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PARADIGMAS avaliação discursiva

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Questão 1/5
Considere o seguinte excerto de texto:
 
"A escola nova deveria promover a autoaprendizagem, na qual o ambiente – inclusive o professor inserido nele – é mero estimulador. A motivação para aprender dependeria da força de estimulação do problema e das disposições internas do aluno".
 
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. 9 ed. São Paulo: Loyola, 1990. p. 26.
 
Tendo por base o texto citado acima, os conteúdos trabalhados durante as teleaulas e o livro-base da disciplina, descreva as características concernentes à pedagogia nova.
Nota: 20.0
	Foi atribuído à escola um papel que não lhe cabe – a escola, por si só, é incapaz de resolver problemas que são da sociedade como um todo – e defendeu-se que seu fracasso em promover a equalização social se devia ao tipo de ensino (tradicional) que precisaria ser renovado, daí a nome Escola Nova. Vale ressaltar que, embora a figura do pedagogo ainda não contasse oficialmente na legislação dessa época, sob a orientação escolanovista começou a se colocar a ideia de que seria importante a escola contar com um orientador educacional, com o objetivo de promover o desenvolvimento integral e harmonioso da personalidade do aluno. Em vários lugares ao redor do mundo, surgiram duas vertentes dessa renovação: uma mais diretiva e outra não diretiva (p. 90).
 
Resposta:Coloca o aluno no centro do processo educativo, cabendo ao professor o papel de facilitador do desenvolvimento individual de cada um. Os interesses imediatos do aluno é que definem a seleção dos conteúdos pelo professor, que é facilitador da aprendizagem. Promover a autoaprendizagem, na qual o ambiente inclusive o professor nele, é mero estimulador. A motivação para aprender dependeria a força de estimulação do problema e as disposições internas do aluno. O principal papel é tornar as necessidades individuais apropriadas ao meio social. Com essa finalidade, a escola busca produzir a vida, propiciando experiencias para o individuo possa interagir com o meio e se educar.
Questão 2/5
Atente para a citação abaixo:
 
"A pedagogia libertadora surgiu a partir dos movimentos de educação popular encabeçada por Paulo Freire nos anos de 1950 e 1960 e tem como pressuposto [, segundo Gazim et al.,] que 'o fundamental na educação é que os educandos se reconheçam enquanto sujeitos histórico-sociais, capazes de transformar a realidade'".
 
SUHR, Inge Renate Fröse; SILVA, Simone Zampier da. Relação professor-aluno-conhecimento. Curitiba: Intersaberes, 2012. p. 37.
 
Tendo por base o texto citado acima, os conteúdos trabalhados durante as teleaulas e o livro-base da disciplina, descreva como se dá a relação professor-aluno na concepção da pedagogia libertadora.
Nota: 20.0
	A relação professor-aluno, na pedagogia libertadora, assume características bem específicas. Ela deve ser horizontal, sem hierarquia nem diferenciação, de modo que educador e educandos se posicionem. O professor é o coordenador de debates, que estabelece uma relação horizontal, adaptando-se às características e necessidades do grupo (p. 145).
Resposta:Considera que ambos são aprendizes e ambos ensinam. Todas as atividades teriam por objetivo desenvolver a conscientização e , para isso, as atividades grupais, tais como discussões e debates , seriam privilegiadas. A relação aluno- professor assume características bem especificas. Ela deve ser horizontal , sem hierarquia nem diferenciação , de modo que educador e educandos se posicionem, ambos, como sujeitos ,envolvidos no ato do conhecimento. O professor é o coordenador de debates, que estabelece uma relação horizontal, adaptando-se as características e necessidades do grupo.
Questão 3/5
Leia o fragmento do texto a seguir:
 
No princípio era o caos. Um dia o professor descobriu que podia mandar o aluno para fora da sala, que a instituição cuidava de ameaça-lo com a expulsão. Mais tarde um pouco descobriu que tinha em mãos uma arma muito mais poderosa: a nota. Começou a usá-la então para conseguir a ordem no caos. O caos se fez cosmos, o maldito cosmos da nota.
 
Fonte: VASCONCELLOS, C. S. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. 15 ed. São Paulo: cadernos Libertad, p. 15.   
 
Considerando as ideias apresentadas no texto acima, e de acordo com os conteúdos abordados nas aulas e no livro da disciplina, descreva um texto justificando o conceito de avaliação.
Nota: 16.0
	· Espera-se que o acadêmico apresente os seguintes aspectos no texto (Livro-base, p. 27, 28):
· A avaliação precisa ser entendida, principalmente por docentes, como elemento importante e fundamental para a tomada de decisões a respeito de questões do cotidiano escolar, mas sobretudo, quem avalia precisa ter pleno domínio sobre as concepções de caráter contínuo e cumulativo, bem como do caráter formativo e somativo em qualquer área do conhecimento, além de reconhecer que a avaliação visa redirecionar, realimentar e valorizar o papel do ensino em função da aprendizagem.
· O objetivo maior da avaliação, não é identificar o quanto o aluno sabe e com que profundidade aprendeu os conteúdos, mas verificar os caminhos que o levaram a esse conhecimento.
Resposta:Para Luckesi(1988) Entende avaliação como juízo de qualidade sobre dados relevantes, tendo em vista uma tomada de decisão. O juízo parte de um padrão de qualidade, em que são abordados somente dados relevantes para uma tomada de decisão. Numa avaliação, pois, não devemos aceitar dados que não oportunizem real juízo de qualidade. Para Ávila (1972) a avaliação é a ação de apreciar em justo valos um ser, situação, atitude ou sentimento, considerando de modo objetivo os fatores ou elementos de que são constituídos.
Questão 4/5
Leia o seguinte fragmento de texto:
 
"A violência simbólica é um reforço da violência material e se manifesta na formação da opinião pública através dos meios de comunicação de massa, jornais etc., a pregação religiosa, a atividade artística e literária, a propaganda e a moda, a educação familiar etc.".
 
SAVIANI, Demerval. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura de vara, onze teses sobre educação e política. Campinas: autores associados, 1989. p. 30.
 
Tendo por base o texto citado acima, os conteúdos trabalhados durante as teleaulas e o livro-base da disciplina, discorra sobre as características concernentes à teoria do sistema de ensino como violência simbólica.
Nota: 20.0
	Pierre Bourdieu e Jean Claude Passeron são os principais autores dessa teoria. Para esses autores, os grupos e as classes dominantes exercem uma violência simbólica em relação às classes dominadas. Nessa teoria, o sistema escolar seria o mais acabado dos sistemas de violência simbólica, pois impõe a todas as crianças o capital cultural da classe dominante, criando o habitus, uma formação durável, produto da interiorização dos princípios do arbitrário cultural capaz de se perpetuar após a cessação da ação pedagógica (p. 122).
 
Resposta:Pierre Boudieu e Jean Claude Passeron são os principais autores dessa teoria. Para esses autores, os grupos e as classes dominantes exercem uma violência simbólica em relação as classes dominadas. Nessa teoria, o sistema escolar seria o mais acabado dos sistemas de violência simbólica, pois impõem a todas as crianças o capital cultural da classe dominante, criando o habitus, uma formação durável, produto da interiorização dos princípios do arbitrário cultural capaz de perpetuar-se após a cessação da ação pedagógica.
Questão 5/5
Leia o fragmento do texto a seguir:
 
A avaliação de desempenho de um piloto pode ser entendida da seguinte forma:
[...]
Convivência: que o piloto saiba propiciar bem-estar aos passageiros ao alçar voo, ao assegurar o avião no ar, ao garantir voo seguro e ao aterrissar sem percalços.
 
Fonte: BOTH, Ivo José. Avaliação planejada, aprendizagem consentida: é ensinando que se avalia, é avaliando que se ensina. 2 ed. rev. ampl. Curitiba: Ibpex, 2008, p. 118.
 
Com base na analogia apresentada por Both (2008), justifique oconceito de convivência enquanto componente avaliativo.
Nota: 16.0
	· Espera-se que o acadêmico apresente em seu texto os seguintes conceitos: (Livro-base, p. 119)
· As funções de competência, capacidade e habilidade desembocam na convivência, na forma de manifestações positivas explicitas de desempenho por parte do educando. Convivência, no caso, representa o destino final dos benefícios advindos das demais funções.
· Em termos pedagógicos, auto-estima, melhoria comportamental e consequentemente aumento do desempenho escolar são resultados que necessariamente se reforçam quando o aluno percebe progressos em competências – domínio de conhecimentos, em capacidades – saber relacionar e aplicar conhecimentos e em habilidades – relacionar e aplicar conhecimentos de forma criativa e criadora.
Resposta:Implica sentir-se valorizado como pessoa competente, capaz e hábil, fazendo refletir o bem-estar na convivência social. Que o aluno saiba ser como os outros a partir dos conhecimentos que domina, interpreta, relaciona e aplica, que o aluno saiba valorizar o passado, comprometer-se com o presente e vislumbrar o futuro, que o aluno saiba perceber mais e melhor aquilo que está procurando perceber, que o aluno procure sempre melhor conhecer a si mesmo, que o aluno saiba identificar, desenvolver e utilizar suas potencialidades.

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