13. Exige decisão estratégica e requer patrocínio da liderança executiva 14. Exige intensa identificação e tratamento do conhecimento What – O que será feito Why – Por que será feito Where – Onde será feito When – Quando será feito Who – Por quem será feito How – Como será feito How much – Quanto vai custar 5W 2H Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. A ABPMP 1.3 Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. ABPMP Fundada em 2008, a ABPMP Brasil (Association of Business Process Management International, em português Associação de Profissionais de Gestão de Processos de Negócio) é o maior capítulo da ABPMP International e um dos mais ativos e influentes capítulos do mundo. A missão da ABPMP Brasil é promover a prática de Gerenciamento de Processos de Negócio (Business Process Management – BPM), desenvolver o conjunto de conhecimentos comuns nessa área e contribuir para o avanço e desenvolvimento das competências profissionais dos que trabalham em BPM. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. CERTIFICAÇÃO CBPP® CBPP® (Certified Business Process Professional) é uma certificação profissional registrada pela ABPMP International que atesta conhecimento, experiência e prática em Gerenciamento de Processos de Negócio. (BPM – Business Process Management). (ABPMP, 2016) Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people.PROPÓSITO DO BPM CBOK v03 O propósito principal deste corpo de conhecimento comum é identificar e fornecer uma visão das áreas de conhecimento necessárias às práticas de BPM. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. ÁREAS DE CONHECIMENTO DO BMP CBOK Figura 1.1 – Áreas de Conhecimento em BPM e a organização do BPM CBOK Fonte: BPM CBOK (2013) O BPM CBOK é organizado em nove áreas de conhecimento... que refletem as capacidades que devem ser consideradas por uma organização na implementação do BPM. (CBOK, 2013) Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. 1. Gerenciamento de Processos de Negócio Esta área de conhecimento concentra os conceitos essenciais de BPM, entre os quais: processos ponta a ponta, valor para o cliente, o ponto em que processo e função se juntam e a natureza do trabalho interfuncional. São abordados ainda: • Tipos e componentes do processo; • Ciclo de vida BPM; • Capacidade e fatores-chave de sucesso. Essa área de conhecimento define BPM e fornece fundamentos básicos para a exploração das outras áreas de conhecimento. 2. Modelagem de Processos Nesta área de conhecimento é incluso um conjunto fundamental de habilidades e processos que permitem às pessoas compreender, formalizar e comunicar os principais componentes da notação BPMN, assim como é fornecida uma visão geral dessas habilidades, atividades e principais definições, juntamente com: uma compreensão da finalidade e dos benefícios da modelagem de processos; uma discussão dos tipos e usos dos modelos de processos, técnicas, ferramentas, padrões e abordagens para modelagem de processos de negócio. 3. Análise de Processos Nesta área de conhecimento pretende-se auxiliar a compreensão de fatores relacionados aos processos de negócio, incluindo-se sua eficiência e eficácia para o atendimento dos objetivos aos quais se propõem. O capítulo explora: o propósito da análise dos processos e das atividades que proveem suporte a sua decomposição, técnicas analíticas, papéis, escopo, contexto do negócio, e regras e métricas de desempenho focadas no entendimento dos processos atuais (AS- IS). 4. Desenho de Processos Esta área de conhecimento trata a concepção de novos processos de negócio e a especificação de como eles funcionarão, serão medidos, controlados e gerenciados, uma vez que envolve a criação de um modelo futuro (TO-BE) no contexto dos objetivos do negócio e do desempenho do processo. Descreve planos e diretrizes referentes a como os fluxos de trabalho, aplicações do negócio, plataformas tecnológicas, recursos de dados e controles financeiros e operacionais interagem com os processos e explora papéis, técnicas, princípios e boas práticas de desenho de processos, simulações, padrões comuns de desenho e considerações sobre conformidade, liderança executiva e alinhamento estratégico. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. 5. Gerenciamento de Desempenho de Processos Área de conhecimento que trata as melhores práticas para realização de monitoramento formal e planejado da execução do processo, assim como o rastreamento dos resultados para determinar a eficácia e eficiência do processo, cujas informações são utilizadas para comparar o desempenho real com as metas estabelecidas, a fim de que seja possível tomar decisões referentes a melhoria, descontinuidade de processos existentes e/ou introdução de novos processos para atender aos objetivos estratégicos da organização com foco do cliente e das demais partes interessadas. 6. Transformação de Processos Esta área de conhecimento discorre sobre: os diferentes tipos de mudanças que podem ser realizadas nos processos utilizando-se metodologias de melhoria, redesenho, reengenharia e mudanças de paradigmas; tarefas associadas à construção, controle de qualidade, introdução e avaliação de novos processos e; gerenciamento das mudanças organizacionais, inclusas as relacionadas ao gerenciamento da mudança organizacional e aos aspectos psicológicos, fundamentais para a transformação bem sucedida do processo. 7. Tecnologias de BPM Esta área de conhecimento discute uma ampla gama de tecnologias disponíveis para prover suporte à modelagem, análise, desenho, execução e monitoramento dos processos de negócio. O capítulo inclui um conjunto de aplicações, pacotes, ferramentas de desenvolvimento, infraestrutura tecnológica e armazenamento de dados e informações que fornecem suporte aos profissionais de BPM e aos colaboradores envolvidos em atividades de BPM. São discutidos também o Sistema de Gerenciamento de Processos de Negócio (em inglês, Business Process Management System – BPMS), repositórios de processos, padrões, abordagens e tendências tecnológicas de BPM. Durante a disciplina os alunos vivenciarão a aplicação prática da automatização de processos utilizando BPMS assim como aplicação de recursos para simulação de modelos de processos. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. 8. Gerenciamento Corporativo de Processos Esta área de conhecimento é direcionada pela necessidade de maximizar os resultados dos processos de negócio de forma consistente com estratégias organizacionais, ou se seja, confere o caráter de eficácia aos esforços relacionados ao gerenciamento de processos de negócio e iniciativas de transformação. Para tanto, aborda os requisitos de gerenciamento corporativo de processos, modelos de referência e estruturas de trabalho, avaliação de maturidade, gerenciamento de portfólio, repositórios de processos e melhores práticas de gerenciamento de processos corporativos, envolvendo: • Como selecionar e priorizar o portfólio de projetos de processos; • Modelos de referência em processos existentes, tais como: SCOR, APQC, Modelo de Atividade do MIT (Massachusetts Institute of Tecnology), VRM, ITIL e COBIT. • Discussão do impacto da maturidade dos processos no gerenciamento de processos, na cultura organizacional e no sucesso nas iniciativas de transformação de processos. 9. Organização de Gerenciamento de Processos Nesta área de conhecimento são endereçados papéis, responsabilidades e estruturas organizacionais necessárias às organizações orientadas aos processos. Assim como: • É discutido o que define uma organização orientada aos processos, assim como as diferenças entre organização funcional e por processos; • São realizadas considerações referentes à cultura e ao trabalho interfuncional; • É abordada a importância da governança dos processos de negócio e; • São exploradas as várias estruturas de governança e os conceitos de Escritório de Processos e Centros de Excelência. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. BENEFÍCIOS DE BPM 1.4 Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. BENEFÍCIOS PARA ORGANIZAÇÃO Figura 1.1 – Áreas de Conhecimento em BPM e a organização do BPM CBOK Fonte: BPM CBOK (2013) • Definições claras de responsabilidade e propriedade • Acompanhamento de desempenho • Medições de desempenho • Monitoramento melhora a conformidade • Prontidão para mudança aumentam agilidade • Acesso as informações úteis • Avaliação de custos de processos • Adequação da capacidade de negócio • Gestão do conhecimento Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. • Transformação de processos requer definições claras de responsabilidade e propriedade • Acompanhamento de desempenho permite respostas ágeis • Medições de desempenho contribuem para controle de custos, qualidade e melhoria contínua • Monitoramento melhora a conformidade • Visibilidade, entendimento e prontidão para mudança aumentam agilidade • Acesso as informações úteis simplifica a transformação de processos • Avaliação de custosde processos facilita controle e redução de custos • Melhoria da consciência e adequação da capacidade de negócio • Operações de negócio são mais bem compreendidos e o conhecimento é gerenciado Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. BENEFÍCIOS PARA CLIENTES • Transformação dos processos impacta positivamente os clientes • Colaboradores atendem melhor às expectativas de partes interessadas • Compromissos com clientes são mais bem controlados Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. BENEFÍCIOS PARA GERÊNCIA • Agregação de valor • Otimização do desempenho • Melhoria de planejamento e projeções • Superação de obstáculos de fronteira funcionais • Facilitação de benchmarking • Organização de níveis de alerta Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. • Confirmação que as atividades realizadas em um processo agregam valor • Otimização do desempenho ao longo do processo • Melhoria de planejamento e projeções • Superação de obstáculos de fronteira funcionais • Facilitação de benchmarking interno e externo de operações • Organização de níveis de alerta em caso de incidentes e análise de impactos Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. BENEFÍCIOS PARA ATORES DO PROCESSO • Definição de papéis e responsabilidades • Compreensão do todo • Clareza de requisitos do ambiente de trabalho • Uso de ferramentas apropriadas de trabalho • Reconhecimento pelo trabalho que realiza Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. • Maior segurança e ciência sobre seus papéis e responsabilidades • Maior compreensão do todo • Clareza de requisitos do ambiente de trabalho • Uso de ferramentas apropriadas de trabalho • Maior contribuição para os resultados da organização e, por consequência, maior possibilidade de visibilidade e reconhecimento pelo trabalho que realiza Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. CONCEITOS CHAVE 1.5 Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. PROCESSO Conjunto de atividades interdependentes, ordenadas no tempo e espaço de forma encadeada, que ocorrem como resposta a eventos e que possui um objetivo, início, fim, entradas e saídas bem definidas. Essas atividades são geralmente interfuncionais ou interorganizacionais que trabalham juntas para criar um produto ou serviço final. (CBOK, 2013) Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. NEGÓCIO O termo “negócio” refere-se as pessoas que interagem para executar um conjunto de atividades de entrega de valor para os clientes e gerar retorno às partes interessadas. (CBOK, 2013) Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. PROCESSO DE NEGÓCIO De acordo com o CBOK (2013), processo de negócio é uma agregação de atividades e comportamentos executados por humanos ou máquinas para alcançar um ou mais resultados Podem ser classificados em três tipos: • Primários (Principais ou Core) • de Suporte (Apoio) • de Gerenciamento (Gestão). Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Segundo o CBOK (2013) “Processo de Negócio” é um trabalho que entrega valor para os clientes ou apoia/gerencia outros processos. Esse trabalho pode ser ponta a ponta, interfuncional (cruzando limites necessários para entregar valor para os clientes) e até mesmo interorganizacional. Processos de Negócio são compostos por atividades inter- relacionadas que solucionam uma questão específica. Essas atividades são governadas por regras de negócio e vistas no contexto de seu relacionamento com outras atividades para fornecer uma visão de sequência de fluxo. Processos de Negócio podem ser classificados em três tipos: • Primários (Principais ou Core): Processo tipicamente interfuncional ponta a ponta que agrega valor diretamente para o cliente. • De Suporte (Apoio): existe para prover suporte aos processos primários, de gerenciamento ou outros de apoio. A diferença principal entre ele e o processo primário é que ele não entrega valor diretamente ao cliente. • De Gerenciamento (Gestão): os processos de gerenciamento têm como propósito medir, monitorar, controlar e administrar o presente e o futuro da organização e, portanto, assim como os de suporte não agregam valor diretamente para o cliente, mas são necessários para assegurar que a organização opere de acordo com os objetivos e metas de desempenho por ela estabelecidos. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. INSTÂNCIA DE PROCESSO Instância de processo é cada execução de um processo. (CBOK, 2013) Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. O PROCESSO ACIMA DO DEPARTAMENTO Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. O PROCESSO ACIMA DO DEPARTAMENTO Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. PROCESSO PONTA A PONTA Processo ponta a ponta é aquele que ultrapassa barreiras funcionais para entregar valor ao cliente. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. FOCO DO CLIENTE Cliente Valor Às organizações que adotam BPM devem adotar uma visão “outside in“, “de fora para dentro”, não “inside out”, “de dentro para fora”, que lhe permitira uma visão do valor percebido pelo cliente. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. PROCESSO ORIENTADO À PERFORMANCE Orientar transformações de processo à performance garante foco, alinhamento, velocidade e os resultados objetivos. A Performance focada no processo ponta-a-ponta assegura o alinhamento organizacional. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES A implementação de BPM ajuda as organizações a estabelecer papéis e responsabilidades claras para os atores do processo. Executores Dono do Processo Partes Interessadas Gestor do Processo Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. CONVERGÊNCIAS DE DISCIPLINA Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. MATURIDADE DE GESTÃO POR PROCESSOS A maturidade da gestão por processos está diretamente relacionada ao planejamento estratégico, à evolução dos processos e ao seu gerenciamento dentro da organização. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. A avaliação da maturidade pode ocorrer de diversas maneiras e devem ser considerados os seguintes fatores nessa avaliação: • Como a empresa se alinha estrategicamente • Qual seu modelo de governança • Qual metodologia é utilizada para resolução de problemas • Qual é sua maturidade em aplicações de Tecnologia da Informação • Quais são os aspectos da cultura organizacional e da gestão de pessoas Alguns sintomas de imaturidade da gestão de processos envolvem: • Aumento nas reclamações e perda de clientes • Indicadores financeiros com baixa performance • Concorrentes tornando-se cada vez mais fortes • Baixo nível de qualidade de produtos e serviços • Falta de inovação • Sobrevivência ao invés de prosperidade Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. MATURIDADE DE PROCESSOS É o ponto no qual os processos são explicitamente definidos, administrados, medidos, controlados e otimizados. O nível de maturidade é medido pela comparação do estado atual dos processos, comparado as práticas maduras do mercado. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. ABORDAGEM EUAX DE BPM 1.6 Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. EUAX ACELERA PRINCÍPIOS• Performance: planejada e gerenciada • Cultura: influenciada para resultados • Pessoas: competentes, integradas e alinhadas • Processos: evolutivos, eficientes e eficazes • Arquitetura: orientada a resultados • Inovação: a organização dinâmica • Mudanças: entregas com velocidade Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. A performance organizacional é alcançada em várias dimensões e como processos é apenas uma delas é importante observar que o modelo de gestão deve prever diversas outras dimensões, integrando toda a arquitetura organizacional de forma sinérgica. Assim, a Euax adota junto aos seus clientes um modelo denominado EUAX ACELERA que tem como intuito promover esta integração, sinergia, agilidade e o foco em performance, conforme detalhado a seguir: 1. Práticas de Performance: conjunto de práticas para definir, medir e gerenciar a performance em 4 níveis: Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. 2. Práticas Aceleradoras: conjunto de práticas que encurtam o tempo para o aumento da performance. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. 3. Práticas de Sustentação: práticas integradas do modelo que criam sustentação à performance. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. As frames desenvolvidas e adotas pela EUAX representam um conjunto de definições padrões que agrupam na forma de uma grande biblioteca (framework): processos, métodos, artefatos, etc. sobre uma determinada área de conhecimento, neste caso BPM. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. BPM FRAME EUAX Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. De acordo com o CBOK, existem diversos ciclos de vida de processos de negócio que descrevem a abordagem de gerenciamento em um ciclo de melhoria contínuo. Independente do número de fases em um ciclo de vida de processos e dos rótulos usados para descrever essas fases, a maioria dos ciclo de vida pode ser mapeada com um ciclo básico PDCA (Plan – Planejar, Do – Fazer, Check – Verificar e Action – Agir) de Deming. (CBOK, 2013) Qualquer aplicação prática de ciclos de vida de processos de negócio irão variar em função do escopo ao qual se aplica e podem variar, por exemplo, como PDSA (Plan – Planejar, Do – Fazer, Study – Estudar e Action – Agir) e PDCSL (Plan – Planejar, Do – Fazer, Check – Verificar, Study – Estudar, Learning – Aprender). Neste sentido, como não poderia deixar de ser, a frame desenvolvida e adota pela Euax, denominada PDPC (Performance Driven Process Change, em português Desempenho Impulsionado pela Mudança de Processos) tem como base o ciclo básico do PDCA de Deming e destaca a importância de se otimizar a performance da organização, como foco de uma transformação de processos. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO 1.7 Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. PDPC - UMA ABORDAGEM ORIENTADA A PERFORMANCE Momento para compreender dores, expectativas e motivações para uma mudança. Avaliar as práticas da organização e também do mercado. Um “senso de urgência” é declarado para assegurar alinhamento e sustentação para mudança. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. DIAGNÓSTICO DE MATURIDADE DE BPM Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Para identificar o grau de maturidade de uma empresa é necessário verificar o nível de processos sistematizados que a empresa possui e o quão metodologicamente eles estão documentados. A metodologia de diagnóstico de maturidade organizacional da Euax, propõe que esta análise seja realizada em três grandes etapas: 1. Preparação: etapa na qual é realizado o planejamento e a análise inicial do ambiente; 2. Avaliação: etapa na qual é realizada a avaliação do ambiente em si; 3. Entrega: etapa na qual o relatório de diagnóstico é finalizado e apresentado à organização. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. UMA AVALIAÇÃO DE MATURIDADE Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. ARQUITETURA DE PROCESSOS Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. PDPC - UMA ABORDAGEM ORIENTADA A PERFORMANCE Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Na fase de Governança e Arquitetura do PDPC é necessário identificar os fatores estratégicos organizacionais e o setor de atuação da empresa que darão base aos direcionadores da Gestão de Processos que serão estabelecidos. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. ARQUITETURA ORGANIZACIONAL 2.1 Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Como são nossas organizações ARQUITETURA ORGANIZACIONAL Cadeia de Valor Mapa Estratégico Organograma Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Segundo Nadler & Gerstein (1994), ”a Arquitetura Organizacional é a ampla série de decisões que os administradores tomam sobre as organizações. Para tanto, deve-se considerar: como a arquitetura permitirá à organização suas várias estratégias e realizar o trabalho exigido; como a arquitetura da organização se harmonizará com as pessoas da organização ou terá impacto sobre elas.” À luz do exposto, as ilustrações anteriores apresentam três aspectos distintos da arquitetura organizacional (em alto nível de abstração): 1. Cadeia de Valor: que demonstra como a empresa entrega valor aos seus clientes e o que ela faz (processos); 2. Mapa Estratégico: que demonstra quais são os estratégias de mudança da organização que como elas a ajudarão a alcançar sua Visão; 3. Organograma: que demonstra como as pessoas estão estruturadas para executar os processos da organização (Cadeia de Valor), a fim de que as estratégias (Mapa Estratégico) estabelecidas sejam alcançadas. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. CADEIA DE VALOR 2.2 Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. ARQUITETURA O que você enxerga aqui? Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. ARQUITETURA E agora, ficou mais fácil? Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. CADEIA DE VALOR DE MICHAEL PORTER Representa os processos primários e de suporte de uma organização, assim como a correlação desses processos, dos fluxos de trabalho e das atividades executadas para entregar um produto e/ou serviço. Também define o inter- relacionamento entre processos e o relacionamento destes processos com os clientes e demais partes interessadas. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Cadeia de Valor é a denominação dada ao conjunto de processos que orientam as ações de uma Organização para criar valor aos seus clientes. Isto abrange toda a hierarquia de processos, todas as verticais de negócio (áreas, departamentos, etc.) e todos os níveis da estrutura organizacional, do estratégico ao operacional. Empresas que operam sob a ótica da Cadeia de Valor, o fazem orientadas à perspectiva de processos, entendendo-os como diferencial para a formação de vantagem competitiva e agilidade estratégica. Segundo Porter, Cadeia de Valor “é o conjunto de atividades tecnológicas e economicamente distintas que a empresa utiliza para realizar seus negócios". A maneira como os processos apresentados na Cadeia de Valorsão realizadas determinam os custos e afetam os lucros, por isso esta ferramenta pode ajudar a entender as fontes de valor da organização. Ao invés de olhar para os departamentos ou tipos de contabilidade de custos, a Cadeia de Valor de Porter se concentra nos macroprocessos e como os insumos são transformados em produtos/serviços (saídas) que agregam valor e, portanto, são adquiridos pelos consumidores. Relações ou Elos da Cadeia de Valor Existem diversos tipos de elos ou relações entre os processos primários e de apoio. Segundo Porter, é possível verificar, através das relações existentes numa Cadeia de Valor, que a mesma função pode ser desempenhada de formas diferentes. Considerando o princípio que o desempenho das atividades primárias podem ser influenciadas pelas atividades de apoio é necessário identificar potenciais vantagens competitivas na forma como as atividades estão inter-relacionadas. Analisando os elos ou ligações entre os processos podem-se identificar rupturas que refletem problemas no fluxo da operação e desvantagens para o negócio. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. VANTAGEM COMPETITIVA ATRAVÉS DE PROCESSOS Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. CADEIA DE VALOR MODERNIZADA Na versão modernizada da Cadeia de Valor também são representados os processos de gerenciamento, ou seja, aqueles que direcionam, orientam ou monitoram os demais processos, tanto do ponto de vista executivo (gestão) quanto de governança (asseguram que a operação esteja adequada). Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. PORTFÓLIO DE PROCESSOS 2.3 Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. PROPÓSITO DO PORTFÓLIO DE PROCESSOS A gestão do portfólio dos processos fornece uma abordagem para direcionar recursos limitados às iniciativas de BPM, de forma alinhada com as estratégias do negócio e por isso seu propósito principal é estabelecer método e estrutura de trabalho que permitam a avaliação das iniciativas e a determinação de prioridades. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. PROCESSOS PONTA A PONTA DO XXXX A YYYYYY DO XXXX A YYYYYY DO XXXX A YYYYYY Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Após definição da Cadeia de Valor da empresa é necessário realizar uma análise e destacar quais são os Processos Ponta a Ponta existentes nesta organização, a fim de identificar seu portfólio de processos. Todos os processos executados pela organização devem ser relacionados a Cadeia de Valor, da mesma forma que todas as atividade desempenhada na empresa devem ser estar associadas a um processo. Sendo assim, não deve existir ninguém dentro da organização realizando alguma tarefa que não tenha relação com a Cadeia de Valor. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Exemplos para critérios de avaliação Contribuição em relação aos objetivos estratégicos • Importância do processo para o negócio • Agregação de valor ao cliente • Grau de exposição ao cliente • Riscos para o negócio • Frequência • Custo do processo • Lead-time do processo • Desempenho do processo • Nível de maturidade do processo QUALIFICAÇÃO DOS PROCESSOS Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. QUALIFICAÇÃO DOS PROCESSOS Urgência de transformação do processo e alavancagem da performance Conseguimos conviver, suportar Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. De acordo com o conceito de Kaplan e Norton, os quadrantes da imagem anterior explicitam a ligação entre as melhorias de processos e prioridades estratégicas. As colunas classificam os atuais processos da organização como “excelentes” ou “necessitam de melhoria”, enquanto as linhas distinguem entre processos considerados “estratégicos”, já que contribuem para diferenciação da estratégia da empresa e processos “vitais”, necessários para o sucesso da empresa, mas que não criam diferenciação estratégica para organização Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. MATRIZ DE RESPONSABILIDADES 2.4 Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. TRANSFORMAÇÃO DE PROCESSOS Seq Tipo Processos < G E S TO R 1 > < G E S TO R 2 > < G E S TO R 3 > < G E S TO R 4 > < G E S TO R 5 > < G E S TO R 6 > < G E S TO R 7 > < G E S TO R 8 > 1 Gestão Macro Processo de Gestão 1 DONO EXEC PART PART 2 Gestão Macro Processo de Gestão 2 PART EXEC PART 3 Gestão Macro Processo de Gestão 3 DONO EXEC PART PART EXEC 4 Gestão Macro Processo de Gestão 4 EXEC EXEC 5 Primário Processo Primário 1 EXEC PART PART 6 Primário Processo Primário 2 PART PART DONO 7 Primário Processo Primário 3 EXEC PART PART 8 Primário Processo Primário 4 EXEC EXEC PART 9 Primário Processo Primário 5 EXEC EXEC PART PART 10 Primário Processo Primário 6 DONO EXEC EXEC EXEC 11 Primário Processo Primário 7 PART DONO PART PART PART PART EXEC PART 12 Primário Processo Primário 8 PART DONO PART PART PART PART EXEC PART 13 Primário Processo Primário 9 PART DONO EXEC EXEC EXEC EXEC EXEC EXEC 14 Primário Processo Primário 10 DONO PART PART 15 Primário Processo Primário 11 DONO 16 Primário Processo Primário 12 EXEC EXEC EXEC 17 Primário Processo Primário 13 DONO 18 Primário Processo Primário 14 DONO PART 19 Primário Processo Primário 15 PART PART DONO 20 Apoio Macro Processo de Apoio/Suporte 1 DONO PART 21 Apoio Macro Processo de Apoio/Suporte 2 DONO PART PART 22 Apoio Macro Processo de Apoio/Suporte 3 DONO 23 Apoio Macro Processo de Apoio/Suporte 4 PART DONO PART PART 24 Apoio Macro Processo de Apoio/Suporte 5 DONO PART 25 Apoio Macro Processo de Apoio/Suporte 6 EXEC GERENTES Matriz de Responsabilidades de Processos Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Atribuições DONO EXEC PART Dono do Processo: presta contas pela performance (eficácia e eficiência) do processo, integra todos envolvidos e promove mudanças. Executor: executa atividades expressivas do processo, além do Dono. É corresponsável pela performance do processo como um todo e responsável por partes significativas dele. Sugere, fomenta e apoia mudanças. Participa de partes do processo de forma secundária, porém relevante. É responsável por atividades específicas, sugere e apoia as mudanças. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. ROADMAP DE TRANSFORMAÇÃO 2.5 Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. O MACRO PLANO DE TRANSFORMAÇÕES Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. GOVERNANÇA DE PROCESSOS Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. PDPC - UMA ABORDAGEM ORIENTADA A PERFORMANCE Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Conforme dito no capítulo anterior, na fase de Governança e Arquitetura do PDPC é necessário identificar os fatores estratégicos organizacionais e o setor de atuação da empresa que darão base aos direcionadores da Gestão de Processos que serão estabelecidos. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. VISÃO GERAL 3.1 Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. GOVERNANÇA DE PROCESSOS Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. PROPÓSITO A governança de processos engloba todas as definições sobre como será feito o gerenciamento de processos de negócio. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. A Governança de Processos preocupa-se essencialmente em garantir que a organização administraráde forma responsável, eficiente e eficaz seus processos, a fim de que ele sejam otimizados de maneira alinhada com a estratégica organizacional. De acordo com o BPM CBOK (2013), genericamente, governança é uma abordagem estruturada para tomada de decisão e definição dos meios pelos quais as decisões serão ou não implementadas. Aplicada aos processos de negócio, governança implica em: • tomada de decisão estruturada de como os processos funcionam em relação a entrega de valor para o cliente; • uma abordagem estruturada para controle e implementação de mudanças de modo que os processos trabalhem para entregar valor para o cliente. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. ESTILOS E FORMATOS Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Governança de Processos pode ser realizada de forma e estilo: • Governança Compartilhado: consiste em grupos de organizações que trabalham coletivamente como uma rede, mas não há uma entidade administrativa formal e distinta, embora certas atividades administrativas e de coordenação possam ser realizadas por um conjunto de participantes. O ponto forte do modelo de governança compartilhada é a inclusão e o envolvimento de todos os parceiros na tomada de decisões, bem como a flexibilidade e responsabilidade da rede às necessidades dos participantes. Contudo, o problema desse modelo é que, embora haja um forte apelo ideológico (devido à ideia de participação e comprometimento dos participantes), geralmente não é muito eficiente porque depende dos esforços de atores com muitos outros comprometimentos de recursos e tempo. O modelo de governança compartilhada é geralmente difícil de manter, tendo maior probabilidade de funcionamento em redes com poucos membros e que envolvam organizações mutuamente dependentes, com objetivos complementares e compatíveis. • Organização Líder: ocorre tipicamente em relacionamentos verticais, de cliente fornecedor, nos quais há uma organização maior e mais poderosa e um conjunto de firmas menores e mais fracas. O modelo de Organização líder também pode ocorrer em redes horizontais multilaterais, quando uma organização possui recursos suficientes e legitimidade para exercer uma posição de liderança. • Organização Administrativa da Rede (OAR): a ideia básica deste modelo de organização é o de uma entidade administrativa separada, criada especificamente para gerenciar a rede e suas atividades, visando a coordenação e sustentação da rede. No entanto, a OAR não é uma nova firma ou agência, estabelecida para manufaturar os próprios bens ou oferecer seus serviços. A gestão de uma rede neste modelo tende a ser mais eficiente, especialmente quando comparada com a governança compartilhada, que pode tornar-se extremamente complexa quando o número de participantes aumenta. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. ORGANISMOS DE GOVERNANÇA Segundo o CBOK (2013), as organizações devem ter uma estrutura clara de governança para fornecer direcionamento e esclarecer limites de alçada de decisão, para habilitar transformação de processos interfuncionais e intrafuncionais ou programas de gerenciamento bem sucedidos. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. ESCRITÓRIO DE PROCESSOS (BPMO) 3.2 Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. ASSEGURANDO FOCO E DEDICAÇÃO EXCLUSIVA Peça chave para implantação de gestão por processos, por ser o promotor da mudança. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. IMPLANTAÇÃO PLANEJADA Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. No ciclo de vida (frame) de Transformação de Processos elaborada e adotada pela Euax, destaca-se a necessidade de melhorar a performance processo futuro (TO-BE), promovendo a mudança organizacional. Cabe ressaltar que uma transformação do processo eficaz deve atingir as expectativas atuais e futuras de todos os envolvidos no processos. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. PADRÕES, POLÍTICAS E PLANOS 3.3 Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES NO BPM • Especialista do Negócio • Analista de Negócio • Analista de Sistemas • Outros papéis de TI • Gerente Funcional • Liderança e gerenciamento executivo • Dono de Processo • Gerente de Processos • Analista de Processos • Projetista de Processos • Arquiteto de Processos Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/05/brasil-cai-e-tem-pior-posicao-historica-em-ranking-de-competitividade.html http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/05/brasil-cai-e-tem-pior-posicao-historica-em-ranking-de-competitividade.html • Dono de Processo: indivíduo ou grupo responsável pela prestação de contas e garantir o sucesso do desenho, desenvolvimento, execução e realização do processo de negócio ponta a ponta. • Gerente de Processos: frequentemente uma primeira versão de um dono do processo é ser o gerente do projeto, responsável pelos esforços de melhoria do processo de negócio. • Analista de Processos: lidera e gerencia projetos de desenho e transformação de processos. Tipicamente possuem grande habilidade em documentação e entendimento do desenho de processos e padrões de desempenho. Realizam análise e avaliações dos processos atuais, identificando oportunidades de melhoria. • Projetista de Processos: possuem conhecimento significativo sobre processos, desenhando novos processos e implementando planos. Usam modelos visuais e matemáticos para descrever cada passo em um processo e organização do trabalho, assegurando que o novo desenho esteja alinhado e em conformidade com as políticas e objetivos do negócio. • Arquiteto de Processos: podem atuar tanto no domínio tecnológico quanto de negócio. Responsáveis por desenvolver e manter um repositório de modelos de referência e padrões, assim como orientar e aconselhar a equipe envolvida quanto a utilização de guias a padrões de referência, entre os quais: APQC, SCOR, ITIL, etc. • Especialistas do Negócio: Possuem profundo conhecimento sobre certas funções ou operações do negócio, frequentemente possuem anos de experiência como participantes de determinadas operações. Assumem papel importante na validação de modelos e pressupostos, provendo liderança de mudança como partes interessadas confiáveis. • Analista de Negócio/Sistemas: tipicamente assumem a função de ligação entre áreas de negócio da organização, o departamento de Tecnologia da Informação (TI) e provedores de serviços externos. São responsáveis pela análise da informação e tecnologias necessárias para auxiliar a proposta de solução de TI. • Outros papéis de TI: arquitetos de solução, analistas, especialistas em BPMS, desenvolvedores, administradores de banco de dados e outros, apoiam na definição de soluções de tecnologia e suportam iniciativas de transformação de processos através da adoção de novas tecnologias. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. • Gerente funcional: responsável por uma unidade organizacional. • Liderança e/ou Gerência Executiva: fundamental para estabelecer a visão e direcionamento do projeto de BPM, focando na organização e principais objetivos. Alocam os recursos necessários e apoiam na criação de um ambiente para o sucesso, influenciando e removendo obstáculos para mudança. É o Patrocinador do projeto de mudança e também pode ser Dono do Processo. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. DECLARANDO OPÇÕES E DECISÕES DA ORGANIZAÇÃO Documentos como Políticas, Diretrizes, Procedimentos,Planos e Guias são estabelecidos para unificar, integrar e garantir eficácia da gestão de processos. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/05/brasil-cai-e-tem-pior-posicao-historica-em-ranking-de-competitividade.html ESCOLHA DO IDIOMA PARA DOCUMENTAR PROCESSOS Notação é um conjunto específico de símbolos e regras que determinam como estes símbolos podem ser utilizados. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/05/brasil-cai-e-tem-pior-posicao-historica-em-ranking-de-competitividade.html TECNOLOGIAS PARA PROCESSOS 3.4 Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. T E C N O L O G IA S ADOÇÃO DE APLICATIVOS EXISTENTES E SELEÇÃO DE NOVOS A utilização e a escolha de tecnologias para governança de processos está diretamente relacionada com a maturidade da organização e a competência dos envolvidos na utilização dessas ferramentas. Da mesma forma, o número de processos nos níveis mais altos de maturidade está diretamente ligada com a necessidade de se adotar estas ferramentas. M o d e la g e m S im u la ç ã o G e st ã o d e C o n fi g u ra ç ã o P u b lic a ç ã o A u to m a ç ã o – B P M S B u si n e ss A c ti v it y M o n it o ri n g (B A M ) B u si n e ss I n te lig e n c e (B I) Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/05/brasil-cai-e-tem-pior-posicao-historica-em-ranking-de-competitividade.html Do ponto de vista de gestão: • Automaticamente prioriza e direciona o trabalho, guiando os participantes para tomar melhores decisões • Monitora os eventos de negócios e gera alarmes para ação • Minimiza os impactos relacionados aos handoffs, dando maior agilidade ao processo • Dá visibilidade e controle de processos em tempo real Do ponto de vista tecnológico: • Reutilização de serviços existentes • Flexibilidade e ambiente de desenvolvimento ágil • Proporciona maior alinhamento com o negócio CAMADAS DE AUTOMAÇÃO Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Algumas vantagens de tecnologias de Business Process Management Suite ou System (BPMS): • Aumento da eficiência, principalmente quando há grande quantidade de documentos e informações envolvidos no processo e/ou distribuição geográfica do trabalho; • Redução no tempo de tomada de decisões sobre ações críticas, através do estabelecimento de SLA’s e controles e alertas automáticos; • Redução dos custos operacionais, principalmente relacionados a TI e tempo de desenvolvimento; • Garantia de conformidade legal e regulatória críticas, permite rastrear e auditar ações que indicam não conformidade; • Gerenciamento do desempenho em tempo real para tomada de decisão. Alguns riscos associados: • Falsa segurança que apenas automatizando o processo ele estará melhor; • Sofisticação de algumas ferramentas pode mascarar erros ou ineficiências de processo; • Aumentar a exposição ao risco de segurança da informação, como abertura de informações aos indivíduos que não deveriam ter acesso, assim como ataques externos de vírus e outras ameaças, em função de aplicações habilitadas para ambiente web. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. SOFTWARES DE SIMULAÇÃO DE PROCESSOS Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Case Pizza Revisado II.bpm Case Pizza Revisado II.bpm SOFTWARES DE BUSINESS INTELIGENCE (BI) Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Softwares de Business Inteligence (BI), em português Inteligência do Negócio, oferecem um conjunto de teorias, metodologias, arquiteturas e tecnologias que transformam dados brutos em informações significativas e úteis para fins comerciais. Em geral contemplam ferramentas para: 1. Relatórios sintéticos e analíticos; 2. Consolidações de orçamentos, previsões e demonstrativos de resultados; 3. Estatísticas e simulações com probabilidade; 4. Gestão de Indicadores de desempenho; 5. Demonstrativos para gerenciamento de processos; 6. Entre outros. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. SOFTWARES DE BUSINESS ACTIVITY MONITORING (BAM) Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Softwares de Business Activity Monitoring (BAM), em português Monitoramento de Atividades do Negócio, auxiliam no monitoramento de atividades de negócios, principalmente nos processos que podem ser medidos em tempo real. O termo foi originalmente utilizado por analistas do Gartner Inc. e refere-se à agregação, análise e apresentação de informações em tempo real referentes as atividades realizadas dentro das organizações que envolvem clientes e parceiros e, portanto, é uma solução empresarial que fornece aos gestores resumos em tempo real. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. GARTNER MAGIC QUADRANT Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. GESTÃO DE MUDANÇAS 3.5 Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. PDPC - UMA ABORDAGEM ORIENTADA A PERFORMANCE Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. PROPÓSITO DA GESTÃO DA MUDANÇA Segundo o CBOK (2013), o gerenciamento de mudanças é uma abordagem estruturada para gerenciar aspectos de mudança relacionados a pessoas para alcançar os resultados desejados de negócio. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. De acordo com o CBOK (2013), transformar processos representa a criação de um estado novo com foco no alinhamento estratégico e no aumento mensurável de valor para o cliente. Sua abrangência pode contemplar desde pequenos ajustes até mudanças radicais e invasivas em relação a forma como o processo é realizado na situação atual (AS-IS) já que pode envolver metodologias como: • Melhoria contínua e redesenho, que visam apenas o aperfeiçoamento dos processos; • Reengenharia, que não descarta nenhuma ideia, nenhuma opção é inicialmente rejeitada, a menos que contrarie a política ou realidade financeira da organização, ou ainda a legislação; • Mudança de paradigma, que significa inovação e, portanto, aplicação de novos conceitos, recursos e tecnologias. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Desempenho nas Mudanças Organizacionais Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. GERENCIAMENTO DA MUDANÇA DE LEWIN SCHEIN Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. De acordo com Lewin Schein (1987), o gerenciamento de mudanças envolve os Estágios abaixo: 1. Estágio 1 - Descongelamento: tem como objetivo motivar e criar prontidão para a mudança (ou desprender o comportamento atual da tarefa) e contempla: • Comunicação e aceitação da informação de que algo não está funcionando adequadamente “a ponte está em chamas”!; • Conectar a informação não confirmada com uma meta pessoal compromissada para reduzir ansiedade ou culpa; • Criar um sentimento de “segurança psicológica” para minimizar a perda de autoestima. 2. Estágio 2 - Mudança: durante o qual o treinamento e a reestruturação cognitiva (perceber, julgar e sentir) ajudam a fazer as coisas de forma diferente com base em uma nova perspectiva, através da: • Identificação com um líder de conduta, chefe, mentor, instrutor ou consultor, para ver as coisas de uma outra perspectiva; • Exploração do ambiente pessoal de alguém em busca de informação que valide a(s) mudança(s) proposta(s). 3. Estágio 3 - Recongelamento: estágioque ajuda a integrar o novo ponto de vista e o comportamento através de: • Nova perspectiva e comportamento se adequando com os incentivos e autoconceito do indivíduo; • Consistência com os principais novos comportamentos dos outros e potencialmente uma nova cultura organizacional. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. 8 DIRETRIZES DE GERENCIAMENTO DA MUDANÇA DE KOTTER Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Kotter (1996) afirma que a velocidade da mudança no mundo empresarial não irá diminuir tão cedo e os modelos clássicos de empresas não operam bem em ambientes com rápida transformação, o que torna a estrutura, os sistemas, as práticas e a cultura da empresa mais empecilhos do que facilitadores das mudança. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. METODOLOGIAS PARA TRANSFORMAÇÃO 3.6 Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. FORMAS DE GERENCIAR INICIATIVAS COMPLEXIDADE A M B IG U ID A D E PLANO DE AÇÃO PROJETO PROGRAMA + + Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. ABORDAGENS DE GESTÃO RESTRIÇÃO PRIMÁRIA PROJETO TRADICIONAL PROJETO ÁGIL ESCOPO TEMPOCUSTO ESCOPO TEMPO CUSTO Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. METODOLOGIA PARA GESTÃO DE PROJETOS ÁGIL Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. TOOLBOXES O que é uma Toolbox? É uma caixa de ferramentas, uma biblioteca de entregas padrões para um propósito específico. Cada entrega padrão tem um documentação de como a entrega deve ser construída, com documentos de suporte, incluindo modelos de documentos, instruções, papéis envolvidos, entre outros. Foi construída para ser utilizada em iniciativas como Projetos, Planos de Ação e Programas, independente da abordagem de gerenciamento, clássica ou ágil. Também pode ser referenciada em rotinas de trabalho especificas, permitindo assim um reuso excepcional de boas práticas nos diversos processos organizacionais. Como usar a toolbox? No planejamento de atividades da iniciativa ou de uma rotina (processo organizacional), as toolboxes pertinentes ao trabalho serão selecionadas. Para cada toolbox, devem ser analisadas as entregas relevantes e pertinentes. Nem todas precisam ser executadas, mas cabe recomendar uma análise de relação entre as entregas. Escolhidas as entregas, a documentação dela irá sugerir tarefas associadas e documentos de suporte. Então você deverá escolher como irá executar, tomando como base a sugestão, porém customizando conforme a necessidade. Em iniciativas Clássicas (preditivas), você terá uma base para a montagem da EAP e Cronograma. Em iniciativas Ágeis (adaptativas) você terá uma base para a montagem do backlog. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. TOOLBOX DE MELHORIA DE PROCESSOS (BPI) Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. TOOLBOX DE DESIGN THINKING Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. OUTRAS TOOLBOXES Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. OUTRAS TOOLBOXES Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. MODELAGEM BPMN Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. MODELAGEM 4.1 Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. MODELAGEM DE PROCESSOS Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Algumas razões comuns para criar modelos de processo: • Documentar um processo existente de forma clara e objetiva; • Dar suporte aos treinamentos; • Estabelecer padrões para avaliação de conformidade; • Entender comportamentos em diferentes situações ou em mudanças organizacionais; • Identificar e analisar oportunidades de melhoria; • Desenhar um novo processo ou uma nova abordagem para um processo existente; • Comunicar e discutir atividades; • Estabelecer requisitos para uma nova operação de negócio. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. FERRAMENTAS DE MODELAGEM As ferramentas de mapeamento podem variar em complexidade como: 1. Simples: • Quadros brancos • Flip-charts • Notas auto adesivas 2. Complexas: • Ferramentas sofisticadas de BPM que incluem ferramentas de modelagem, análise, desenho, armazenamento, workflow, dashboard etc. A modelagem de processos pode ser feita em qualquer uma dessas ferramentas de forma eficaz e eficiente desde que seu propósito seja adequadamente observado. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Figura - Exemplo de Modelagem utilizando Brown-Paper e notas auto adesivas. Fonte: EUAX Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Figura - Exemplo de Modelagem utilizando Bizagi. Fonte: EUAX Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. ABORDAGENS DE MODELAGEM Abordagens de modelagem podem ser classificadas conforme abaixo: • de cima para baixo (em inglês top-down): • do meio para fora (em inglês middle-out): • de baixo para cima (em inglês bottom-up) Qualquer uma dessas abordagens, e/ou todas elas a mesmo tempo, poderá ser adotada pela organização desde o objetivo do esforço da modelagem seja adequadamente observado. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. TIPOS DE ATIVIDADES 1. Agregação de Valor 2. Controle 3. Handoff Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. • Atividades de Agregação de Valor são aqueles que transformam insumos ou conhecimentos adicionando alguma característica, ou sendo requeridas para a adição desta característica com valor para o cliente. • Atividades de Controle são aquelas realizadas para assegurar que as atividades de agregação de valor estão sendo realizadas conforme planejado. Normalmente envolvem verbos como: Verificar, Validar, Aprovar, Checar, Testar, e Inspecionar. Estas atividades não agregam valor e por isso o ideal é haver a menor quantidade possível delas, apesar de muitas vezes serem indispensáveis. Por isto, sempre precisamos avaliar “O que acontece se deixarmos de fazer isto?”. • Atividades de Handoff são qualquer ponto em um processo no qual o trabalho ou a informação passa de uma função para a outra e por isso o ideal é que estas atividades sejam minimizadas. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. DIAGRAMAS, MAPAS E MODELOS DIAGRAMAS Diagramas retratam os principais elementos de um fluxo de processo, mas omitem detalhes menores de entendimento dos processos e por isso ajudam a identificar e entender rapidamente as principais atividades do processo. MAPAS Mapas fornecem uma visão mais abrangente dos principais componentes do processo, já que apresentam mais detalhes e alguns dos seus relacionamentos quando comparados aos diagramas, entre os quais atores, eventos e resultados. MODELOS Já os modelos, rotineiramente, representam um estado do negócio: atual (AS-IS ) ou futuro (TO-BE) e dos recursos envolvidos, entre os quais: financeiros, humanos, infraestrutura necessária, tecnologias, etc. e por isso, maior parte das vezes, apresentam mais detalhes do funcionamento do processo e dos fatores que afetam seu comportamento, já que poderão ser utilizados em simulações e reportes úteis para análise dos processos. Apesar de os termos diagrama, mapa e modelo serem rotineiramente utilizados de forma intercambiável ou sinônimas, eles possuem propósitos e aplicações diferentes. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Fonte: Tabela 3.2 do CBOK - Características de diagrama, mapae modeloAuthorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Atributos e características descrevem propriedades, comportamentos, propósitos ou outros elementos de processo. Geralmente os atributos do processo são capturados em uma ferramenta com o objetivo de organizar, analisar e gerenciar um portfólio de processos e podem ser modelados no fluxo do processo, já que capturar essas características permite várias análises do desempenho. Exemplos de dados úteis que podem ser obtidos em modelos de processo são: • Eventos; • Insumos; • Valor agregado; • Papéis/Organizações; • Dados/Informações • Probabilidades; • Enfileiramento; • Tempo de transmissão; • Tempo de espera. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. NÍVEIS DE PROCESSOS Os níveis de mapeamento de processos podem variar em complexidade em decorrência das regras de negócio que serão representadas em cada nível hierárquico. Resumidamente, cada nível hierárquico de uma pirâmide de processos adotada por uma organização sumariza o nível abaixo e decompõe o nível superior. O nível mais alto de abstração mostra o processo, que representa uma orquestração (visão lógica) de atividades (visão física) onde o trabalho e o fluxo d processos ocorrem. (CBOK, 2013) Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Cadeia de Valor com Macroprocessos Diagramas de Processos Ponta a Ponta para Processos Primários/de Negócio Fluxos de Processos para Subprocessos Fluxos de Trabalhos para Atividades e Tarefas Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. NOTAÇÃO BPMN 4.2 Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. NOTAÇÃO BPMN De acordo com o CBOK (2013) a notação BPMN (Business Process Model and Notation) apresenta um conjunto robusto de símbolos para modelagem de diferentes aspectos de processos de negócio e como na maioria das notações, os símbolos descrevem relacionamentos claramente definidos. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. BPMN Notação criada pela Business Process Management Initiative (BPMI) e incorporado ao Object Management Group (OMG). Em BPMN, raias são utilizadas para identificar os papéis desempenhados pelos atores do processo. Diferentes símbolos são utilizados para identificar eventos de entrada, intermediários e de saída, atividades e pontos de decisão num fluxo representado da esquerda para direita, conforme padrões corporativos estabelecidos. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS QUANDO USAR • Na descrição de fluxos que serão apresentados à diferentes públicos • Na simulação de processos • Na geração de aplicações de BPMS a partir de fluxos de processos • Utilização e entendimento difundidos • Versatilidade para modelar diferentes situações • Suportado por ferramentas de BPMS DESVANTAGENS • Exige treinamento e experiência para correta utilização dos símbolos • Dificulta a visualização de fluxos de diferentes níveis • Não suporta diferentes subconjuntos de notação • Origem na área de Tecnologia da Informação inibe sua utilização pelas áreas de Negócio • Seus ícones são organizados em conjuntos descritivos e analíticos para atender diferentes necessidades • Esta notação permite indicar eventos de início, meio e fim, fluxos de atividades e mensagens, comunicação intranegócio e colaboração internegócio Mais informações acesse o site: http://www.bpmn.org/. VANTAGENS Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Figura 3.5 – Tratamento de execução com BPMN. Fonte: CBOK 3.0 (2013) Figura 3.7 – Fluxograma em baixo nível com raias em BPMN. Fonte: CBOK 3.0 (2013) Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. NÍVEIS DE MODELAGEM EM BPMN Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Elementos de organização do fluxo. P IS C IN A S ,R A IS E M A R C O S Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. PISCINAS (Pools) Piscinas são usadas para representar um Diagrama de Processo que demonstre o fluxo entre atividades e/ou entidades externas, como no exemplo ao lado: É permitido utilizar apenas um processo por piscina. A piscina deve ser nomeada com a mesma nomenclatura utilizada no processo de negócio que será mapeado/desenhado nela. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. RAIAS (Lanes) Raias são subdivisões do processo usadas para organizar o fluxo entre diferentes papéis e por isso, normalmente, cada Raia representa apenas um papel responsável (Cargo, Função, Usuário, Comitê, etc.) mesmo quando as atividades identificadas na Raia são executadas por diferentes funções dentro da organização. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. MARCOS (Milestone) Marcos ou Milestones são Subrepartições dentro de um processo. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Símbolos utilizados para desenhar o fluxo do processo. F L U X O S Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. ATIVIDADES/TAREFAS (Tasks) Atividades/Tarefas são elementos em menor granularidade utilizados para representar o trabalho realizado durante o fluxo do processo de negócio. Normalmente são executadas por pessoas ou sistemas e só seguirão o fluxo depois que todos os passos forem concluídos com sucesso. ATIVIDADES/ TAREFAS Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. SUBPROCESSOS (Sub-process) Subprocessos são abstrações de um conjunto lógico de atividades que possuem um propósito comum. É, portanto, uma atividade/tarefa que contém outras atividades/tarefas dentro dela, ou seja, é uma atividade não atômica, na qual o processo filho é dependente do processo pai e tem visibilidade dos dados globais desse processo sem necessidade de fazer mapeamento. Tipos de Subprocessos (Sub-process Types) Subprocesso Eventual (Event Sub-process): Símbolo utilizado para representar que um conjunto de atividades/tarefas poderá ser executado em qualquer momento do fluxo se o evento que lhe der origem ocorrer. Subprocesso Incorporado (Embedded Sub-process): Símbolo utilizado para identificar que um conjunto de atividades/tarefas precisará ser executado para que o fluxo possa continuar. É importante salientar que nestes casos o subprocesso herdará todas as características do processo no qual está inserido e por isso não conterá piscinas ou raias. Subprocesso Reutilizável (Reusable Sub-process): Símbolo utilizado para representar que uma sequência de atividades/tarefas identificadas em outro subprocesso será reutilizada. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. MARCADORES DE ATIVIDADES/TAREFAS (Loop Tyes) Tipos de Atividades (Loop Types) Laços Condicionais Padrão (Standards) Repetição em loop Múltiplas instâncias (Multiple-intances) Múltiplas instâncias sequenciais Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. EVENTOS (EVENTS) Ocorrências que influenciam o fluxo do processo INÍCIO (START EVENT) Marca onde o fluxo do processo inicia. Em subprocessos eventuais podem ser utilizados com linhas sólidas, quando o processo principal é interrompido ou com linhas tracejadas, quando o fluxo principal ocorre em paralelo ao eventual. EVENTO INTERMEDIÁRIO DE CAPTURA OU LANÇAMENTO (INTERMEDIATE EVENT) Indica o ponto no fluxo do processo no qual haverá a ocorrência de um evento de captura (com marcador branco/catch) ou lançamento (com marcador escuro/throw) FIM (END EVENT) Marca onde o fluxo do processotermina de forma indeterminada, que encerra o fluxo de forma simples, ou determinada , que encerra também todas as atividades/tarefas executadas em paralelo. EVENTO INTERMEDIÁRIO DE BORDA/FRONTEIRA (ATTACHED EVENT) São eventos anexados às bordas de atividades/tarefas que indicam que se o evento ocorrer durante a execução da atividade/tarefa o fluxo decorrente do evento será iniciado. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Tipos de Eventos (Events Types) Início (Start event) Evento Intermediário de Captura ou Lançamento (Intermediate event) Evento Intermediário de Borda/Fronteira (Attached event) Fim (End event) Simples/Indetermi nado (None) Não indica nenhum evento particular para o início do fluxo do processo. Indica que um evento indeterminado ocorre no fluxo do processo. Não indica nenhum evento em particular para o fim fluxo do processo. Término (Terminate) Indica que todas as atividades/tarefas executadas em paralelo serão executadas Mensagem (Message) Indica que o fluxo do processo inicia com o recebimento de uma mensagem (e-mail, documento, telefonema, etc.). Indica que o fluxo do processo só terá continuidade após o envio/lançamento (com marcador escuro/throw) ou recebimento/captura (com marcador branco/catch) de uma mensagem. Indica que o fluxo do processo será finalizado após envio de uma mensagem. Tempo (Timer) Indica que o fluxo do processo inicia com uma condição específica de tempo. Indica que o fluxo do processo só terá continuidade após a ocorrência de um evento específico de tempo. Indica que há uma condição específica de tempo associada à atividade/tarefa que dará continuidade ao fluxo do processo. Condicional Indica que o fluxo será iniciado quando uma condição lógica for atendida. Indica que o fluxo do processo só terá continuidade após a ocorrência de uma condição lógica estabelecida. Indica que há uma condição lógica específica associada à atividade/tarefa que dará continuidade ao fluxo do processo. EVENTOS (Events) Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. Tipos de Eventos (Events Types) Início (Start event) Evento Intermediário de Captura ou Lançamento (Intermediate event) Evento Intermediário de Borda/Fronteira (Attached event) Fim (End event) Múltiplo (Multiple) Indica que o fluxo do processo poderá ser iniciado por múltiplos eventos bastando, entretanto, que apenas um deles ocorra. Indica que o fluxo do processo só terá continuidade após a ocorrência de um dos múltiplos eventos esperados de envio/lançamento (com marcador escuro/throw) ou recebimento/captura (com marcador branco/catch) de uma mensagem. Erro (Error) Indica que há uma condição específica de falha sistêmica associada à atividade/tarefa e que o fluxo de processo decorrente tratará tal exceção. Indica que o fluxo do processo será finalizado com uma falha sistêmica que precisará ser tratada. EVENTOS (Events) Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. DECISORES (Gateways) Símbolos de controle de divisão e unificação de fluxos OU - Decisor Exclusivo Baseado em Dados (Data-based Exclusive Gateway) 1. Exclusivo de Ramificação ou Divisão: tem um fluxo de entrada e vários fluxos de saída, mas apenas um dos fluxos de saída é seguido com base nas condições definidas na atividade/tarefa anterior. 2. Exclusivo de Convergência ou Unificação: o primeiro fluxo de entrada do processo ativa o fluxo de saída. E/OU - Decisor Inclusivo (Inclusive Gateway) 1. Exclusivo de Ramificação ou Divisão: tem um fluxo de entrada e pode ter um ou mais fluxos de saída que podem ser seguidos com base nas condições definidas na atividade/tarefa anterior. 2. Exclusivo de Convergência ou Unificação: todos os fluxos de entrada devem ser concluídos para que um ou mais dos fluxos de saída sejam executados, com base nas condições definidas na atividade/tarefa anterior. Decisor Complexo (Complex Gateway) 1. Exclusivo de Ramificação ou Divisão: tem um ou mais fluxos de entrada e um fluxo de saída. Entretanto, é dada sequência do fluxo apenas quando o número de fluxos determinados forem concluídos. 2. Exclusivo de Convergência ou Unificação: determina quais fluxos de entrada devem ser concluídos para que o processo continue. E - Decisor Paralelo (Parallel Gateway) 1. Exclusivo de Ramificação ou Divisão: tem um fluxo de entrada e vários fluxos de saída e todos os fluxos devem ser seguidos para dar continuidade ao processo. 2. Exclusivo de Convergência ou Unificação: todos os fluxos de entrada devem ser concluídos para que um dos fluxos de saída seja executado. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. CONECTORES (Connectors) Associação (Association) Não é usado para representar um fluxo de processo já que permite associar apenas símbolos utilizados no fluxo do processo com artefatos e objetos de dados. Fluxo de Sequência ou Atividades (Sequence Flow) Desenhado pela sequência das atividades de um processo de negócio. Este objeto de conexão liga dois elementos do fluxo de processo (eventos, gateways ou atividades). Fluxo de Mensagens (Message Flow) Representa a comunicação entre dois processos ou duas entidades identificadas em piscinas diferentes. Não representa a sequência de ações realizadas pelo fluxo do processo já que representa, simplesmente, quem envia e quem recebe uma informação relevante naquele ponto do processo e, portanto, esse símbolo não deve ser usado para conectar dois símbolos dentro de uma mesma piscina. Tipos de Conectores (Connectors Types) Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. ARTEFATOS (Artifacts) Tipos de Artefatos Laços Condicionais Padrão (Standards) Agrupamento (Group) Símbolo utilizado para adicionar comentários e detalhes que auxiliem na análise do fluxo do processo Anotações (Annotation) Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. ESTILO EUAX DE MODELAGEM 4.3 Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. ESTILOS DE MODELAGEM De acordo com o Dicionário Informal, “estilo é o elemento que define a forma de um caractere, um conjunto de caracteres ou parágrafos para fins de visualização ou impressão”. Neste sentido, como já comentamos anteriormente, “este guia de estilos tem com objetivo estabelecer padrões orientativos de estilo comum para Modelagem/Desenho de Processos utilizando a notação BPMN e o software Bizagi, com intuito de garantir tanto a qualidade das informações dos fluxos como que os trabalhos desenvolvidos por profissionais diferentes tenham uma semelhança mínima entre si”. Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. RECOMENDAÇÕES (Nomenclatura) 1. Utilize apenas LETRAS MAIÚSCULAS no título de Piscinas Externas que identificarem ENTIDADES, ÁREAS e PAPÉIS fora do contexto do mapeamento/desenho. 2. Utilize letras maiúsculas no Início de Todas as Palavras dos Títulos de Piscina Externas que representarem Processos Ponta a Ponta ou Subprocessos, uma vez que tais Processos são de domínio da organização e serão mapeados/desenhados em outros fluxos de trabalho. Nota: nos casos em que a “Jornada do Cliente” for identificada, os fluxos de Piscinas Externas devem ser identificados e a nomenclatura deve ser adequada as regras descritas no item 2. ‘ ‘ Authorized copy for: Junior . Can not be distributed or used by other people. RECOMENDAÇÕES (Nomenclatura) 3. Utilize letras maiúsculas no Início de Todas as Palavras dos Títulos da Piscina e do Diagrama, visto que eles serão utilizados como títulos de seções nos documentos publicados pelo Bizagi. 4. Identifique a aba do diagrama do Bizagi com
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