Buscar

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AFRODESCENDÊNCIAIII

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

· Pergunta 1
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	“Anjo Negro”, de Nelson Rodrigues, foi escrito em 1946. O dramaturgo, ao perceber o preconceito de que o negro é alvo na sociedade brasileira e também a existência de preconceito do negro em relação a outro da mesma cor, encontra motivação para escrever essa obra. Naquela época o Brasil encontrava-se em um período de grandes modificações na organização do estado brasileiro, saindo de uma restrição ideológica e entrando num período em que imperava a esperança em um país desenvolvido e livre.
A questão racial é tratada pelo autor de forma radical. Numa sociedade dominada pelo branco, a única estratégia possível de inserção é a adoção da “ética branca”, dominadora e autoritária. Repudiando sua cor e origem, Ismael (o protagonista) desfruta dos privilégios do branco: dinheiro, status, prestígio e uma mulher também branca.
A iniciativa do negro Ismael reflete um aspecto importante da questão étnica no Brasil, aspecto também estudado em nossa disciplina por meio do livro “A busca de um caminho para o Brasil: a trilha do círculo vicioso”, resultado de mais de dez anos de pesquisa do professor universitário Hélio Santos, e que mostra como o negro e o negro-mestiço no Brasil voltam sem cessar aos mesmos constrangimentos, prisioneiros de um círculo vicioso.
Das afirmações a seguir, retiradas do livro de Hélio Santos, qual se refere à situação vivida pelo protagonista do dramaturgo Nelson Rodrigues em sua peça de teatro “Anjo Negro”? Indique a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
“Em um sentido oposto da estrada, temos o próprio negro vindo com o racismo e o preconceito já introjetados.”
	Respostas:
	a. 
“Em um sentido oposto da estrada, temos o próprio negro vindo com o racismo e o preconceito já introjetados.”
	
	b. 
“Impedimento do progresso do negro.”
	
	c. 
“Invisibilidade do negro”.
	
	d. 
“Uma espécie de filtro contra as mais variadas manifestações discriminatórias.”
	
	e. 
“No Brasil, os preconceitos são camuflados.”
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário: A obra Anjo Negro, de Nelson Rodrigues, trabalha com a mesma premissa apresentada no livro de Hélio Santos: “A busca de um caminho para o Brasil: a trilha do círculo vicioso”: a introjeção do racismo pelo próprio negro e a adoção de um padrão ético branco.
	
	
	
· Pergunta 2
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	“Eu gostaria que a palavra ‘raça’ não fosse utilizada para dizer que há diversidade humana. Ela acaba servindo para exagerar os efeitos das diferenças aparentes, ou seja, físicas. Não temos o direito de nos basear nas diferenças físicas – a cor da pele, o tamanho, os traços do rosto – para dividir a humanidade hierarquicamente, ou seja, considerando que existem homens superiores em relação a outros que seriam postos em uma classe inferior. [...] Proponho não utilizar a palavra raça. Ela foi tão explorada por pessoas más que é melhor substituí-la pelas palavras espécie humana.” 
                                                                                     (JELLOUN, T. B. O racismo explicado à minha filha. São Paulo: Lettera, 2000)
Inquiridos os brasileiros não brancos sobre sua cor, no censo de 1980 eles responderam que sua pele era:
“Acastanhada, alva, bem morena, bronzeada, bugrezinha-escura, burro-quando-foge, cabocla, cor-de-canela, encerada, meio branca, morena-clara, morena-roxa, morena trigueira, mulata, pretinha, queimada, rosada, ruço, sarará, tostada [...] etc., num total de 136 cores declaradas”.
                                                             (Adaptado de MUNANGA, K. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1999)
No primeiro texto, a questão do racismo é tratada de forma teórica, enquanto no segundo apresenta-se, sobre este assunto informações associadas à realidade brasileira.
Com base na posição dos autores, é possível concluir que os conceitos sociais referentes a esta questão são passíveis de crítica pela seguinte razão:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Estão carregados de significados ideológicos.
	Respostas:
	a. 
Têm origem em tensões psicológicas.
	
	b. 
Justificam-se por características biológicas.
	
	c. 
Provocam diferentes contextos históricos.
	
	d. 
Estão carregados de significados ideológicos.
	
	e. 
Não são preconceituosos.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentários: As diferenças entre os homens são produzidas culturalmente e nenhum fator ou argumento pode legitimar qualquer noção de superioridade de um grupo sobre outros. Ao contrário, tais diferenças indicam papéis sociais e identidades construídas no plano da cultura, carregadas de significados ideológicos e, portanto, podem ser objeto de transformação através de processos educativos.
	
	
	
· Pergunta 3
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	(Adaptado de UEM – Verão 2008). Leia o texto a seguir.
“Desde o início a criança desenvolve uma interação não apenas com o próprio corpo e o ambiente físico, mas também com outros seres humanos. A biografia do indivíduo, desde o nascimento, é a história de suas relações com outras pessoas. Além disso, os componentes não sociais das experiências da criança estão entremeados e são modificados por outros componentes, ou seja, pela experiência social.”
(BERGER, Peter L. e BERGER, Brigitte. “Socialização: como ser um membro da sociedade”. In FORACCHI, Marialice M. e MARTINS, José de Souza. Sociologia e Sociedade. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1977, p. 200)
Podemos concluir do texto que:
I. Os indivíduos, desde o nascimento, são influenciados pelos valores e pelos costumes que caracterizam sua sociedade.
II. A relação que a criança estabelece com o seu corpo não deveria ser do interesse das ciências biológicas, mas apenas da sociologia.
III. As experiências individuais, até mesmo aquelas que parecem mais relacionadas às nossas necessidades físicas, contêm dimensões sociais.
IV. Aos poucos a criança vai percebendo o mundo que a rodeia; passa a compreender suas regras, linguagens, hábitos, proibições etc. e também é capaz de interiorizar alguns desses elementos culturais, momento em que inicia o processo de sua constituição como indivíduo, sujeito de sua própria identidade.
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I, III e IV.
	Respostas:
	a. 
I, III e IV.
	
	b. 
II e IV.
	
	c. 
III e IV.
	
	d. 
I, II e III.
	
	e. 
I e II.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A.
Comentário: Todo esse trajeto é chamado pelas ciências sociais de processo de socialização ou endoculturação, cuja base está na educação feita formal ou informalmente pelos grupos sociais e indivíduos que participam da vida daquela criança. Nesse processo, os elementos biofisiológicos se misturam aos elementos culturais, podendo ser estudados tanto pela área das ciências biológicas quanto das ciências sociais.
	
	
	
· Pergunta 4
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	(Adaptado de. Concurso Público, CETRO, 2008, SEE-SP). Ao tratarmos da presença de racismo, preconceito e discriminação nas escolas brasileiras, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
A percepção do comportamento discriminatório e do preconceito racial é central numa análise histórica e sociológica que tente compreender as relações sociais vivenciadas na escola.
	Respostas:
	a. 
As formas de discriminação de qualquer natureza têm o seu nascedouro na escola: o racismo e as
desigualdades correntes na sociedade nascem ali.
	
	b. 
Uma educação antirracista realiza-se com um discurso que respeite as diferenças raciais.
	
	c. 
Toda e qualquer reclamação de ocorrência de discriminação e preconceito no espaço escolar deve ser evitada, pois os protagonistas dessas situações não são culpados por tais acontecimentos.
	
	d. 
O racismo cultural é considerado mais grave do que as formas de racismo individual.
	
	e. 
A percepção do comportamento discriminatório e do preconceito racial é central numa análise histórica e sociológica que tente compreender as relações sociais vivenciadas na escola.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário:As formas de discriminação não nascem na escola, mas se refletem nela, podendo nascer em quaisquer esferas sociais. Uma educação antirracista deve prever não somente um discurso para a igualdade, mas o desenvolvimento de estratégias práticas que proporcionem relações equitativas no ambiente escolar. Qualquer prática discriminatória ou preconceituosa precisa ser combatida na prática escolar, seja através de discussões a respeito, seja por meio das mais diversas estratégias pedagógicas. Tanto o racismo cultural quanto o individual são igualmente graves e estão previstos em lei como crime. Portanto, temos que o professor e os demais agentes escolares devem estar continuamente atentos à presença de atitudes preconceituosas e discriminatórias na escola, através de uma análise histórica e sociológica dessas questões.
	
	
	
· Pergunta 5
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	A violência simbólica é uma das formas de dominação mais profundas e cruéis que se pode conceber. Trata-se assim:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
As alternativas a, b e c estão corretas.
	Respostas:
	a. 
De mecanismos sutis de dominação social, utilizados por indivíduos, grupos ou instituições e impostos sobre outros.
	
	b. 
Da construção da identidade brasileira interiorizada, com normas enunciadas pelos discursos dos estrangeiros que nos colonizaram.
	
	c. 
De assumir o universo simbólico de um outro, sem perceber que essa “transferência” foi feita, na forma, portanto, de uma dominação no plano simbólico.
	
	d. 
Somente a alternativa a está correta.
	
	e. 
As alternativas a, b e c estão corretas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário: Pois todas essas afirmativas explicam a violência simbólica como forma de dominação e subjugação de uma identidade.
	
	
	
· Pergunta 6
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	De acordo com Hélio Santos, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta.
I. O negro, no Brasil, tem como inimigo a “centopeia de duas cabeças”: de um lado, a sociedade aferindo ao negro características negativas, impedindo seu progresso e discriminando-o; de outro, o negro sentindo-se inferior.
II. O negro introjetou os estereótipos negativos vindos da sociedade e, assim, atua nela entendendo-se como subjetivamente rebaixado em seu potencial e responsável pela desigualdade social que a ele se apresenta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
A primeira afirmação é correta e a segunda completa a primeira.
	Respostas:
	a. 
A primeira afirmação é correta e a segunda incorreta.
	
	b. 
A primeira afirmação é correta e a segunda completa a primeira.
	
	c. 
Ambas as afirmações são incorretas.
	
	d. 
A primeira afirmação é incorreta e a segunda é correta.
	
	e. 
Ambas as afirmações são corretas, mas uma não completa a outra.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B.
Comentário: Segundo a tese defendida por Hélio Santos, o racismo no Brasil pode ser explicado pela figura da “centopeia de duas cabeças”, no sentido de que o racismo está na cabeça de todos, brancos e negros. Assim, os negro-descendentes também colaboram com a visão corrente em nossa sociedade, ao mesmo tempo em que passam a introjetar contra si aspectos desfavoráveis. Hélio Santos afirma que se trata de uma “monumental contradição” (2001, p. 149) e, por isso, um processo não tão simples de ser compreendido.
	
	
	
· Pergunta 7
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Em relação aos estereótipos raciais presentes na literatura brasileira, é incorreto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Não há estudos conclusivos sobre a produção de discursos de cunho racista na literatura clássica brasileira.
	Respostas:
	a. 
Muitos livros da literatura clássica brasileira ajudaram a manter intactos os estereótipos de cunho racista.
	
	b. 
Os textos de Monteiro Lobato também reproduzem os estereótipos do negro como submisso e subserviente.
	
	c. 
Não há estudos conclusivos sobre a produção de discursos de cunho racista na literatura clássica brasileira.
	
	d. 
Devido ao seu teor considerado racista, um dos livros de Monteiro Lobato foi vetado pelo MEC (Ministério da Educação) e proibida sua distribuição nas escolas públicas do país.
	
	e. 
A literatura colaborou também para reforçar piadas e ditos populares de cunho preconceituoso.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário: Inúmeros estudos foram realizados e estão publicados nas bases de dados acadêmicos, mostrando uma estreita relação entre a literatura clássica brasileira e seu teor claramente racista e reforçador de estereótipos raciais.
	
	
	
· Pergunta 8
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Leia o seguinte trecho:
“O boi da cara preta não pega nenhum menino, o boi da cara preta tem uma cara bonita, não é uma careta, o boi da cara preta é irmão do boi da cara branca, do boi da cara malhada, o boi da cara preta tem a cor do rosto da mamãe, o rosto que você, criança, se alegra quando olha, o boi da cara preta é bonito e risonho, parecido com você”.
                                                                                                                                           (ANDRADE, Inaldete Pinheiro, 1988, p. 8)
Um professor que trabalhe esse texto com seus alunos durante suas aulas de língua portuguesa, está procurando desenvolver, principalmente:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
A desconstrução de estereótipos raciais e de cor.
	Respostas:
	a. 
A noção de métrica e rima na produção poética.
	
	b. 
O resgate de uma importante figura folclórica brasileira.
	
	c. 
Uma compreensão sobre as figuras de linguagem, especialmente a ironia e a aliteração.
	
	d. 
A desconstrução de estereótipos raciais e de cor.
	
	e. 
O fim do mito da democracia racial no Brasil.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário: Segundo Ana Célia da Silva, “a criança que internaliza [uma] representação negativa tende a não gostar de si própria e dos outros que se lhe assemelham.” Assim, a recomendação é que os professores desenvolvam atividades que “evidenciem a cor negra associada a algo positivo, como ébano, ônix, jabuticaba, café, petróleo, azeviche, etc., [que] concorrem para justapor à representação negativa uma outra positiva.” (apud MUNANGA, 2005, p. 27)
	
	
	
· Pergunta 9
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Pense na seguinte situação: um professor do Ensino Fundamental I depara-se com estes versos no livro didático que está adotando no trabalho com a turma do 3º ano:
A Borboleta
De manhã bem cedo
Uma borboleta
Saiu do casulo
Era parda e preta.
Foi beber no açude
Viu-se dentro da água
E se achou tão feia
Que morreu de mágoa.
Ela não sabia
– boba! – que Deus
deu para cada bicho
a cor que escolheu.
Um anjo a levou,
Deus ralhou com ela,
Mas deu roupa nova
Azul e amarela.
(Odilo Costa Filho, In: CEGALLA, 1980, p. 12)
 
O que esse professor deveria pensar e/ou fazer, segundo uma perspectiva que leve em conta as relações equitativas entre brancos e negros?
I. Deveria concluir que este poema colabora para reforçar o preconceito gerado pelos estereótipos que consideram negros e pardos como feios.
II. Poderia construir uma outra versão do poema, junto com as crianças, que desconstruísse tais estereótipos.
III. Deveria ignorar o poema, passando a trabalhar o próximo tópico do livro para não reforçar os estereótipos raciais com as crianças.
IV. Faria um debate sobre o teor preconceituoso do singelo poema, a fim de que as crianças pudessem perceber como são construídos os estereótipos e preconceitos raciais.
V. Deveria abandonar o uso daquele livro didático no próximo ano letivo, buscando um material que não apresentasse nenhuma forma de preconceito ou visão simplificadora ou estereotipada da realidade.
São corretas:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I, II e IV.
	Respostas:
	a. 
III, IV e V.
	
	b. 
I, II e III.
	
	c. 
I, II e IV.
	
	d. 
I, II, IV e V.
	
	e. 
I, III, IV e V.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário: Ignorar o poema não produziria nenhuma reflexão entre seus alunos; portanto, o professor deveria falar sobre o assunto em aula, procurando construir com eles versões diferentespossíveis, segundo uma perspectiva equitativa. Trocar o material também não seria a solução, uma vez que qualquer livro é passível de apresentar uma visão reducionista, simplificada e estereotipada da realidade social. O que deve acontecer sempre é um posicionamento crítico do professor quanto ao uso do material didático, visando desconstruir estereótipos de qualquer categoria.
	
	
	
· Pergunta 10
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Podemos considerar, segundo inúmeras pesquisas produzidas pelas universidades, que os livros didáticos apresentam os seguintes problemas quando os analisamos segundo uma perspectiva das relações étnico-raciais e da promoção da igualdade racial:
I. A maioria dos livros didáticos traz uma representação muito simplificada dos fatos históricos, acabando por estigmatizar ou caricaturar segmentos sociais como mulheres, negros, idosos e trabalhadores, por exemplo, colaborando com o reforço de estereótipos.
II. A invisibilidade desses segmentos sociais desfavorecidos, que aparecem representados no conjunto dos conteúdos didáticos numa relação desproporcional àquela existente na sociedade brasileira.
III. A falta de representatividade negra ou de figuras de pessoas negras desempenhando os mais diversos papéis sociais, por exemplo, faz com que a criança afrodescendente não tenha parâmetros de igualdade e diversidade para a construção de sua identidade étnico-racial.
Estão corretas as afirmativas:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I, II e III.
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
I e III.
	
	c. 
II e III.
	
	d. 
I, II e III.
	
	e. 
Somente a III.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário: Todas as afirmativas confirmam a ideia de que os livros didáticos podem ser um instrumento de reforço dos estereótipos caso sejam utilizados pelos professores sem uma posição crítica destes com relação aos seus conteúdos extremamente simplificados e carentes de figuras negras representativas de uma autoimagem positiva paras as crianças e adolescentes afrodescendentes.

Outros materiais