Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
5.1/5.2 Integral definida/Somas de Riemann 1. Escreva a soma de Riemann Rn para f(x) = 1 ex no intervalo [1, 4], tomando como pontos amostrais as extremidades direitas de uma partição de n subintervalos (de comprimento igual) a = 1, b = 4⇒ ∆x = b−an = 3 n x∗i = xi = a+ i∆x = 1 + 3i n f(x) = 1ex = e −x ⇒ f(xi) = e−1− 3i n ⇒ Rn = n∑ i=1 f(xi)∆x = 3 n n∑ i=1 e−1− 3i n 2. Escreva a soma de Riemann Rn para f(x) = e −x no intervalo [−1, 2], tomando como pontos amostrais as extremidades direitas de uma partição de n subintervalos (de comprimento igual) a = −1, b = 2⇒ ∆x = b−an = 3 n x∗i = xi = a+ i∆x = −1 + 3in f(x) = e−x ⇒ f(xi) = e1−3 i n ⇒ Rn = n∑ i=1 f(xi)∆x = 3 n n∑ i=1 e1−3 i n 3. Escreva a soma de Riemann Rn para f(x) = e 3x no intervalo [−5,−4], tomando como pontos amostrais as extremidades direitas de uma partição de n subintervalos (de comprimento igual) a = −5, b = −4⇒ ∆x = b−an = 1 n x∗i = xi = a+ i∆x = −5 + in f(x) = e3x ⇒ f(xi) = e−15+3 i n ⇒ Rn = n∑ i=1 f(xi)∆x = 1 n n∑ i=1 e−15+3 i n 4. Escreva a soma de Riemann Rn para f(x) = e x no intervalo [0, 3], tomando como pontos amostrais as extremidades direitas de uma partição de n subintervalos (de comprimento igual) a = 0, b = 3⇒ ∆x = b−an = 3 n x∗i = xi = a+ i∆x = 3i n f(x) = ex ⇒ f(xi) = e 3i n ⇒ Rn = n∑ i=1 f(xi)∆x = 3 n n∑ i=1 e 3i n 5.2 Integral definida/Interpretação 1. Seja f(x) = { −x− 1, −3 ≤ x < 0 − √ 1− x2, 0 ≤ x < 1 . Calcule a integral ∫ 1 −3 f(x)dx expressando-a como soma/diferença de áreas. Esboçando (cf. figura) vemos que ∫ 1 −3 f(x)dx = A1 −A2 −A3 onde A1 = (2)(2)/2 = 2 e A2 = (1)(1)/2 = 1/2 são áreas de triângulos e A3 = π(1 2)/4 é a área de um quarto de ćırculo de raio 1 e centro em (0, 0). Conclusão: o resultado é 2− 1/2− π/4 = (6− π)/4. Nota: Para A3 note que: [y = − √ 1− x2 e 0 ≤ x < 1]⇒ [y < 0 e x2 + y2 = 1 e 0 ≤ x < 1], descrevendo um arco de quarto de ćırculo abaixo do eixo x. 2. Seja f(x) = { −x− 1, −3 ≤ x < 0√ 1− x2, 0 ≤ x < 1 . Calcule a integral ∫ 1 −3 f(x)dx expressando-a como soma/diferença de áreas. Esboçando (cf. figura) vemos que ∫ 1 −3 f(x)dx = A1 −A2 +A3 onde A1 = (2)(2)/2 = 2 e A2 = (1)(1)/2 = 1/2 são áreas de triângulos e A3 = π(1 2)/4 é a área de um quarto de ćırculo de raio 1 e centro em (0, 0). Conclusão: o resultado é 2− 1/2 + π/4 = (6 + π)/4. Nota: Para A3 note que: [y = + √ 1− x2 e 0 ≤ x < 1]⇒ [y > 0 e x >2 +y2 = 1 e 0 ≤ x < 1], descrevendo um arco de quarto de ćırculo acima do eixo x. 3. Seja f(x) = { −x, −3 ≤ x < 0√ 1− x2, 0 ≤ x < 1 . Calcule a integral ∫ 1 −3 f(x)dx expressando-a como soma/diferença de áreas. Esboçando (cf. figura) vemos que ∫ 1 −3 f(x)dx = A1 +A3 onde A1 = (3)(3)/2 = 9/2 é a área de um triângulo e A3 = π(1 2)/4 é a área de um quarto de ćırculo de raio 1 e centro em (0, 0). Conclusão: o resultado é 9/2 + π/4 = (18 + π)/4. Nota: Para A3 note que: [y = + √ 1− x2 e 0 ≤ x < 1]⇒ [y > 0 e x >2 +y2 = 1 e 0 ≤ x < 1], descrevendo um arco de quarto de ćırculo acima do eixo x. 4. Seja f(x) = { −x, −3 ≤ x < 0 − √ 1− x2, 0 ≤ x < 1 . Calcule a integral ∫ 1 −3 f(x)dx expressando-a como soma/diferença de áreas. Esboçando (cf. figura) vemos que ∫ 1 −3 f(x)dx = A1 −A3 onde A1 = (3)(3)/2 = 9/2 é a área de um triângulo e A3 = π(1 2)/4 é a área de um quarto de ćırculo de raio 1 e centro em (0, 0). Conclusão: o resultado é 9/2− π/4 = (18− π)/4. Nota: Para A3 note que: [y = − √ 1− x2 e 0 ≤ x < 1]⇒ [y < 0 e x2 + y2 = 1 e 0 ≤ x < 1]. descrevendo um arco de quarto de ćırculo abaixo do eixo x. 5.3 Teorema Fundamental do Cálculo 1. Seja f uma função cont́ınua em R tal que para todo o número real x∫ 2x 5 f(t)dt = (x− 1)e2x + ∫ 3 2x e−tf(t)dt. Encontre uma fórmula expĺıcita para a função f . Derivando cada lado com respeito a x com respeito a x f(2x) · 2 = e2x + (x− 1)e2x · 2− e−2xf(2x) · 2 (TFC1 e regra da cadeia) 2f(2x)(1 + e−2x) = e2x(1 + 2(x− 1)) f(2x) = e2x(2x− 1) 2(1 + e−2x) Designando u = 2x, obtemos a expressão f(u) = e u(u−1) 2(1+e−u) . Retornando a variável x: f(x) = ex(x− 1) 2(1 + e−x) . 2. Seja f uma função cont́ınua em R tal que para todo o número real x∫ 4 2x f(t)dt = (x− 1)e2x + ∫ 2x 2 e−tf(t)dt. Encontre uma fórmula expĺıcita para a função f . Derivando cada lado com respeito a x com respeito a x −f(2x) · 2 = e2x + (x− 1)e2x · 2 + e−2xf(2x) · 2 (TFC1 e regra da cadeia) 2f(2x)(−1− e−2x) = e2x(1 + 2(x− 1)) f(2x) = −e 2x(2x− 1) 2(1 + e−2x) Designando u = 2x, obtemos a expressão f(u) = − e u(u−1) 2(1+e−u) . Retornando a variável x: f(x) = − e x(x− 1) 2(1 + e−x) . 3. Seja f uma função cont́ınua em R tal que para todo o número real x∫ e 2x f(t)dt = (2x− 1)ex + ∫ 2x π e−tf(t)dt. Encontre uma fórmula expĺıcita para a função f . Derivando cada lado com respeito a x com respeito a x −f(2x) · 2 = 2ex + (2x− 1)ex + e−2xf(2x) · 2 (TFC1 e regra da cadeia) 2f(2x)(−1− e−2x) = ex(2 + 2x− 1)) f(2x) = − e x(2x+ 1) 2(1 + e−2x) Designando u = 2x, obtemos a expressão f(u) = − e u 2 (u+1) 2(1+e−u) . Retornando a variável x: f(x) = − e x 2 (x+ 1) 2(1 + e−x) . 4. Seja f uma função cont́ınua em R tal que para todo o número real x∫ 2x 1 f(t)dt = (2x− 1)ex + ∫ 1 2x e−tf(t)dt. Encontre uma fórmula expĺıcita para a função f . Derivando cada lado com respeito a x com respeito a x f(2x) · 2 = 2ex + (2x− 1)ex − e−2xf(2x) · 2 (TFC1 e regra da cadeia) 2f(2x)(1 + e−2x) = ex(2 + 2x− 1) f(2x) = ex(2x+ 1) 2(1 + e−2x) Designando u = 2x, obtemos a expressão f(u) = e u 2 (u+1) 2(1+e−u) . Retornando a variável x: f(x) = e x 2 (x+ 1) 2(1 + e−x) . 6.1 Áreas entre Curvas 1. Encontre a área da região limitada pelas parábolas y = c2x2 − 1 e y = −c2x2 + 1 onde c > 0 Interseção entre as curvas: c2x2 − 1 = −c2x2 + 1⇒ 2c2x2 = 2⇒ x2 = 1 c2 ⇒ x = ±1 c Portanto, a área entre as curvas é dada por∫ 1/c −1/c (−c2x2 + 1− (c2x2 − 1))dx = ∫ 1/c −1/c (−2c2x2 + 2)dx = 2 ∫ 1/c 0 (−2c2x2 + 2)dx = 2 [ −2c2x 3 3 + 2x ]1/c 0 = 2 ( −2 3 c2 1 c3 + 2 1 c ) = 2 ( −2 3 1 c + 2 1 c ) = 2 · 4 3c = 8 3c 2. Encontre a área da região limitada pelas parábolas y = x2 − c2 e y = −x2 + c2 onde c > 0 Interseção entre as curvas: x2 − c2 = −x2 + c2 ⇒ 2x2 = 2c2 ⇒ x2 = c2 ⇒ x = ±c Portanto, a área entre as curvas é dada por∫ c −c (−x2 + c2 − (x2 − c2))dx = ∫ c −c (−2x2 + 2c2)dx = 2 ∫ c 0 (−2x2 + 2c2)dx = 2 [ −2x 3 3 + 2c2x ]c 0 = 2 ( −2 3 c3 + 2c2 · c ) = 2 ( −2 3 c3 + 2c3 ) = 2 · 4 3 c3 = 8 3 c3 3. Encontre a área da região limitada pelas parábolas y = c2x2 − 4 e y = −c2x2 + 4 onde c > 0 Interseção entre as curvas: c2x2 − 4 = −c2x2 + 4⇒ 2c2x2 = 8⇒ x2 = 4 c2 ⇒ x = ±2 c Portanto, a área entre as curvas é dada por∫ 2/c −2/c (−c2x2 + 4− (c2x2 − 4))dx = ∫ 2/c −2/c (−2c2x2 + 8)dx = 2 ∫ 2/c 0 (−2c2x2 + 8)dx = 2 [ −2c2x 3 3 + 8x ]2/c 0 = 2 ( −2 3 c2 8 c3 + 8 2 c ) = 2 ( −2 3 8 c + 8 2 c ) = 2 ( −16 3c + 16 c ) = 2 · 32 3c = 64 3c 4. Encontre a área da região limitada pelas parábolas y = x2 − 4c2 e y = −x2 + 4c2 onde c > 0 Interseção entre as curvas: x2 − 4c2 = −x2 + 4c2 ⇒ 2x2 = 8c2 ⇒ x2 = 4c2 ⇒ x = ±2c Portanto, a área entre as curvas é dada por∫ 2c −2c (−x2 + 4c2 − (x2 − 4c2))dx = ∫ 2c −2c (−2x2 + 8c2)dx = 2 ∫ 2c 0 (−2x2 + 8c2)dx = 2 [ −2x 3 3 + 8c2x ]2c 0 = 2 ( −2 3 8c3 + 8c2 · 2c ) = 2 ( −16 3 c3 + 16c3 ) = 2 · 32 3 c3 = 64 3 c3 6.2/6.3 Volumes/Volumes por Cascas Ciĺındricas 1. Determine o volume do sólido obtido pela rotação ao redor do eixo y da região limitada pelas retas x = 0, x = a, y = 0 e por y = sen(πx 2 a2 ), onde a > 0 O volume do sólido de rotação é dado por V = ∫ a 0 (2πx)( sen( πx2 a2 ))dx = 2π ∫ a 0 sen( πx2 a2 )xdx Utilizando a regra da substituição, temos: u = πx2 a2 ⇒ du dx = π · 2x a2 ⇒ xdx = a 2 2π du x = 0⇒ u = 0 x = a⇒ u = π Portanto, V = 2π ∫ π 0 sen(u) a2 2π du = a2 ∫ π 0 sen(u)du = −a2 cosu]π0 = −a 2(−1− 1)= 2a2 2. Determine o volume do sólido obtido pela rotação ao redor do eixo y da região limitada pelas retas x = 0, x = 2a, y = 0 e por y = sen(πx 2 4a2 ), onde a > 0 O volume do sólido de rotação é dado por V = ∫ 2a 0 (2πx)( sen( πx2 4a2 ))dx = 2π ∫ 2a 0 sen( πx2 4a2 )xdx Utilizando a regra da substituição, temos: u = πx2 4a2 ⇒ du dx = π · 2x 4a2 ⇒ xdx = 2a 2 π du x = 0⇒ u = 0 x = 2a⇒ u = π Portanto, V = 2π ∫ π 0 sen(u) 2a2 π du = 4a2 ∫ π 0 sen(u)du = −4a2 cosu]π0 = −4a 2(−1− 1) = 8a2 3. Determine o volume do sólido obtido pela rotação ao redor do eixo y da região limitada pelas retas x = 0, x = a, y = 0 e por y = x2 sen(πx 4 a4 ), onde a > 0 O volume do sólido de rotação é dado por V = ∫ a 0 (2πx)(x2 sen( πx4 a4 ))dx = 2π ∫ a 0 sen( πx4 a4 )x3dx Utilizando a regra da substituição, temos: u = πx4 a4 ⇒ du dx = π · 4x3 a4 ⇒ x3dx = a 4 4π du x = 0⇒ u = 0 x = a⇒ u = π Portanto, V = 2π ∫ π 0 sen(u) a4 4π du = a4 2 ∫ π 0 sen(u)du = −a 4 2 cosu]π0 = − a4 2 (−1− 1) = a4 4. Determine o volume do sólido obtido pela rotação ao redor do eixo y da região limitada pelas retas x = 0, x = 2a, y = 0 e por y = x2 sen( πx 4 16a4 ), onde a > 0 O volume do sólido de rotação é dado por V = ∫ 2a 0 (2πx)(x2 sen( πx4 16a4 ))dx = 2π ∫ 2a 0 sen( πx4 16a4 )x3dx Utilizando a regra da substituição, temos: u = πx4 16a4 ⇒ du dx = π · 4x3 16a4 ⇒ x3dx = 4a 4 π du x = 0⇒ u = 0 x = 2a⇒ u = π Portanto, V = 2π ∫ π 0 sen(u) 4a4 π du = 8a4 ∫ π 0 sen(u)du = −8a4 cosu]π0 = −8a 4(−1− 1) = 16a4
Compartilhar