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Beatricce, Rafaela e Rodrigo - 4º Período Medicina - 4º Período - UNIDEP TIC: Síndromes Nefrítica e Nefrótica. Problema: Texto comparativo com as principais diferenças entre a Síndrome Nefrótica e a Síndrome Nefrítica. A Síndrome Nefrítica tem início súbito e manifesta-se por oligúria, edema, hipertensão arterial, hematúria com cilindros hemáticos, proteinúria discreta ou moderada e retenção de compostos nitrogenados (azotemia). Ocorre também redução na taxa de filtração glomerular e na fração de filtração. As funções tubulares são normais ou pouco alteradas, embora haja retenção de íons sódio e água e, consequentemente, edema. Glomerulonefrites são a causa mais importante de Síndrome Nefrítica. Já a Síndrome Nefrótica, que resulta de alterações na permeabilidade glomerular por lesões estruturais ou anormalidades funcionais, caracteriza-se por proteinúria maciça (> 3,5 g/24 horas), hipoproteinemia, especialmente hipoalbuminemia, edema generalizado, lipidúria e hiperlipidemia. Proteinúria é o principal componente da Síndrome Nefrótica e resulta da perda de proteínas plasmáticas nos glomérulos. Hipoalbuminemia deve-se sobretudo a proteinúria, mas também a hipercatabolismo proteico e alterações na síntese de proteínas. Edema, que é causado principalmente por redução da pressão oncótica do plasma. Redução do fluxo sanguíneo renal, aumento na reabsorção tubular de Na+ e diminuição do volume urinário também contribuem para o edema. Hiperlipidemia associa-se a aumento na síntese de lipoproteínas pelo fígado. Com a hiperlipidemia e o aumento da permeabilidade dos glomérulos para lipoproteínas, ocorre lipidúria. Pode haver também hipercoagulabilidade sanguínea, por aumento da filtração de fatores anticoagulantes, o que pode levar a trombose da veia renal. Anemia deve-se a eliminação urinária de ferro fixado à transferrina. Referências Bibliográficas: FILHO, G.B. Bogliolo - Patologia. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. NORRIS, T. L. Porth – Fisiopatologia. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021.
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