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Sinonímias Bloqueio do Nervo Alveolar Superoposterior Bloqueio da Tuberosidade Baixa. Bloqueio da Tuberosidade Bloqueio Zigomático. Nervos e áreas anestesiadas Anestesia do Nervo Alveolar Superior Posterior e seus ramos, ocorrendo dessensibilização da polpa dentária, ligamento periodontal, osso alveolar, cortical vestibular e palatina, periósteo vestibular e mucosa vestibular do 1º Molar Superior ao 3º Molar Superior, do lado correspondente à infiltração, com exceção da polpa mesiovestibular do 1º molar superior, a qual é inervada pelo Nervo Alveolar Superior Médio na grande maioria dos pacientes. Indicação Tratamento de dois ou mais molares superiores ou em casos de contraindicação ou ineficiência da injeção supraperiosteal (anestesia infiltrativa em um único dente superior). Contra-indicação Risco agravado de hemorragia, como em pacientes hemofílicos, sendo nestes casos, indicada a anestesia supraperiosteal. Alternativas Bloqueio do nervo maxilar ou injeções infiltrativas locais (supraperiosteais). Vantagens Se realizada corretamente, é uma técnica atraumática, com taxa de sucesso elevada e necessidade de menor valor volumétrico de solução anestésica (em comparação com a que seria usada na anestesia supraperiosteal para obter o mesmo efeito). Desvantagens Pontos de referências podem ser considerados arbitrários, necessidade de uma segunda técnica anestésica para bloqueio da raiz mesiovestibular do 1º Molar Superior e risco de hematoma. Complicações Além do risco de complicações comuns às anestesias, pode apresentar também considerações localizadas. Quando a introdução da agulha for em direção excessiva para a distal, pode-se produzir graus variáveis de anestesia mandibular, como também risco de formar um hematoma localizado. Além disso, deve-se considerar sempre o tamanho do paciente para se analisar a quantidade de penetração nos tecidos moles, principalmente no paciente pediátrico. Assim, toma-se cuidado para não atingir o periósteo, pois é extremamente sensível. Ademais, é indispensável atentar-se à realização da aspiração ou refluxo durante esta injeção anestésica, a fim de evitar injeção intravascular inadvertida. Na literatura, também há relato de diplopia transitória, visão embaçada, cegueira temporária e Paralisia de Bell. Considerações para a técnica Paciente na posição 9 horas, de modo que o plano oclusal da arcada superior forme um ângulo de 45° com o solo. Sendo a área de introdução o fundo de sulco, na altura da face distal do 2º molar superior. Ademais, recomenda-se o uso de uma agulha curta (calibre 27G), estando no ato de introdução, o bisel da agulha voltado para o osso. Técnica anestésica Secar a mucosa e aplicar anestésico tópico Tencionar o lábio do paciente, de tal forma que a mucosa fique bem distendida. Pode-se introduzir a agulha diretamente, em um ângulo de 45º, na área requerida, ou levar o tecido em direção a agulha disposta o mais próximo pssível da região apical do dente que se quer anestesiar, e em seguida, traciona o lábio contra o bisel da agulha. Após introduzida a agulha, esta é avança em direção a fossa pterigomaxilar, em um só movimento em três direções: .para cima (superiormente em ângulo de 45° em relação ao plano oclusal), para dentro (medialmente, em direção a linha média) e para trás (posteriormente, em ângulo de 45° em relação ao longo eixo do segundo molar). O anestésico é depositado lentamente conforme ocorre avanço, realizando refluxo ou aspiração. Quando chega-se à região apical do dente que se quer anestesiar, maior porção do conteúdo do tubete anestésico é injetada. O anestésico deve ser injetado lentamente e com pouca pressão para dar tempo aos tecidos de se expandirem e para que o vasoconstritor atue, evitando absorção rápida e efeitos tóxicos do anestésico. Retirar a agulha cuidadosamente Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico. Sinais e sintomas Nesta técnica, dificilmente há um relato subjetivo da área anestesiada, sendo verificada a eficácia através da ausência de sintomatologia durante o procedimento de intervenção. Motivos de principais falhas na anestesia Local ou profundidade de introdução errônea. Manual de anestesia local / Stanley F. Malamed; [tradução Fernando Mundim...et al.]. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 428p. PRADO, Roberto. Cirurgia Bucomaxilofacial: Diagnóstico e Tratamento. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2018. E- book. ISBN 9788527733076. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978852773307 6/. Acesso em: 22 nov. 2023. MARQUES, Aline Louise Nascimento. Edema e hematoma como complicações locais após anestesia pela técnica anestésica de bloqueio do NASP: revisão de literatura e caso clínico. 2022. Tese de Doutorado. [sn].
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