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REFLEXOS NEUROLÓGICOS Reflexos superficiais São aqueles feitos em resposta a um estímulo cutâneo ou mucoso, dependendo fundamentalmente da estimulação nociceptiva e cujo significado aponta para uma resposta de defesa. Os dois mais importantes são: Cutâneo abdominal · É caracterizado por uma contração dos músculos abdominais e do umbigo na direção no estímulo. · Esse estímulo é feito no sentido lateral-medial e em 3 níveis: superior, médio e inferior. · ele está ausente em lesões piramidais; normalmente é facilitado por esse sistema. Cutâneo plantar · Deslizamos um objeto rombo do calcanhar até a parte metatarsal (anterior) do pé. · Resposta normal flexão dos dedos · Resposta patológica (Sinal de Babinski) extensão do hálux e abertura em leque dos dedos. Reflete lesão piramidal. OBS: o sinal de Babinski é normal até os 18 meses de vida, também sendo encontrada em indivíduos em coma ou durante o sono. REFLEXOS PROFUNDOS Examinamos com um estímulo feito com um martelo de reflexos no tendão do músculo a ser examinado. Passo a passo: · Apoiar a articulação a ser testada para que o músculo relaxe. · Segure o martelo entre o polegar e o indicador. Balance ele com o movimento do punho. · Percuta o tendão do músculo o suficiente para produzir contração. · Palpe e observe o músculo para avaliar a contração. · Verifique a simetria dos reflexos e compare os dois lados. Os reflexos profundos são graduados: 0 Ausente ou abolido 1 Diminuído ou hiporreflexia 2 Normal ou presente 3 Aumentado ou vivo 4 Exaltado ou hiperreflexia Anormalidades dos reflexos profundos Reflexos hipoativos Há uma reação lenta e/ou diminuição da amplitude da resposta e isso é decorrente do comprometimento de algum componente do arco reflexo. Reflexos hiperativos É caracterizado por diminuição do limiar, diminuição da latência, maior potência e amplitude e aumento da área reflexógena, ou seja, você passa a obter o reflexo em áreas que antes não obteria (pontos de exaltação). Presente em lesões piramidais (corticoespinhal), associada a espasticidade. Clônus Respostas repetitivas e sustentadas que podem ser obtidas no punho, patela e na extensão do tendão de aquiles. OBS: o clonus aquileu pode ser obtido a partir de uma dorsiflexão rápida do pé do paciente com o examinador empurrando a planta do pé para cima. Reflexos Biciptal · Contração do musculo bíceps braquial com flexão do cotovelo · O cotovelo deve estar parcialmente flexionado, o antebraço pronado e a palma voltada para baixo · Colocamos nosso dedo no tendão e fazemos a percussão em cima do próprio dedo. Triciptal · Contração do m. tríceps com extensão do cotovelo · Coloque o braço do paciente pendente em seu braço. · Percuta acima da inserção do olecrano da ulna. Um pouco acima do cotovelo. Braquiorradial · Flexão do cotovelo com supinação simultânea do antebraço. · O braço repousa no joelho, o antebraço colocado em semiflexão e semipronação. · Percuta acima do processo estiloide do rádio. Patelar · Contração do m. quadríceps femoral com extensão do joelho · Coloque a mão no m. quadríceps do paciente e, então, percuta firmemente o tendão patelar do paciente. OBS: Em pacientes com reflexos hipoativos, pode ser realizada a manobra de Jendrassik. Adutor · Contração dos m. adutores da coxa e o movimento do membro para dentro. · Com a coxa do paciente em leve abdução, realize a percussão sobre o epicôndilo medial do fêmur na proximidade do tubérculo adutor ou sobre o côndilo medial da tíbia De Aquileu · Flexão pantar no tornozelo · Solicite ao paciente para sentar-se com as pernas balançando na lateral da mesa de exame · Coloque uma das mãos sob o pé do paciente para fazer a flexão dorsal do tornozelo e, então, percuta o tendão do calcâneo um pouco acima de sua inserção no calcâneo Flexor dos dedos · flexão dos dedos e da falange distal do polegar do paciente · A mão do paciente é posta em supinação, apoiada sobre uma mesa ou uma superfície sólida, com os dedos levemente fletidos. · Coloque os próprios dedos contra os dedos do paciente e percute de leve o dorso dos próprios dedos com o martelo de reflexo
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