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Timpanismo

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• É a distensão anormal dos pré-estômagos
dos ruminantes com ingesta ou gás.
• Durante o exame é necessário fazer uma
sequência logica no exame, Iniciamos sempre
pela boca e seguimos para o restante do TGI
• Toda essa movimentação ocorre pelo
SNP, sendo o TGI inervado pelo nervo vago,
responsável pela movimentação desses
órgãos
• Rúmen-retículo é inervado tanto pelo
nervo simpático como pelo parassimpático,
porém somente o último estimula sua
motilidade;
• Inervação parassimpática – nervo vago
• Quatro tipos diferentes de contrações
especializadas podem ser identificadas nos pré-
estômagos:
1) Primária ou ciclo de mistura;
2) Secundária ou ciclo de eructação
3) Ruminação (associada a regurgitação = bem
como ao primeiro ciclo);
4) Fechamento da goteira esofágica (associada
a sucção do leite)
• Processo complexo que envolve:
→ Regurgitação;
→ Remastigação;
→ Insalivação;
→ Deglutição
• Para que haja ruminação é necessário que
o nervo vago ventral esteja íntegro
Timpanismo
Introdução Motilidade ruminoreticular
Rúmen, reticulo e omaso realizam digestão mecânica, 
enquanto o abomaso realiza digestão enzimática
• Rúmen - digestão fermentativa, resulta em ácidos
graxos e gases livres
• Reticulo - mistura os alimentos, identificando o que
esta grosseiro e voltando para a boca, e separando o
que pode passar para o omaso
• Omaso - tem ampla area de absorção de nutrientes
• Abomaso realiza digestão enzimática, sendo
considerado o estomago verdadeiro
Motilidade ruminoreticular
• Contrações que envolvem somente o
rúmen, associadas à eructação de gás;
• Ocorrem independentemente das
contrações primárias e são menos frequentes
(menos de 1 em 2 min.);
• As contrações secundárias podem ser
inibidas por distensão grave do rúmen;
• Informações que direcionam para um
exame clínico mais minucioso do sistema
digestório:
- Suspeita de ingestão de corpo estranho
- Mudanças bruscas de alimentação
- Acesso a alimentos impróprios
- Hipo/Anorexia
- H2O
- Ruminação
- Timpanismo ruminal
- Animal reluta em se movimentar
- Defecação – fezes
- Queda de produção
• Amostras de alimentos
• Análise do suco ruminal
• Hemograma
• Bioquímicos
• Dosagem de proteína sérica
• Prova da atropina
• Avaliação das fezes (macro)
• Coproparasitológico
• Abdominocentese
• Laparoscopia
• Laparotomia exploratória
• Ruminotomia exploratória
Timpanismo
Anamnese
Exame clinico
Espumoso ou 
alimentar
• Mistura de gás com 
alimento (espuma) 
• Acomete muitos 
animais 
simultaneamente
• Perda econômica ↑
• Troca de pasto 
(leguminosa) no 
inverno
• Lotes de engorda 
(↑ CHO e proteína)
Gasoso ou 
patológico
• Com bolha de gás 
no saco dorsal
• Acomete 1 animal 
isolado (estabulado)
• Perda econômica 
reduzida
• Observar a silhuetas do contorno do 
abdômen bovino
Inspeção
• Camada superior = gases
• Camada média = sólida
• Camada inferior = líquido
Palpação
• Ruminal: Frequência aumentada ou 
diminuída, Força de Contração, 
Modificação dos ruídos hidroaéreos 
(crepitação e rolamento)
• Frequência: número de movimentos 
(7-10/5min)
Auscultação
• Camada superior = timpânico
• Camada média = maciço
• Camada inferior = maciço
Percussão
Exames complementares
Classificação
Diagnostico
• Historico
- Vários animais acometidos
- Alimentação
- Sinais clinicos
• Sondagem
– Sonda passa facilmente mas não libera o
gás (ineficaz)
– Presença de espuma na sonda, causando
entupimento da sonsa
• Trocaterização (risco de peritonite)
- Risco de extravasar líquido na cavidade,
logo não é indicado
• Ruminotomia exploratória
• Exames complementares
– Avaliação do líquido rumenal
• presença de espuma
Tratamento
Medicamentos de ação anti-espumante:
- Diminuir a tensão superficial da espuma
- 250 a 500 mL bovinos adultos
- Administrado: sonda, beberagem
• Naturais:
- Óleo de soja (vegetal), vaselina (mineral)
• Sintéticos:
- Polímeros de silicone, derivados de
acetilbutirato, poliricinato, poloxalene
Cirúrgico:
• Ruminotomia
- Remover todo conteúdo gástrico +
Transfusão de liquido .ruminal
Suporte
• Suporte como fluidoterapia se
necessário.
• Em casos de desidratação, hiporexia
importante.
• Evitar o timpanismo espumoso manter
uma dieta equilibrada.
Etiopatogenia
• Acontece devido a uma falha no primeiro
estágio da eructação (separação)
• Formando espuma e dificultando a
eructação.
• Leguminosas e grãos em grandes
quantidades causam aprisionamento das bolhas
de gases que impedem de subir para região
dorsal do rúmen.
Manifestações clinicas
• Distensão do flanco esquerdo
• Anorexia
• Dispnéia
• A eructação no início pode estar
aumentada e desaparece depois
• Micção e defecação frequentes
• Desconforto: animal deita e levanta, chuta e
• olha o abdômen
• Posição com os membros abertos e
dificuldade para andar
Timpanismo espumoso
Agentes surfactantes: Proloxato (44 mg/kg) → Diminuição
da tensão superficial
Administração via sonda ororuminal diluído com água morna.
• aumento da tensão elástica;
Palpação do rúmen:
• todo rúmen com som timpânico;
Percussão rúmen:
• hipermotilidade (início)
Auscultação rúmen:
• som de chapinhar metálico;
Auscultação + balotamento:
• som metálico de tom variável
Auscultação + percussão:
Timpanismo
Diagnostico
• Histórico
• Anamnese
• Sinais clínicos
• Passagem de sonda orogastrica
- Sonda não passa  obstrução esofágica
- Sonda passa com resistência e libera o
gás  compressão esofágica
- Sonda passa facilmente e libera o gás 
Obstrução do cárdia por massas
pedunculadas, alimentos e líquidos na
cárdia e atonia rumenal
• Análise do líquido Ruminal
• Sorologia: leucose - principalmente
• Tuberculinização
• Hemograma e fibrinogênio
• Trocaterização
• Ruminotomia exploratoria
Tratamento
• Sondagem– liberação do gás
• Uso de trocáter (rúmen)
• Alívio da tensão
• Colocação do animal em aclive
• Tentativa de solução da doença primária
ou lesão precursora do problema
Classificação
• No timpanismo gasoso o 1 º Estágio de
eructação é normal , as falhas estarão no
2, 3 e 4° estágios
Etiopatogenia
• Eructação alterada leva ao acumulo de
gases da fermentação acima do alimento 
Dilatação do rúmen-retículo  Compressão
do diafragma e grandes vasos  Dificuldades
respiratória e circulatória  Morte por asfixia
Manifestações clinicas
• Anorexia
• Ausência de eructação
• Taquipnéia, dispnéia, taquicardia - asfixia
• Distensão do flanco esquerdo
• Palpação do rúmen: aumento da tensão
elástica
• Percussão rúmen: parte superior do rúmen
com som timpânico
• Auscultação rumenal: hipermotilidade (início),
ausência
• Auscultação + balotamento:
– som de chapinhar metálico
Timpanismo gasoso
• Atonia ruminal
• Sinais: Hipocalcemia, distensão abomasal, 
acidose ruminar, dor, anestesia, toxinas e 
febre
• Pode ser causada por: Síndrome de Hoflund
(RPT, rumenites) ou compressão (TB, 
leucose, abscessos)
Falha do 2º estágio: 
Deslocamento
• Obstruções físicas e funcionais do cárdia: 
Corpo estranho, papiloma, Síndrome de 
Hoflund
Falha no 3º estágio: 
Transferência
• Obstruções esofágicas: corpos estranhos, 
tétano (leva a espasmo da musculatura 
esofágica e contração retrograda) 
Falha no 4º estágio: Esofágico
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