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DIFICULDADES E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

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1 
 
DIFICULDADES E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM 
 
 
 
2 
 
Sumário 
DIFICULDADES E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM ................... 1 
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 3 
Aprendizagem: Alguns Conceitos e Princípios ........................................ 4 
Dificuldades e Transtornos da Aprendizagem: Uma Abordagem Teórica
 ......................................................................................................................... 10 
Dificuldades e Transtornos de Aprendizagem: Atuação Docente e 
Estratégias e Intervenção ................................................................................. 21 
O Papel da Escola na Educação de Alunos com Dificuldades e 
Transtornos da Aprendizagem ......................................................................... 23 
Considerações Finais ............................................................................ 26 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file://192.168.0.2/E$/Pedagogico/SAÚDE%20E%20BEM-ESTAR/PSICOPEDAGOGIA%20INSTITUCIONAL,%20CLÍNICA%20E%20HOSPITALAR/DIFICULDADES%20E%20TRANSTORNOS%20DE%20APRENDIZAGEM/DIFICULDADES%20E%20TRANSTORNOS%20DE%20APRENDIZAGEM.docx%23_Toc91148983
 
 
 
3 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
4 
Aprendizagem: Alguns Conceitos e Princípios 
 
 No âmbito da Psicologia da Educação, o fenômeno da aprendizagem 
adquire um papel relevante no desenvolvimento ontológico do ser, uma vez que 
uma grande parcela do comportamento humano resulta desse fenômeno. 
Embora na natureza se encontre animais com a capacidade de aprender, 
nenhuma se iguala ao do animal racional homem, uma vez que ele se diferencia 
pela alta capacidade de aprendizagem. Consequentemente se de um lado sua 
capacidade de aprendizagem é infinitamente maior, por outro lado, ele depende 
mais da aprendizagem para sobreviver e se adaptar ao meio em que vive. 
 Ao longo da existência, os seres humanos aprendem uma quantidade 
muito grande de coisas a partir de suas necessidades. Por consequência, a 
aprendizagem é um fator fundamental para se analisar e compreender o 
comportamento humano, segundo enfatiza Delval (2001). Entendemos que a 
compreensão do fenômeno da aprendizagem implica, num primeiro momento, 
no estudo de alguns conceitos. Porém, por ser um fenômeno complexo, os 
estudiosos têm uma árdua tarefa para conceitua-lo, pois a partir das pesquisas 
realizadas se constatou a inviabilidade da observação direta das modificações 
que ocorrem no sistema nervoso após uma aprendizagem. Para superar esta 
dificuldade, os conceitos de aprendizagem são aferidos a partir dos efeitos deste 
fenômeno sobre o comportamento do aprendiz. 
 A complexidade deste processo não pode ser explicada por meio de 
recortes do todo. Por outro lado, as definições estão impregnadas pela formação 
dos pesquisadores que sofrem a influência dos conceitos que os mesmos têm a 
respeito do homem, de sociedade e de conhecimento. 
 
 
 
5 
 A seguir apresentaremos alguns destes conceitos. Sob a concepção de 
Hilgard (1979, p.270) a aprendizagem é conceituada como sendo uma “mudança 
relativamente permanente no comportamento e que ocorre como resultado da 
prática”. 
 Sendo assim compreende-se que para Hilgard (1979) a aprendizagem é 
um fenômeno comportamental influenciado pela experiência e pelos esforços 
realizados por quem aprende no sentido da sua adaptação ou ajustamento a 
uma nova situação. Na análise do Campos (1983, p. 30) ao se conceituar 
aprendizagem como mudança de comportamento “[...] não se pretende significar 
qualquer tipo de mudança, porque, neste caso, poder-se-ia confundi-la com 
outras mudanças resultantes de crescimento, maturação, fadiga”. Isto porque o 
organismo sofre mudanças orgânicas devido às modificações das estruturas 
celulares que acontecem devido ao crescimento. Portanto a aprendizagem se 
distingue da maturação, dos comportamentos inatos ou simples ou ainda dos 
estados temporários do organismo como o cansaço, etc. 
 A partir da inferência do que pode se a aprendizagem, se observa que as 
modificações do comportamento do aprendiz devem ser duradouras e originárias 
de algumas experiências ou treinos anteriores. Sendo assim se concorda com 
Morgan (1977) quando diz que a aprendizagem é um processo ativo de 
apropriação dos conhecimentos construídos por uma determinada sociedade 
que conduz o homem a transformações. Para Campos (1983, p. 31) “a 
aprendizagem é uma modificação sistemática do comportamento ou da conduta, 
pelo exercício ou repetição, em função de condições ambientais e condições 
orgânicas”. Barros (1993, p. 45) define a aprendizagem como sendo uma 
“modificação do comportamento e aquisição de hábitos”. Como se pode 
constatar, estes dois conceitos não dão conta de abarcar o processo de 
aprendizagem no seu todo uma vez que a aprendizagem só altera a conduta do 
indivíduo porque ele passa por diferentes transformações e apropriações do 
conhecimento socialmente construído, fatores não colocados em evidência nos 
dois conceitos. Outro aspecto muito importante não evidenciado nos conceitos 
acima, é que ninguém aprende se não estiver motivado. 
 A motivação tem um papel fundamental na aprendizagem, uma vez que 
o psiquismo humano possui o caráter intencional de aprender. Esta condição 
psicológica para que a aprendizagem ocorra acontece quando o sujeito 
 
 
 
6 
aprendente se mobiliza e direciona seus comportamentos na aprendizagem, 
informa Zanella in La Rosa (2002). Uma representação possível e sintética sobre 
o conceito de aprendizagem é o da figura em espiral. Isto porque a aprendizagem 
é um processo de mudanças sucessivas e interativas que estão complexamente 
interligadas, uma vez que uma aprendizagem depende e leva à outra, pois o 
indivíduo quando aprende modifica seu comportamento por meio da auto-
organização neuronal sendo que essas organizações levam a novas 
aprendizagens. Sendo assim, pode-se constatar que a aprendizagem é 
composta por processos orgânicos, psicológicos e culturais, porém há de se 
ressaltar que estes processos estão intrinsecamente relacionados sendo 
impossível quantificar a proporção que se dividem, uma vez que de acordo com 
as suas características, este processo é contínuo, ativo, dinâmico global, gradual 
e integrativo cumulativo. 
 Aprender seria portanto, o processo pelo qual os indivíduos desenvolvem 
suas competências e habilidades, apreendem os conhecimentos acumulados 
historicamente e, a partir daí modificam o seus comportamento e experiências. 
Alguns teóricos como Jean Piaget e Vygotsky se aproximam de um conceito de 
aprendizagem mais abrangente. A seguir apresentam-se as análisesdestas 
teorias e a sua relação com a aprendizagem. 
 Ao se analisar a obra de Jean Piaget, se constata que este cientista não 
produziu um conceito objetivo de aprendizagem, pois prefere dar ênfase ao 
desenvolvimento cognitivo. Teoriza, portanto, o conhecimento que acontece pelo 
processo de equilibrações cognitivas sucessivas que se efetiva pelo esquema 
de assimilação e acomodação de objetos e situações, por meio do aprender a 
“fazer fazendo” de acordo com o desenvolvimento das estruturas mentais do 
indivíduo. Sendo assim, Palangana (1994, p. 69) explica que Piaget distingue a 
maturação, destacando que a maturação é baseada exclusivamente em 
processos fisiológicos e distingue aprendizagem de conhecimento, pois, para 
ele, o conhecimento se define pela soma de coordenações que, tendo passado 
por um lento processo de desenvolvimento, encontram-se disponíveis para o 
organismo em determinado estágio. Já o conceito de aprendizagem, em sentido 
estrito, está diretamente vinculado às aquisições que decorrem, 
fundamentalmente, das contribuições provenientes do meio externo. Dessa 
forma, Piaget diferencia, também, a aprendizagem do processo de equilibração 
 
 
 
7 
que regula o desenvolvimento de esquemas operativos de acordo com as 
contribuições internas do organismo. Toda aprendizagem pressupõe a utilização 
de mecanismos não aprendidos, ou seja, pressupõe a utilização de um sistema 
lógico (ou prelógico) capaz de organizar novas informações. Este sistema 
encontra-se, justamente, no terreno da equilibração. Portanto se pode concluir 
que para Piaget a aprendizagem acompanha o desenvolvimento do indivíduo, 
não sendo possível forçar a criança a compreender conceitos ou realizar 
determinadas tarefas para as quais ainda não dispõe de estruturas mentais. A 
aprendizagem seria, portanto, o aumento do conhecimento num sentido amplo, 
pois para este epistemólogo, nos desenvolvemos para aprender. 
 Para Vygotsky a aprendizagem é o processo de desenvolvimento que se 
enquadra em vários níveis de acordo com o desenvolvimento do indivíduo e suas 
conquistas. Para mais objetivamente se entender em que consiste a 
aprendizagem para este estudioso, Oliveira (1993, p. 57) explica que É o 
processo pelo qual o indivíduo adquire informações, habilidades, atitudes, 
valores, etc. a partir do seu contato com a realidade, o meio ambiente, as outras 
pessoas. É um processo que se diferencia dos fatores inatos (a capacidade de 
digestão, por exemplo, que já nasce com o indivíduo) e dos processos de 
maturação do organismo, independentes da informação do ambiente (a 
maturação sexual, por exemplo). Em Vygotsky, justamente por sua ênfase nos 
processos sócio-históricos, a ideia de aprendizado inclui a interdependência dos 
indivíduos envolvidos no processo. O termo utiliza em russo (obuchenie) significa 
algo como “processo de ensino-aprendizagem”, incluindo sempre aquele que 
aprende, aquele que ensina e a relação entre as pessoas. Pela falta de um termo 
equivalente em inglês a palavra obuchenie tem sido traduzida ora como ensino, 
ora como aprendizagem e assim re-traduzila para o português. Optamos aqui 
pelo uso da palavra aprendizado, menos comum que aprendizagem, para 
auxiliar o leitor a lembra-se de que o conceito de Vygotsky tem um significado 
mais abrangente sempre envolvendo interação social. Sendo assim, se conclui 
que para Vygotsky (1996), aprendemos para nos desenvolver, pois ele acredita 
que a aprendizagem é a via que desperta o desenvolvimento do ser humano. 
Neste sentido explica como chegou a esta conclusão por meio das pesquisas 
que realizou 
 
 
 
8 
 Nossa segunda série de investigações centrou-se na relação temporal 
entre os processos de aprendizado e o desenvolvimento das funções 
psicológicas correspondentes. Descobrimos que o aprendizado geralmente 
precede o desenvolvimento. A criança adquire certos hábitos e habilidades numa 
área específica, antes de aprender e aplicá-los consciente e deliberadamente. 
Nunca há paralelismo completo entre o curso do aprendizado e o 
desenvolvimento das funções correspondentes (VYGOTSKY, 1996, p. 87) Neste 
processo o sujeito aprendente deve estar inserido em um determinado grupo 
social, pois aprende o que o grupo social produz. O conhecimento num primeiro 
momento pertence ao grupo e cabe ao indivíduo interiorizá-lo. 
 A aprendizagem acontece a partir do inter-relacionamento entre o sujeito 
aprendente e os seus pares sociais, entre ele se encontra o professor, segundo 
ressalta Oliveira (1993). Com relação aos princípios de aprendizagem, 
necessário se faz questionar: por que o homem necessita aprender? As 
respostas para esta questão encontram-se em Abreu e Masetto (1990) que 
apontam para a importância deste fenômeno no desenvolvimento dos aspectos 
cognitivos do sujeito aprendente, entre eles o processamento de informações e 
a organização das percepções. Também afirmam que a aprendizagem 
desenvolve singularmente e de uma forma geral o ser aprendente e por fim, ela 
é imprescindível no desenvolvimento das habilidades sociais, uma vez que o 
homem necessita da interação entre o mundo particular e o mundo social para 
poder viver. 
 Com relação à aprendizagem das habilidades sociais, Delval (2001, p. 55) 
explica que Embora, esse tipo de aprendizagem seja muito importante, a maior 
parte das sociedades presta mais atenção à aquisição das capacidades sociais, 
às formas de conduta social. Talvez isto possa parecer surpreendente sobe 
nossa perspectiva atual, na qual parece que a educação centra-se mais 
explicitamente na aprendizagem de técnicas concretas ou de conhecimentos 
abstratos. Porém, para a vida e a sobrevivência de um grupo social, torna-se 
extraordinariamente importante a manutenção de regras sociais de todo tipo 
(morais, jurídicas, consuetudinárias, etc.) que tornem possível o intercâmbio 
entre os indivíduos, motivo que faz com que, tradicionalmente, preste-se um 
cuidado especial à aquisição das formas de conduta estabelecidas e aceitas por 
todos. Estamos falando da aprendizagem das formas de conduta social do modo 
 
 
 
9 
de comporta-se com os outros, do que se deve fazer em cada situação social, 
de como devemos nos dirigir a outras pessoas e tratá-las, de qual é o nosso 
lugar na sociedade. [...] Sendo assim se conclui que a aprendizagem é um 
fenômeno individual e essencialmente social, exemplo disso é a história de Victor 
de Aveyron, o garoto selvagem encontrado nas florestas do sul da França em 
1800 relatada nos estudos do Dr. Jean Itard. 
 Identificar dificuldades e transtornos relacionados à aprendizagem em 
sala de aula, ainda é um grande desafio para muitos docentes, principalmente 
aos iniciantes e aqueles os quais buscam se atualizar para lidar com a inclusão, 
ritmos, e também modos distintos de aprender. 
 A aprendizagem do ser humano tem início na vida intrauterina e o 
ambiente interfere intensamente no processo dinâmico que é aprender. Cada 
sujeito possui uma forma única de compreender o mundo e selecionar 
informações transformando em conhecimento. 
 Vários fatores requerem atenção especial dos profissionais envolvidos, 
pois é por meio de atividades da mesma natureza como, por exemplo, 
decodificar sons e letras, que se iniciam os primeiros passos para o 
reconhecimento de diversos problemas, onde além das dificuldades de 
aprendizagem, constantemente são detectados transtornos que interferem 
diretamente no processo de aprendizagem. 
 As dificuldades precisam ser compreendidas, possibilitando buscar as 
intervenções necessárias, trabalhar as lacunas existentes e assim permitir que 
todos consigam aprender efetivamente, pois, apesar de cada indivíduo ter a sua 
maneira particular de adquirir conhecimento, alguns parâmetros, dentre eles a 
idade cronológica, precisam ser seguidos dentro do contexto educacional, 
propiciando o reconhecimento do atraso escolar e quais as suas principaiscausas. 
 Por outro lado, os transtornos são definidos como perturbações na 
aquisição das habilidades, sejam elas simples, ou até mesmo um tanto quanto 
complexas onde se exige maior grau do desempenho intelectual. Vale ressaltar 
que os transtornos além de serem causados por traumatismos, doenças 
cerebrais e disfunções biológicas, envolvem uma série de fatores os quais 
acabam afetando na maioria das vezes mais de uma área de conhecimento, 
sendo então identificados os transtornos globais. 
 
 
 
10 
 A finalidade deste estudo, realizado por meio de uma pesquisa de cunho 
bibliográfico, tem como principal objetivo apresentar contribuições 
extremamente relevantes apuradas na literatura especializada, partindo sempre 
da questão específica a qual serve de base para o desenvolvimento do trabalho. 
 Procura se buscar as soluções e possíveis alternativas concretas a 
problemática discutida, sempre utilizando embasamento teórico consistente 
destinado a dar as respostas necessárias para uma indagação muito atual, 
presente no cotidiano educacional. Quais são as dificuldades e os transtornos 
da aprendizagem mais recorrentes no contexto escolar? 
 As respostas serão apresentadas nas seções a seguir abordando o tema 
de acordo com as principais contribuições teóricas, distinguindo as dificuldades 
e transtornos, ressaltando a importância do docente e da escola na educação de 
alunos com problemas relacionados à aprendizagem. E por fim, se expõe um 
balanço geral da discussão com as considerações finais, abrindo espaço para 
apontamentos futuros, e as referências prestam a devida credibilidade das obras 
consultadas. 
Dificuldades e Transtornos da Aprendizagem: Uma 
Abordagem Teórica 
 A aprendizagem é o resultado de uma organização dos esquemas 
mentais desenvolvidos em diferentes estágios com influência do ambiente, 
assimilação dos valores culturais e demais aspectos funcionais, conceituada 
como a capacidade de compreender, conhecer e observar as informações 
obtidas. 
 Para Graça (2003 p.06,) ”a aprendizagem é gradual, isto é, vamos 
aprendendo pouco a pouco, durante toda a vida”. Trata-se de um esquema 
próprio para estabelecer a individualidade amparada em quatro (4) elementos 
essenciais: 
 O comunicador ou emissor: Figurado pelo professor ou máquinas 
capazes de ensinar transmitindo informações e conhecimentos. 
 A mensagem: Conteúdo educativo repassado com precisão e 
objetividade. 
 O receptor da mensagem: Aluno o qual deve receber a instrução 
disseminada. 
 
 
 
11 
 O meio ambiente: Local que seja propício para a efetivação da 
aprendizagem; escola, família, sociedade, etc. 
 
 Esses elementos possuem um papel muito importante, se algum deles 
falhar, ocorrerá problemas de aprendizagem. No entanto, princípios 
como; saúde física, mental, concentração, memória e inteligência necessitam 
ser considerados. Durante a aprendizagem os sujeitos passam por uma 
transformação e se tornam um novo sujeito. Visto que a aprendizagem é um 
processo pelo qual as competências, habilidades, conhecimentos, 
comportamento ou valores do sujeito são adquiridos ou modificados de acordo 
com as experiências vividas por ele, sejam resultadas do seu estudo, formação, 
do raciocínio ou da observação de uma situação. (BARBOSA 2015, p.24). 
 Teorias clássicas encontradas na literatura procuram explicar como a 
aprendizagem se processa. Segundo Barbosa (2015, p.15) “dentre elas, 
destacam-se: Comportamentalismo, Cognitivismo, Humanismo e Teoria Sócio-
Histórica. O comportamentalismo tem o foco em conduzir o aprendiz a assimilar 
as respostas corretamente de acordo com os estímulos proporcionados pelo 
ambiente. Para os comportamentalistas, aprender implica mudanças no 
comportamento, destacando as teorias do reflexo, associacionista, 
Behaviorismo de Watson e o Behaviorismo de Skinner (BARBOSA, 2015, p.16). 
 No cognitivismo a busca é entender a ocorrência dos processos mentais 
durante a aprendizagem. Os cognitivistas entendem que se aprende a partir da 
construção do conhecimento e a base do cognitivismo está na cognição, dando 
ênfase aos processos da mente, percepção e compreensão. Seus maiores 
expoentes são: Bruner, Piaget e Ausubel. 
 Os representantes do humanismo, Carl Rogers e Kelly, postulam que 
aprender leva a autonomia e auto- realização do ser. Tem a atenção voltada para 
o ensino centrado no aluno e a sua principal preocupação é o crescimento 
pessoal. A teoria Sócio Histórica conta com contribuições de Lev Vygotsky, Luria 
e Leontiev, destacando a influência das questões culturais, históricas e sociais 
as quais agem diretamente na aprendizagem do individuo, nesta perspectiva a 
mediação é uma atividade indispensável para a aprendizagem do aluno. 
 Cada enfoque em sua essência investiga a aprendizagem e o porquê das 
“falhas” ou dificuldades durante o transcurso do processo. As dificuldades da 
 
 
 
12 
aprendizagem em geral caracterizam-se em uma desordem ou disfunção de 
ordem neurológica causada por lesões cerebrais, desenvolvimento inadequado 
do cérebro ou desconformidade química. 
 Barbosa (2015) evidencia a visão neurobiológica da aprendizagem, 
definida como aquisição de novas informações arquivadas na memória. O 
cérebro reage aos estímulos externos, ativando as sinapses, função na qual se 
adquirem os novos saberes. 
 Na falta de intensidade das sinapses, há alterações dos circuitos que 
processam as informações provocando disfunções na rede neuronal, levando o 
aprendiz a apresentar dificuldades específicas, com níveis de intensidade 
distintos, as dificuldades mais comuns enfrentadas pelas crianças na escola 
estão relacionadas à leitura, escrita e matemática. 
 A maioria dos estudantes passa por dificuldades de aprendizagem em 
várias fases durante os anos escolares. Na verdade, ter dificuldade com matéria 
nova é uma parte normal do processo de aprendizagem e gera benefícios aos 
estudantes. O esforço e a concentração adicionais necessários para completar 
tarefas desafiadoras, podem reforçar as habilidades de resolução de problemas 
e aumentar a compreensão e manter o foco necessário para melhorar a memória 
em longo prazo […] (FERREIRA, 2015, p.09). 
 As dificuldades surgem a partir de obstáculos encontrados no processo 
de ensino-aprendizagem causados pelos fatores externos, metodologias 
inapropriadas, conflitos pessoais e diferenças culturais. Na visão 
psicopedagógica, acredita-se que todo o ser humano tem a sua modalidade de 
aprendizagem e com os seus próprios meios constrói o saber. Logo ao nascer, 
inicia-se um procedimento o qual se constitui em um esquema, fruto do 
inconsciente simbólico, residindo nele o desejo de aprender, resultado 
da história e das relações pertencentes a cada um. 
Serra (2012, p.23) argumenta, ”a aprendizagem possui algumas funções 
contraditórias. São elas: a função socializadora, a função repressora e a função 
transformadora”. Na função socializadora, a educação conduz o individuo a 
experimentar a vida comunitária, fazendo ensaios da participação social em 
ambiente escolar. A escola atua dentro de um projeto social e humano para que 
o homem faça uso do conhecimento em sua cultura. 
 
 
 
13 
 A função repressiva define os limites a serem seguidos e especifica 
atividades coletivas, mas há uma abertura a plena expressão do desejo de 
aprender. Por outro lado, a função transformadora representa uma divisão das 
demais funções. Ao mesmo tempo em que mantém a cultura (função 
socializadora) delimita o ser para agir de acordo com as regras (função 
repressiva) e com isso, liberta os sujeitos e como consequência, transforma a 
sociedade. No entanto, quando há dificuldades ou algum tipo de transtorno da 
aprendizagem, essas funções não se realizam plenamente. 
 Ainda, dentre o conjunto das teorias, as contribuições da epistemologia 
convergente caracterizam a aprendizagem em um esquema evolutivo dividido 
emquatro (04) níveis: 
Protoaprendizagem: Onde se desencadeiam as primeiras aprendizagens 
nas relações afetivas da criança com a mãe, a partir do nascimento até os 
primeiros anos de vida. O mundo da criança resume-se á mãe ou ao adulto que 
a substitui. 
 Deuteroaprendizagem: É adquirida a concepção de mundo e de 
vida pela convivência com a família. 
 Aprendizagem assistemática: Acontece na interação do sujeito 
com a comunidade. 
 Aprendizagem sistemática: Ocorre nas interações com as 
instituições educativas, por exemplo, a escola, onde são 
transmitidos os conhecimentos e as atitudes estimadas na 
sociedade. 
 O enfoque dado às interações seja com a mãe, comunidade, ou com as 
instituições, indicam que o aspecto social e sua amplitude favorecem a 
aprendizagem (SERRA 2012, p.25). Obstáculos podem vir a causar 
inadequações e comprometer a aprendizagem, porém se existir uma relação 
integrada entre o meio e o aprendiz, o núcleo essencial não é afetado. Já os 
transtornos são inerentes ao ser afetado que recebe a informação 
adequadamente, porém há uma falha na integração, processamento e 
armazenamento, resultando em uma saída de informações com problemas. 
 Ao tratar dos transtornos de aprendizagem, nota-se que eles podem estar 
ligados a deficiências orgânicas, resultado de alterações anatômicas funcionais 
do cérebro, desenvolvendo quadros de dislexia, disgrafia, discalculia e 
 
 
 
14 
disortografia. Estes transtornos encontram-se entre os mais recorrentes na 
escola e assumem a nomenclatura de transtornos específicos da aprendizagem. 
 
 A dislexia é um distúrbio da leitura, no qual a criança fica impossibilitada 
de ler fluentemente. Ocorre a inversão e omissão de sílabas deixando qualquer 
tipo de texto com a interpretação comprometida, como consequência a 
habilidade de leitura esperada é afetada, infelizmente, a identificação somente 
acontece depois da alfabetização. 
 De acordo com Ferreira (2015, p.12) “pessoas com dislexia têm 
dificuldade em entender a relação entre as letras e os sons. Costumam confundir 
sons como d/f, p/b, f/v, o que provoca incapacidade na pronuncia”. Assim a 
compreensão fica em grande parte prejudicada, as capacidades fonêmicas são 
menores, por isso, os recursos cognitivos ficam restritos e a leitura então se trona 
física e psicologicamente muito difícil. Ferreira (2015) ainda apresenta uma 
classificação para a dislexia: 
 Disfonética: Dificuldade auditiva, de análise, síntese, 
discriminação e tempo. 
 Desidética: Desorientação das relações de direção, localização, 
tempo, espaço e distância. 
 Visual: Percepção visual dificultada. 
 
 
 
15 
 Auditiva: Deficiência na memória auditiva. 
 Para Frank (2003 apud. Dominiense 2011, p.23) Aprofundando um pouco 
mais, a dislexia é um problema neurológico relacionado á linguagem e a leitura. 
As habilidades de escrita, palavras e textos, memória e audição sofrem com os 
impactos. 
 Na disgrafia, uma perturbação viso motora, faz com que a qualidade da 
escrita seja desorganizada, na forma das letras e palavras, com deformidades 
nos traços pouco precisos e a criança não é capaz de idealizar uma recepção 
condizente no papel ou outra superfície, espaços em branco, tem lentidão e 
macro grafia ilegível. Considera-se que a disgrafia é uma dificuldade relacionada 
à execução do grafismo, existindo a falta de regularidade e mau controle na 
escrita. 
 Existem dois (2) tipos de disgrafia: A Disgrafia Adquirida consequência de 
uma lesão cerebral devido a um acidente ou doença e a disgrafia evolutiva, a 
qual vai aparecendo durante a aprendizagem da escrita. 
 Dentro da disgrafia evolutiva, aparecem a disgrafia disléxica, em que não 
há capacidade de fazer relações entre os sistemas, símbolos e grafias 
representadas pelos sons e a caligráfica, com o aspecto das letras 
desproporcionais, pouca ou muita pressão no lápis. 
 A discalculia trata-se de uma dificuldade diretamente relacionada à 
matemática, a qual é responsável por provocar o baixo desempenho em 
atividades de cálculo aritmético. Pode manifestar-se pura, atingindo cerca de 1% 
dos portadores ou vir associada a outras dificuldades como a dislexia transtornos 
como o TDAH e a dislexia. 
 Pinheiro e Vitalle (2012) explicam as principais características 
encontradas em alunos que desenvolvem o problema. Dentre elas, estão 
dificuldades em identificar números, a troca de algarismos, por exemplo, dizer 
04(quatro) ao invés de 06 (seis), decodificar; contar e nomear a sequência 
correta de numerais, confusão na direção ou apresentação das operações, 
medidas de comprimento, quantidade, valores em moedas, símbolos de adição, 
subtração, multiplicação e divisão. 
 O padrão estabelecido para depreender a disortografia, exige atenção 
porque a escrita do aluno não vai obedecer a regras da língua socialmente aceita 
 
 
 
16 
devido ao grande número de erros ortográficos, mas nem sempre será simples 
de perceber. 
 A disortografia é a escrita incorreta, com erros e substituições dos 
grafemas, uma alteração atribuída às dificuldades nos mecanismos de 
conversão das letras e dos sons que interfere nas funções auditivas superiores 
e nas habilidades linguísticas e perceptivas. (FERNÁNDEZ et al. 2012, p.03). 
 As composições dos textos escritos demonstram desorganização na 
elaboração dos parágrafos, a pontuação das frases mal elaboradas impede o 
entendimento da mensagem. Frequentemente não é identificada no meio 
pedagógico, chega a ser associada à ideia de que a criança tem preguiça de 
escrever corretamente, fator agravante do diagnóstico. 
 Ainda no grupo dos transtornos de aprendizagem mais recorrentes no 
meio educacional, encontram-se o TDAH (transtorno do déficit de atenção e 
hiperatividade), o transtorno do Espectro Autista (TEA) ou simplesmente 
denominado Autismo, e a síndrome de Asperger (SA), classificada como um 
transtorno. 
 De origem neurodesenvolvimental, o TDAH com base neurobiológica, 
atinge de modo direto o comportamento e o desenvolvimento do autocontrole 
humano. Os portadores deste transtorno se distraem com facilidade pelos 
estímulos internos (lembranças e pensamentos) e externos (elementos visuais e 
sons). San Goldstein (2006 apud. Machado; Cezar, 2016 p. 04) afirma que O 
TDAH surge na primeira infância, atinge de 3% a 5% da população durante a 
vida, não importa quais as condições de inteligência, nível de instrução, classe 
econômica ou etnia. 
O transtorno é percebido com frequência em meninos, apresentando 
como sintomas impulsividade e hiperatividade, já as meninas, estão mais 
vulneráveis a desencadear casos de desatenção. No TDAH há a ocorrência de 
uma alteração metabólica na região pré-frontal do cérebro a qual interfere na 
regulagem do comportamento humano, isso ocorre devido aos 
neurotransmissores estarem sendo produzidos em maior ou menor quantidade, 
estes são fundamentais ao bom funcionamento do sistema nervoso central, 
portanto, em desequilíbrio geram oscilações comportamentais. 
Machado e Cezar (2016, p.04) conceituam e caracterizam o TDAH em 
quatro (04) formatos: 
 
 
 
17 
 Forma hiperativo-impulsiva: Inquietação, fala excessiva, a criança 
não consegue fazer atividades em silêncio. 
 Forma desatenta: Distração, esquecimento rápido do que aprende, 
não consegue seguir instruções, não gosta de atividades que 
exigem esforço mental e comete erros por falta de atenção. 
 Forma Combinada ou mista: A criança tende a apresentar dois 
conjuntos, forma hiperativa/ impulsiva e desatenta, combinando os 
sintomas com frequência e maiores gravidades. 
 Tipo não específico: O número de sintomas é insuficiente para se 
chegar a um diagnóstico preciso, mas acabam provocando 
alterações no dia a dia da pessoa, dando a impressão de que algo 
está errado. 
 O diagnóstico para cada caso exige uma ampla avaliação e 
acompanhamento do histórico clínico e desenvolvimento mental para recolhere 
incluir dados dos adultos que convivem com a criança avaliada. Quanto mais 
cedo forem diagnosticados os casos, menores as chances do transtorno se 
estender para a vida adulta. 
 Cada estágio do transtorno requer um tratamento diferente, em casos 
extras recomenda-se a utilização dos psicofármacos e psicoestimulantes com 
prescrição médica para o controle dos sintomas, já os mais simples necessitam 
apenas de terapia e metodologias adequadas. 
 Quando a abordagem é o transtorno do Espectro Autista, muitas 
definições são encontradas para identificar os indivíduos Autistas, mas o 
conjunto característico que os define, resume-se na incapacidade para 
estabelecer e desenvolver ações com os outros ao seu redor. 
 Em relação à natureza dos primeiros sintomas observados pelos pais, o 
atraso no desenvolvimento da comunicação e da linguagem é o sintoma relatado 
com maior frequência (ZANON et al. 2014, p.27). 
 Os comportamentos mais identificados são a ansiedade, o medo, a 
indiferença, e a ausência de resposta quando chamados, além dos 
comportamentos repetitivos. Nota-se pouco contato visual, o chamado “olho no 
olho” não acontece em conversas com crianças autistas, a fala é sem nexo com 
a realidade, pedante e mecânica, sem emoção. 
 Critérios de maior relevância devem ser observados para diagnosticar o 
transtorno, dentre eles a ausência do uso dos modos não verbais para fins 
comunicativos, a falta de relacionamento com os colegas da mesma idade e o 
 
 
 
18 
desinteresse em compartilhar as realizações. A linguagem também pode servir 
de base para o diagnóstico na medida em que não progride, ou venha a regredir 
posteriormente ao seu desenvolvimento. 
 As características do uso da linguagem pelos autistas são peculiares 
mesmo quando esta é comparada entre os mesmos, levando-se em conta a 
expressão extremamente variada do transtorno. Pode estar presentes 
manifestações como a ecolalia tardia (repetição da fala alheia algum tempo 
depois da emissão desta) ou imediata (repetição da fala alheia logo após sua 
emissão); a entoação, melodia, da voz idiossincrática; a inversão pronominal, ao 
invés de dizer “EU” a criança autista diz “VOCÊ”; melhor compreensão do uso 
de termos lacônicos do que frases permeadas de analogia, metáforas, ironia ou 
mesmo sarcasmo; sendo que a falta de linguagem verbal não é compensada 
pelo uso da não verbal. (MESQUITA; PEGORARO 2013, p.327). 
 Assim como os demais transtornos citados anteriormente, o Autismo 
apresenta três (03) níveis, embora ainda não estejam totalmente reconhecidos 
por algumas associações que tratam do assunto, estão ativos atualmente e 
podem se resumir em: 
 Nível 01: A dificuldade em se comunicar não limita a interação social. 
 Nível 02: Deficiência da linguagem e menor intensidade de comunicação. 
 Nível 03: Grave desempenho das habilidades verbais, não verbais, 
cognição reduzida, inflexibilidade de comportamento e incapacidade para 
lidar com mudanças. 
 Apesar da síndrome de Asperger diferir do Autismo em intensidade e 
gravidade de sintomas, durante anos sofreu associações a ele, mas, por sua 
vez, a síndrome de Asperger (SA), tende a manifestar sintomas mais brandos. 
 Mesmo que anormalidades consideradas significativas na linguagem não 
sejam encontradas na fala de pessoas acometidas com a SA, alguns padrões 
de comunicação requerem atenção especial. A linguagem pobre em prosódia, 
padrões de entonação restritos, velocidade incomum da fala (muito rápida ou 
entrecortada) e a modulação de volume excessivamente alta, são observáveis 
como um não ajustamento social. 
 Contrastando um pouco com a representação social no autismo, os 
indivíduos com SA encontram-se socialmente isolados, mas não são usualmente 
inibidos na presença dos demais. Normalmente, eles abordam os demais, mas 
de uma forma inapropriada e excêntrica. Por exemplo, podem estabelecer com 
 
 
 
19 
o interlocutor, geralmente um adulto, uma conversação em monólogo 
caracterizada por uma linguagem prolixa, pedante, sobre um tópico favorito e 
geralmente não usual e bem delimitado. (KLIN, 2006, p.09). 
 O atraso na aquisição das habilidades motoras como andar de bicicleta, 
subir em brinquedos ao ar livre e indícios de coordenação motora fraca, são os 
primeiros sinais da síndrome de Asperger. 
 Os sintomas atingem o comportamento provocando impulsividade, 
isolamento social, inquietação, movimentos repetitivos e uma constante 
repetição de ações e palavras. Nos músculos gera a incapacidade de coordenar 
os movimentos e no humor, sentimentos como raiva, ansiedade, solidão e 
pesadelos são muito comuns. 
 Imaginação, memória, planejamento e noções de tempo, são em parte as 
maiores dificuldades enfrentadas, a capacidade de planejar ações futuras e 
entender como o tempo decorre, dificultam as funções de execução em variadas 
situações e, além disso, os interesses se voltam para áreas específicas. 
 Podem mostrar na idade escolar interesses obsessivos por uma área 
como, por exemplo, matemática, leitura, história, ou em outro tema, e tendendo 
a insistir nisso em conversas e jogos (ROSSANA e FURTADO 2009, p.14). 
 Por não entenderem as linguagens corporais, não sabem quando devem 
mudar de assunto ou parar de falar, não compreendendo as opiniões e ocasiões 
distintas. Expressam emoções diferentemente da maioria das pessoas, 
respondem com pouco afeto, reagem com raiva, pânico e comportamento 
agressivo. Os sentidos são hiper ou pouco reativos, o que caracteriza a 
sensibilidade ao som alto, luz fluorescente ou solar forte, perfumes e odores. 
 Na escola, apresentam motricidade fina irregular para formar letras e 
segurar o lápis, não acompanham o ritmo da classe e não conseguem manter 
autocontrole quando se sentem frustrados. 
 Avalia-se que as dificuldades de aprendizagem são de caráter provisório 
em distintas dimensões; social, pedagógica, afetiva, cognitiva e orgânica, vistas 
sempre pela óptica de várias causas, mas, deve-se também observar o interesse 
do aluno, caso esteja desatento. 
 Cruz (2014 p.02) afirma, “este fator é muito comum em nossa época, 
quando jogos eletrônicos condicionam as crianças a obter respostas imediatas 
e a satisfação é gerada pela competitividade”. Então, o docente deve tentar 
 
 
 
20 
perceber a causa da desatenção, motivada muitas vezes pelo uso excessivo de 
aparelhos eletrônicos, conflitos da vida cotidiana, falta de harmonia entre 
colegas, metodologia descontextualizada e exaustiva. 
 Define-se que para desenvolver estratégias e procurar soluções as quais 
busquem sanar as dificuldades de aprendizagem, estão intimamente 
relacionadas algumas tarefas essenciais, dentre elas, o desenvolvimento de 
projetos em conjunto, solicitar pesquisas monitoradas, elaborar apresentações, 
dramatizações e acima de tudo despertar a curiosidade do aluno. 
 Tornar o material didático mais atraente com pequenas adaptações e 
ilustrações, separar informações, usar materiais concretos, promover jogos e 
atividades lúdicas. As avaliações devem ser frequentes ou acumulativas, a 
linguagem dos enunciados deve ser composta por frases simples, produções 
textuais com número delimitado de linhas e retomada dos conceitos 
anteriormente estudados. 
 Demais colaborações, reforçam a importância da terapia ocupacional, o 
terapeuta tem conhecimento e habilidades, acesso a recursos e informações, 
logo após a exploração do problema são estabelecidos planos de ação adotados 
juntamente com a escola e a família. 
 A Terapia Ocupacional tem importante papel neste contexto intervindo 
como facilitador da relação escola, aluno-família, o que propicia o 
desenvolvimento do aprendizado da criança tendo a capacidade de realizar suas 
atividades plenamente e inserida nos seus contextos de desempenho. 
(OLIVEIRA e CASTANHARO 2006, p.98). 
 Para um diagnóstico preciso e tratamento adequado dos transtornos de 
aprendizagem, é indispensável haverà colaboração dos pais, educadores, 
psiquiatras e psicólogos infantis. Em situações mais graves, são recomendados 
o uso de medicação, acompanhamento clínico e encaminhamento para 
atendimento especializado. 
 Ferraz (1999, p.89) explica, “os transtornos específicos de aprendizagem 
são incuráveis e os sintomas associados respondem a tratamento específico, 
mas o transtorno persiste”. 
 As crianças com transtornos de aprendizagem se oprimem facilmente, 
são sensíveis as pressões do ambiente. O favorecimento de um local agradável 
 
 
 
21 
voltado ás interações em grupo servem de aliado para promover a convivência 
natural dentro e fora da escola. 
 A avaliação de um transtorno requer que o profissional esteja disposto a 
dedicar-se para saber se existem fatores psicológicos envolvidos na 
permanência do mesmo. Associar um tratamento farmacológico ao atendimento 
psicopedagógico, é indicado nos casos em que a capacidade de concentração 
e atenção, encontra-se em estágio de crescente debilitação. 
Dificuldades e Transtornos de Aprendizagem: Atuação 
Docente e Estratégias e Intervenção 
 Desde o início da existência humana, a aprendizagem se constitui de 
modo complexo, variando de um individuo para outro, o que fez com que os 
estudos ao longo dos anos buscassem o entendimento das questões 
relacionadas à aprendizagem escolar. 
 A aprendizagem consiste em uma mudança potencial no comportamento 
dos indivíduos devido a suas experiências, ela muda o ser humano de alguma 
forma como resultado da prática, mas quando ocorrem às dificuldades e os 
transtornos da aprendizagem, todo o processo fica comprometido. 
 Para Carara (2017, p.07) “os transtornos e dificuldades de aprendizagem 
apresentam vários fatores que influenciam sua constituição, como aspectos 
sociais, afetivos, de ordem orgânica, e podem ocorrer ao longo do ciclo vital”. 
 As dificuldades são tidas como um fenômeno o qual afeta a vida das 
pessoas, identificado como um grupo heterogêneo de desordens manifestadas 
na utilização e aquisição da leitura, escrita e dos raciocínios matemáticos, em 
geral desencadeados pela desmotivação, falta de estímulos, desestrutura 
familiar, demais problemas pessoais e de ordem afetiva, que interferem 
diretamente na aprendizagem do educando. 
 O professor utilizando-se dos recursos e de metodologias diversificadas 
se torna um mediador entre o objeto de conhecimento e a concretização real da 
aprendizagem, intervindo nas interações, exercendo fundamental importância no 
aprendizado e assim contribuir para a ocorrência de avanços que não seriam 
possíveis espontaneamente. 
 A figura do professor, que passa um período significativo do dia 
convivendo diretamente com os alunos, deve conhecer seus alunos e assumir 
 
 
 
22 
um papel de referência para as crianças, ficando apto a identificar suas 
dificuldades e interferir de maneira positiva, de forma a promover situações 
favoráveis à aprendizagem. O professor deve assumir o papel de facilitador 
dentro da escola, onde o aluno possa ser o protagonista dentro do processo de 
ensino aprendizado que deve ocorrer de forma integrada. (CARARA 2017, p.08). 
 Ao detectar alunos com dificuldades de aprendizagem, diversas 
categorias serão encontradas. Ocorrerá a identificação dos que necessitam de 
intervenção clínica, psicológica ou psicopedagógica, até mesmo neurológica, 
mas sempre haverá problemas os quais devem ser solucionados dentro da 
escola, por meio de programas de ensino individualizados e de práticas 
diferenciadas. 
 É de suma importância que o professor reflita a respeito das causas do 
fracasso escolar, não para se sentir culpado e sim responsável em adotar 
alternativas buscando solucionar aborrecimentos durante as etapas de 
aprendizagem. 
 Compreender como ocorre o conhecimento, as interferências na 
aprendizagem e os seus distintos estágios, transforma o trabalho docente em 
processo científico. Por isso, destaca-se a relevância de ações e intervenções 
conjuntas com a equipe escolar, para subsidiar uma estrutura curricular a qual 
esteja compatível com a cognição, afetividade e convivência social do aluno, 
somente a partir de então, as metodologias passarão a alcançar com eficácia os 
objetivos propostos e atingir os alunos com dificuldades proporcionando 
aprendizagem. 
 A sala de aula é um espaço de dialogo, mesmo que o aprender seja 
individual, na escola ele acontece coletivamente. Momentos de individualidade 
e coletividade podem ser oferecidos na produção da aprendizagem. 
 Organizar as turmas para o trabalho em grupo, juntando alunos que 
aprendem com facilidade e alunos que apresentam dificuldades, também pode 
ser uma boa alternativa, pois as crianças e adolescentes falam a mesma língua 
e podem funcionar como professores particulares um dos outros. (SERRA 2012, 
p.33). 
 Deve-se ainda, valorizar as potencialidades dos alunos, para descobrir os 
talentos que eles possuem e chegar a uma relação interdisciplinar positiva com 
as demais áreas. 
 
 
 
23 
 O planejamento também é essencial, representa que uma intervenção 
quando planejada, exerce amplo poder na realização da aprendizagem. A 
capacidade de elaboração, transformação e simbolização provocam respostas 
distintas, tomadas de intencionalidade, que por meio da interação, provocam 
elaboração das estruturas mentais superiores, isto quer dizer, a organização do 
planejamento facilita a aprendizagem. As informações interagem e se agrupam, 
estabelecendo novos conceitos e novas maneiras de ver o mundo. 
 Serra (2012, p.80) enfatiza, “ao planejar, é preciso que o professor 
acompanhe e avalie os seus alunos de modo a resgatar aqueles que possuem 
dificuldades e que considere o vinculo desses alunos com o ato de aprender”. 
 A elaboração da aprendizagem significativa decorre das trocas com o 
mundo exterior e a afetividade está intimamente ligada ao conhecimento, os 
conteúdos não podem estar limitados em si mesmos, eles estão a serviço do 
docente, para que se adaptem as práticas pedagógicas a fim de facilitar a 
aprendizagem. 
O Papel da Escola na Educação de Alunos com Dificuldades e 
Transtornos da Aprendizagem 
 
 
 O ingresso na vida escolar traz consigo um rol de experiências, e é neste 
meio que o aluno independentemente da idade, apresentará sucesso ou 
dificuldades em seu aprendizado. As dificuldades vão de áreas específicas a 
 
 
 
24 
outras mais globais, representando na maioria das vezes problemas em todas 
as atividades. 
 Nepomuceno e Bridi (2010 p.03) acreditam, “se a dificuldade fosse 
apenas originada de danos biológicos, orgânicos ou, somente, da inteligência, 
para solucioná-los não precisaria entender a complexa rede social do aluno e 
nem pensar nos aspectos ligados a escola e a relação professor/aluno. 
 Estudos evidenciam que cabe a escola, evitar a mera recepção de 
conteúdos, proporcionarem ao aluno o desenvolvimento educacional e a 
formação cultural básica para viver em sociedade. As dificuldades de 
aprendizagem precisam ser consideradas não como fracassos, mas sim, como 
desafios a serem superados, dando oportunidade ao aluno de se constituir ser 
humano em sua totalidade. 
 Muitas dificuldades de aprendizagem são decorrentes da metodologia 
inadequada, professores desmotivados e incompreensivos, brigas e discussões 
entre colegas. A escola deve ser a segunda casa do indivíduo, um lugar onde 
ele possa se sentir bem e entre amigos, contar com a professora sempre que 
precisar ou sempre que tiver um problema familiar (outra causa de dificuldades 
de aprendizagem) e manter contato com os outros membros da equipe escolar 
assim como a coordenação pedagógica. Se o aluno sente-se à vontade para 
conversar com a professora. (NEPOMUCENO e BRIDI 2010, p.07). 
 A ausência de vinculo entre alunos, professores e escola, é um dos 
motivos do fracasso escolar, o aluno sente-se desmotivado a cumprir com suas 
obrigações,e as situações agravam-se ainda mais quando encontrados métodos 
muito rígidos, visto que os alunos necessitam ter liberdade para construir o 
conhecimento. Cabe a escola detectar ás carências, elaborar programas com 
reforço escolar, visando integrar o aluno com dificuldades, selecionar teorias e 
práticas realmente significativas na realidade em que os sujeitos se inserem. 
 O trabalho educacional ofertado na escola deve ser planejado e 
intencional, diferenciando-se de outros espaços, porque as práticas sociais nela 
desenvolvidas precisam permitir os alunos entrarem em contato com valores que 
ampliem as habilidades e os posicionamentos diante das situações de conflito. 
A escola é sim um espaço privilegiado para o bom desenvolvimento da 
aprendizagem, pois através dela o aluno pode ter um convívio direto com novas 
 
 
 
25 
perspectivas de conhecimentos e diferentes contatos com indivíduos ímpares 
(SOARES 2006, apud. CORTEZ e FARIA 2011, p.06). 
 Uma escola de qualidade não fica limitada apenas ao ensino de 
conteúdos, há um conjunto de diversidades e multiplicidades a serem 
consideradas. Tal modo permite a instituição ampliar a construção dos 
conhecimentos, possibilitando que alunos com transtornos de aprendizagem 
consigam aprender e sintam-se integrados junto ao demais, portanto, a escola 
carece estar ciente de suas funções. 
 A escola, ao tomar para si o objetivo de formar cidadãos capazes de atuar 
com competência e dignidade na sociedade, buscará eleger, como objeto de 
ensino, conteúdos que estejam em consonância com as questões sociais que 
marcam cada momento histórico, cuja aprendizagem e assimilação são as 
consideradas essenciais para que os alunos possam exercer seus direitos e 
deveres. Para tanto ainda é necessário que a instituição escolar garanta um 
conjunto de práticas planejadas com o propósito de contribuir para que os alunos 
se apropriem dos conteúdos de maneira crítica e construtiva (CORTEZ e FARIA 
2011, p.27). 
 A escola ainda tem o dever de realizar reuniões para elaborar e 
apresentar soluções voltadas aos alunos com transtornos, onde se reconheça a 
importância da tecnologia assistiva de baixo custo e sejam determinadas ações 
a serem desenvolvidas juntamente com os pais e toda a comunidade escolar, 
discutindo a adaptação do currículo e de uma proposta pedagógica que 
realmente contemple a todos. As ações primordiais podem ser desempenhadas 
a cada trimestre, com análise dos resultados alcançados e projetos posteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
Considerações Finais 
 A aprendizagem é o ato de adquirir conhecimento, aliado a capacidade 
de modificar determinadas situações cotidianas passíveis de transformação. 
Apesar das dificuldades e transtornos de aprendizagem que alguns seres 
humanos apresentam no decorrer do percurso escolar, é comprovado 
cientificamente o potencial intelectual que estes possuem. 
 Com base neste estudo, reafirma-se o fato de que mesmo sendo muito 
comum encontrar dificuldades e transtornos no processo de ensino e 
aprendizagem, a atenção e o compromisso da família, professores, e a parceria 
com a escola fazem todo o diferencial. O diagnóstico preciso e as intervenções 
propiciam maiores e melhores resultados em todos os aspectos. 
 A adaptação das metodologias como também do ambiente escolar, são 
fatores indispensáveis ao bem estar do aluno e estão intrinsecamente ligados ao 
desempenho cognitivo. Conclui-se que por se tratar de um assunto amplo, as 
investigações não se limitam, sempre haverá novas pesquisas buscando 
atualizações. O propósito de reconhecer a diversidade de transtornos e 
dificuldades da aprendizagem contribui para a formação docente. 
 Com o reconhecimento cada vez mais crescente da indispensabilidade de 
incluir alunos e se aperfeiçoar, os profissionais procuram especialização para 
atuar competentemente, pois considerando os resultados obtidos, os 
argumentos utilizados no trabalho são bastante significativos para a educação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
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