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Figura 32.2 Bócio tóxico nodular à cintilografia com 131I. A. Nódulo hipercaptante (quente) à esquerda, sem captação no lobo oposto. B. Glândula com captação heterogênea do tecnécio-99m, com áreas quentes e frias, tipicamente encontradas no bócio multimodular tóxico. Figura 32.3 A. Cintilografia com tecnécio com imagem sugestiva de adenoma tóxico (seta) em um paciente com doença de Graves e hemiagenesia do lobo direito. B. Ultrassonografia tireoidiana mostrando lobo esquerdo aumentado (setas) e ausência do lobo direito. Tratamento O tratamento do nódulo tóxico pode ser feito com iodo radioativo (131I), tratamento cirúrgico, drogas antitireoidianas (DAT), escleroterapia com etanol ou terapias alternativas. Para o tratamento cirúrgico ou com 131I, o paciente deve estar em eutireoidismo após uso prévio de um curso de DAT; de preferência, o metimazol.2,15,16 Cirurgia A cirurgia consiste em uma hemitireoidectomia, mas não raramente o cirurgião pode optar por uma tireoidectomia total, dependendo do aspecto do lobo “sadio” que frequentemente é nodular, situação que pode favorecer uma tireoidectomia total. A cirurgia permite reversão do hipertireoidismo em praticamente 100% dos casos.11,15,18 A cirurgia está particularmente indicada para nódulos volumosos que causem sintomas compressivos. Ela também é preferível em pacientes mais jovens (idade < 18 anos) para evitar irradiação ao tecido paranodular.2,15 O adenoma tóxico não é difusamente hipervascular, e, assim, o preparo pré-operatório com iodo (Lugol) é desnecessário.2,15,16 No paciente com hipertireoidismo franco, entretanto, um estado metabólico normal deve ser restaurado com as DAT antes da cirurgia. As vantagens da cirurgia são eliminação completa do(s) nódulo(s), reversão do hipertireoidismo em praticamente 100% dos casos, obtenção mais rápida do eutireoidismo e eventual retirada de áreas com malignidade associada (excepcionalmente observadas). As principais desvantagens são riscos cirúrgico e anestésico, eventuais complicações locais (p. ex., lesão do nervo recorrente laríngeo e hipoparatireoidismo) e alto custo. Poucos pacientes (5 a 14%) com AT evoluem para hipotireoidismo após 2,10,14,18 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(179).html#bib2 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(179).html#bib15 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(179).html#bib16 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(179).html#bib11 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(179).html#bib15 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(179).html#bib18 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(179).html#bib2 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(179).html#bib15 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(179).html#bib2 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(179).html#bib15 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(179).html#bib16 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(179).html#bib2 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(179).html#bib10 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(179).html#bib14 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(179).html#bib18 Endocrinologia Clínica (Lúcio Vilar) - 6ª Edição