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Brazilian Journal of Animal and Environmental Research 1464 
ISSN: 2595-573X 
Brazilian Journal of Animal and Environmental Research, Curitiba, v.4, n.1, p. 1464-1471 jan./mar. 2021 
 
 
Anatomia da cavidade oral do tubarão martelo - Sphyrna lewini e suas 
relevâncias 
 
Anatomy of the oral cavity of the hammerhead shark - Sphyrna lewini and 
your relevances 
 
DOI: 10.34188/bjaerv4n1-121 
 
Recebimento dos originais: 20/11/2020 
Aceitação para publicação: 20/12/2020 
 
Gustavo Augusto Braz Vargas 
Discente em Medicina Veterinária pela Universidade de Guarulhos 
Instituição: Universidade de Guarulhos - SP 
Endereço: R. Eng. Prestes Maia, 88 - Centro, Guarulhos - SP, Brasil 
E-mail: gustavoavargas@uol.com.br 
 
Inara Pereira da Silva 
Discente em Medicina Veterinária pela Universidade de Guarulhos 
Instituição: Universidade de Guarulhos - SP 
Endereço: R. Eng. Prestes Maia, 88 - Centro, Guarulhos - SP, Brasil 
E-mail: inara.pereiraslv@gmail.com 
 
Alessandra Tudisco da Silva 
Discente em Medicina Veterinária pela Universidade de Guarulhos 
Instituição: Universidade de Guarulhos - SP 
Endereço: R. Eng. Prestes Maia, 88 - Centro, Guarulhos - SP, Brasil 
E-mail: ale-tudisco9@hotmail.com 
 
Gabriel Nicolau Santos Sousa 
Discente em Medicina Veterinária pela Universidade de Guarulhos 
Instituição: Universidade de Guarulhos - SP 
Endereço: R. Eng. Prestes Maia, 88 - Centro, Guarulhos - SP, Brasil 
E-mail: nicolaugsantos@gmail.com 
 
Carlos Eduardo Malavasi Bruno 
Biólogo pelo Centro Universitário São Camilo 
Doutor em Anatomia Animal pela Universidade de São Paulo – FMVZ/USP 
Instituição: Mantas of Brazil Project. 
Endereço: Av. Conselheiro Nébias, 754 - Boqueirão, Santos - SP, Brasil 
E-mail: sharkeduardo@gmail.com 
 
Daniela Alcântara Leite dos Reis 
Médica Veterinária pela Universidade Federal de Lavras – UFLA 
Mestre em Anatomia Animal pela Universidade de São Paulo – FMVZ/USP 
Instituição: Universidade de Guarulhos - SP 
Endereço: R. Eng. Prestes Maia, 88 - Centro, Guarulhos - SP, Brasil 
E-mail: danirx@gmail.com 
 
 
about:blank
about:blank
about:blank
Brazilian Journal of Animal and Environmental Research 1465 
ISSN: 2595-573X 
Brazilian Journal of Animal and Environmental Research, Curitiba, v.4, n.1, p. 1464-1471 jan./mar. 2021 
 
 
Marcos Vinícius Mendes Silva 
Médico Veterinário pela Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC 
Doutor em Anatomia Animal pela Universidade de São Paulo – FMVZ/USP 
Instituição: Universidade de Guarulhos - SP 
Endereço: R. Eng. Prestes Maia, 88 - Centro, Guarulhos - SP, Brasil 
E-mail: prof.marcosvet1@gmail.com 
 
 
RESUMO 
O tubarão martelo é considerado um peixe cartilaginoso, encontrado em regiões tropicais. A 
exploração econômica dos tubarões nos últimos anos, tornou-se uma problemática mundial, 
em virtude da pesca destes peixes visando a economia. O objetivo do trabalho foi de 
descrever a anatomia bucal do tubarão martelo,Sphyrna lewini, correlacionando com a sua 
alimentação. Os tubarões, por serem animais capturados como pesca acessória, e de baixo 
valor comercial, foram doados pela frota de arrasto da praia do Pereque, município de 
Guarujá-SP. Inicialmente fez-se a fixação do material coletado em formol 10% em seguida, 
fez-se análises macroscópicas das peças, no laboratório de anatomia animal da Universidade 
de Guarulhos (UNG). Medidas foram previamente determinadas tendo as seguintes 
referências: medidas 1,2,3 (1: ponta da cabeça até a parte superior da boca, 2: entres os sulcos 
pré-labiais, 3: do ápice da boca até a linha imaginaria passando entre os sulcos pré-labiais) das 
cavidades. Todas as mensurações e análises foram fotodocumentadas. Logo em seguida foi 
realizada dissecações para descrição das estruturas anatômicas. O tubarão-martelo tem uma 
cavidade oral, composta pelo palato quadrado (maxila superior), cartilagem de Meckel 
(maxila inferior) e arcaria dentária. A boca apresenta formato arqueado, a boca se inicia 
posterior aos olhos, tendo seu ápice pouco acima a linha do processo pós-orbital e sua base 
termina posterior ao condrocranio. Conclui-se que a cavidade oral do tubarão-martelo, 
Sphyrna lewini apresentou tamanho e morfologia adequada para o tipo de alimentação e 
hábito de forrageamento, sendo sua principal alimentação cefalópodes, peixes teleósteos e 
crustáceos. 
 
Palavras-chave: Cavidade Oral. Tubarão martelo. alimentação. 
 
ABSTRACT 
The hammerhead shark is considered a cartilaginous fish, found in our tropical regions. The 
economic exploitation of sharks in recent years has become a worldwide problem, due to the 
fishing of these fish aiming at the economy. The objective of the work was to describe the 
oral anatomy of the hammerhead shark, of the species Sphyrna lewini, correlating with its 
feeding, since there are few scientific studies about the species. The sharks, being considered 
by cath fishery and don´t commercial, were donated by the trawling fleet of Praia do Pereque, 
in the municipality of Guarujá-SP. Initially, the material collected was fixed in 10% 
formaldehyde and then macroscopic analyzes of the pieces were made in the animal anatomy 
laboratory at the University of Guarulhos (UNG). Measurements were previously determined 
with the following references: measurements 1,2,3 (1: tip of the head to the upper part of the 
mouth, 2: between the pre-labial grooves, 3: from the apex of the mouth to the imaginary line 
passing between the pre-labial grooves) of the cavities. All measurements and analyzes were 
photo documented. Soon after, dissections were performed to describe the anatomical 
structures of the shark species. The hammerhead shark has an oral cavity, composed of the 
square palate (upper jaw), Meckel’s cartilage (lower jaw) and a dental arch. The mouth has an 
arched shape, the mouth begins posterior to the eyes, its apex just above the line of the post-
orbital process and its base ends posterior to the chondrocranium. It was concluded that the 
mailto:prof.marcosvet1@gmail.com
Brazilian Journal of Animal and Environmental Research 1466 
ISSN: 2595-573X 
Brazilian Journal of Animal and Environmental Research, Curitiba, v.4, n.1, p. 1464-1471 jan./mar. 2021 
 
 
oral cavity of the hammerhead shark, Sphyrna lewini, presented adequate size and 
morphology for the type of feeding and foraging habit, being its main feeding cephalopods, 
teleost fish and crustaceans. 
 
Keywords: Oral cavity. Hammer shark. Food 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
O Sphyrna lewini é considerada a espécie mais abundante do gênero e habita águas 
mais profundas, acima de 80 metros (Compagno, 1984). Apesar disso, desde 2004 foi 
considerada a espécie mais ameaçada entre os tubarões, devido ao comércio de suas 
nadadeiras in natura, que possuem alto valor econômico no mercado para fazer comidas 
típicas oriental (Kotas, 2004). 
A cavidade oral nos elasmobrânquios é responsável pela sua alimentação a respiração, 
pois ao nadar com sua boca aberta, a água oxigenada entra por suas brânquias promovendo as 
trocas gasosas do animal com o ambiente, permitindo a sua respiração (Romer; 
Parsons,1985). Com sua boca ventralmente ao corpo, proporciona a procura de animais 
bentônicos como crustáceos, moluscos, outros invertebrados e principalmente teleósteos 
(Gadig, 1994). Possuem boca e dentes especializados no esmagamento de pressas, sendo 
considerados heterodontos, com fileiras de dentes que são tocados sempre quando caem 
(Compagno, 1984). 
O Sphyrna lewini possui a boca largamente arqueada; dentes anteriores com cúspides 
moderadamente longas, fortes a finas, lisas ou fracamente serrilhadas. Já os dentes posteriores 
em sua maioria não são quilhados e molariformes (Compagno. 1984). 
No Brasil, é mais comum nas regiões Sudeste e Sul, onde exemplares jovens podem 
ser encontrados próximos da costa nos meses de inverno enquanto os adultos são capturados 
pelas frotas espinheleiras na área oceânica,onde, juntamente com Sphyrna lewini, representa 
a grande maioria dos tubarões martelos capturados (GADIG, 2001). 
O objetivo do trabalho foi descrever a anatomia bucal do tubarão martelo, da espécie 
Sphyrna lewini, correlacionando com a sua alimentação. 
 
2 MATERIAIS E MÉTODOS 
Os animais foram obtidos através da pesca comercial de Guarujá, São Paulo. O 
material coletado foi analisado e estudado no laboratório de Anatomia da Universidade de 
Guarulhos (UNG). 
Brazilian Journal of Animal and Environmental Research 1467 
ISSN: 2595-573X 
Brazilian Journal of Animal and Environmental Research, Curitiba, v.4, n.1, p. 1464-1471 jan./mar. 2021 
 
 
Inicialmente as cavidades orais foram medidas quanto à altura, largura e medida pré-
oral e fotodocumentados para descrições macroscópicas. 
As mandíbulas do S. lewinii, foram dissecadas com o auxílio de uma lâmina de bisturi 
número 15 e tesoura de Mayo. No palato quadrado fez-se uma incisão do ligamento 
etnopalatino, na cartilagem de Meckel fez-se a desarticulação da região com o ligamento 
ceratohial. 
 
3 RESULTADOS 
Em vista ventral, foto e desenho é possível identificar que a boca do tubarão-martelo 
apresenta formato bastante arqueado, iniciando posterior aos olhos, tendo seu ápice pouco 
acima a linha do processo pós-orbital e sua base termina posterior ao condrocranio (Figura 1). 
 
Figura 1. Vista ventral da cabeça de tubarão-martelo, foto e desenho, Sphyrna lewini, demonstrando o processo 
pós-orbital, ápice e base da boca. 
 
 
Medidas foram previamente determinadas tendo as seguintes referências: medidas 
1,2,3 (1: ponta da cabeça até a parte superior da boca, 2: entres os sulcos pré-labiais, 3: do 
ápice da boca até a linha imaginária passando entre os sulcos pré-labiais) das cavidades. 
Todas as mensurações e análises foram fotodocumentadas, como visto na foto (Figura 2). 
 
Figura 2. Medidas da boca de tubarão-martelo, Sphyrna lewini 
 
Brazilian Journal of Animal and Environmental Research 1468 
ISSN: 2595-573X 
Brazilian Journal of Animal and Environmental Research, Curitiba, v.4, n.1, p. 1464-1471 jan./mar. 2021 
 
 
A medida de largura da boca (LB) foi de 5,2 cm, a altura da boca (AB) apresentou 
média de 2,8 cm e a média da medida pré-oral (MPO) foi de 5,2 cm 
Logo em seguida foi realizada dissecações para descrever as estruturas anatômicas da 
espécie de tubarão. O tubarão martelo tem uma cavidade oral, composta pelo palato quadrado 
(maxila superior), cartilagem de Meckel (maxila inferior) e uma arcaria dentária. A boca 
apresenta formato arqueado, a boca se inicia posterior aos olhos, tendo seu ápice pouco acima 
a linha do processo pós-orbital e sua base termina posterior ao condrocranio. A basehial é 
muito evitente apresentando certa mobilidade, o palato está localizado na direção oposta a 
basehial (Figura 3). 
 
Figura 3. vista lateral da mandíbula com visualização do palato quadrado, língua, e arco dentário superior do 
Sphyrna lewinii 
 
 
4 DISCUSSÃO 
O S. lewini apresenta cabeça larga e estreita, com dentes apresentando cúspides 
moderamente amplas, bordas lisas e um pouco serrilhadas. Seu tamanho máximo é de 370 a 
420 cm (Compagno, 1984). 
Em relação a profundidade atingida pelas espécies, nas ilhas de Malpelo e Cocos, nos 
períodos diurno e noturno, os S. lewini realizaram mergulhos predominantemente restritos a 
águas mais aquecidas durante o dia com profundidade de até 100 metros e a noite uma 
Brazilian Journal of Animal and Environmental Research 1469 
ISSN: 2595-573X 
Brazilian Journal of Animal and Environmental Research, Curitiba, v.4, n.1, p. 1464-1471 jan./mar. 2021 
 
 
profundidade em torno de 728 metros, mas já foi reportado 1.000 metros atingidos pela 
espécie (Bessudo, 2011), podendo evidenciar características dos seus hábitos alimentares. 
A cinese craniana é um caminho para mudar rapidamente o tamanho e a configuração 
da boca, serve principalmente para a apreensão de pressas, principalmente no ambiente 
aquático a cinese cria uma redução súbita de pressão na cavidade bucal permitindo o animal 
sugar presas repentinamente. Esse tipo de captura de alimento é conhecido por alimentação 
por aspiração (Bemvenuti e Fischer, 2010; Kardong, 2016). 
A cinese craniana também é usada para que os ossos com dentes (maxila e mandíbula) 
se movam rapidamente para frente para alcançar a presa na hora da captura, em muitos peixes 
e répteis com crânios cinéticos os dentes superiores podem se reorientados para uma posição 
mais favorável durante a captura e reorientados para melhorar a superfície de esmagamento 
durante a deglutição do alimento (Kardong, 2016). 
Os tubarões em geral não têm uma inserção forte e direta entre o palatoquadrado e o 
hiomandibular, em vez disso as maxilas são suspensas pelo ceratohioide e pela cartilagem de 
Meckel, por ligamentos que se estende da base da cápsula nasal ao processo orbital do 
palatoquadrado, como o ceratohioide para ajustar a sustentação da maxila e fendas branquiais 
na frente ficou obstruída, deixando a abertura conhecida com espiráculo. Em alguns tubarões 
como por exemplo, tubarão-mako (Isurus oxyrhinchus), tubarão-branco (Carcharias taurus). 
tubarão-martelo (Sphyrna mokahan) e na maioria dos peixes ósseos vivos, o espiráculo 
também desapareceu (Kardong, 2016). 
Nos condrictes, como os holocéfalos, as maxilas esmagam mecanicamente cascos 
duros de presas, mas, nos condrictes ativos, como os tubarões predadores, as maxilas 
capturam as presas, os tubarões usam a sucção para apreender as presas pequenas para a boca, 
entretanto o mais comum é atacarem diretamente, aproximando-se com a cabeça. Conforme 
os tubarões erguem a cabeça, sua mandíbula inferior desce (Kardong, 2016). 
A posição, o tamanho, o formato da boca e os tipos de dentes referem-se aos hábitos, a 
forma de captura e a alimentação de um peixe. Peixes com uma longa boca protrátil pode 
indicar que as presas são engolidas inteiras, por sucção. A presença de barbilhões sensoriais 
abaixo da boca é um forte indício de que o peixe tateie o ambiente atrás de seu alimento se 
movimentando sobre o substrato, como fazem as cabrinhas e os bagres. Uma grande boca que 
se abre, enquanto o peixe nada é típica de peixes filtradores, como o tubarão-baleia. Muitos 
destes peixes filtradores possuem rastros branquiais longos e numerosos, funcionando como 
uma peneira para reter o alimento (BEMVENUTI e FISCHER, 2010). 
Brazilian Journal of Animal and Environmental Research 1470 
ISSN: 2595-573X 
Brazilian Journal of Animal and Environmental Research, Curitiba, v.4, n.1, p. 1464-1471 jan./mar. 2021 
 
 
O formato da boca nos tubarões-martelo evidentemente arredondado cranialmente se 
estendendo por toda a cavidade oral, disposto sob a basihyal permite com que a boca faça uma 
projeção em direção a presa, sendo importante para uma precisão maior no momento da 
predação bem como no auxílio da deglutição do alimento, uma vez que auxiliam quando o 
alimento entra na boca, sendo importante para segurar sem que o alimento saia da cavidade 
orofaríngea 
 
5 CONCLUSÃO 
A cavidade oral do tubarão-martelo, Sphyrna lewini apresentou tamanho e morfologia 
adequada para o tipo de alimentação e hábito de forrageamento, sendo sua principal 
alimentação cefalópodes, peixes teleósteos e crustáceos. 
 
 
Brazilian Journal of Animal and Environmental Research 1471 
ISSN: 2595-573X 
Brazilian Journal of Animal and Environmental Research, Curitiba, v.4, n.1, p. 1464-1471 jan./mar. 2021 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BEMVENUTI, M.de A.; FISCHER, L.G. 2010. Peixes: morfologia e adaptações. Caderno 
de ecologia aquática, n. 2, v. 5, p. 31-54. 
 
BESSUDO, S.; SOLER, G.A; KLIMLEY, P.; KETCHUM, J.; ARAUZ; HEARN, A.; 
GUZMÁN, A.; CALMETTES, B. Vertical and horizontal movements of the scalloped 
hammerhead shark (Sphyrna lewini) around Malpelo and Cocos Islands (Tropical 
Eastern Pacific) using satellite telemetry. Bol InvestMar Cost, n. 40, p. 91-106, 2011. 
 
COMPAGNO, L. J. V. 1984. Sharks of the world. An annoted and illustrated catalogue of 
sharks species known to date. Part 2. Carcharhiniformes. FAO Fisheries Synopsis,v. 4, n. 125. 
 
KARDONG, K.V. 2016. Anatomia comparada, função e evolução. Vertebrados. Editora 
Roca. 
 
KOTAS, J. E. Dinâmica de populações e pesca do tubarãomartelo Sphyrna lewini, 
capturado no mar territorial e zona econômica exclusiva do sudeste-sul do Brasil. 2004. 
419 f. Tese (Doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental) – Escola de Engenharia de 
São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos. 2004. 
 
GADIG, O.B.F. Fauna de tubarões da costa Norte/Nordeste do Brasil (Chondrichthyes, 
Elasmobranchii). 1994. 279 f. Dissertação (Mestrado em Zoologia), Universidade Federal da 
Paraíba, João Pessoa. 1994. 
 
GADIG, O.B.F.; BARREIROS, J.P. 2001. Catálogo ilustrado dos tubarões e raias dos 
açores. Instituto açoriano de cultura. p.135-136. 
 
ROMER, A.S.; PARSONS, T.S. 1985. Anatomia comparada dos vertebrados. São Paulo: 
Atheneu, pp.560.

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