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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO, DA xxx VARA xxx, DO FORO DE xxx, COMARCA DE xxx – ESTADO xxx (10 linhas) Patrícia, brasileira, solteira, modelo profissional, portadora do RG n xxx, inscrita no CPF/MF n. xxx, residente e domiciliada na Rua xxx, n. xxx, bairro xxx, cidade .xxx, estado .xxx CEP xxx-xxx cujo endereço eletrônico é xxx@xxx), por seu advogado e bastante procurador que esta subscreve, conforme mandato anexo, com endereço profissional para receber todas as informações processuais Rua xxx n. xxx, bairro .xxx, cidade .xxx, estado .xxx, CEP xxx-xx, integrante do escritório xxx, inscrito no CNPJ n. xxx, cujo endereço eletrônico é xxx@xxx vem, respeitosamente a presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 319 e seguintes do Código Processo Civil propor a presente AÇÃO.DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIA IS E MORAIS, pelo procedimento danoso prestado contra a autora, com fulcro nos artigos 186 e 927 do Código Civil, contra Paulo, brasileiro, casado, dentista, portador do RG n.xxx, inscrito no CPF/MF n xxx, residente e domiciliado na Rua xxx, n. xxx bairro xxx, cidade xxx, estado xxx CEP xxx-xxx cujo endereço eletrônico é xxx@xxx, pelos motivos de fato e de direito a seguir delineados: DOS FATOS A autora Patrícia, na qual exerce a profissão de modelo e tem por essa atividade o seu meio de remuneração, contratou os serviços do Dentista Paulo, afim de melhorar o seu sorriso. Além de uma questão estética a Autora contratou o referido serviço pois a mesma havia fechado um contrato de publicidade com uma empresa de higiene bucal, assim o procedimento traria um branco melhor aos seus dentes. Já no primeiro contato com Patrícia o dentista Paulo a garantiu, que o referido procedimento seria eficaz e que os dentes da mesma ficariam com um branco profundo, e dizendo que o procedimento era simples e de rápida recuperação, e que Patrícia já poderia trabalhar no mesmo dia Mas o que de fato ocorreu foi que durante o procedimento, a autora teve queimaduras graves dentro da boca e por todo o seu rosto E por consequência dos danos a mesma teve que ser internada, por um período de uma semana, tendo como grave resultado a perca dos lábios. E logo após Patrícia teve que se submeter a diversos tratamentos para as queimaduras, além do uso de medicação, exames laboratoriais e consultas médicas. O ocorrido trouce como consequência o afastamento de Patrícia de suas atividades profissionais, e tivesse cancelado os diversos contratos que já tinha firmado. Com tudo isso, ainda se tem o dano psicológico sofrido pela autora, necessitando de auxilio de um psicólogo, pois não conseguia ao menos se olhar no espelho. DO DIREITO Ante os fatos e as consequências causadas mostram claramente que houve negligencia por parte de Paulo, além deter sido imprudente o procedimento estético, mesmo desde o inicio ele tendo garantido à autora sucesso no serviço a ser prestado, inclusive afirmando que o procedimento era simples e que a autora poderia trabalhar no mesmo dia do procedimento. A negligência e imprudência que causem danos a outrem estão previstos no art. 186 do Código Civil, e representam ato ilícito e conforme dispõe o art. 927 do mesmo Código Civil, quem os comete tem o dever de repará-los, com a referente indenização. Como já exposto anteriormente a autora faz uso de sua imagem, como meio de trabalho e tinha diversos contratos firmados, inclusive como mencionado com uma empresa de higiene bucal, e teve os referidos contratos todos cancelados em virtude das lesões sofridas em sua boca e rosto, em consequência da negligência e imperícia do réu na prestação do serviço contratado. Sofrendo também profundos abalos psicológicos, e está em tratamento psiquiátrico visando minimizar os efeitos decorrentes do mesmo. De acordo com os artigos 402 e 403 do Código Civil, a reparação por perdas e danos deve abranger não apenas o que se perdeu, mas o que efetivamente se deixou de lucrar, mesmo que a inexecução resulte de dolo do devedor ou prestador do serviço. Pelas razões expostas, Paulo deverá indenizar a autora por todas essas despesas e dos lucros cessantes até o fim da convalescença, além de outros prejuízos causados de acordo com o art. 949 do Código Civil. Com relação à indenização, além das reparações citadas acima, o réu deverá pagar pensão pelo trabalho que inabilitou a autora ou da depreciação sofrida, conforme art. 950 do Código Civil. O art. 951 do Código Civil cita o caso de negligência, imprudência ou imperícia no exercício da atividade profissional no caso de causar lesão que inabilite ao trabalho, caso específico do apresentado. Além das Súmulas 37 e 387 do Superior Tribunal de Justiça, falam sobre a possibilidade de cumulação de danos morais e matérias e dano estético e moral no mesmo pedido, conforme o apresentado nessa petição inicial. DO PEDIDO Ante o exposto, requer : Seja julgado TOTALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO a presente demanda, condenando ao: Pagamento de R$ (valor total gasto pela Requerente para reparar os danos sofridos), ora compreendido através do valor total pago e os valores gastos com diversos tratamentos, devidamente atualizados até a data da presente ação; A citação do réu, para que em querendo, venha responder a presente demanda, sob pena sofrer as consequências da revelia e confissão. A condenação do réu no pagamento de custas e honorários advocatícios. - Opta a autora pela não realização de audiência de conciliação ou mediação; Protesto por todos os meios de provas no direito admitidas, especialmente, pelos documentos e notas fiscais a serem apresentados como elementos que comprovam o que foi afirmado nessa petição inicial. Dá-se a causa o valor de R$200.000,00 (duzentos mil reais ) Termos em que, pede deferimento. Local e data xxx Advogado xxx OAB/xx nºxxx
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