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Doenças crônicas não transmissíveis

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DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS COM MAIORES PREVALÊNCIAS 
NO BRASIL: INFLUÊNCIA DA DIETOTERAPIA E A ATIVIDADE FÍSICA1 
 
Carol Rosa da Silva2 
Joicy Rebeca de Almeida Carias2 
Ana Beatriz Lacerda3 
 RESUMO 
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como as doenças 
cardiovasculares, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas se 
pormenorizam de múltipla forma etiológica sem causas definidas, caracterizam-se 
por diversos fatores de risco, longa duração, aparecimento não infeccioso e relação 
com irregularidades funcionais. Representam um dos principais desafios de saúde 
pública, tanto pela alta prevalência como pela rapidez com que adquiriram destaque 
como principais causas de morte no Brasil e no mundo. Nota-se a importância dos 
alimentos e da atividade física no tratamento e prevenção dessas DCNT, os 
nutricionistas são responsáveis por contribuir através de fatores nutricionais por 
meio da dietoterapia, já os profissionais da educação física ficam responsáveis pela 
melhoria do condicionamento físico e em sua maior parte auxiliar esses pacientes a 
mudar hábitos sedentários. Devido à alta taxa de mortalidade por causa dessas 
patologias e suas chances de prevenção, está revisão bibliográfica tem como 
objetivo aprofundar esse conhecimento com foco em fatores preventivos dietéticos e 
hábitos de vida gerais. As DCNT representam 72% da mortalidade no Brasil com 
maior índice entre as pessoas de baixa renda, por estarem mais expostas aos 
fatores de risco. O método utilizado foi uma pesquisa bibliográfica para buscar essas 
informações, foram validos conteúdos recentes sobre a relação dessas patologias 
com a dietoterapia e a atividade física. De acordo com as informações encontradas 
conclui-se que a dietoterapia e a prática física tem um beneficio no tratamento e na 
prevenção dessas doenças. 
Palavras-chave: Atividade física. Dietoterapia. Doenças crônicas não 
transmissíveis. 
INTRODUÇÃO 
As Doenças Crônicas Não Transmissíveis se pormenorizam de múltipla forma 
etiológica sem causas definidas, caracterizam-se por diversos fatores de risco, longa 
duração, aparecimento não infeccioso e relação com irregularidades funcionais. 
Com varreduras biomédicas são encontrados agentes contribuintes e imodificáveis 
como, idade, sexo e fatores genéticos, além de fontes externas como hábitos 
alimentares, vícios, sedentarismo, entre outros. Existem também causas 
comportamentais influenciadas por cultura, ambiente e socioeconômica (MALTA et 
al., 2013). 
 
1 Artigo apresentado à Universidade Potiguar como parte dos requisitos para a obtenção do título de Bacharel 
em Nutrição, 2022 
2 Graduandas em Nutrição pela Universidade Potiguar- E-mail: carol.silva6978@gmail.com; 
joicy.rebecca@outlook.com 
3 Professora- orientadora. Pós-graduada em Nutrição Clínica e Hospitalar. Docente na Universidade Potiguar- E-
mail: ana.lacerda@unp.br 
2 
 
O conjunto biológico e todos os seus sistemas presentes no ser humano 
constituem em uma regalia de pontos disponíveis para uma análise do paciente de 
modo absoluto, a complexidade das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) 
atinge de forma fisiológica e sistemática todo o organismo. Há movimentos de 
proporção global de saúde que se volta a essas áreas biológicas, O profissional com 
maior êxito na melhoria desses distúrbios fisiológicos é o nutricionista, responsável 
por cuidar desses pacientes através de fatores nutricionais com mudanças nos 
hábitos dietéticos e das comodidades que os mesmos apresentam, esses pontos 
são indispensáveis para o tratamento das doenças crônicas (KRAUSE, 2018). 
Sendo 72% das causas de mortes no Brasil, essas doenças possuem um 
papel gigantesco nos problemas de saúde, dados referentes principalmente às 
doenças com mais prevalências como diabetes, câncer, doenças respiratórias 
crônicas, doenças do aparelho circulatório que possui uma relevância entre as 
outras e doenças renais. Devido esses dados alarmantes a Organização Mundial da 
Saúde (OMS) enxergou a necessidade de criar planos de ação, como políticas de 
saúde para diminuição do tabagismo o que sucedeu uma diminuição das doenças 
cardiovasculares e respiratórias crônicas e aumentou a atenção que esses 
portadores possuem nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), apesar dessas 
medidas o excesso de peso favorecido por alimentações inadequadas e 
sedentarismo aumentam o número de diabéticos e hipertensos, causando um 
desafio às organizações responsáveis (SCHMIDT et al., 2011). 
O hábito alimentar saudável é o principal aliado para um funcionamento 
adequado do organismo, contribui prevenindo, controlando e auxiliando no 
tratamento das DCNT. Para isso é necessário ter uma atenção redobrada com o que 
é consumido diariamente, à vista disso deve-se evitar alimentos ultra processados, 
uma vez que eles possuem uma quantidade exorbitante de açúcares, conservantes, 
sódio, corantes, entre outras substâncias, altamente prejudiciais à saúde e ao bom 
funcionamento do organismo. Perante isso, a melhor escolha para o consumo são 
os alimentos in natura ou minimamente processados (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 
2014). Mediante o exposto é visível o papel que a atividade física tem em estratégias 
de tratamentos quando combinada com a mudança de hábito alimentar, além de 
ajudar a reduzir o nível de gordura, mostra-se muito eficaz em reduzir a resistência à 
insulina em portadores de diabetes tipo 2 (GOMES et al., 2020). 
Devido à alta taxa de mortalidade por causa das DCNT e suas chances de 
prevenção, nota-se a necessidade de aprofundar-se esse conhecimento com foco 
em fatores preventivos dietéticos e hábitos gerais. O conceito principal do trabalho é 
caracterizar as patologias com mais incidência no Brasil, e ressaltar a importância da 
nutrição e do condicionamento físico na prevenção e tratamento das mesmas. Para 
isso foi realizada uma revisão bibliográfica, onde foram utilizadas bases de dados 
eletrônicas, scielo, ebook, revistas, OMS, IBGE e livros, ambos datados dos últimos 
10 anos na língua portuguesa e inglesa. Foram utilizados 39 artigos que contribuem 
com os critérios e objetivos do trabalho, a busca foi realizada com as palavras 
chaves: doenças crônicas não transmissíveis, doenças crônicas não transmissíveis 
com maior incidência no Brasil, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, câncer, 
câncer pulmonar, patologias respiratórias crônicas, importância da atividade física, 
exercício no tratamento e prevenção de doenças, dietoterapia, fisiopatologia 
doenças cardiovasculares crônicas não transmissíveis, hipertensão arterial 
sistêmica, infarto do miocárdio, doença cerebrovascular, diabetes. 
3 
 
1. DESENVOLVIMENTO 
1.1 Doenças crônicas não transmissíveis 
As Doenças Crônicas não transmissíveis (DCNT) são classificadas como um 
aglomerado de doenças de origem múltipla e diversos fatores de risco, combinado 
com longos períodos em exposição e patologias prolongadas. Caracteriza-se por ser 
de causa não infecciosa e em sua maioria resulta em variadas incapacidades 
funcionais, um fator que expressa essa grandeza é o número de mortes que ocorreu 
em 2008, onde 63% foi por causa ou por complicações geradas por esses distúrbios 
funcionais, entre essa elevada porcentagem tem destaque o diabetes, doenças do 
aparelho circulatório, patologias respiratórias crônicas e câncer (FIGUEIREDO et al., 
2021). 
Existem muitos fatores que elevam o risco para essas doenças, a 
Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu os principais, sendo eles o 
sedentarismo, o uso incontrolado de álcool, fumo e alimentação inadequada, pontos 
extremamente comuns no Brasil. Entre as principais causas de mortalidade estão às 
doenças respiratórias, onde 71% dos casos de câncer de pulmão são atribuídos ao 
fumo, além de contribuir em 42% das patologias crônicas respiratórias e 10% de 
casos cardiovasculares, a inatividade física representa de 20% a 30% desse risco 
devido aos padrões de vida adotados nos últimosanos, combinado com o consumo 
exagerado de industrializados, e para completar os pontos citados pela OMS entre 
as causas de óbitos pelo álcool, onde 50% aparecem como diversos tipos de câncer 
e cirrose hepática (DUNCAN et al., 2012). 
Dentre todos os fatores de risco, a alimentação inadequada é um dos mais 
prevalentes entre a população. Os indivíduos não buscam adotar hábitos saudáveis, 
mesmo sabendo os perigos relacionados a essas doenças. Sabe-se que o alto 
consumo de carne vermelha, de carne altamente processada e sal está diretamente 
ligado com o desenvolvimento de Hipertensão arterial crônica (HAS) e doenças 
cardiovasculares; em contrapartida a ingestão regular de frutas e verduras tem uma 
importância considerável no tratamento e prevenção das DCNT, há certa aflição 
quando se trata dessas enfermidades, porém não a uma real ação a fim de prevenir 
(ARAUJO et al., 2018). 
 
Uma vida ativa com maior prevalência de atividade física associa-se a 
redução das doenças citadas acima, visto que o sedentarismo também é 
determinante para a aparição de diversas doenças, principalmente a obesidade 
(ARAUJO et al., 2018). Em 2019 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE) divulgou que no mesmo ano a população brasileira com excesso de peso foi 
de 43,3% a 61,7%, um aumento alarmante considerando que de 2002 a 2003 
apenas 12,2% da população brasileira apresentava sobrepeso (CABRAL, 2020). 
1.2 Obesidade 
Segundo a OMS a obesidade tratasse do excesso de gordura corporal, um 
indivíduo é considerado obeso quando seu Indicie de massa corporal (IMC) é maior 
ou igual a 30 kg/m2. É uma das DCNT com maior prevalência no Brasil, ainda 
conhecida apenas como um grande fator de risco para as de mais doenças como 
hipertensão, doenças cardiovasculares, câncer, diabetes tipo 2. Ela não é 
4 
 
totalmente compreendida, a mesma tem suas causas profundas e complexas, 
envolvendo estilo de vida, fatores dietéticos, genéticos, psicológicos, 
socioculturais, econômicos e ambientais. Acomete todas as idades desde crianças 
a idosos sendo em torno de 650 milhões de pessoas em todo mundo (MINISTERIO 
DA SAÚDE, SD). 
Segundo dados do Inquérito Telefônico de Fatores de Risco e Proteção para 
Doenças Crônicas (VIGITEL), 18,9% dos brasileiros são obesos e 53,9% da 
população está com sobrepeso (Ministério da Saúde, 2016). A terapia dietética 
associada à atividade física é uma das formas mais eficazes de tratar a obesidade, 
pois promove a perda e manutenção do peso por meio da modificação dos hábitos 
alimentares associada a mudanças mais profundas no estilo de vida (Ministério da 
Saúde, 2006). A prescrição da dieta não deve se limitar às calorias, ou seja, devem 
ser consideradas as preferências alimentares, os aspectos financeiros, o estilo de 
vida e as necessidades nutricionais (ABESO, 2016). 
O cuidado à população com excesso de peso requer uma perspectiva 
integral que compreenda as complexidades das condições crônicas e sugira 
estratégias que possam minimizar o sofrimento psicossocial vivenciado por esses 
indivíduos. Para isso, é necessária uma escuta ampliada para identificar 
sentimentos, desejos e percepções que ajudem a enfrentar os problemas 
encontrados (MACEDO et al, 2015). 
O treinamento de resistência tem um efeito dramático na perda de peso, 
como resultado do aumento da oxidação de gordura na resposta aguda ao 
exercício, pois o corpo tenta conservar a glicose para repor os estoques de 
glicogênio esgotados durante o exercício intenso. E, além desses fatores, o 
exercício de maior intensidade está associado a maior ressíntese de hemoglobina 
e mioglobina e também parece estar inversamente associado às taxas de 
obesidade (SILVA, 2013). 
1.3 Patologias respiratórias crônicas 
As DCNT são as principais causas de mortalidade no mundo, fatores como 
hábitos alimentares, situação socioeconômica, riscos ambientais, envelhecimento da 
população, sedentarismo e acesso à saúde contribuem diretamente para o aumento 
dessas doenças. Nos anos entre 2013 e 2019 houve um aumento significativo nas 
Doenças Crônicas Não Transmissíveis Respiratórias, em sua prevalência de asma e 
outras patologias como a doença pulmonar obstrutiva crônica. As maiorias dos 
casos aumentam de acordo com o avançar da idade da população, principalmente 
para maiores de 60 anos que residem em áreas urbanizadas (SIMÕES, 2021). 
1.3.1 Asma 
A asma se caracteriza como uma patologia originada por broncoconstrição 
que ocorre em episódios reversíveis e apresenta-se como uma inflamação da via 
aérea que tem origem em diversos fatores, como estilo de vida, infecções, e fatores 
ambientais. É uma disfunção imunomediada, multifatorial, complexa e de causa 
variada, seu diagnóstico é realizado quando há presença de sintomas, sinais e 
fatores de risco, que incluem limitação aguda e/ou reversível do fluxo de ar, cuja 
medição é documentada por espirometria (RODRIGUES et al., 2021). 
5 
 
A patologia pulmonar inflamatória que afeta em nível mundial e foi observada 
desde os anos 60, onde sua prevalência já foi identificada em todos os países, com 
maior evidência em locais urbanizados. O número de casos tem ligação direta com o 
tabagismo, no Brasil, em 2010 a frequência de fumantes foi de 15,1%, entre eles um 
número maior de fumantes do sexo masculino, cerca de 17,9% e no público feminino 
12,7%, a predominância de casos é proporcional ao nível de desenvolvimento e o 
estilo de vida adotado, com a frequente crescente e evolução estima-se que em 
2025 esses números serão acrescidos de mais 100 milhões de casos (SILVA, 
AZEVEDO E SILVA, 2013). 
Como essa alteração não conta com cura definitiva são realizados apenas 
tratamentos com drogas e orientações sobre estilo de vida, onde a dietoterapia tem 
um papel de extrema importância no auxílio para controle da doença. Verificou-se 
que desde a amamentação realizada de forma exclusiva até os 06 meses de vida 
tem o poder de influenciar o tratamento e até mesmo prevenir o aparecimento dessa 
patologia em bebês, já no tratamento de crianças, adolescentes, adultos e idosos, a 
ingestão de alimentos antioxidantes possui efeito protetor contra asma, são fontes 
antioxidantes os alimentos vermelhos, amarelos e laranjas como tomate, laranja, 
abóbora e vegetais verdes escuros como brócolis e espinafre, é indispensável à 
atenção em alimentos alérgicos que podem causar reações. A ingestão adequada 
desses alimentos diminui a oxidação, ou seja, o processo inflamatório (BARBOSA et 
al., 2018). 
Os hábitos alimentares combinados com a prática de atividade física resultam 
em uma melhora significativa nesses casos, principalmente exercícios em que o 
diafragma e os músculos respiratórios facilitam a expansão torácica, como no caso 
da natação que tende a adequar o ritmo respiratório em asmáticos, proporcionando 
funções cardiorrespiratórias mais congruentes (BRITO, 2022). 
2.2.2 Doença pulmonar obstrutiva crônica 
A doença pulmonar obstrutiva crônica é caracterizada por suas alterações 
mecânicas na região torácica, o que causa diversas disfunções, principalmente 
físicas (RODRIGUES et al., 2012). Dificilmente tem origem relacionada a fatores 
genéticos, a patologia é influenciada por causas ambientais, poluição, estilo de vida 
e principalmente o tabagismo, seja ele ativo ou passivo (AZAMBUJA et al., 2013). 
Devido à inflamação causada pela DPOC à passagem de ar fica limitada, a 
dispneia é o sintoma principal, juntamente com cansaço e respiração ofegante. Com 
o caso da pandemia de covid-19 os números de doentes com origem respiratória 
aumentaram drasticamente, o fator nutricional desses pacientes é de teor 
indispensável, a adequação da dieta de acordo com a situação e evolução da 
patologia influencia diretamente na recuperação e quadro atual, já que tanto o 
sobrepeso quanto a carência nutricional pioram a situação e tratamento dos mesmos 
(RODRIGUES et al., 2022). 
Citada a importância nutricional anteriormente, o tratamento nutricional em 
casos de desnutriçãoque são os mais comuns ocorrem geralmente com a 
prescrição de dietas ou fórmulas hipoglicídicas e hipolipídicas, onde em alguns 
casos o fator lipídico chega a 50% do VET (Valor Energético Total). Com a dieta 
ajustada individualmente para a necessidade de cada paciente torna-se notável o 
ganho de peso, massa magra e gorda, aumento da função muscular, diminuição da 
6 
 
obstrução causada pela inflamação e uma melhor qualidade de vida (VANNUCCHI, 
MARCHINI, 2014). 
A nutrição tem efeito direto e determinante no estado imunológico, juntamente 
com a prática de exercício essas influências se tornam maiores, a atividade física 
moderada e ajustada a cada caso auxilia a imunocompetência. A rotina de 
exercícios contribui para a diminuição de risco de doenças com origem infecciosa e 
até mesmo câncer, já que a modulação de respostas imunes pode acontecer 
durante a prática (TIRAPEGUI, 2012). 
1.4 Doenças crônicas não transmissíveis: câncer 
O câncer responsável pelo maior número de mortes é o pulmonar, o impacto 
do tabagismo é alarmante em relação à mortalidade por câncer de pulmão, no Brasil 
as políticas de controle mostram um papel positivo na redução desses números. Em 
2010 o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) registrou 21.868 óbitos por 
câncer maligno, em sua maior parte de pulmão, atualmente os casos de fumantes 
masculinos e femininos estão igualado sendo resultado da epidemia que o Brasil 
sofreu por influência do estilo de vida urbano (SILVA, 2012). 
2.2.3 Câncer pulmonar 
O câncer é uma patologia que está diretamente relacionada aos hábitos 
alimentares e ao consumo crônico do tabaco, se caracteriza por ter uma origem 
genética ou por influência de fatores ambientais como vetores biológicos, físicos ou 
químicos e possui fator não-infeccioso. Há três etapas que agrupam o 
desenvolvimento da doença: proliferação celular (dano irreversível ao material 
genético), neoplasias (expansão das células afetadas) e câncer invasivo (evolução 
dessas células por meio de mutações genéticas adicionais), quando tal problema é 
descoberto com antecedência às chances de recuperação e tratamento são 
enormes (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011). 
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), 1,8 milhões de 
novos casos foram diagnosticados em 2012, onde 58% foram notados em países 
desenvolvidos e os mesmos contam com a estimativa de crescimento de 2% a cada 
ano. No Brasil essa patologia ocupa o primeiro lugar nas causas de óbitos em 
pacientes masculinos e segundo lugar em pacientes femininos, levando em 
consideração o papel alarmante do câncer de pulmão na epidemiologia brasileira a 
atenção na qualidade de vida e hábitos devem se tornar o foco principal (MALTA et 
al., 2016). 
Com os índices de mortalidade crescentes o foco inicial deve ser a prevenção 
e tratamento, em ambos os aspectos a nutrição e o estilo de vida mostrasse de total 
relevância, a dietoterapia tem o poder de alterar o processo carcinogênico, além de 
influenciar o sistema imune e o desenvolvimento do tumor. Há uma classe de 
alimentos conhecidos como inibidores carcinógenos, pois eles possuem substâncias 
antioxidantes que ajudam a diminuir a oxidação celular, essas substâncias estão 
presentes em alimentos ricos em vitamina C, A, E, selênio, zinco e carotenóides, 
além de fitoquímicos encontrados ativamente em plantas (KRAUSE, 2018). 
O que reflete diretamente a condição nutricional do paciente é a composição 
corporal e o estado físico, sendo a obesidade uma doença que gera um alto teor de 
7 
 
risco para câncer, a prática de atividade física torna-se indispensável. A atividade 
física contribui para o controle de massa corporal e deve ser incluída na rotina do 
paciente por um profissional da educação física, onde será avaliada qual a melhor 
opção e intensidade do esforço, podem ser indicadas atividades moderadas, 
domiciliares e até esportes (KRAUSE, 2018). 
1.5 Doenças cardiovasculares crônicas não transmissíveis 
Das DCNT mais prevalentes em âmbito mundial e com maior taxa de 
mortalidade, são as Doenças Cardiovasculares (DCV) entre elas Hipertensão Arterial 
Sistêmica (HAS) sendo um dos maiores fatores de risco quando se trata de doenças 
cardíacas e cerebrovasculares como, por exemplo, o Acidente Vascular Encefálico 
(AVE). A Organização Mundial de Saúde (OMS) estipula que em 2030 morrerão em 
torno de 23,6 milhões de pessoas por consequência das Doenças Cardiovasculares 
(RADOVANOVIC et al., 2014). 
Uma complicação causada por esses hábitos é o infarto do miocárdio (IAM) 
ou como é popularmente conhecido ataque cardíaco é uma emergência que exige 
cuidados médicos o mais rápido possível. Trata-se da morte das células em uma 
área do músculo cardíaco devido à formação de um coágulo que bloqueia o fluxo do 
sangue de forma repentina e forte. O efeito de bloqueio da artéria pelo coágulo pode 
ocorrer em várias partes do músculo cardíaco, nos casos mais raros o bloqueio pode 
decorrer por contração da artéria, cortando o fluxo sanguíneo ou pela soltura do 
coágulo formado dentro do coração que se estabelece no interior dos vasos 
(BRASIL, 2018). 
O conhecimento e o controle dos fatores de risco são de extrema importância 
para a prevenção e cuidado. Os fatores que podem desencadear o IAM são: álcool 
excessivo, sedentarismo, tabagismo, obesidade, estresse, Diabetes Mellitus (DM), 
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). A fim de prevenir e minimizar o acometimento 
dessa patologia é indispensável uma alimentação variada e saudável, a prática de 
exercícios físicos, controle da HAS e do DM (PAIM; AZZOLIN; MORAES, 2012). 
Como foi citado acima o infarto do miocárdio é uma urgência médica onde o 
paciente acometido busca o pronto-socorro apresentando como sintoma principal e 
mais frequente a dor torácica, onde o paciente é submetido a um protocolo de 
exames, sendo habitualmente solicitados o eletrocardiograma e o marcador de 
necrose miocárdica. Outros sintomas recorrentes são: sensação de queimação, 
pressão ou dificuldade para respirar, localizada na área precordial ou em outra parte 
do tórax, espalhando-se pelo pescoço, ombro e braço esquerdo, aumentando a 
intensidade em pouco espaço de tempo, e possivelmente com náuseas, vômitos e 
sudorese (RIBEIRO; YAMADA; BENVENUTI, 2014). 
Visando a prevenção um dos grandes aliados são o ácido graxo, ômega-3 e 
ômega-6 encontrado em peixes de águas frias e em vegetais como soja, milho e 
colza. Sendo os lipídeos essenciais ao desenvolvimento e crescimento do 
organismo. A ingestão diária de 35 gramas de peixe reduz o risco de óbito por IAM 
entre outras DCNT. Para reabilitação após infarto do miocárdio o treinamento 
aeróbico é o eficaz, pois melhora o desempenho do músculo cardíaco, metabolismo 
periférico, consumo de oxigênio, a função autonômica (GHORAYEB, 2013). 
8 
 
 
2.2.4 Hipertensão Arterial Sistêmica 
A HAS é uma doença de múltiplas causas, determinada pelo aumento 
considerável da pressão sanguínea, ligada à alteração e função dos órgãos alvos. 
Essa condição clínica pode ser agravada por vários motivos, tais como obesidade 
sendo a mais agravante a abdominal, diabetes mellitus, entre outros fatores de risco. 
Uma pesquisa Norte-americana realizada em 2015 aponta que 69% dos pacientes 
que tiveram o primeiro quadro de infarto agudo do miocárdio, 75% com Insuficiência 
cardíaca, 77% acidente vascular encefálico tinham hipertensão arterial. Essa DCNT 
causou 45% das mortes cardíacas e 51% das mortes por acidente vascular 
encefálico (MALACHIAS et al., 2016). 
No tratamento não farmacológico, ou seja, sem uso de drogas 
medicamentosas é necessário que ocorra mudanças em sua rotina e estilo de vida, 
para assim, trazer benefícios não só no tratamento da HAS como também uma boa 
qualidade de vida de modo geral. Para isso alguns dos requisitos principais são as 
adequações do peso do indivíduo, como na maioria dos casos é observada a 
obesidade em sua maior parte em níveis extremamente alarmantes, torna-se 
necessária uma alimentaçãohipocalórica e hipossódica, uma rotina ativa e prática 
de exercícios físicos, reduzir ou eliminar a ingestão de álcool, sabendo que o sódio é 
um vilão quando se trata de hipertensão é imprescindível à moderação do mesmo 
em sua alimentação (DA SILVA, 2014). 
Um estudo realizado no ano de 2012 em Porto Firme, Minas Gerais mostra 
que a nutrição tem um papel indispensável no tratamento da patologia citada. A 
alimentação tem seu lugar de destaque na modificação do estilo e hábitos de vida 
dos portadores de hipertensão; é significativamente positivo desenvolver uma 
educação nutricional visando à criação de estratégias mais saudáveis de vida, tendo 
assim uma percepção e ações ativas e positivas a saúde do ser humano (RIBEIRO 
et al., 2012). 
Levando em consideração as informações citadas, os alimentos funcionais 
tem um bom desempenho no tratamento e prevenção da HAS, esses alimentos são 
responsáveis por produzir efeitos metabólicos, fisiológicos e gerar benefícios à 
saúde, assim garantindo a manutenção da saúde e modulação da fisiologia do 
organismo (ANJO, 2020). A ingestão das fibras solúveis e insolúveis promovem a 
redução e controle da pressão arterial (PA) com destaque o beta-glucano oriundo da 
aveia e da cevada. As fibras solúveis possuem pectina que é encontrada nas frutas 
e verduras, farelo de aveia, aveia, cevada e leguminosas como feijão, grão-de-bico, 
lentilha e ervilha, e as insolúveis mostram ação devido à celulose, lignina, algumas 
pectinas e hemicelulose, onde alimentos como trigo, grãos e hortaliças são fontes 
(EVANS et al., 2015). 
2.2.5 Doença cerebrovascular 
No Brasil, apontam-se por volta de 68 mil óbitos por Acidente Vascular 
Encefálico (AVE) por ano. O mesmo se desencadeia por meio do bloqueio do 
sangue para determinadas partes do encéfalo, esse acidente pode ocorrer por 
complicações causadas por doenças que atingem a circulação sanguínea cerebral, 
9 
 
como as doenças cardiovasculares. Dentre dois grandes grupos, sendo eles 
isquêmicos e hemorrágicos, as artérias mais acometidas são a posterior e superior, 
ou seus ramos que vão para partes mais profundas do cérebro (FERLA et al., 2019). 
Os sintomas podem chegar a durar 24 horas ou mais, de origem vascular, 
causando modificações de forma sensoriais, motores e cognitivos de acordo com as 
partes afetadas pela lesão. O AVE ocorre com mais acometimento da fase adulta, 
geralmente é caracterizada por fraqueza ou dormência súbita na face, braços ou 
pernas, que pode afetar todo o corpo ou apenas um lado. Outros sinais também são 
comuns, como: dificuldade para falar ou entender, dor de cabeça forte, diminuição 
ou perda de consciência, audição aguçada, perda de coordenação e equilíbrio, 
alterações cognitivas, tontura e até confusão. Em uma lesão muito grave o 
acometido pode chegar a óbito (BRASIL, 2013). 
Existem diversos fatores de risco envolvendo o Acidente Vascular Encefálico 
com: HAS, pois a mesma aumenta o risco de doenças cardiovasculares quando é 
tratada de forma superficial, a obesidade também, pois além de aumentar o risco de 
DCV está diretamente ligada com a apneia obstrutiva do sono. Assim estando do 
mesmo modo está associada à fragmentação do sono, sonolência e hipoxemia 
(LIMA et al., 2016). Um fator de risco neste caso para as mulheres é o uso dos 
anticoncepcionais hormonais. Um estudo feito por Lima et al., em 2017 mostra que o 
uso exacerbado dos anticoncepcionais orais combinados pode provocar AVE (LIMA 
et al., 2017). 
De acordo com os dados citados anteriormente os alimentos funcionais por 
terem seus compostos bioativos que auxiliam no processo metabólico e fisiológico 
estão diretamente ligados com o tratamento e prevenção de diversas enfermidades 
que podem acometer os indivíduos (SILVA et al., 2012). 
1.6 Doenças crônicas não transmissíveis: diabetes 
O diabetes é classificado como diabetes tipo 1 (DM1) ou diabetes tipo 2 
(DM2). O tipo 1 é causada pela destruição das células produtoras de insulina devido 
a um defeito no sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células 
produtoras de insulina, já a tipo 2 apresenta resistência à insulina e secreção de 
insulina prejudicada (BRASIL, 2009). Sabe-se que a diabetes tipo 1 trata-se de uma 
doença crônica genética não transmissível que representa entre 5% e 10% do total 
da população diabética no Brasil. Ocorre mais comumente em adultos, mas também 
pode acometer crianças e adolescentes. O diabetes tipo 1 geralmente se apresenta 
na infância ou adolescência, mas também pode ser diagnosticado em adultos. 
Pessoas com parentes próximos que têm a doença devem fazer check-ups 
regulares para monitorar os níveis de glicose no sangue (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 
SD). 
Sendo assim considerada uma epidemia mundial que causa desafios aos 
sistemas de saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde, em 2014, mais de 
422 milhões de pessoas em todo o mundo tinham diabetes. Em 2016, cerca de 1,6 
milhões de pessoas morreram diretamente da doença (WHO, 2020). A pesquisa 
nacional de saúde realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde do 
Brasil estima que em 2019 7,7% da população brasileira de 18 anos ou mais tiveram 
10 
 
um diagnóstico de diabetes, sendo correspondente a 12,3 milhões de pessoas, em 
2013 esse valor era de 6,2% (IBGE, 2019). 
Dentre a pesquisa realizada, as regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste 
tiveram o menor indicador, sendo 5,5% e 7,2% nos indivíduos acima de 17 anos de 
idade. A área urbana 7,9% da população nesta faixa etária expôs diagnóstico de 
diabetes, em contrapartida na área rural foi de 6,3% assim tendo um menor 
indicador (IBGE, 2019). 
No gráfico 1 está representada a porcentagem de diagnósticos de diabetes 
em pessoas de 18 anos ou mais no Brasil em 2019, onde teve relevância na região 
Sudeste dado ao seu desenvolvimento e estilo de vida adotado pelo maior parte da 
população: 
 
 
A adoção de um estilo de vida pouco saudável, como sedentarismo, má 
alimentação, obesidade, alcoolismo, tabagismos entre outros hábitos maléficos a 
saúde é um dos principais contribuintes para o aumento da incidência e prevalência 
de diabetes em todo o mundo. Sintomas recorrentes da DM são: aumento anormal 
da produção de urina, aumento da ingestão de água (devido à poliúria), aumento 
anormal do apetite e ingestão de alimentos, perda involuntária de peso, fadiga, 
fraqueza, letargia, coceira na pele e vulvar, balanopostite e infecções repetida 
(BRASIL, 2006). 
O consumo de fibra dietética tem muitos benefícios para a saúde, como o 
controle de açúcar no sangue e melhora da sensibilidade à glicose, pois interfere na 
absorção de glicose dos alimentos, proporcionando menores picos glicêmicos. As 
fibras solúveis interferem na resposta glicêmica assim reduzindo de forma 
considerável o acometimento de DM. Em virtude dos fatos mencionados recomenda-
se que pacientes hiperglicêmicos sejam estimulados a escolher uma variedade de 
fibras para compor sua dieta, o que pode afetar diretamente o controle glicêmico e 
melhorar o perfil lipídico desses indivíduos (MOLZ et al., 2015). 
Gráfico 1 – Proporção de pessoas de 18 anos ou mais de idade que referiram diagnóstico 
médico de diabetes, segundo as grandes Regiões - 2019
Fonte: IBGE (2019). 
11 
 
2. CONCLUSÃO 
 
De acordo com a revisão bibliográfica realizada é possível notar a influência 
que os hábitos alimentares, exercícios físicos e dietoterapia têm nas Doenças 
Crônicas Não Transmissíveis. Considerando que esses fatores têm o poder de 
modular o estado fisiopatológico dos pacientes, a atuação de profissionais da 
nutrição e da educação física se tornam indispensáveis para o tratamento e 
prevenção dessas patologias. 
Os benefícios da dietoterapia e da prática de atividade física são notórios, as 
ações anti-inflamatórias, anti carcinogênicas e antioxidantes fazem parte da 
prevenção, manutenção e recuperação de toda homeostase. Considerando as 
inúmeras patologias crônicas não transmissíveis e sua diversidade de sinais e 
sintomas,torna-se necessária a exploração científica para que futuramente as 
prevenções e tratamentos se tornem conhecimento de todos e assim, as taxas de 
mortalidade reduzam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
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