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Relatório prática_Química Analítica Qualitativa - bruno ariel

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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
BRUNO ARIEL DINIZ LEITE - 01458976
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA
	NOME: BRUNO ARIEL DINIZ LEITE
	MATRÍCULA:01458976
	CURSO: FARMÁCIA
	POLO: PARNAÍBA-PI
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A):
TEMA DE AULA: ELETRÓLISE
RELATÓRIO:
	O experimento não foi realizado por falta de eletrodos no laboratório.
	O referido buscava demonstrar o conceito de eletrólise, este definido como processo onde utiliza-se uma corrente elétrica para induzir de forma não espontânea uma reação química. A corrente elétrica utilizada na eletrólise, produz uma reação de oxirredução nos íons presentes na solução através do trânsito de elétrons da corrente elétrica, produzindo uma mudança química (LORENZEN, 2008; ALMEIDA, 2015). 
	A eletrólise baseia-se nas leis de Faraday, as quais descrevem que existe uma relação entre a carga elétrica emitida através dos eletrodos e a quantidade da substância que será oxidada e a que será reduzida dentro da reação. Durante o processo, os íons positivos (cátions), são carreados em direção ao cátodo, ou eletrodo negativo, reduzindo a substância através do ganho de elétrons. Na posição oposta, os íons de carga negativa (ânions) transitam no sentido do eletrodo positivo ou ânodo, passando por um processo de oxidação, perdendo elétrons (imagem 1) (LORENZEN, 2008).
	Esse trânsito de partículas carregadas, mediadas pela eletricidade produzem as reações esperadas, findando, teoricamente, em um processo eletricamente neutro ( ALMEIDA, 2015).
Imagem 1 – Processo de eletrólise
Fonte: https://www.google.com/search
TEMA DE AULA: ENSAIO NA CHAMA
RELATÓRIO:
	O ensaio da chama é um dos testes utilizados para se detectar os elementos químicos, principalmente cátions metálicos, contidos em uma amostra. O princípio de caracterização do elemento dá-se pela identificação das cores apresentadas quando da amostra aquecida em chama. Ao receber a energia térmica e absorvê-la, os elétrons do composto passam a um estado de excitação, migrando para camadas de energia mais elevados. Durante o processo de retorno ao nível original, estes liberam fótons (partículas que compõem a luz) que definem as cores apresentadas e que são características a cada elementos. Dada a sua praticidade, simplicidade e baixo custo, a técnica é largamente utilizada, contudo, contaminantes e quantidades reduzidas na concentração dos compostos nas amostram podem apresentar resultados divergentes aos esperados (VASCONCELOS, 2019, VOGEL, 1981).
	Como materiais para esta prática foram utilizados: Alça de platina, béquer, bico de Bunsen. Dentre os compostos reagentes, foram utilizados: cloreto de potássio (KCl), nitrato de prata (AgNO3), nitrato de chumbo (Pb(NO2)3), sulfato de cobre (CuSO4), cloreto de sódio (NaCl) e ácido clorídrico P.A (HCl).
	O procedimento foi realizado em 3 bicos de Bunsen, realizou-se a separação dos compostos reagentes em béqueres (imagem 2), em quantidade suficiente para o teste, mas desconsiderando o peso. Cabe ressaltar que por suas características físico-químicas o ácido clorídrico foi o único reagente que não se apresentou como sólido. Com a alção de platina realizou-se a coleta de uma pequena quantidade do composto e em seguida levamos à chama (imagem 3) e após a identificação da cor, procedeu-se a anotação da característica apresentada. Em relação ao ácido clorídrico, inserimos a alça na solução, fazendo uso da capela, conforme regras de segurança para a amostra deste composto e em seguida levada à chama. As cores apresentadas foram dispostas em tabela abaixo:
	Composto
	Cor apresentada
	
	
	cloreto de potássio (KCl)
	lilás
	nitrato de prata (AgNO3)
	violeta
	nitrato de chumbo (Pb(NO2)3)
	braco
	sulfato de cobre (CuSO4)
	verde
	cloreto de sódio (NaCl)
	amarelo-alaranjado
	ácido clorídrico P.A (HCl)
	azul
	No proposto para o estudo, verificou-se que as cores apresentadas vão ao encontro do proposto pela literatura, validando o experimento. O potássio e o sódio apresentaram leve dissonância na coloração, podendo identificar, por exemplo, contaminante na amostra ou na própria alça de platina (VASCONCELOS, 2019).
Imagem 2 – Béqueres com amostras para ensaio de chama
Fonte: imagens em laboratório
Imagem 3 – Ensaio de chama
Fonte: imagens em laboratório
TEMA DE AULA: IDENTIFICAÇÃO DAS FAIXAS DE PH
RELATÓRIO:
	O potencial hidrogeniônico (pH) é uma medida que avalia se uma solução aquosa apresenta característica ácida, alcalina ou ainda neutra. Esta determinação leva em consideração a presença de íons hidrogênio (H+) e/ou íons hidroxila (OH-), a concentração destes, determina respectivamente, o caráter ácido ou alcalino da solução. A escala que avalia o potencial hidrogeniônico apresenta uma variação de 0 a 14, descrevendo o pH 7 como o aceito para representar a neutralidade de uma solução. A referência ao potencial hidrogeniônico, apresenta-se na literatura como teoria ácido-base, esta descrita por Arrhenius (teoria de Arrhenius) reafirmando os ácidos como produtores de íons H+, enquanto as bases produziriam íons OH- (MONTEIRO et al, 2012; REIS; PETERLINI; PEDREIRA, 2009). 
	Nesta prática foram utilizados os seguintes materiais: pisseta, tubos de ensaio, estante, pipeta graduada e pera, balões volumétricos, béqueres. Como compostos indicadores utilizou-se: azul de bromotimol, alaranjado de metila, vermelho de metila, fenolftaleina e verde de bromocresol. As soluções de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1M e ácido clorídrico (HCl) 0,1M foram utilizados como reagentes.
	Os indicadores encontrados em sua forma sólida, foram diluídos e homogeneizados até conseguirmos 25 ml de cada um dos compostos, estes foram dispostos em balões volumétricos. Em seguida foram separados 15 tubos de ensaio e foram inseridos 2 ml de ácido clorídrico, 2 ml de hidróxido de sódio e 2 ml de água destilada em 5 tubos de ensaio, cada. Cabe ressaltar que para controle, realizou-se a verificação do pH da água através de fita de pH. Identificamos a amostra com resultado de aproximadamente 5,5. Em seguida, os compostos reagentes foram dispostos em estantes em grupos de 3. Foi realizada a inserção de 3 gotas de cada indicador em cada sequência de 3 tubos, homogeneizadas e verificadas as cores apresentadas. Realizou-se a descrição em tabela abaixo:
	INDICADOR
	HCl
	NaOH
	H2O
	AZUL DE BROMOTIMOL
	Amarelo
	Azul
	Amarelo
	ALARANJADO DE METILA
	Vermelho
	Amarelo
	Amarelo
	VERMELHO DE METILA
	Laranja
	Rosa
	Amarelo
	FENOLFTALEÍNA
	Incolor
	Rosa
	Incolor
	VERDE DE BROMOCRESOL
	Amarelo
	Azul
	Verde
	Em análise aos resultados apresentados, verificou-se que o azul de bromotimol reagiu ao NaOH apresentando a coloração azul, indo ao encontro ao versado na literatura. Não apresentou alteração na coloração junto aos outros tubos. O alaranjado de metila, manteve sua coloração junto ao NaOH e a H2O, apresentando a alteração apenas quando inserido no Hcl, demonstrando o ponto de viragem dentro e uma faixa de pH mais ácido. O vermelho de metila e o verde de bromocresol apresentaram características peculiares nas amostras estudadas, no primeiro, apresentou-se 3 variações na cor, tendo em vista a cor inicial vermelha. Junto ao tubo com HCl, identificou-se a cor laranja (HCl), rosa junto ao NaOH, e amarelo junto a água (imagem 4). Se observarmos que o ponto de viragem deste está entre 4,4 e 6,2, o teste apresentou a característica esperada no tubo contendo H2O (5,5), este fato pode ser determinado pela presença de algum contaminante. No verde de bromocresol, as faixas de cores foram amarelo (HCl), azul (NaOH) e verde (H2O) (imagem 5), observando o descrito na literatura como ponto de viragem (5,4), novamente percebemos a coloração esperada apenas para a H2O, outra vez sendo possível a presença de contaminante na amostra ou ainda interferente. Para a fenolftaleína, pode-se verificar a viragem na interação com o NaOH, dentro do esperado observamos a coloração rosa (imagem 6)(FERREIRA; RIBEIRO, 2011).
Imagem 4 – reaçãocom Vermelho de metila
Fonte: imagens em laboratório
Imagem 5 – reação com verde de bromocresol
Fonte: imagens em laboratório
Imagem 6 – reação com fenolftaleína
Fonte: imagens em laboratório
TEMA DE AULA: IDENTIFICAÇÃO DE ÂNIONS ANÁLISE POR VIA ÚMIDA
RELATÓRIO:
	Esta prática não pode ser realizada por falta de reagentes.
	O procedimento consiste na realização, em meio aquoso, de reações químicas para separação dos ânions, este procedimento realizado através da utilização de reagentes afins e específicos. Este procedimento é realizado na busca da identificação de ânions como brometo, cloreto e sulfato na composição de amostras e em alguns casos na qualidade das soluções analisadas (VOGEL, 1981).
TEMA DE AULA: IDENTIFICAÇÃO DOS CÁTIONS DOS GRUPOS II E III
ANÁLISE POR VIA ÚMIDA
RELATÓRIO:
Os cátions do grupo II representam íons metálicos que apresentam carga 2+, estes apresentam como característica a tendência de formarem compostos com baixa solubilidade ou insolúveis, principalmente sulfatos, hidróxidos e carbonatos. Estes metais possuem altos pontos de ebulição e de fusão, outras de suas propriedades físicas são baixa reatividade e alta densidade. No estudo da identificação dos cátions do grupo II e III através da via úmida, a separação deste dá-se através de reagentes que tenham em sua camada de valência a possibilidade de interação com estes grupos, os compostos formados apresentam coloração que validam a presença destes metais. Cabe salientar que eventuais contaminantes ou interferentes podem alterar os resultados esperados (DIAS et al, 2016).
	A prática agora aventada, requisitou os seguintes materiais: pipeta pasteur, estante, tubo de ensaio, béquer. Como substâncias e reagente foram utilizados: cloreto de alumínio (AlCl3), sulfato de cobre (CuSO4), ferrocianeto de potássio (K4[Fe(CN)6]), fosfato bissódico (Na2HPO4), sulfato de ferro (FeSO4), sulfato de cádmio (CdSO4), cloreto de cromo (CrCl3), hidróxido de sódio (NaOH), e o tiocianeto de potássio (KSCN).
	Realizou-se a separação de 10 ml de cada reagente e solução em béqueres e dispomos na mesa para pipetagem (imagem - 7), os compostos sulfato de cobre (CuSO4), sulfato de ferro (FeSO4), cloreto de alumínio (AlCl3), cloreto de cromo (CrCl3) foram dispostos em 2 tubos de ensaios para reação, apenas o sulfato de cádmio (CdSO4), foi utilizado em apenas 1 tubo, pois no PAP a reação estaria duplicada. Iniciadas as adições dos reagentes Ferrocianeto de Potássio (K4[Fe(CN)6]), Hidróxido de Sódio (NaOH), Tiocianeto de Potássio (KSCN), Fosfato Bissódico (Na2HPO4), procedeu-se anotação dos resultados de presença de precipitação e as cores apresentadas, o resultado está na tabela abaixo.
	CÁTIONS
	REAGENTES
	PRECIPITAÇÃO
	Sulfato de cobre (CuSO4)
	Ferrocianeto de Potássio (K4[Fe(CN)6])
	Marrom
	Sulfato de cobre (CuSO4)
	Hidróxido de Sódio (NaOH)
	Azul
	Sulfato de Cádmio (CdSO4)
	Hidróxido de Sódio (NaOH)
	Branco
	Sulfato de Ferro (FeSO4)
	Ferrocianeto de Potássio (K4[Fe(CN)6])
	Azul
	Sulfato de Ferro (FeSO4)
	Tiocianeto de Potássio (KSCN)
	Sem precipitação
	Cloreto de Alumínio (AlCl3)
	Fosfato Bissódico (Na2HPO4)
	Branco leitoso
	Cloreto de Alumínio (AlCl3)
	Hidróxido de Sódio (NaOH)
	Branco
	Cloreto de Cromo (CrCl3)
	Hidróxido de Sódio (NaOH)
	Sem precipitação
	Cloreto de Cromo (CrCl3)
	Fosfato Bissódico (Na2HPO4)
	Azul
	
	Descrevendo os resultados, verificou-se que o sulfato de cobre apresentou resultado positivo nas duas amostras com as cores marrom e azul bem proeminentes e de aspecto grumoso, atestando a presença do cobre (imagem - 8). No que tange ao Sulfato de cádmio, o precipitado também foi evidente, de cor branca e composto final hidróxido de cádmio (imagem - 9). Nas reações de sulfato de ferro, a precipitação foi descrita na reação com o ferrocianeto de potássio, um precipitado azul. Na outra reação envolvendo o ferro, não houve precipitado, contudo a coloração avermelhada evidenciou uma conversão de Fe II em Fe III, o tiocianato de ferro. No cloreto de alumínio, verificou-se precipitado branco leitoso, formado o AlPO4. O hidróxido de alumínio formado precipitou-se branco. Por fim, o cloreto de cromo não precipitou na reação com hidróxido de sódio, apenas com o fosfato bissódico para o azul. 
Imagem 7 – Vidrarias com reagentes
Fonte: imagens em laboratório 
 Imagem 8 – Reação com sulfato de cobre
Fonte: imagens em laboratório 
Imagem 9 – Reação com sulfato de cádmio
Fonte: imagens em laboratório 
TEMA DE AULA: IDENTIFICAÇÃO DOS CÁTIONS DOS GRUPOS IV E V
ANÁLISE POR VIA ÚMIDA
RELATÓRIO:
	Este foi outro PAP não realizado por falta de matérias.
	Representados pelo bário (Ba2+), cálcio (Ca2+) e estrôncio (Sr2+) o cátions do grupo IV não precipitam pelo íon cloreto ou íon sulfeto, independente do meio (alcalino ou ácido). Contudo reagem com soluções de carbonato de amônio ou com carbonato de sódio quando da presença de um sal de amônio. São eles: Mg2+, Ba2+, Sr2+ e Ca2”. Os carbonatos formados com íons desse grupo são insolúveis em água.
	Para o grupo V temos os cátions de magnésio (Mg2+), sódio (Na+) e potássio (K+), este íons de forma peculiar, não possuem reagente precipitante comum. Possuem como característica a solubilidade em solução aquosa. De forma isolada, o cátion magnésio apresenta reações próximas aos cátions do grupo IV, ele será solúvel na presença de sais de amônio, mas não precipita com cátions desse grupo
TEMA DE AULA: REAÇÃO DE COMPLEXAÇÃO
RELATÓRIO:
	A reação de complexação parte do princípio de que um complexo será o resultado da ligação de duas espécies químicas, onde uma delas passa a ceder elétrons e a outra recebe estes elétrons em sua camada de valência com o objetivo de tornar-se neutro. Dentro da teoria de Lewis, baseada nos átomos envolvidos em ligações e os elétrons presentes nas camadas de valência, temos os ácidos de Lewis, os quais atuam como os receptores de pares de elétrons, enquanto as bases de Lewis seriam aquele que doariam tais pares e partindo deste conceito, podemos conceber inclusive as complexações envolvendo elementos metálicos em sua forma iônica, estes atuando como ácidos de Lewis pela sua capacidade de receber elétrons (SKOOG; WEST; HOLLER, 2006).
Para a realização desta prática, necessitou-se de: estante para tubos de ensaio, tubos de ensaio, pipetas graduadas, conta gotas plástico, béqueres, papel toalha e pisseta. Como reagentes foram requeridos: solução de amido 1%, solução de glicose 2%, solução de lugol, solução de hidróxido de sódio 1M (NaOH), solução de ácido clorídrico 1 m (HCl).
	Iniciou-se o procedimento com o acondicionamento de 2ml de H2O em um tubo de ensaio, o mesmo procedido com o amido a 1% e com a glicose a 2%, os 3 tubos foram alocados na estante. Em seguida foi adicionado 1 gota de lugol em cada um dos tubos. Nos tubos contendo água e glicose não foi identificada coloração além da esperada para o lugol, ligeiramente amarelada, contudo no tubo com o amido foi verificado a alteração para uma cor escura de forma imediata (imagem - ). Esta alteração na coloração foi verificada pela complexação ocorrida do iodo com uma parte do polissacarídeo, a amilose, onde o iodo e aprisionado a confere a coloração apresentada. 
	Dando seguimento, utilizou-se novamente o amido em dois tubos, no primeiro foi inserido hidróxido de sódio e no outro ácido clorídrico. Neste momento não identificou-se alteração relevante. Em seguida, realizou-se a adição de 1 gota de lugol nos dois tubos, No tubo com pH mais alcalino não observamos alteração, o fato deve-se a hidrolise alcalina produzir glicose e íons carboxilatos, este por terem cargas negativas atuam repelindo o iodo. Já no meio ácido, a hidrólise ocorrida produz um ácido que interage com o iodo realizando processo similar de complexação já verificado, produzindo a coloração escura (SKOOG; WEST; HOLLER, 2006).
Imagem – Reação de precipitação
Fonte: imagens em laboratório
TEMA DE AULA: REAÇÃO DE PRECIPITAÇÃO
RELATÓRIO:
	Aprecipitação química ou reação de precipitação é o processo em que um composto ou substância com boa solubilidade é quimicamente alterado passando para uma forma insolúvel, podendo esse evento ser proporcionado ainda através de mudanças realizadas na composição da substância solvente buscando com isso reduzir a sua capacidade de solubilidade da substância adicionada a ele. Ocorrendo um destes processos, será formado uma solução com duas fases, a fase sobrenadante ou do líquido e o precipitado sólido. Essa reação de precipitação é bastante utilizada em química analítica especialmente quando da análise de produtos ou nas necessidades de tratamento de resíduos que apresentem risco e estejam em solução aquosa, procedimento bastante usado na eliminação de metais tóxicos (GIOVANNINI; TAVARES; BENDASSOLLI, 2008; POSSIGNOLO et al, 2009).
	Para a realização desta prática utilizou-se os seguintes materiais: béquer, erlenmeyer, suporte universal, pinça, garra para funil, vidro de relógio, papel de filtro, bastão de vidro, balança analítica, pisseta e estufa. Como reagentes foram utilizados: cromato de potássio (K2CrO4), solução a 0,04M; Cloreto de Bário [BaCl2], solução a 0,06M e pisseta com água destilada. 
	O procedimento iniciou-se com a pesagem em balança analítica do papel filme o mesmo apresentou 1,016 g. Realizou-se a adição de 100 ml cromato de potássio em 50 ml de cloreto de bário ambos já encontrava-se preparados em diluição. Identificamos imediata precipitação de composto branco o cromato de bário (BaCrO4) (imagem - ). Em seguida realizamos a montagem do funil para filtragem e retirada do composto sobrenadante (imagem - ). Findada a filtração, encaminhou-se o papel com o cromato de Bário para estufa e após secagem, procedeu-se a pesagem, o produto final apresentou peso de 1,846 g e apresentava discreta coloração amarelada.
	Procedeu-se agora aos cálculos estequiométricos onde visamos encontrar o rendimento de composto após a reação. Os cálculos foram descritos abaixo:
Etapa 1 – Balanceamento da reação e massa molar
	
	Realizamos o balanceamento da equação, em seguida calculamos a massa molar dos reagentes para verificação do reagente limitante.
BaCl2 + K2CrO4 --------------->	BaCrO4 + 2KCl
BaCl2= 0,78 g ------------ MM = 208g/mol; 
K2CrO4 = 0,78 g ---------- MM = 194g/mol
BaCrO4 ---------------------- MM = 253g/mol
Etapa 2 – Verificação do reagente limitante – Cloreto de Bário
	Nesta etapa verificamos a partir da massa molar e da massa do limitante para identificarmos quando do cromato de potássio seria utilizado na reação, após os cálculos chegamos ao valor de 0,7275g de K2CrO4 reagindo nesta reação.
Reagente limitante 	
208g ---------------	194g
0,78g ---------------	0,7275g			
X= 0,7275g K2CrO4
Etapa 3 – Cálculo do rendimento teórico
	Com base nos valores de massa dos reagentes efetivamente ativos na reação, realizamos os cálculos do rendimento teórico do composto final o cromato de bário (BaCrO4). 
BaCl2 ----------->	 BaCrO4
 208 g BaCl2 ----------------	 253 g BaCrO4
 0,78 g -----------------------	X
X= 0,95 g BaCrO4
Etapa 4 – Rendimento percentual
	Realizamos o cálculo para chegarmos ao rendimento percentual da reação de cromato de bário, o qual segue a aplicação da fórmula R%= Rendimento real / rendimento teórico x100. 
R%= 0,83 g / 0,95 g x 100 ----------> R%= 0,8736 x 100 --------> R%= 87,36%
	Ao fim dos cálculos, chegou-se ao rendimento de R%= 87,36% de BaCrO4 na reação estudada.
 
Imagem – Reação de precipitação
Fonte: imagens em laboratório
Imagem – reação com fenolftaleína
Fonte: imagens em laboratório
TEMA DE AULA: IDENTIFICAÇÃO E SEPARAÇÃO DOS CÁTIONS GRUPO I
RELATÓRIO:
	Este foi outro PAP não realizado por falta de matérias.
	São formados pelos cátions de prata (Ag+), chumbo (Pb+) e mercúrio (Hg+), possuem como reagente o ácido clorídrico, este fornecendo íons que inclusive são potencializadores da reação e da manutenção do meio ácido. Suas precipitações são de cor branca, e com exceção do cloreto de chumbo (pouco solúvel), são insolúveis em água. As reações ora idealizadas, vislumbrariam a identificação destes íons metais e sua coloração já informada (OLIVEIRA et al, 2006).
REFERÊNCIA
ALMEIDA, Almir Oliveira. Eletroquímica. São Paulo: Editora Harbra, 2015. 
DIAS, S. L. P. et al. Análise qualitativa em escala semimicro. Porto Alegre: Bookman, 2016. Disponível em: <https://statics-shoptime.b2w.io/sherlock/books/firstChapter/14985636.pdf>. Acesso em: 29/04/2023.
LORENZEN, Ana Luiza. Estudos de Eletroquímica. Santa Catarina: Editora da UFRGS, 2008.
MONTEIRO, Cintia. et al. Potencial hidrogeniônico de soluções de antibióticos submetidas a condições ambientais: ensaio preliminar. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 2012 v. 46, n. 2, p. 311–319. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000200007>. Acesso em: 29/04/2023.
FERREIRA, Rafael de Queiroz; RIBEIRO, Josimar. Química analítica II. Vitória: UFES, Núcleo de Educação Aberta e a Distância, 2011. 105 p.
GIOVANNINI, Juliana Graciela; TAVARES, Glauco Arnold; BENDASSOLLI, José Albertino. Avaliação das técnicas de precipitação química e encapsulamento no tratamento e destinação conjunta de resíduos líquidos contendo cromo e vidrarias de laboratório. Química Nova. 2008, v. 31, n. 3, p. 676–679. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0100-40422008000300035>. Acesso em: 29/04/2023.
OLIVEIRA, Ione Maria Ferreira de et al. Analise quantitativa. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006. Disponível em: < https://www2.ufjf.br/quimicaead//files/2013/05/APOSTILA-AN%c3%81LISE-QUALITATIVA-EADQUI040-parte-01.pdf>. Acesso em: 29/04/2023.
POSSIGNOLO, Nadia Valerio et al. Emprego da precipitação química como técnica de tratamento de resíduos laboratoriais contendo flúor e cobre. Revista Analytica. 2009, v 6 n. 42, p. 94 – 107. Disponível em: <http://www.cena.usp.br/residuos/publicacoes/referencia9.pdf>. Acesso em: 29/04/2023.
REIS, Lidiane L; PETERLINI, Maria Angélica S; PEDREIRA, Mavilde L. G. Potencial hidrogeniônico de soluções de cloridrato de dobutamina expostas a condições ambientais de unidades de cuidados intensivos neonatais. Jornal de Pediatria. 2009, v. 85, n. 6, p. 553–556. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0021-75572009000600014. Acesso em: 29/04/2023.
SKOOG, Douglas A; WEST, Donald M; HOLLER, F James. Fundamentos da química analítica. 8. Ed. São Paulo: Thomsom Learning, 2006. Disponível em: < https://www.inesul.edu.br/site/documentos/QUIMICA_ANALITICA_SKOOG.pdf>. Acesso em: 23/04/2023.
VASCONCELOS, Nadja Maria Alves. Fundamentos da Química Analítica Quantitativa. 2. ed. Fortaleza: EdUECE, 2019. Disponível em: <https://educapes.capes.gov.br/handle/capes/552910>. Acesso em: 23/04/2023.
VOGEL, Arthur Israel. Química analítica quantitativa elementar. 5. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981.

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