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Introdução: São lesões causadas por agentes físicos, químicos, radiação e eletricidade – origem térmica (como por exemplo: gelo, que também queima). : Desidratação Sepse (infecção), pois, tem o favorecimento do crescimento de bactérias. Intoxicação Lesão inalatória Infecção pulmonar : - Úlcera de pressão - Área doadora do enxerto - Ferida da queimadura : Desde uma vesícula/bolha até formas graves capazes de desencadear respostas sistêmicas. É uma das maiores lesões que o organismo pode suportar. Quando não são fatais podem resultar em graves sequelas funcionais, estéticas, psicológicas e sociais. Alterações fisiopatológicas locais: : : Líquidos e vapores aquecidos: (líquidos = água quente / vapores aquecidos = tampa de panela) Líquidos densos: (óleo) Sólidos aquecidos (chapinha, ferro de passar roupa, forno) Substâncias inflamáveis (álcool) Contato com chama (fogueiras, balão) Frio (gelo) Fogos de artifício Fricção mecânica: Acidentes que fazem as pessoas se arrastarem, pois o atrito gera queimaduras. Eletricidade: Onde decorrer a energia tem lesões de tecidos profundos, podendo chegar até amputação. Radiações ionizantes: pacientes submetidos á radioterapia, pois queima a pele. Produtos químicos Classificação das queimaduras: ✓ Quanto à profundidade: O quanto vai ser profunda a ponto de acometer as camadas dos tecidos cutâneos. Sendo elas: 1º grau: Superficial: Exemplo: Queimadura solar, água aquecida. Acomete a lesão superficial: Epiderme Características: hiperemia, hiperestesia, presença de dor, edema discreto e ausência de bolhas. Não produz alterações hemodinâmicas e clínicas significativas; Evolução: descamação e regride sem deixar cicatrizes 2º grau: Intermediário Exemplo: escaldadura, líquidos superaquecidos. Acomete: epiderme e derme Características: presença de bolhas, edema e dor, pele branca ou rosada; Evolução: regeneração espontânea e pode deixar discromias. A internação só é indicada no segundo grau dependendo do tamanho da bolha e sua extensão. Não se recomenda estourar a bolha, pois se estourar tem maior contato com o tecido vascularizado, desenvolvendo infecção e lesão fúngica. 3º grau: Grave. Exemplo: incêndios em acidentes automobilísticos Acomete: epiderme, derme e outros tecidos Características: Apresenta ferida com ausência de sensibilidade, indolor e edema mais importante; Evolução: pode cicatrizar com retração das bordas, com limitação de movimentos. o São pacientes que estão internados. 4º grau: Só existe por queimaduras elétricas Tem destruição completa dos tecidos. Prognóstico incerto: possibilidade de amputação. DIFERENÇAS DAS LESÕES: Lesão vermelha: 1º grau; Lesão com bolha: 2º grau Lesão com ferida: 3º grau O 4º grau de queimadura só existe para casos de queimadura elétrica ✓ Quanto à extensão da lesão superfície corporal queimada: Ou seja, o quanto de tamanho tem. Existem 2 escalas, sendo elas: Regra dos 9: defende que o corpo do paciente é dividido em regiões anatômica múltiplos de 9. Regra da palma da mão: É a palma da mão do paciente. ç PROBLEMA: Complicações respiratórias e lesões inalatórias OBJETIVOS: Prevenir complicações respiratórias; Melhorar a expansibilidade pulmonar; Melhorar função muscular respiratória; Manter higiene brônquica; Ajustar a ventilação mecânica invasiva e não invasiva e Desmamar do ventilador mecânico. CONDUTAS: VMI / VMNI Manobras de higiene brônquica e de reexpansão pulmonar Exercícios respiratórios Incentivador respiratório Aspiração PROBLEMA: Edema OBJETIVOS: Prevenir a formação de edema Facilitar o retorno venoso CONDUTAS: Elevação da cabeceira: redução do edema em cabeça, pescoço e VAS Elevação dos membros afetados acima do nível cardíaco Exercícios ativos PROBLEMA: Contraturas musculares, retrações e deformidades articulares; Lesão Nervosa Periférica; Dor; Imobilidade e Perda da funcionalidade OBJETIVOS: Prevenção e diminuição de deformidades e contraturas de tecidos moles, articulares e musculares Manter e melhorar as amplitudes de movimento Manter e melhorar a força muscular Manter e melhorar a flexibilidade Manter o posicionamento adequado dos membros Evitar posicionamentos antálgicos Estimular a funcionalidade Estimular a deambulação precoce CONDUTAS: Mobilizações passivas, ativo-assistidas, ativas Exercícios ativos e resistidos Fortalecimento isométrico e isotônico Diagonais de Kabat Alongamentos musculares PROBLEMA: Complicações funcionais OBJETIVOS: Permitir funcionalidade e movimentação; Favorecer cicatrização dos tecidos em oposição ao efeito de encurtamento CONDUTAS: Posicionamento: Preferir abdução + extensão Auxílio de órteses, travesseiros, cunha, tipóia... Princípio básico: “Sempre em oposição à área lesada” PROBLEMA: Úlceras por pressão OBJETIVOS: Prevenir úlceras por pressão CONDUTAS: Posicionamento Diferenças da cicatriz hipertrófica e queloide: → Hipertrófica: respeita limites da lesão → Queloide: ultrapassa limites da lesão. Compressão elástica + placa de silicone: Ação: reduzir/controlar cicatrização hipertrófica Após epitelização até 6 à 24 meses. Intensidade de compressão = 20mmHg 24hs/d, retirando o mínimo necessário. PROBLEMA: Cicatriz hipertrófica e queloide OBJETIVOS: Prevenir e tratar cicatriz hipertrófica e queloide CONDUTAS/ TRATAMENTO/PREVENÇÃO Massagem cicatricial Uso de malhas compressivas Uso de placa de silicone
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