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Tipos de escolas PRONTO

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Patrícia Emilia de Lima Sampaio UL21103828 5º Semestre
Tamires Dayane da Silva Martins UL202190414º Semestre
Whatila Ribeiro do Carmo UL20216363 4º Semestre
CURSO: Pedagogia
RESUMO
A história da escola e da educação acompanha todos os estágios da evolução humana, desde a forma de educação primitiva, mais informal, até o modelo de educação ministrado na escola atual. Talvez por isso, ela é tida como o espaço de concretização e assimilação do conhecimento. Analisando-a do ponto de vista do contexto histórico, emergem muitos questionamentos a respeito da atuação dessa instituição, e é neste ponto que buscamos descrever e caracterizar cada ambiente educacional. O vigente trabalho tem por objetivo descrever os tipos de escola pertencentes ao âmbito global e nacional. Para um melhor entendimento, foram criados tópicos e subtópicos descrevendo sequencialmente as características das escolas, sendo elas: tipos de escola por dependência administrativa; por localização; e por método de ensino. A metodologia aplicada para a pesquisa foi de busca em artigos acadêmicos relacionados à temática, constituindo assim uma revisão integrativa de literatura. Nesta perspectiva, portanto, esta pesquisa buscou descrever as características de escolas, salientando o que cada ambiente tem a oferecer de produtivo. Salienta-se que os internos e externos que os alunos, temporalmente passam a se relacionar e cultivar saberes, podem levar a interagir com situações que contribuem para o seu desenvolvimento, cada ideia de escola é válida, encaixando-se no perfil de cada população. 
Palavras-chave: Escola; educação; gestão. 
TRABALHO REFERENTE: TIPOS DE ESCOLA
ANANINDEUA/PA 2023
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO	3
2 TIPOS DE ESCOLA POR DEPENDENCIA ADMINISTRATIVA			4
2.1 Rede pública de ensino								4
2.1.1 Escola municipal									4
2.2.2 Escola estadual									4
2.2.3 Escola federal										4
2.2 Rede privada de ensino								4
2.2.1 Comunitária										5
2.2.2 Confessional										5
2.2.3 Filantrópica										5
3 TIPOS DE ESCOLA POR LOCALIZAÇÃO						5
3.1 Nível de ensino									5
3.2 Ensino infantil (creches e pré-escolar)						5
3.3 ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS (1º AO 5º ANO)			5
3.4 Ensino fundamental anos finais (6º ao 9º ano)					5
3.5 ENSINO MÉDIO (1º AO 3º ANO)							5
4 MÉTODO DE ENSINO									5
4.1 Escola Tradicional									5
4.2 Escola Comportamentalista							6
4.3 Escola Construtivista								6
4.4 Escola Montessoriana								6
4.5 Escola Waldorf									7
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS								8
REFERÊNCIAS										9
1 INTRODUÇÃO
Caracteriza-se por escola o lugar onde o processo de ensino-aprendizagem acontece. Normalmente, o ambiente escolar é composto por salas de aula, refeitório ou cantina, sala dos professores, auditórios e área de lazer (ARAUJO et al., 2012). 
Muitas pessoas acham que, o tipo de escola é determinado pelo método de ensino aplicado, mas, na verdade, este não é o único fator que diferencia uma instituição da outra. No post de hoje você vai descobrir as diferentes escolas que existem no Brasil e as linhas pedagógicas mais utilizados por elas (D’AVILA, 2014). 
Sobre a função da escola Libâneo (2007) afirma que a escola deve ajudar os alunos a desenvolver suas capacidades intelectuais e cognitivas frente a um conjunto de problemas sociais existentes no mundo hoje e que afetam a juventude. Por conseguinte, os professores ao ensinar, devem organizar os conteúdos levando em conta as características dos alunos, uma vez que a escola não detém mais o monopólio do saber, como ocorria no passado. Os alunos chegam às escolas com conhecimentos adquiridos sob outras formas de aprendizado e em outros espaços.
A Gestão Educacional se estabelece em um âmbito macro referentes aos órgãos superiores do sistema de ensino e as políticas públicas pertinentes a educação. A Gestão Escolar situa-se em nível micro, representa o trabalho desenvolvido pela escola e que não se esgota no âmbito escolar, pois está vinculada a gestão do sistema educativo e pressupõe a gestão democrática.
Sobre isso, afirma Paro:
A possibilidade de uma administração democrática no sentido de sua articulação, na forma e conteúdo, com os interesses da sociedade como um todo, tem a ver com os fins e a natureza da coisa administrada. No caso da Administração Escolar, sua especificidade deriva, pois: a) dos objetivos que se buscam alcançar com a escola; b) da natureza do processo que envolve essa busca. Esses dois aspectos não estão de modo nenhum desvinculados um do outro. A apropriação do saber e o desenvolvimento da consciência crítica, como objetivos de uma educação transformadora, determinam (...) a própria natureza peculiar do processo pedagógico escolar; ou seja, esse processo não se constitui em mera diferenciação do processo de produção material que tem lugar na empresa, mas deriva sua especificidade de objetivos (educacionais) peculiares, objetivos estes articulados com os interesses sociais mais amplos e que são, por isso, antagônicos aos objetivos de dominação subjacentes à atividade produtiva capitalista (PARO, 1996, p.151).
Contemporaneamente, existem mais de 180 mil instituições de ensino no Brasil, desde creches até o Ensino Médio. Escola grande, pequena ou média, pública ou particular, religiosas ou não - a diversidade é enorme. Geralmente, as escolas são classificadas com base nos seguintes pilares: dependência administrativa, ou seja, em qual rede ela se encontra; localização; nível de ensino e metodologia (OLIVEIRA; WADE, 2021).	
Objetivo geral: Mostrar as diversas formas de escolas existentes e suas estruturas.
2 TIPOS DE ESCOLA POR DEPENDENCIA ADMINISTRATIVA
2.1 Rede pública de ensino
As escolas de rede pública, como o próprio nome sugere, são oferecidas pelo governo, de maneira gratuita e universal. Como o Brasil é uma federação, composta por diferentes unidades federativas (uniões, estados, municípios e Distrito Federal) cada “camada” é responsável por diferentes serviços públicos. Na educação, funciona da seguinte forma:
2.1.1 Escola municipal
É administrada pelo município. Cada cidade é responsável por fornecer a educação desde o Ensino Infantil (creches e pré-escolas) até o Ensino Fundamental Anos Finais. Ou seja, dos 0 aos 17 anos. 
2.2.2 Escola estadual
Recebe financiamento e investimento dos estados brasileiros. Normalmente, o nível estadual engloba o Ensino Fundamental I e II, o Ensino Médio e algumas Escolas Técnicas.
2.2.3 Escola federal: 
É de responsabilidade do Governo Federal. Nesta categoria, entram apenas as instituições que oferecem o Ensino Médio e o Ensino Técnico Profissional.
2.2 Rede privada de ensino
Apesar de seguir as leis e diretrizes propostas pelo Ministério da Educação (MEC), as escolas particulares não recebem auxílio do governo. Sendo assim, os custos com professores e infraestrutura são mantidos por pessoas físicas ou jurídicas, em uma combinação de recursos próprios e mensalidades pagas pelos alunos. 
Existem três tipos de escolas privadas. 
2.2.1 Comunitária
As escolas comunitárias ou cooperativas, são administradas por um grupo de pais ou de empresas, em que todas as despesas são divididas entre as famílias dos alunos. 
2.2.2 Confessional
A escola confessional, conhecida também como escolas religiosas, são instituições vinculadas ou pertencentes à igrejas. O seu currículo, filosofia e ideologia são baseados em uma determinada religião.
2.2.3 Filantrópica
A escola filantrópica é aquela que presta serviços de educação e assistência social. Diferente do que muitos pensam, esse tipo de escola não é mantido pelo Estado, mas sim por pessoas jurídicas que oferecem prestam serviços para a sociedade sem a finalidade de obter lucro.
3 TIPOS DE ESCOLA POR LOCALIZAÇÃO
3.1 Nível de ensino
A educação é um direito concedido a todos os brasileiros, sendo obrigatória dos 4 aos 17 anos de idade. O sistema educacional brasileiro é dividido entre dois macrociclos: o Ensino Básico e o Ensino Superior. O primeiro, que é o que está em questão neste post, é composto por quatro etapas, cada uma voltadapara uma faixa etária específica. Confira: 
3.2 Ensino infantil (creches e pré-escolar)
Dedicado para crianças de 0 a 5 anos de idade; 
3.3 ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS (1º AO 5º ANO)
Conhecido também como fundamental I, este ciclo escolar engloba as crianças dos 6 aos 10 anos de idade;
3.4 Ensino fundamental anos finais (6º ao 9º ano)
Voltado para os estudantes dos 11 aos 14 anos de idade. Era o antigo Fundamental II;
3.5 ENSINO MÉDIO (1º AO 3º ANO)
Dedicado para os adolescentes dos 15 aos 17 anos de idade.
4 MÉTODO DE ENSINO
4.1 Escola Tradicional
A escola tradicional é a mais comum do Brasil e se caracteriza por, na sala de aula, o professor ser a figura central. Dessa forma, os estudantes recebem todas as informações e conhecimentos sem fazer contestações sobre o conteúdo aplicado. Além disso, as avaliações mais comuns são através de provas e pontuações. 
A pedagogia tradicional utiliza um método de ensino sistematizado com os professores estando ao centro da aprendizagem, transmitindo conhecimento aos alunos. São utilizadas provas e avaliações periodicamente para medir o que foi absorvido pelos estudantes, podendo reprovar e até repetir de ano.
4.2 Escola Comportamentalista
Similar à linha tradicional, as escolas comportamentalistas têm foco em técnica, processos e materiais. O ensino é bem planejado com materiais programados e controlados para serem bem mensurados. O grande objetivo é que os alunos sigam um comportamento desejado de acordo com as necessidades sociais determinadas. 
O professor também é o responsável por transmitir o conhecimento e as avaliações são feitas por meio de provas com feedbacks constantes. Neste tipo de escola, os alunos são vistos como pessoas que aprendem com estímulos e que devem ser recompensadas.
4.3 Escola Construtivista
A pedagogia dessa escola tem como foco o desenvolvimento do indivíduo. Com isso, ela defende que o aluno construa o seu próprio conhecimento. Os professores possuem o papel de orientar e estimular as crianças. 
Essa linha pedagógica foi desenvolvida pelo filósofo Jean Piaget com ênfase no aspecto cognitivo. As aulas vão além do método expositivo e exploram elementos artísticos, como música e dramatização. As crianças são organizadas em ciclos e devem aprender coisas novas com base no que elas já sabem.
As provas convencionais não precisam ser utilizadas, mas algumas escolas brasileiras promovem a sua própria forma de avaliação.
4.4 Escola Montessoriana
Nessa escola, os alunos aprendem através da observação e experimentação. Assim, os estudantes ficam livres para escolher quais atividades irão realizar, sempre respeitando a BNCC. 
As salas de aula têm em média 20 alunos com diversos materiais disponíveis. As atividades ficam dispostas e cada estudante pode escolher o que vai aprender no dia, mas todos devem cumprir os módulos obrigatórios para continuar avançando. As salas podem ser organizadas por séries ou por ciclos, com diferentes idades trabalhando juntas. 
O objetivo desses tipos de escola é que os alunos tenham responsabilidade pelo seu aprendizado. Podem ser aplicadas provas ou não, já que os professores também avaliam por meio de registros sobre as produções realizadas. Também pode ser feita uma monografia ao final do ensino fundamental e médio.
4.5 Escola Waldorf
O seu foco é uma “educação para a liberdade”. Além disso, os ciclos de ensino são divididos em 7 anos, chamados de setênios e um único professor tende a acompanhar a turma durante todo o ciclo de ensino, ou até dois, em alguns casos.
Os ciclos são definidos de sete em sete anos: de 0 a 7, de 7 a 14 e de 14 a 21 anos de idade. Para cada etapa, a turma tem um tutor fixo que os acompanha durante todo o ciclo e faz avaliações por meio de anotações. Não é possível repetir um ciclo, já que se leva em conta a abordagem biológica de cada indivíduo. 
A alfabetização começa somente no segundo ciclo, após os 7 anos de idade, e o primeiro ciclo trabalha o desenvolvimento integral da primeira infância, com ênfase em artes e trabalhos manuais, como marcenaria, culinária e costura, além de utilizar somente brinquedos feitos de materiais mais simples, como madeira e tecido.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Contemporaneamente, existem mais de 180 mil instituições de ensino no Brasil, desde creches até o Ensino Médio, das quais 42 mil correspondem à rede privada. Quanto à quantidade de alunos matriculados, são cerca de 51 milhões, sendo que aproximadamente 18% das crianças estudam em escolas particulares.
Existem diversas abordagens pedagógicas, mas, no entanto, muitas são parecidas em vários aspectos e é comum que apareçam de forma mesclada nas escolas. O trabalho buscou demonstrar os tipos de escolas, sendo categorizados e explicados de forma direta, esse entendimento é de suma importância para que a gestão viabilize um planejamento eficaz, trabalhando em consonância com as diversas vertentes pertencentes ao ambiente escolar interno e o ambiente externo. 
Tendo em vista todas essas modalidades de ensino, fica claro que o objetivo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação é garantir que toda a população tenha acesso a qualidade de ensino, independentemente de sua idade, condição social e etnia.
REFERÊNCIAS
ARAUJO, José Carlos de S.; SOUZA, Rosa Fátima de; PINTO, Rubia-Mar N. (orgs.). Escola primária na Primeira República (1889-1930): subsídios para uma história comparada. Araraquara: Junqueira & Marin, 2012.
D’AVILA, Cristina. Didática lúdica: saberes pedagógicos e ludicidade no contexto da educação superior. Revista Entreideias, Salvador, v. 3, n. 2, p. 87-100, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/entreideias/article/view/9164. Acesso em: 30 mar. 2023
LEÃO, Denise Maria Maciel. Paradigmas Contemporâneos de Educação: Escola Tradicional e Escola Construtivista. Cad Pesqui [Internet]. v.107, p.187–206, 1999. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0100-15741999000200008 Acesso em: 30 de mar. 2023. 
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para que? 9. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
OLIVEIRA, Rosana Carla.; WADE, Mirian Jorge. Tipos de escola primária e seus diferentes alcances sociais: algumas fontes de 1938 a 1946. Dialogia, São Paulo, n. 37, p. 1-19, e19774, 2021
PARO, Vitor Henrique. Eleição de Diretores: A escola pública experimenta a democracia. Campinas: Papirus, 1996.

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