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ATIVIDADE TIAGO ESTUDOS AMAZÔNICOS

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EMEF GENERAL OSÓRIO 
DIRETOR: JOSÉ ANTONIO COSTA DA SILVA 
PROFESSOR: TIAGO CUNHA LOPES 
ALUNO (A):______________________________________________________________________ 
SÉRIE: 6º ANO 
ATIVIDADE DE ESTUDOS AMAZÔNICOS 
As pesquisas arqueológicas apontam a existência de ocupações pré-históricas muito anteriores ao 
estabelecimento das culturas tradicionais amazônicas de horticultores de floresta tropical. Como exemplo, tem-
se os achados no Abrigo do Sol no Sudeste do Mato Grosso ao Sul da Bacia Amazônica, realizadas na década 
de 1980, que encontraram ocupações pré-cerâmicas com sequências cronológicas compreendidas entre 10.000 e 
70.000 anos a.C. 
A arqueologia brasileira nasceu na Amazônia, que é objeto de pesquisa desde o Século XIX por 
estudiosos de diferentes áreas do conhecimento, tendo como pioneiros entre outros, Ladislau Netto e Barbosa 
Rodriguez. 
Ressalta-se, também, o Azevedo da Silva Ramos que contribuiu com os primeiros desenhos de 
gravuras rupestres das selvas amazônicas. 
Como viviam os povos pré-históricos da região amazônica? 
Entre os primeiros assentamentos humanos e a ocupação pelos espanhóis e portugueses, com a 
paulatina destruição ou modificação das populações autóctones, numerosos e diferentes grupos étnicos 
ocuparam a região. 
Para entender as estratégias de sobrevivência dos grupos pré-históricos amazônicos há que distinguir 
dois ecossistemas diferenciados: a várzea e a terra firme. 
 Várzea: Corresponde às planícies inundáveis pelos rios que nascem nos Andes e que são ricos em 
nutrientes. Possuem maiores recursos alimentares, mas dependem de níveis inseguros de inundação; 
 Terra firme: Predominam solos pobres e rios com poucos nutrientes, conhecidos na região como “rios da 
fome”, provenientes dos escudos da Guiana e do Brasil dos quais o mais significativo é o rio Negro. 
Apresenta solos menos férteis, mas é menos vulnerável a mudanças climáticas. 
Qual a população nativa da Amazônia? 
 Primeiro período: Caçadores-coletores nômades presentes nas várzeas e na terra firme desde o fim do 
Pleistoceno; 
https://ambientes.ambientebrasil.com.br/amazonia/bacia_do_rio_amazonas/rio_negro_e_encontro_das_aguas.html
 Segundo período: Aparecem ocupações sedentárias ou semissedentários de horticultores de raízes e 
conhecedores da manufatura de uma cerâmica simples, assentados principalmente nas terras baixas de 
várzea, denominado de Holoceno; 
 Terceiro período: Possível início em torno do século 5 d.C. até o contato europeu, momento em que se 
formaram as sociedades mais complexas, hierarquizadas com chefias ou cacicados e também de 
construção de grandes aterros para as aldeias como forma de proteção das enchentes, como medida 
defensiva e também era o local onde enterravam os mortos. 
 
QUESTÕES 
01. As primeiras populações que habitavam a ilhado Marajó viviam de forma simples, dedicavam-se a caça, 
pesca, coleta de frutos, horticultura produção de cerâmica. Sobre a produção da cerâmica Marajoara é correto 
afirmar: 
(a) A produção de cerâmica se concentrava no trabalho das mulheres da aldeia responsáveis por todo o processo 
(b) As peças de cerâmicas mais famosas são os muiraquitãs 
(c) Os objetos mais significativos de cerâmica marajoara são os vasos de cariátide e os cachimbos 
(d) A cerâmica marajoara apresentavam figuras de legumes e animais como peixes e ursos. 
02. Antes da chegada dos europeus à América, aqui já viviam diversos grupos humanos. Os povos que 
habitavam estas terras antes da chegada de Cristóvão Colombo ficaram conhecidos como: 
(a) Povos Pré-Colombianos. 
(b) Povos Ultrapassados. 
(c) Povos Civilizados. 
(d) Povos Pré-civilizados 
03. Sabemos que a população indígena não utilizava a escrita na época da conquista das terras americanas, no 
entanto, sua cultura e história chegaram até nós. De que forma as tradições e costumes indígenas eram 
transmitidos: 
(a) Através da música 
(b) Através de vídeos 
(c) Através de relatos orais. 
(d) Através de documentos escritos 
04. Os primeiros grupos humanos estavam organizados em pequenos grupos de famílias, 
que praticavam a caça e a coleta como forma de sobrevivência. Uma das características desses grupos era a 
constante mudança de local de moradia. Por isso, eram chamados de: 
(a) Povos sedentários 
(b) Povos nômades 
(c) Povos caseiros 
(d) Povos asiáticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMEF GENERAL OSÓRIO 
DIRETOR: JOSÉ ANTONIO COSTA DA SILVA 
PROFESSOR: TIAGO CUNHA LOPES 
ALUNO (A):______________________________________________________________________ 
SÉRIE: 9º ANO 
ATIVIDADE DE ESTUDOS AMAZÔNICOS 
"Como foi o Ciclo da Borracha na Amazônia? 
Historicamente, classifica-se o Ciclo da Borracha em dois períodos. O primeiro compreende os anos de 1877 até 1910, atendendo 
às demandas das nações europeias e dos Estados Unidos, que atravessavam a Segunda Revolução Industrial. O segundo ciclo se refere 
aos anos de 1942 até 1960, quando o látex brasileiro serviu de matéria-prima para a produção da borracha usada em materiais bélicos 
durante a Segunda Guerra Mundial. 
→ Primeiro Ciclo da Borracha 
O primeiro Ciclo da Borracha se deu entre os anos de 1877 e 1910. Antes disso, o látex produzido na Amazônia brasileira já era 
exportado, mas em números não tão significativos. Essa realidade mudou a partir de 1880, quando a demanda por borracha nos países 
industrializados exigiu maior produção do látex, matéria-prima da borracha. 
A região amazônica tinha em grande quantidade a árvore Hevea brasiliensis, da qual se extrai o látex. A demanda internacional fez 
com que a região se tornasse alvo da procura por esse insumo. 
Os trabalhadores empregados na extração do látex migravam principalmente da região Nordeste, fugindo da seca e buscando 
melhores condições de vida no Norte. Essa mão de obra não era qualificada, e se exigia força física para extrair o látex da árvore. 
Além disso, as condições de trabalho não eram das melhores. 
Desde 1903, o governo brasileiro tinha interesse na Amazônia, quando adquiriu da Bolívia o território onde atualmente é o estado 
do Acre. Em 1907, houve a construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré, que auxiliou no transporte dos produtos amazônicos, 
como o látex. 
O ciclo entrou em crise em 1910, quando as colônias europeias na Ásia começaram a plantar a Hevea brasiliensis, a árvore que dá 
origem ao látex. Dessa forma, abriu-se uma forte concorrência para a produção brasileira, que perdeu espaço no mercado externo. 
→ Segundo Ciclo da Borracha 
O segundo Ciclo da Borracha se deu entre os anos de 1942 e 1945, durante a Segunda Guerra Mundial. A borracha foi um produto 
muito utilizado na fabricação de pneus para os aviões usados no conflito e outros artefatos. 
O Japão, que pertencia ao Eixo, invadiu a Malásia, um dos maiores produtores de látex da Ásia, e impediu que os norte-
americanos utilizassem essa matéria prima para a manutenção da produção de borracha. Os Estados Unidos fizeram um acordo com o 
Brasil para que o látex extraído em solo brasileiro fosse utilizado pelos norte-americanos durante a guerra. 
Essa nova busca pelo látex fez com que milhares de brasileiros se deslocassem até o Norte do país para a sua extração. O 
Nordeste, durante os anos 1940, sofria com uma prolongada estiagem, e os nordestinos viram nesse novo Ciclo da Borracha uma 
oportunidade para melhorar suas condições de vida e enriquecer com o comércio do produto. 
O segundo ciclo acabou logo após o término da Segunda Guerra Mundial, em 1945, e a partir do predomínio da borracha sintética 
no mercado externo, que desvalorizou o látex. 
Importância do Ciclo da Borracha 
O Ciclo da Borracha foi importante porque ocasionou o povoamento do Norte brasileiro, em especial regiões da Floresta 
Amazônica. O lucro obtido pelo comércio do látex levou ao desenvolvimento econômico e cultural das capitais dos estados nortistas. 
Além disso, também houve o avanço dasestradas de ferro pelo Norte do Brasil para transportar o látex até os portos, onde era 
exportado para o mercado europeu e norte-americano. 
Mesmo com o fim dos dois Ciclos da Borracha, os investidores que decidiram permanecer na Amazônia atuaram em outras áreas, 
como a agropecuária, o comércio e a exploração de minérios como o ferro e a bauxita. 
Fim do Ciclo da Borracha 
Desde o período colonial, o Brasil tem como função, dentro da divisão internacional do trabalho, comercializar matérias-primas 
para o mercado externo. Isso gera uma dependência econômica do país em relação ao que esses mercados instalados na Europa e/ou 
Estados Unidos necessitam para atender suas demandas internas e ao que o Brasil tem disponível para atendê-las. Em vários 
momentos de nossa história, já se observou que essa dependência pode valorizar ou desvalorizar as matérias-primas exportadas. 
A concorrência também foi outro empecilho para o comércio prolongado de nossos produtos. O Ciclo da Borracha repetiu outros 
ciclos econômicos na história econômica do Brasil. A produção era exportada gerando lucros para os seus comerciantes, mas a 
entrada de outros países que concorressem com o nosso produto no exterior gerava problemas econômicos. O fim dos dois Ciclos da 
Borracha se deu dessa forma. No primeiro, a concorrência com o látex asiático, e no segundo, o predomínio da borracha sintética em 
contraposição à que era fabricada por meio do látex. 
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS SOBRE O CICLO DA BORRACHA 
1 - (UFPA) Borracha e borracheiro, segundo o dicionário Houaiss, podem significar: 
“Borracha: substância elástica e impermeável, resultante da coagulação do látex de vários vegetais, esp. de árvores dos gên. Hevea e 
Ficus, com propriedades diversas e inúmeros usos industriais, segundo os vários tipos de tratamento a que é submetida; caucho, 
goma-elástica.” 
“Borracheiro: 
1) aquele que produz, industrializa ou vende borracha („substância‟); 
2) Regionalismo: Brasil. Indivíduo que repara e/ou vende pneus; 
3) Regionalismo: Norte do Brasil. m.q. seringueiro („trabalhador‟).” 
Houaiss (Dicionário da Língua portuguesa. Verbetes Borracha e borracheiro. Versão digital, SP: Instituto Antônio Houaiss, 
Editora Objetivo, 2009). 
Os verbetes acima esclarecem os significados do termo “borracha” no Brasil. Um desses significados põe em evidência o Norte do 
país, em que a palavra tem um emprego diferenciado historicamente porque 
A) o Norte do Brasil teve um contato mais próximo com a produção do látex e, nessa região, a palavra borracheiro passou a significar 
mais do que a produção da borracha em si, definindo também o seu produtor (trabalhador), o seringueiro. 
B) o Brasil, como um todo, conheceu a borracha como um produto que se industrializa, pois esse produto era extraído da Amazônia e 
industrializado no Centro-Sul. Assim, no Norte o significado da borracha ligou-se ao campo do trabalho e no Sul vinculou-se ao da 
produção. 
C) o Norte do Brasil percebe a goma elástica de maneira mais ampla e correta, pois, distinguindo-se do resto do Brasil, os nortistas 
conhecem o processo de produção e trabalho com o látex, diferentemente do que ocorre com os nordestinos e sulistas. 
D) o Centro-Sul do Brasil visualiza a borracha em seus produtos como os pneus; já o povo do Norte e Centro-Oeste percebem o 
produto em todo o seu processo produtivo, desde a extração do látex até a sua produção e comercialização. 
E) o Centro-Sul do Brasil é o reduto da produção e do trabalho com o látex, por isso o significado da palavra é mais amplo. Já no 
Norte e Nordeste apenas se sabe que a borracha tem utilidades como a fabricação do pneu, o que justifica o uso mais simplificado da 
palavra. 
 
2 - (Ibmec) Sobre o fracasso do chamado Ciclo da Borracha, na região amazônica, são feitas as seguintes afirmativas: 
I. faltou mão de obra especializada, afinal a migração nordestina não foi capaz de atender a demanda; 
II. a produção desenvolvida pelos ingleses em áreas como a Malásia e o Ceilão resultou em um produto com custo menor, 
dificultando a comercialização do nosso látex; 
III. a ocorrência da Primeira Guerra Mundial paralisou o comércio internacional, dificultando as exportações brasileiras. 
Assinale: 
A) se apenas a afirmativa I for correta. 
B) se apenas a afirmativa II for correta. 
C) se apenas a afirmativa III for correta. 
D) se as afirmativas I e II forem corretas. 
E) se as afirmativas II e III forem corretas." 
 
3 - A expansão do comércio da borracha e, consequentemente, o desenvolvimento do ciclo da borracha no Norte do Brasil, no século 
XIX, deve-se, em grande parte, a algumas descobertas científicas que otimizaram as propriedades dessas matéria-prima. A principal 
dessas descobertas foi: 
a) O processo de aperfeiçoamento genético da seringueira, desenvolvido por agrônomos americanos. 
b) O processo de polimerização do Látex, criado por Niels Bohr. 
c) O processo de adição de petróleo no Látex, desenvolvido pela empresa Standard Oil. 
d) O processo de vulcanização, criado por Charles Goodyear. 
e) O processo de plasticidade amplificada, desenvolvido pelo brasileiro Oswaldo Cruz. 
 
4 - A borracha brasileira propiciou o desenvolvimento industrial de vários países, mas na Amazônia foi responsável apenas por um 
pequeno período faustoso, no qual, segundo se diz, “uma minoria chegou a acender charuto com dinheiro”. Dentre as alternativas, a 
que melhor caracteriza este pequeno período, do ponto de vista econômico, foi: 
a) A criação de indústrias de base produzindo equipamentos que diminuíram a atividade predatória e aumentaram a produtividade. 
b) A valorização da terra e a corrida aos cartórios para assegurar a posse dos coronéis de barranco. 
c) O aumento do poder aquisitivo dos seringueiros proveniente da prática do aviamento. 
d) A diversificação da economia geradora do crescimento autossustentado. 
e) A introdução da navegação a vapor e o investimento na compra destas embarcações pelo capital nacional.

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