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FORÇA MUSCULAR EXAME DA FORÇA O exame da força deve começar com o teste da velocidade de movimento: · o paciente deve abrir e fechar as duas mãos simultaneamente e repetidamente o mais rápido que conseguir. Depois, deve fazer o mesmo só com os polegares e indicadores. · Para os pés, ele deve bater o pé no chão o mais rápido que puder, um de cada vez. · Redução na velocidade do movimento pode indicar lesões piramidais, cerebelares ou extrapiramidais. · É muito sensível, mas pouco específico. OBS: bradicinesia = diminuição da velocidade do movimento por lesões extrapiramidais. Depois, seguimos com os testes de força por oposição. Devemos comparar o lado esquerdo com o direito e seguir cranial-caudal. Escala de força: gradua a força de cada membro, indo de 0 a 5. Idade, sexo, constituição física etc. são fatores que podem variar a força muscular. 0 Ausência de contração 1 Esboço de contração muscular 2 Movimentação ativa sem conseguir vencer a gravidade 3 Movimentação ativa contra a gravidade 4 Movimentação ativa contra resistência 5 Força normal exame de força m. superiores 1. Abdução do ombro Com os braços a 90º e os cotovelos fletidos, aplicamos uma força para baixo e ele deve resistir. 2. Adução do ombro Com os braços a 90º e os cotovelos fletidos, aplicamos uma força para cima e ele deve resistir. 3. Flexão do antebraço Peça ao paciente para cerrar o punho e flexionar o antebraço. Segure o punho do paciente e solicite que ele puxe o braço contra sua resistência. 4. Extensão do antebraço Peça ao paciente para abduzir o braço e mantê-lo a meio caminho entre a flexão e a extensão. Segure o punho do paciente e oriente ele a estender o braço contra a sua resistência. 5. Flexão do punho Solicite ao paciente que cerre o punho e flexione enquanto você tenta puxá-lo para baixo. 6. Extensão do punho Oriente o paciente a cerrar o punho e estendê-lo enquanto você tenta empurrálo para cima 7. Flexão dos dedos Com a mão do paciente em garra, solicite a ele para resistir à tentativa de extensão das falanges distais sem mover as falanges médias. 8. Extensão dos dedos Com a mão do paciente estendida, solicite a ele para resistir à tentativa de fletir os dedos nas articulações metacarpofalângeas. 9. Oposição do polegar e do dedo mínimo Solicite ao paciente para encostar o polegar no dedo mínimo e oriente-o a resistir à tentativa de puxar seu dedo preso entre as pontas do polegar e dedo mínimo. exame de força dos m. inferiores 1) Flexão da coxa Coloque a mão no meio da coxa do paciente e peça que ele levante o membro inferior contra a resistência imposta. 2) Abdução da coxa Apoie as mãos com firmeza nas laterais dos joelhos do paciente e solicite que ele afaste os membros inferiores contra a resistência imposta. 3) Adução da coxa Apoie as mãos com firmeza nas partes mediais dos joelhos do paciente e orienteo a fechar os membros inferiores contra a resistência imposta. 4) Extensão da perna Peça ao paciente para elevar o joelho com o pé descansado sobre a mesa e oriente-o a estender a perna contra a resistência de sua mão, que está colocada na face anterior da perna dele. 5) Flexão da perna Peça ao paciente para elevar o joelho com o pé descansado sobre a mesa e oriente-o a manter o pé para baixo enquanto você tenta estender a perna. 6) Flexão dorsal do pé Coloque suas mãos sobre o dorso do pé do paciente e peça a ele para fazer a flexão dorsal do pé no tornozelo contra a sua resistência. 7) Flexão plantar do pé Coloque sua mão sobre a planta do pé do paciente e peça a ele para fazer uma flexão plantar do pé no tornozelo contra a sua resistência Manobras deficitárias São manobras que podemos usar em caso de discreta ou duvidosa deficiência motora. MMSS · Manobra dos braços estendidos: o paciente estende os MMSS em posição horizontal, com as palmas da mão voltadas para cima. Ele deve manter essa posição por 1min. Caso exista déficit motor, o membro deficitário oscilará, tendendo a cair progressivamente. · Além desse, podemos pedir para que o paciente estenda os braços horizontalmente e flexione suas mãos, também procurando por desvio pronador. MMII · Manobra de Mingazzini: o paciente deve deitar-se em decúbito dorsal, com as pernas fletidas em ângulo reto sobre as coxas e essas sobre a bacia. O paciente deve se manter nessa posição por um tempo. Caso exista déficit, ocorre queda progressiva do segmento (pode ser só da perna, só da coxa ou dos dois). · Manobra de Barré: Já para o sinal de Barré, o paciente está deitado em decúbito ventral, com as pernas flexionadas a 90º e deve mantê-las assim por algum tempo. Se houver déficit, a perna cai progressivamente. O teste é mais sensível quando as pernas estão fletidas a 60º.
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