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Relatório Toxicologia - Michel (2)

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FAPAL 
FACULDADE DE PALMAS 
 
 
ADÁRIA CANEIRO BORGES 
ANDREA MARIA ALVES DA SILVA 
EDICLÉIA DOS SANTOS CARDIM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALICITALOS: INTOXICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO MÉTODOS 
ESPECTOFOTOMÉTRICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palmas 
2018 
 
 
ADÁRIA CANEIRO BORGES 
ANDRÉA MARIA ALVES DA SILVA 
EDICLÉIA DOS SANTOS CARDIM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALICITALOS: INTOXICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO MÉTODOS 
ESPECTOFOTOMÉTRICOS 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado para aquisição de 
conhecimentos e avaliação parcial de nota da 
disciplina de Toxicologia e Análises 
Toxicológicas do curso de Farmácia da 
Faculdade de Palmas, ministrada pelo Profº. 
MSc. Michel Tavares. 
 
 
 
 
 
 
Palmas 
2018 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 
2. DESEVOLVIMENTO ................................................................................................. 5 
3. CONCLUSÃO ................................................................................................................ 7 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................... 8 
 
 
 
4 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Os derivados dos salicitados estão entre os mais antigos medicamentos que ainda 
ocupam um lugar importante na terapêutica moderna. Em 2011 o ácido acetilsalicílico (AAS) 
completa 110 anos é considerado o medicamento mais conhecido e vendido do mundo. O AAS 
é utilizado como analgésico, inclusive para cefaléias, como antipirético e também como anti-
inflamatório. Também inibe a agregação plaquetária, prevenido a formação de trombos, com 
várias indicações para o combate de doenças cardiovasculares tais como a prevenção do infarto 
do miocárdio, angina instável e outros estados de isquemia cardíaca e eventos trombóticos no 
cérebro. Todavia, variações na concentração orgânica do fármaco podem resultar em 
intoxicação ou efeito subterapêutico. Como causas relacionadas a esses problemas, podemos 
citar: mudanças no regime farmacoterápico; interações medicamentosas com alterações nos 
parâmetros cinéticos do paciente e, ainda, uso prolongado ou em altas doses do fármaco 
(EUGENIO et al., 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
 Os fármacos que requerem o emprego de monitorização terapêutica normalmente 
apresentam estreita faixa terapêutica, pouca correlação entre dose administrada e resposta 
terapêutica, grandes variações farmacocinéticas, sintomas tóxicos não específicos e resposta 
terapêutica tardia (COIMBRA et al., 2013). 
 Os medicamentos são os principais causadores de intoxicação no país. Temos os 
analgésicos como um importante causador de intoxicação devido a facilidade de o ácido 
acetilsalicílico inibe a produção de prostaglandinas por meio da inibição da enzima 
cicloxigenane (COX), essa inibição evita a formação de plaquetas que podem transformar em 
coágulos de sangue (FARIA, 2017). 
 Ainda de acordo Faria (2017), quando ingerido, o ácido acetilsalicílico é hidrolisado 
dando origem ao ácido salicílico o qual é responsável pelos efeitos da aspirina. Seus níveis 
plasmáticos máximos são atingidos após 10 a 20 minutos no caso do ácido acetilsalícilico e em 
relação ao ácido salicílico é atingido entre 0,3 a 2 horas. E então, aproximadamente 10% do 
salicilato é eliminado pela urina. Porém tal excreção pode ser variada dependendo do pH da 
urina, sendo que na urina alcalina pode ser eliminado (como salicilato livre) mais de 30% do 
fármaco ingerido, enquanto numa urina ácida esse percentual pode ser de somente 2%. 
 Obtenção dos mesmos e o risco de sobre dosagem. O ácido acetilsalícilico é o princípio 
ativo da aspirina o qual é um dos analgésicos e antitérmico mais utilizados no mundo, devido a 
isso é importante o desenvolvimento de métodos de análise rápida e fácil desse composto 
(FARIA, 2017). 
 A salicilemia é o termo usado para se referir ao nível de salicilatos, como o AAS e 
ácido salicílico, presentes no fluido sanguíneo em geral. Na pratica, usa se como amostras 
recomendadas, o plasma ou soro. Entretanto, esses fármacos podem ser determinados em outros 
fluidos biológicos como a urina, conforme a finalidade da análise. A determinação dos níveis 
de salicilatos pode ser feito por métodos analítico de baixo custo, exatidão e precisão adequadas, 
a saber, o método de Trinder, o qual se utiliza da técnica de espectrofotometria na região 
do visível. Em tal procedimento analítico, a concentração do ácido acetilsalicílico esta 
diretamente relacionada á intensidade da coloração violeta do complexo formado entre o 
salicilato e o íon férrico oriundo do reagente cromogênico, o cloreto férrico (EUGENIO et al., 
2011). 
6 
 
 
 A quantidade do complexo formado é diretamente proporcional à quantidade de 
analito (ácido salicílico) presente na amostra de (sangue), posto que a quantidade de reagente 
seja fixa (EUGENIO et al., 2011). 
 O salicilismo, nome dado a uma intoxicação crônica leve por salicilato, quando 
totalmente desenvolvida pode levar o indivíduo a sentir dor de cabeça, tonturas, tinido, 
dificuldade auditiva, obscurecimento da visão, confusão mental, lassidão, sonolência, sudorese, 
hiperventilação, naúseas, vômitos e diarreia. Em intoxicações mais graves podem levar ao 
delírio, convulsões, coma, pirexia, hipertensão e parada cardíaca (FARIA, 2017). 
 O monitoramento terapêutico constitui atividade sistemática de análise de fármacos e 
seus metabólitos ativos em material biológico, com o objetivo de se obter a máxima eficácia 
terapêutica com mínimo ou ausência de efeitos tóxicos. É recomendada para pacientes que usam 
Ácido Acetilsalicílico (AAS) de forma crônica, devido à alta variabilidade interindividual das 
concentrações plasmáticas e a baixa adesão de alguns pacientes (COIMBRA et al., 2013). 
 
 
Figura 01. Reação entre salicilato e íons de Fe3+ em meio ácido (FARIA, 2017). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
3. CONCLUSÃO 
 
 A determinação do nível de salicilato plasmático é útil para monitorar a adesão do 
paciente ao tratamento além de surgimento e/ou exacerbação de efeitos biológicos indesejáveis, 
posto que, no caso de alteração do regime de dosagem, um pequeno acréscimo na dose poderá 
provocar um desproporcional aumento da salicilemia. Dessa forma, o método empregado nessa 
pesquisa, por ser simples e de baixo custo, pode contribuir para solucionar uma lacuna existente 
na otimização do uso clínico deste importante fármaco, pelo método de Trinder, é útil para 
monitorar a adesão do paciente ao tratamento farmacoterápico na prevenção de eventos 
tromboembolíticos em cardiopatas. Isso é relevante ao se considerar que pequenas alterações 
farmacocinéticas podem gerar mudanças clínicas desproporcionais gerando risco de 
intoxicação ou efeito subterapêutico. 
 
 
 
 
 
8 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
COIMBRA, D. A.; SÓTER, M. O.; FREITAS, D. F. Determinação dos teores de ácido 
acetilsalicílico em amostras de plasma por espectrofotometria. Revista da Universidade 
Vale do Rio Verde, Três Corações. Lavras – MG. 2013. 
 
EUGENIO, P. V. O.; SALES, L. P. A.; MARIZ, S. R. Análise da salicilemia pelo método de 
trinder em pacientes cardiopatas no HUAC. Revista Saúde & Ciência. Campina Grande – 
PB. 2011. 
 
FARIA, M. P. Desenvolvimento de método analítico simples, rápido e ambientalmente 
mais amigável para determinação de salicilato em medicamentos e urina. Universidade 
Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Araraquara – SP. 2017.

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