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PESTE SUÍNA AFRICANA - MAPA MENTAL

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Peste SuínaPeste SuínaPeste Suína
AfricanaAfricanaAfricana
EPIDEMIOLOGIA
Doença altamente contagiosa, causada por
um vírus composto por DNA fita dupla,
pertencente à família Asfarviridae. A doença
não acomete o homem, sendo exclusiva de
suídeos domésticos e asselvajados (javalis e
cruzamentos com suínos domésticos).
PATOGENIA
O vírus é estável em um amplo intervalo de
temperaturas e pH (4 a 10), não é inativado pela
refrigeração e nem pela maturação da carne;
O vírus pode permanecer infeccioso por 11 dias
nas fezes, por meses na medula óssea, por 15
semanas na carne refrigerada e congelada, e
entre 3 a 6 meses em presuntos embutidos
curados não cozidos ou defumados;
Carne e subprodutos cárneos, carcaças, secreções e
excreções de suínos domésticos ou asselvajados
infectados pelo vírus da PSA são as principais fontes
de infecção. Na natureza, os animais mortos são a
grande fonte de infecção, porque o vírus permanece
viável mesmo durante o processo de decomposição.
SINAIS CLÍNICOS
Forma hiperaguda: morte súbita com poucos ou nenhum
sinal clínico;
Forma Aguda: febre (40° a 42°), perda de apetite, letargia,
hemorragias na pele (orelhas e flanco) e órgãos internos e
alta taxa de mortalidade em 4 a 10 dias;
Cepas menos virulentas: sinais clínicos leves e muitas vezes
inespecíficos - febre ligeira, apetite reduzido, depressão,
sinais respiratórios e aborto - que podem ser prontamente
confundidos com muitas outras enfermidades em suínos e
podem não levar à suspeita de PSA;
O período de incubação: em geral de 4 a 19 dias e sua
severidade da doença está relacionada com a virulência da
cepa viral, à via e dose de infecção e ao status imune do
hospedeiro.
Animais que se recuperam de infecções se tornam
portadores do vírus, constituindo os maiores problemas no
controle da doença.
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico diferencial: deve incluir PSC, e depois outras enfermidades como
salmonelose, pasteurelose, por exemplo;
Diag. Laboratorial: realizado em lab. oficiais com amostras do linfonodo, rim, baço,
pilmão, sangue e soro;
Imunofluorescência Direta;
Teste de Hemadsorção;
PCR;
Isolamento Viral: recomendado pela OIE;
ELISA: controle e erradicação da PSA, para a detecção de anticorpos;
A PSA é uma doença hemorrágica e lesões em linfonodos e baço são importantes. No
entanto, em infecções subaguda, crônica e subclínica pode dificultar o diagnóstico.
ASFARVIRIDAE
Peste SuínaPeste SuínaPeste Suína
AfricanaAfricanaAfricana
CONTROLE/PROFILAXIA
Reportar imediatamente os casos suspeitos ao Serviço
Veterinário Estadual;
Garantir um diagnóstico laboratorial rápido;
Necessidade de treinamento e capacitação de
veterinários e produtores para reconhecer a doença; 
Buscar adequar o sistema nacional de vigilância com
base em fatores de risco para a PSA, garantindo apoio
legal e provisão de recursos (fundos, diagnóstico) para
a implementação de medidas de controle;
Descarte adequado, com tratamento térmico, de
resíduos de alimentos de aeronaves, navios ou veículos
provenientes de países com ocorrência de PSA;
Fiscalização de bagagens em aeroportos e portos;
Aplicação de medidas rigorosas de biosseguridade em
granjas;
No Brasil, há recomendações elencadas pela Embrapa
para a prevenção da entrada do vírus da PSA no País.
Em focos de PSA, é essencial o sacrifício sanitário
rápido de todos os suínos, com eliminação adequada de
cadáveres, além de limpeza e desinfecção completas das
instalações. É preciso designar as zonas infectadas e de
risco epidemiológico, com investigação e rastreamento de
possíveis fontes de disseminação da infecção, além de
vigilância em toda a área circundante e controle de
movimentação dos suínos e produtos com risco de
veicular o agente. 
ASFARVIRIDAE
TRATAMENTO
Não existem vacinas ou tratamento para
PSA. Nos países africanos onde a doença é
endêmica, é difícil eliminar o vírus devido à
presença de vasto reservatório natural em
suídeos selvagens.
TRANSMISSÃO
Contato direto entre suínos infectados e suscetíveis
(domésticos ou asselvajados) ou através da ingestão de
produtos de origem suína contaminados com o vírus
(carcaças de suídeos infectados mortos e que ficam no
ambiente);
Secreções e fluidos corporais como sangue, saliva e sêmen
podem conter o vírus da PSA. Estudos recentes têm
indicado o importante papel de vetores como ratos, moscas
e mosquitos que podem carrear o vírus, serem ingeridos
pelos suínos ou picar, respectivamente, transmitindo a
doença. Atenção também deve ser dada a fômites como
veículos, ração, restos de comida, roupas ou calçados
contaminados, dentre outros.
A transmissão e manutenção do vírus pode ocorrer tanto
por ciclo silvestre quanto doméstico e a epidemiologia da
doença varia em diferentes partes do mundo de acordo
com o habitat, presença ou não de suídeos selvagens (de
vida livre), de vetores (ex. Ornithodoros spp.) e dos tipos de
criação.

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