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CAP 4 ANÁLISE DA RESPOSTA TRANSITÓRIA E DE REGIME ESTACIONÁRIO 4.1 – INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 1 4.2 – SINAIS DE TESTE ................................................................................................. 1 4.2.1 – FUNÇÃO IMPULSO UNITÁRIO, 𝛿(𝑡).............................................................. 1 4.2.2 – FUNÇÃO DEGRAU UNITÁRIO, 𝑢(𝑡) .............................................................. 2 4.2.3 – FUNÇÃO RAMPA, 𝑟(𝑡) ..................................................................................... 2 4.2.4 – FUNÇÃO POLINOMIAL, 𝑝(𝑡) ........................................................................... 2 4.2.5 – FUNÇÃO SENO .................................................................................................. 3 4.3 – RESPOSTA DE SISTEMAS DE 1ª ORDEM ......................................................... 3 4.3.1 – EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ............................................................................. 4 4.4 – RESPOSTA DE SISTEMAS DE 2ª ORDEM ......................................................... 6 4.4.1 – ANÁLISE DA RESPOSTA À EXCITAÇÃO EM DEGRAU ............................. 8 4.4.2 – EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ............................................................................. 9 4.5 – RESPOSTA DE SISTEMAS DE ORDEM SUPERIOR ...................................... 14 4.6 – ANÁLISE DE ESTABILIDADE .......................................................................... 16 4.7 – CRITÉRIO DE ESTABILIDADE DE ROUTH-HURWITZ ................................ 16 4.7.1 – ANÁLISE DA ESTABILIDADE RELATIVA ................................................. 22 4.7.2 – EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ........................................................................... 22 4.8 – MATLAB .............................................................................................................. 26 4.9 – LISTA DE EXERCÍCIOS ..................................................................................... 26 1 4.1 – INTRODUÇÃO Na análise e no projeto de sistemas de controle o uso de sinais de teste na entrada permite efetuar a comparação de desempenho entre diferentes sistemas. Os critérios de projeto têm como base a resposta a esses sinais ou a resposta dos sistemas às mudanças das condições iniciais (sem qualquer sinal de teste). A resposta temporal, ( )c t , de um sistema de controle é dada pela equação: ( ) ( ) ( )tr ssc t c t c t A resposta transitória permite analisar o comportamento dinâmico do sistema às variações do sinal de entrada, enquanto a resposta estacionária permite verificar a precisão através do valor do erro estacionário. Os principais sinais de teste normalmente empregados são as funções: impulso, degrau, rampa, senoidais e parábola de aceleração. A escolha do sinal de teste depende do comportamento da entrada, a que o sistema será submetido com maior frequência, sob condições normais de operação. 4.2 – SINAIS DE TESTE 4.2.1 – FUNÇÃO IMPULSO UNITÁRIO, 𝛿(𝑡) Permite avaliar o sistema quando submetido a entradas de impacto. A função impulso também é utilizada quando se quer determinar a função de transferência de um sistema de controle LTI. 1, 0 ( ) 0, 0 t t t e ( ) 1L t Resposta Estacionária Resposta Transitória t )(t 2 4.2.2 – FUNÇÃO DEGRAU UNITÁRIO, 𝑢(𝑡) Permite avaliar o sistema quando submetido a variações bruscas da entrada. 𝑢(𝑡) = { 1 𝑡 ≥ 0 0 𝑡 < 0 e ℒ{𝑢(𝑡)} = 1 𝑠 4.2.3 – FUNÇÃO RAMPA, 𝑟(𝑡) Permite avaliar o sistema quando submetido a variações graduais da entrada. 𝑟(𝑡) = { 𝑡 𝑡 ≥ 0 0 𝑡 < 0 e ℒ{𝑟(𝑡)} = 1 𝑠2 4.2.4 – FUNÇÃO POLINOMIAL, 𝑝(𝑡) Permite avaliar o sistema quando submetido à aceleração da entrada. 𝑝(𝑡) = { 1 2 𝑡2 𝑡 ≥ 0 0 𝑡 < 0 e ℒ{𝑝(𝑡)} = 1 𝑠3 t )(tu t )(tr t )(tp 3 4.2.5 – FUNÇÃO SENO Permite avaliar o sistema quando submetido a diferentes frequências do sinal de entrada. Será estudada no capítulo de resposta em frequência de sistemas de controle – Sistemas Realimentados. OBS: Observe que existe uma relação entre os sinais de teste dado por suas derivadas. ( ) ( ) dr t u t dt e )( )()( 2 2 t dt tdu dt trd 4.3 – RESPOSTA DE SISTEMAS DE 1ª ORDEM Um sistema de 1ª ordem possui a seguinte FTMA ( ) 1 ( ) C s R s Ts Um sistema de 1ª ordem com realimentação unitária possui a FTMF dada por: ( ) 1 ( ) 1 C s R s Ts A resposta de sistemas de 1ª ordem é obtida substituindo ( )R s pelos sinais de controle apresentados acima. a) Resposta à excitação pela função impulso na FTMF 𝑐𝛿(𝑡) = 1 𝑇 𝑒−𝑡 𝑇⁄ 4 b) Resposta à excitação pela função degrau na FTMF c) Resposta à excitação pela função rampa na FTMF OBS: Observe que a resposta à derivada de um sinal de entrada é igual à derivada da resposta do sistema ao sinal original (sem derivar). Isso é válido para qualquer sistema LTI. 𝑑 𝑑𝑡 {𝑐𝑟(𝑡)} = 𝑐𝑢(𝑡) 𝑑 𝑑𝑡 {𝑐𝑢(𝑡)} = 𝑐𝛿(𝑡) 4.3.1 – EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 1. (Avaliação 2006/1) Um termômetro é imerso em um líquido à temperatura constante. O termômetro atinge a marca de 98% do valor da temperatura do líquido após 1 minuto. a. Supondo o termômetro um sistema linear realimentado, determine a sua constante de tempo. b. Se a temperatura do líquido variar linearmente a uma taxa de 10ºC/min, qual será o erro apresentado pelo termômetro? SOLUÇÃO a. A excitação de entrada no sistema (termômetro) é em degrau (líquido à temperatura constante). Podemos considerar o sistema como realimentado, ou seja, a temperatura do termômetro influencia na temperatura do líquido, 𝑐𝑢(𝑡) = 1 − 𝑒 −𝑡 𝑇⁄ 𝑐𝑟(𝑡) = 𝑡 − 𝑇 + 𝑇𝑒 −𝑡 𝑇⁄ 5 mesmo que de forma desprezível. O valor de 98% da resposta ocorre para aproximadamente 4T, conforme o gráfico de resposta ao degrau. Como o tempo até esse patamar é de 1 minuto (60 segundos), então: 4 60 15 T T seg b. Nesse caso a excitação do sistema é em rampa, pois o líquido tem sua temperatura variando linearmente a 10º por minuto. A marca de 98% da temperatura a cada minuto mostra um erro de 2% a cada minuto, assim: 10 2% 2% min 0,2 min erro da saída erro 2. (Avaliação 2006/2) Obtenha a função de transferência de malha fechada e a equação da curva de resposta do sistema de 1ª ordem cuja saída à uma excitação de um sinal de controle está representada na figura abaixo. SOLUÇÃO O gráfico representa a resposta à excitação pela função impulso, logo, a constante de tempo será 5 1 T , portanto a 12,0 1 1 1 sTs FTMF e equação da curva de resposta é t t T ee T tc 5 1 5 1 )( . 6 4.4 – RESPOSTA DE SISTEMAS DE 2ª ORDEM Um sistema de 2ª ordem possui a seguinte FTMA 2 ( ) ( ) 2 n n C s R s s s onde, é a constante de amortecimento e n é a frequência natural não amortecida do sistema. Na presença de amortecimento, o sistema oscila na frequência natural amortecida, d : 21d n rad s Se 0 , os polos estão no semi-plano direito e o sistema é INSTÁVEL. Se 0 , a resposta é oscilatória sem decaimento (não há amortecimento). Os dois polos estão sobre o eixo imaginário, e o sistema é MARGINALMENTE ESTÁVEL. Se 0 1 , a resposta é oscilatória subamortecida. Os dois polos estão no semi-plano esquerdo do plano complexo. Se 1 , a resposta não oscila e o sistema é criticamenteamortecido. Os dois polos são reais negativos e iguais a n . Se 1 , a resposta não oscila e o sistema é superamortecido. Os dois polos são reais negativos e diferentes. Um sistema de 2ª ordem com realimentação unitária possui a FTMF dada por: 2 2 2 ( ) ( ) 2 n n n C s R s s s A resposta de sistemas de 2ª ordem é obtida substituindo ( )R s pelos sinais de controle apresentados acima. 7 a) Resposta à excitação pela função impulso na FTMF b) Resposta à excitação pela função degrau na FTMF Resposta à excitação pela função rampa na FTMF 8 4.4.1 – ANÁLISE DA RESPOSTA À EXCITAÇÃO EM DEGRAU dt - Tempo de Atraso. rt - Tempo de Subida. pt - Tempo de Pico. st - Tempo de Acomodação (ou Tempo de Assentamento ou Regime) pM - Máximo Sobresinal (ou Máxima Ultrapassagem ou Overshoot) Considerando a entrada um degrau UNITÁRIO, e o modelo padrão de sistema de 2ª ordem, temos: 𝑡𝑠 𝑡𝑝 𝑡𝑟 𝑀𝑃 𝜁 𝛽 𝜔𝑑 𝑇 4𝑇 (±2%) 𝜋 𝜔𝑑 𝜋 − 𝛽 𝜔𝑑 𝑒 −𝜋( 𝜁 √1−𝜁2 ) cos 𝛽 tan−1 ( 𝜔𝑑 𝜁𝜔𝑛 ) 𝜔𝑛√1 − 𝜁2 1 𝜁𝜔𝑛 3𝑇 (±5%) OBS: Sistemas de 2ª ordem que possuam o mesmo 𝜁, mas diferentes valores de 𝜔𝑛 apresentam o mesmo sobre-sinal e o mesmo andamento oscilatório, assim, diz-se que estes sistemas possuem a mesma estabilidade relativa. A resposta de um sistema superamortecido é sempre mais lenta, qualquer que seja o sinal de entrada. n Re Im Z n 𝑗𝜔𝑑 9 A máxima ultrapassagem e o tempo de subida são inversamente proporcionais. O tempo de pico corresponde a meio ciclo da frequência de oscilação amortecida. Se o valor final da resposta, 𝑐(∞), não for unitário, o máximo sobresinal é calculado como: 𝑀𝑃 = 𝑐(𝑡𝑝) − 𝑐(∞) 𝑐(∞) A curva de resposta, 𝑐(𝑡), permanece sempre dentro de um par de envoltórias: Observe que a distância do polo à origem no eixo real define o tempo de acomodação dos componentes transitórios do polo no sistema. Quanto menor a distância, maior é o tempo de acomodação. O tipo da resposta transitória é determinado principalmente pelos polos da função de transferência de malha fechada, enquanto os zeros determinam a forma da resposta transitória. Na maioria dos sistemas reais é desejável que os polos estejam localizados na região do semi-plano esquerdo do plano 𝑆 limitada por 𝑅𝑒(𝑝ó𝑙𝑜𝑠) < 𝜁𝜔𝑛, 𝜁 > 0,4 e 𝑡𝑠 < 4 𝜁𝜔𝑛⁄ . 4.4.2 – EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 1. Obtenha K e P da F.T. abaixo de forma que a resposta transitória a um degrau seja a mais rápida possível para uma ultrapassagem inferior a 5%. Além disso, o tempo de assentamento para uma faixa de 2% do valor final deve ser inferior a 4 segundos. Informe os tempos de subida e de pico aproximados. 2 K s Ps K R(s) C(s) 10 SOLUÇÃO Máxima Ultrapassagem < 5% 21 2 2 2 2 0.05 0.05 ln(0.05) ( 1) 1 0.69 0.953 0.91 1 0.691 pM e Tempo de Assentamento < 4 segundos 𝑇 < 4𝑠𝑒𝑔 4 𝜁𝜔𝑛 < 4 → 𝜔𝑛 < 1,5[𝑟𝑎𝑑 𝑠⁄ ] Obtenção de K e P. 𝐾 𝑠2 + 𝑃𝑠 + 𝐾 ≡ 𝜔𝑛 2 𝑠2 + 2𝜁𝜔𝑛𝑠 + 𝜔𝑛2 portanto, 𝐾 = 𝜔𝑛 2 > 2,1 𝑃 = 2𝜁𝜔𝑛 > 2 Obtenção do Tempo de Subida 1 2 2 1 ; ; 1 , 1,5 0,7 1,5 1 (0,7) 1,07 1,07 0,79 0,7 1,5 3,14 0,79 2,2 1,07 d r d n d n n d d r r r d t tg radassim para e s rad s tg rad t t t seg Obtenção do Tempo de Pico 2,93p p d t t seg 11 2. (Avaliação 2006/1) No circuito mostrado na figura abaixo, se ( )iv t for uma tensão em degrau, obtenha o valor do resistor de modo que seja vista uma tensão sobre o capacitor com uma ultrapassagem de 20%. Obtenha, ainda, o tempo de pico na tensão sobre o capacitor e o tempo de carga do mesmo para uma tolerância de carga de 2%. 610C F e 1L H SOLUÇÃO 𝑉𝑐(𝑠) 𝑉𝑖(𝑠) =? Por divisor de tensão 𝑉𝑐(𝑠) = 𝑉𝑖(𝑠) 𝑋𝑐 𝑅 + 𝑋𝑐 + 𝑋𝐿 𝑉𝑐(𝑠) 𝑉𝑖(𝑠) = 1 𝑠𝐶 𝑅 + 1 𝑠𝐶 + 𝑠𝐿 = 1 𝑠2𝐿𝐶 + 𝑠𝑅𝐶 + 1 𝑉𝑐(𝑠) 𝑉𝑖(𝑠) = 1 𝐿𝐶 𝑠2 + 𝑠 𝑅 𝐿 + 1 𝐿𝐶 = 𝜔𝑛 2 𝑠2 + 2𝜁𝜔𝑛𝑠 + 𝜔𝑛2 2 1 1000 [ / ] 2 2 n n n n rad s LC R R L L Para MP = 20% 21 0, 2 0, 45e Assim, 2 912nR L R 2 3,5[ ] 1 p p n t t ms 4 8,9 [ ]s s n t t ms C R + _ L ( )iv t 12 3. (Prova Final 2005/2) Seja a função de transferência de um sistema qualquer: 23 3 )( )( 2 ss s sR sY Determine ( )y t para uma excitação impulsiva nesse sistema. Dado as eL at 1 . SOLUÇÃO Podemos reescrever o sistema como )( )2)(1( 3 )( sR ss s sY Para análise da resposta impulsiva, 1)( sR . Assim, )(ty será a transformada inversa de Laplace de )2)(1( 3 )( ss s sY . Efetuando a expansão em frações parciais: 21 )( 21 s a s a sY kpskk sYpsa )( 1 )(11 pssYpsa 1 1 21 3 1 s ss s sa 2 2 3 1 1 s s s a 2 )(22 pssYpsa 2 2 21 3 2 s ss s sa 1 1 3 2 2 s s s a 2 1 1 2 )( ss sY De acordo com os dados fornecidos 0/2)( 2 tpeety tt 13 4. (Prova Final 2006/2) Dado o circuito abaixo, encontre o valor de R e a relação entre L e C quando o sistema possui 0.5 . SOLUÇÃO 0 0 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) C L C L L V s V s V s i I s I s I s ii V s RI s iii Resolvendo (i) e (ii): ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) C L L L C L V s sLI s RI s sL R I s iv I s sCV s I s v Substituindo (iv) em (v): 2( ) ( ) ( ) 1 ( ) ( )L L LI s sC sL R I s I s CLs CRs I s vi De (iii) e (vi), temos 0 ( )( ) ( ) LR I sV s I s 2 1 ( )LCLs CRs I s 0 2 ( ) 1( ) R V s CL RI s s s L CL 2 1 1n R R LC LC 1 1 2 n n n R L L L 2 1 1 1 1n n n C LC C L C L ( )i t C 0 ( )v tR 14 4.5 – RESPOSTA DE SISTEMAS DE ORDEM SUPERIOR Seja um sistema de controle com a função de transferência 𝐶(𝑠) 𝑅(𝑠) = 𝑘(𝑠 + 𝑧1)(𝑠 + 𝑧2) ⋯ (𝑠 + 𝑧𝑚) (𝑠 + 𝑝1)(𝑠 + 𝑝2) ⋯ (𝑠 + 𝑝𝑛) 𝑛 ≥ 𝑚 onde 𝑧 e 𝑝 são os zeros e os pólos da função de transferência, respectivamente. Efetuando-se a expansão em frações parciais, temos: 𝐶(𝑠) 𝑅(𝑠) = ∑ 𝑎𝑖 (𝑠 + 𝑝𝑖) 𝑛 𝑖=1 onde 𝑎𝑖 é o resíduo do pólo em 𝑠 = −𝑝𝑖. O domínio relativo dos polos de malha fechada é determinado pela relação das partes reais dos polos de malha fechada e pelo valor dos resíduos da expansão em frações parciais dos respectivos polos. Se todos os polos de malha fechada se situarem no semi-plano esquerdo do plano 𝑆, os valores dos resíduos da expansão em frações parciais determinarão a importância relativa dos componentes da função de transferência. Assim, se existir um zero de malha fechada próximo a um polo de malha fechada então o resíduo desse polo será pequeno. Isso porque um par de polos e zeros próximos vão se cancelar mutuamente. Se um polo estiver localizado muito longe da origemo resíduo desse polo poderá ser pequeno. Os transitórios correspondentes a esse polo serão pequenos e de curta duração, logo, esse polo pode ser desprezado. Em geral, se as relações das partes reais dos polos forem maiores que 5 e não houver zeros nas proximidades, então os polos de malha fechada mais próximos do eixo imaginário serão dominantes no comportamento da resposta transitória, porque correspondem aos termos da resposta transitória que decrescem lentamente. Geralmente apresentam-se como pares conjugados e são os mais importantes dos polos de malha fechada. Observe que a relação acima não obriga a anulação dos polos mais distantes do eixo imaginário da equação, mas apenas define quem domina mais a resposta do sistema. Entretanto, para sistemas de 3ª ordem, a resposta pode ser aproximada da resposta de um sistema de 2ª ordem por suas raízes dominantes, desde que a parte real de duas raízes dominantes seja inferior à 101 da parte real da 3ª raiz em módulo, ou seja, a 3ª raiz pode ser eliminada da equação. 15 De outra maneira, seja um sistema com função de transferência a malha fechada 𝑌(𝑠) 𝑅(𝑠) = 𝜔𝑛 2 𝑎 (𝑠 + 𝑎) (𝑠2 + 2𝜁𝜔𝑛𝑠 + 𝜔𝑛2)(1 + 𝜏𝑠) Se 𝑎 ≫ 𝜁𝜔𝑛 e 𝜏 ≪ 𝜁𝜔𝑛, então o zero e o polo terão pouco efeito sobre a resposta ao degrau. EXEMPLO: Seja o sistema 𝑇(𝑠) = 62,5(𝑠 + 2,5) (𝑠2 + 6𝑠 + 25)(𝑠 + 20) Para separar da equação acima é necessário dividir o numerador e o denominador por 20. Assim, 𝑇(𝑠) = 3,12(𝑠 + 2,5) (𝑠2 + 6𝑠 + 25)(0,05𝑠 + 1) Têm-se 𝜁𝜔𝑛 = 3. Observa-se que 𝑎 = 2,5 não é muito maior que 𝜁𝜔𝑛, logo, o zero não pode ser desprezado, entretanto, 𝜏 = 0,05 ≪ 𝜁𝜔𝑛, então o pólo pode ser desprezado, assim, a equação fica: 𝑇(𝑠) ≈ 3,12(𝑠 + 2,5) (𝑠2 + 6𝑠 + 25) A resposta ao degrau de 𝑇(𝑠) e de sua aproximação é dada no gráfico abaixo. 0 0.5 1 1.5 2 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0.45 0.5 Step Response Time (sec) A m p lit u d e T(s) Aprox. T(s) 16 4.6 – ANÁLISE DE ESTABILIDADE A característica mais importante do comportamento dinâmico de um sistema de controle é a estabilidade absoluta, isto é, se um sistema é ESTÁVEL ou INSTÁVEL. Do conceito de estabilidade, precede o conceito de equilíbrio: “Um sistema de controle está em equilíbrio se, na ausência de qualquer distúrbio, ou sinal de entrada, a saída permanece no mesmo estado.” Assim, podemos definir a estabilidade absoluta: “Um sistema de controle LTI (Linear Time Invariant) é ESTÁVEL se a saída sempre retorna ao estado de equilíbrio quando o sistema é submetido a uma condição inicial.” Por outro lado pode-se definir a estabilidade crítica: “Um sistema de controle LTI (Linear Time Invariant) é CRITICAMENTE ESTÁVEL se as oscilações do sinal de saída se repetirem de maneira contínua.” Por fim a instabilidade: “Um sistema de controle LTI (Linear Time Invariant) é INSTÁVEL se a saída divergir sem limites a partir do estado de equilíbrio quando o sistema for sujeito a uma condição inicial.” 4.7 – CRITÉRIO DE ESTABILIDADE DE ROUTH-HURWITZ Polinômio do Numerador Polinômio do Denominador FT Equação Característica: É o Polinômio do Denominador. Determina a Estabilidade de Sistemas Lineares. Como: ZEROS: Raízes do Polinômio do Numerador. PÓLOS: Raízes do Polinômio do Denominador. Então, os PÓLOS da FT é que determinam a estabilidade do sistema. PROCEDIMENTO 1. Represente a equação característica no domínio de Laplace como 1 2 1 2 1 0( ) 0 n n n nq s a s a s a s a s a 2. Se existir pelo menos um coeficiente nulo, então o sistema NÂO É ESTÁVEL (pode ser INSTÁVEL ou MARGINALMENTE ESTÁVEL). 17 EXEMPLOS a) 𝑠5 + 𝑠4 + 2𝑠2 + 𝑠 + 1 SOLUÇÃO O coeficiente do termo em s 3 é nulo, logo, o sistema NÃO É ESTÁVEL. CONSTATAÇÃO Suas raízes são -1,65; 0,62 j0,98; -0,3 j0,6; logo, com raízes de parte real positiva o sistema é INSTÁVEL. b) 𝑠2 + 25 SOLUÇÃO O coeficiente do termo em 𝑠 é nulo, logo, o sistema NÃO É ESTÁVEL. CONSTATAÇÃO Suas raízes são: j5; logo este sistema é MARGINALMENTE ESTÁVEL. 3. Se existir trocas de sinais nos coeficientes, então, existem raízes da equação característica no semi-plano direito do plano s, ou seja, existem raízes reais positivas, logo, o sistema é INSTÁVEL. EXEMPLO: 5 4 3 2( ) 2 24 48 25 50q s s s s s s SOLUÇÃO Há trocas de sinais nos coeficientes da equação característica, logo, o sistema é INSTÁVEL. CONSTATAÇÃO Suas raízes são 1; -2; j5; como existem raízes reais positivas, este sistema é INSTÁVEL. 4. Se não existir coeficientes nulos, nem trocas de sinais nos coeficientes da equação característica, então, aplica-se o método de Routh. MÉTODO DE ROUTH Determina a ESTABILIDADE ABSOLUTA de sistemas lineares. O Método: 1. Seja a equação característica do problema: 1 2 1 2 1 0( ) 0 n n n nq s a s a s a s a s a 18 2. Represente a equação característica na forma: onde: 21 2 3 1 1 31 1 4 3 1 51 1 3 1 1 31 1 1 1 n nn n n n n n nn n n n n n nn n n n n nn a aa a a a b a aa a a a b a aa a a c b bb e assim por diante. 3. Caso 1: Se existir troca de sinal nos elementos da 1ª coluna então o sistema é INSTÁVEL. O número de trocas de sinal nos elementos da 1ª coluna é igual ao número de raízes da equação característica com parte real positiva, ou seja, é igual ao número de polos do sistema no semi- plano direito do plano s. EXEMPLO: 2 3 2 ( ) 1 ( ) 2 24 C s s R s s s s SOLUÇÃO CONSTATAÇÃO Suas raízes são -3; 1 j2,6; existem duas raízes complexas com partes reais positivas, este sistema é INSTÁVEL. 2 4 1 1 3 5 2 1 3 5 3 1 3 5 0 1 n n n n n n n n n n n n n n n n n s a a a s a a a s b b b s c c c s h Primeira Coluna 3 2 1 0 1 2 1 24 22 0 24 s s s s Duas trocas de sinal na 1ª coluna, ou seja, duas raízes com parte real positiva, logo, o sistema é INSTÁVEL. 19 4. Caso 2: Se não existe troca de sinal nos elementos da 1ª coluna e não existe elemento nulo na 1ª coluna, então o sistema é ESTÁVEL. EXEMPLO: 2 ( ) 1 ( ) 2 1 C s s R s s s SOLUÇÃO CONSTATAÇÃO Suas raízes são -1; -1; existem duas raízes reais negativas, este sistema é ESTÁVEL. 5. Caso 3: Se houver elemento nulo na 1ª coluna e não existir zeros na linha que contém o zero na 1ª coluna, então, substitua o zero por uma letra grega e efetue o método normalmente. Se não houver trocas de sinal na 1ª coluna, então o sistema é ESTÁVEL. EXEMPLO: 5 4 3 2 ( ) 1 ( ) 2 2 4 11 10 C s R s s s s s s SOLUÇÃO CONSTATAÇÃO Suas raízes são -1,3; -1,2 j; 0,9 j1,4 existem duas raízes complexas com partes reais positivas, este sistema é INSTÁVEL. 6. Caso 4: Se surgir uma linha de zeros no Arranjo de Routh. Essa condição ocorre quando o polinômio possui singularidades localizadas simetricamente em torno da origem do plano 𝑆. Se as raízes estão sobre o eixo imaginário, ou seja, quando ocorrem fatores como (𝑠 ± 𝑗𝜔), então o sistema oscila, sendo MARGINALMENTE ESTÁVEL. Quando as raízes estão sobre o eixo real, ou seja, quando ocorrem fatores como (𝑠 ± 𝜎), o sistema é INSTÁVEL (nesse caso sempre haverá trocas de 2 1 0 1 1 2 0 1 s s s Não há trocas de sinais na 1ª coluna, logo, o sistema é ESTÁVEL 5 4 3 2 1 0 1 2 11 2 4 10 6 0 12 10 0 6 0 10 s s s s s s Duas trocas de sinal na 1ª coluna, ou seja, duasraízes com parte real positiva, logo, o sistema é INSTÁVEL. 20 sinais entre os coeficientes do polinômio característico não havendo a necessidade de desenvolver o Arranjo de Routh). A obtenção dos fatores é feita da seguinte forma: 1. Encontre o polinômio auxiliar (obtido da linha acima da linha de zeros). A ordem do polinômio auxiliar é sempre par e indica o número de pares de raízes simétricas. 2. Obtenha as raízes do polinômio auxiliar, elas são as raízes simétricas do problema, ou seja, o polinômio auxiliar é um fator do polinômio característico. 3. As raízes do polinômio auxiliar é que irão definir se o sistema é marginalmente estável ou instável. Não sendo possível calcular as raízes do polinômio auxiliar devido ao elevado grau, ou devido à necessidade de determinação de uma constante 𝐾 no polinômio, pode-se efetuar um dos seguintes procedimentos: PROCEDIMENTO 1: Substitua os zeros por letras gregas e continue o procedimento para verificar se ocorrem trocas de sinal na 1ª coluna. Havendo trocas o sistema é INSTÁVEL (raízes simétricas sobre o eixo real), não havendo, é apenas MARGINALMENTE ESTÁVEL (raízes simétricas sobre o eixo imaginário), sendo necessário verificar a ocorrência de raízes repetidas (Caso 5). PROCEDIMENTO 2: Substitua a linha de zeros pelos coeficientes da derivada do polinômio auxiliar e continue o procedimento. Havendo trocas de sinal, o sistema é INSTÁVEL, não havendo, é apenas MARGINALMENTE ESTÁVEL, sendo necessário verificar a ocorrência de raízes repetidas. EXEMPLOS a. 5 4 3 2( ) 2 24 48 25 50q s s s s s s SOLUÇÃO Usando o Procedimento 1 5 4 3 2 1 0 1 24 25 2 48 50 0 46 50 0 0 50 s s s s s s 4 2( ) 2 48 50U s s s , raízes 4,78 j e 1,04 j . As raízes de ( )U s não são repetidas e não há troca de sinal na 1ª coluna, logo o sistema é MARGINALMENTE ESTÁVEL. OBS: 46 50 2 46 23 21 Usando o Procedimento 2 Para confirmar os resultados, as raízes de q(s) são: ( ) ( 2)( 4.78 )( 4.78 )( 1.04 )( 1,04 )q s s s j s j s j s j b. 3 2( ) 2 4q s s s s K SOLUÇÃO c) 𝑞(𝑠) = 𝑠3 + 𝑠2 − 4𝑠 − 4 (raízes:−1 e ±2) SOLUÇÃO 7. Caso 5: Equação característica com raízes repetidas sobre o eixo imaginário. Raízes simples sobre o eixo imaginário promovem um sistema oscilatório MARGINALMENTE ESTÁVEL, mas se as raízes forem repetidas (duplas, triplas, etc) o sistema será oscilatório INSTÁVEL. A verificação dessa situação é feita verificando-se as raízes do polinômio auxiliar. 3 2 1 0 1 4 2 8 0 2 s s K K s s K 0 < K < 8, ESTÁVEL K = 8, ESTABILIDADE MARGINAL, pois o polinômio auxiliar: 2( ) 2 8U s s possui raízes simétricas ( 2 )( 2 )s j s j sobre o eixo imaginário (OSCILAÇÃO). O sistema possui raízes simétricas sobre o eixo real, logo, uma linha de zeros no Arranjo de Routh, entretanto, o sistema é INSTÁVEL, podendo isso ser constatado na troca de sinais na equação característica ou na 1ª coluna do arranjo. 𝑠3 𝑠2 𝑠1 𝑠0 1 1 𝜀 −5 −4 −4 𝜀 5 4 3 2 1 0 1 24 25 2 48 50 8 96 0 24 50 79,3 0 50 s s s s s s Seria uma linha de zeros 4 2 3 ( ) 2 48 50 ( ) 8 96 U s s s U s s s As raízes de ( )U s não são repetidas e não há troca de sinal na 1ª coluna, logo o sistema é MARGINALMENTE ESTÁVEL. 22 EXEMPLO 𝑞(𝑠) = 𝑠5 + 𝑠4 + 2𝑠3 + 2𝑠2 + 𝑠 + 1 SOLUÇÃO OBSERVAÇÕES No Arranjo de Routh uma linha inteira pode ser multiplicada ou dividida por um número positivo, de modo que simplifique os cálculos, sem comprometimento da conclusão sobre a estabilidade. 4.7.1 – ANÁLISE DA ESTABILIDADE RELATIVA O Critério de Routh fornece a informação da estabilidade absoluta de sistemas. É possível utilizá-lo para obter informações sobre a estabilidade relativa. O método consiste em deslocar o eixo imaginário do plano 𝑠 por uma constante 𝜎, ou seja, substituir 𝑠 = �̂� − 𝜎 na equação característica do sistema e aplicar o Critério de Routh. O número de trocas de sinais na primeira coluna do Arranjo de Routh equivale ao número de raízes que se situam à direita da linha vertical 𝑠 = −𝜎. 4.7.2 – EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 1. Encontre K que resulte na estabilidade marginal do polinômio característico. c. 4 3 2( )q s s s s s K SOLUÇÃO 4 3 2 1 0 1 1 1 1 0 0 s K s s K Ks s K K 0, (INSTÁVEL), pois há trocas de sinal na 1ª coluna. K = 0, (INSTÁVEL), pois o termo independente da equação característica é nulo. Portanto, o sistema é INSTÁVEL K. 5 4 3 2 1 0 1 2 1 1 2 1 0 1 1 0 1 s s s s s s Duas linhas iguais, logo, surge uma linha de zeros. Como não há troca de sinais na 1ª coluna, o sistema é, a princípio, MARGINALMENTE ESTÁVEL, porém, as raízes dos polinômios auxiliares são: 4 2 2 2 1 2 2 ( ) 2 1 ( ) ( ) ( ) 1 ( )( ) U s s s s j s j U s s s j s j Como as raízes de 1( )U s são repetidas (duplas), então esse sistema é INSTÁVEL. OBS: Observe que as raízes de 2 ( )U s são as mesmas de 1( )U s , ou seja, o sistema não possui raízes triplas, mas apenas raízes duplas. O sistema é de 5ª ordem não podendo ter 6 raízes (2 triplas) 23 2. (Avaliação 2005/2) Um modelo para malha de arfagem de um avião é mostrado na figura abaixo. Determine a faixa de valores de K que manterá o sistema estável. Informe também para que valor de K o sistema é marginalmente estável. SOLUÇÃO 2 3 2 2 3 ( ) 2 2 K s G s s s s ( ) 1H s Obtenção da Equação Característica 2 3 2 2 3 2 2 3 ( ) 2 2 1 ( ) ( ) 2 3 1 2 2 K s G s s s sFTMF FTMF G s H s K s s s s 2 3 2 2 3 2 2 K s s s s FTMF 3 2 2 3 2 2 2 2 3 2 2 s s s K s s s s 2 3 2 2 3 (2 1) 2 3 2 K s FTMF s K s s K 3 2( ) (2 1) 2 3 2q s s K s s K Fazendo o Arranjo de Routh 1 4 2 1 K b K + _ 22 3K s 3 2 1 2 2s s s Controlador Dinâmica da Aeronave Ângulo de Arfagem Comandado Ângulo de Arfagem Giroscópio 3 2 1 1 0 1 2 2 1 3 2 0 3 2 s s K K s b s K 24 Para estabilidade, 1 1 2 1 0 2 2 3 2 0 3 4 0 4 1 2 1 0 2 0 4 0 4 1 2 1 0 2 K K K K K K K K b ou K K K K Portanto, a estabilidade ocorre para o trecho de interseção dos intervalos que é 2 3 K . Para a estabilidade marginal, 1 4 0 2 1 K b K , portanto, 4 0 4K K , porém para 4K o sistema é INSTÁVEL, pois a última linha do Arranjo de Routh é negativa para esse valor de K. Logo, K para que o sistema seja Marginalmente Estável. 3. (Prova Substitutiva 2006/1) Um sistema possui a seguinte equação característica 6 5 4 3 2( ) 9 31,25 61,25 67,75 14,75q s s s s s s s k Obtenha k que torne o sistema ESTÁVEL e MARGINALMENTE ESTÁVEL. SOLUÇÃO 6 5 4 3 2 1 0 1 31,25 67,75 9 61,25 14,75 0 24,44 66,11 360,49 9 36,90 0 24,44 2078,97 9 36,90 1361,61 14,75 0 2,72 2078,97 9 s k s s k k s k s k k k s k s k 25 Para Estabilidade 2078,97 9 0 36,90 k (i) 1361,61 14,75 0 2,72 2078,97 9 k k k (ii) 0k (iii) Assim, da equação (i), 2078,97 9 0 231 36,90 k k Da equação (ii), 1361,61 14,75 0 2,72 2078,97 9 1361,61 14,75 2,72 2078,97 9 1361,61 14,75 2,72 2078,97 9 k k k k k k k k k 2 2 9 5782,55 14,75 5654,8 24,44 9 5422,06 83408,3 0 617,4 15 k k k k k k Para Estabilidade Marginal 0k (iii) 1361,61 14,75 0 2,72 2078,97 9 k k k (iv) Do desenvolvimento da equação (ii) acima, temos que 29 5422,06 83408,3 0k k com raízes -617,4 e 15 é o resultado da equação (iv). Fazendo a interseção dos resultados obtidos das equações (i), (ii) e (iii), temos que, para ESTABILIDADE, 0 < k < 15. Fazendo a interseção dos resultados obtidos das equações (iii) e (iv), temos que, para ESTABILIDADE MARGINAL, k = 15. 26 4. (Avaliação 2006/2) Verifique o sistema abaixo quanto à estabilidade absoluta. 2 5 4 3 2 2 1 ( ) 2 2 1 s s G s s s s s s SOLUÇÃO 5 4 3 2( ) 2 2 1q s s s s s s SOLUÇÃO 4.8 – MATLAB a) Características dos Sistemas de Controle i. [𝜔𝑛,𝜁] = damp(sys); ii. Outras funções: pzmap, pole, zero, lsim, step, impulse, residue, roots, ord2, rmodel, zpk, poly e printsys. 4.9 – LISTA DE EXERCÍCIOS Livro Dorf: E2.4, E2.18, P2.43, P2.50c, P2.51c, E5.1 a E5.17, P5.1 a P5.14, P5.16 a P5.19, PA5.1 a PA5.6, PP5.1 a PP5.6. Livro Ogata: A5.1 a A5.17, A5.24, A5.25, A5.28, A5.29, B5.1 a B5.11, B5.14, B5.22. 5 4 3 2 1 0 1 2 1 1 2 1 0 1 1 0 1 s s s s s s Duas linhas iguais, logo, surge uma linha de zeros. Como não há troca de sinais na 1ª coluna, o sistema é, a princípio, MARGINALMENTE ESTÁVEL, porém, as raízes dos polinômios auxiliares são: 4 2 2 2 1 2 2 ( ) 2 1 ( ) ( ) ( ) 1 ( )( ) U s s s s j s j U s s s j s j Como as raízes de 1( )U s são repetidas (duplas), então esse sistema é INSTÁVEL. OBS: Observe que as raízes de 2 ( )U s são as mesmas de 1( )U s , ou seja, o sistema não possui raízes triplas, mas apenas raízes duplas. O sistema é de 5ª ordem não podendo ter 6 raízes (2 triplas)