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AULA 8 - EXAME FÍSICO DO OMBRO

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Polyana Túrmina Torres 
 
EXAME FÍSICO DO OMBRO 
INTRODUÇÃO - ANATOMIA 
O ombro é a articulação do corpo com maior amplitude 
de movimento por 4 articulações: 
 Articulação esternoclavicular; 
 A. glenoumeral; 
 A. acromioclavicular; 
 A. escapulotorácica. 
 
Devido a pequena congruência entre a cabeça do 
úmero e a glenóide, é uma articulação instável. 
Sua estabilidade se dá através de estabilizadores 
estáticos e dinâmicos. 
O principal estabilizador é dinâmico, o “manguito 
rotador”; 
Os músculos do manguito rotador e suas ações são: 
 M. supraepinal – adução do braço (elevação do 
membro); 
 M. infraespinal – rotação lateral do braço; 
 M. redondo menor – rotação lateral do braço; 
 M. subescapular – rotação medial e adução do 
braço. 
 
 As principais queixas relacionadas diretamente 
com o ombro são dor, instabilidade, restrição 
da amplitude de movimento e deformidades; 
 Anamnese completa; 
 Exame físico sistemático e ordenado. 
 
EXAME FÍSICO 
INSPEÇÃO 
Com o paciente desnudo da cintura para cima, 
iniciamos o exame pela inspeção estática e dinâmica. 
INSPEÇÃO ESTÁTICA 
Observar como o paciente retira e coloca roupas; 
Coloração da pele, mancjas, cicatrizes (infecções, 
comorbidades, procedimentos prévios), equimoses; 
Assimetrias (edema, derrame articular, aumento de 
volume, atrofia muscular). 
Deformidades (fraturas, luxações). 
 Sinal da Dragona: luxação anterior; 
 Sinal da Tecla: luxação acromioclavicular; 
 Escapula alada: lesões primarias do m. serrátil 
anterior (por lesão traumática ou inflamatória 
no nervo torácico longo). 
 
INSPEÇÃO DINÂMICA 
Avalia a amplitude de movimentos. 
Passiva e ativa; 
Comparar com o outro lado. 
Arco do movimento – medição com o goniômetro. 
 FLEXÃO: 0° - 180°; 
 EXTENSÃO: 0° - 60°; 
 ABDUÇÃO 0° - 170/180°; 
 ADUÇÃO: 0° - 75°; 
 ROTAÇÃO MEDIAL: até a região torácica da 
coluna vertebral; 
 ROTAÇÃO LATERAL: até 70°. 
 
Polyana Túrmina Torres 
 
 
 
PALPAÇÃO 
A palpação deve abordar os relevos osteoarticulares, 
músculos e tendões, a fim de edema, crepitação, 
mobilidade anormal e dor em estruturas especificas. 
Também devemos realizar testes motores e sensitivos 
e o grau de força muscular, que pontua de acordo com 
a tabela. 
 
TESTES ESPECIAIS – IMPACTO 
TESTE DE NEER 
 Posição: paciente em pé com o membro 
superior estendido, com 45° de abdução e 
rotação neutra e examinador posterior e 
lateralmente ao paciente com uma mão no 
ombro e outra no braço do paciente. 
 Execução: examinador eleva o MMSS no plano 
da escapula, de forma passiva e rapidamente; 
Positivo: se paciente relatar dor, devido ao impacto do 
tubérculo maior do úmero na face anteroinferior do 
acrômio, provocando irritação na Bursa e o tendão 
supraespinhal. 
 
TESTE DE HAWKINS-KENNEDY 
 Posição: paciente com MMSS em 90° de 
elevação, em rotação neutra e cotovelo fletido 
em 90° e o examinador lateralmente ao 
paciente; 
 Execução: realizado de forma rápida e passiva 
pelo examinador, uma rotação interna do 
braço do paciente. 
Positivo: se paciente relatar dor, devido ao impacto do 
tubérculo maior do úmero contra o ligamento 
coracoacromial, também pode gerar impacto 
coracoide. 
 
TESTE DE YOKUM 
 Posição: paciente coloca a mão sobre o ombro 
oposto e o examinar se posiciona em frente, 
com a mão estabilizando a mão do paciente. 
 Execução: de forma ativa, o paciente flete 
rapidamente o braço elevando o cotovelo, sem 
elevar a escapula. 
Positivo: paciente relatar dor, devido ao tubérculo 
maior do úmero deslocar sob o ligamento 
coracoacromial e articulação acromioclavicular. 
 
TESTES ESPECIAIS – LIGAMENTARES 
TESTE DE JOBE 
 Posição: paciente com MS no plano da 
escapula, 45° de abdução, em extensão e 
Polyana Túrmina Torres 
 
rotação interna, sensibilizando a tensão no 
tendão do supraespinhal e o examinador apoia 
as mãos sobre os braços do paciente a fim de 
oferecer resistência. 
 Execução: paciente eleva ativamente o braço, 
contra a resistência aplicada pelo examinador 
Positivo: dor na face anterolateral do ombro, 
acompanhada ou não de diminuição de força ou até 
mesmo incapacidade de elevar ativamente o membro. 
 
TESTE DE PATTE 
 Posição: paciente com braço em 90° de 
abdução e cotovelo fletido em 90°, 
examinador posiciona a mão lateralmente ao 
braço do paciente para proporcionar 
resistencia 
 Execução: paciente realiza ativamente a 
rotação externa do braço contra a resistência 
do examinador. 
Positivo se: dor acompanhada ou não de diminuição de 
força ou até mesmo incapacidade de rotar ativamente 
o membro. 
 
TESTE DE GERBER (SUBESCAPULAR) 
 Posição: paciente coloca o dorso da mão ao 
nível de L5. 
 Execução: paciente procura ativamente, 
afastar a mão das costas. 
Positivo: incapacidade de fazê-lo ou de manter o 
afastamento. 
 
TESTE DE YERGASON 
 Posição: paciente com cotovelo em 90° e 
antebraço pronado, examinador segura o 
punho do paciente. 
 Execuçao: paciente realiza a supinação do 
antebraço contra a resistência do examinador. 
Positivo: paciente relatar dor na região da goteira 
bicipital, avaliando a cabeça longa do bíceps. 
 
TESTES ESPECIAIS – INSTABILIDADE 
TESTE DA GAVETA ANTERIOR 
 Instabilidade da articulação glenoumeral; 
 Positivo: deslocamento > 25% da cabeça do 
úmero em relação a glenóide ou associado a 
dor. 
 
TESTE DE FUKUDA 
 Instabilidade posterior; 
Polyana Túrmina Torres 
 
 Positivo: a cabeça do úmero resvala na borda 
posterior da cavidade glenóide e subluxa. 
 
TESTE DO SULCO 
 Frouxidão capsuloligamentar; 
 Postivio: presença de sulco entre acrômio e 
cabeça do úmero. 
 
PATOLOGIAS 
Resumo do manguito: é um estabilizador dinâmico da 
cabeça umeral na glenóide 
Compressão (evita cisalhamento do deltoide) 
Fisiopatologia 
 Causas extrínsecas ou traumáticas 
o Impacto subacromial: associado ao 
acrômio tipo III bigliani 
o Impacto interno: porção articular do 
tendão X glenóide posterior 
 Diagnóstico por imagem: 
o RNM padrão ouro; 
o RX pra ver articulação.

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